São aquelas que há dívida mas não há responsabilidade
Segundo a tricotomia Ponteana, ela existe, é válida mas ineficaz
Dívida Prescrita: se a dívida prescreve e eu pago, não posso cobrar novamente
Quem paga obrigação natural, não pode pedir repetição do indébito
Art. 882. Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível.
Dívida de Jogo e de Aposta: Contratos tipificados no CC; jogo há uma participação física e intelectual; enquanto a aposta é um mero palpite
Jogos ou apostas regulamentados por lei: são exceções que pode se exigir o pagamento (ex.: megasena)
Jogos Ilícitos: são tpificados como crime, o objeto da aposta é nulo, o Negócio Jurídico é nulo por ilicitude do objeto
Art. 883. Não terá direito à repetição aquele que deu alguma coisa para obter fim ilícito, imoral, ou proibido por lei.
Não será a pecúnia do credor nem do devedor, o juiz poderá transferir para algum lugar
Mútuo feito a menor
Art. 588. O mútuo feito a pessoa menor, sem prévia autorização daquele sob cuja guarda estiver, não pode ser reavido nem do mutuário, nem de seus fiadores.
Existe, é válido mas não produz efeitos; quem empresta dinheiro a menor, tem-se o mútuo válido
Art. 589. Cessa a disposição do artigo antecedente: I - se a pessoa, de cuja autorização necessitava o mutuário para contrair o empréstimo, o ratificar posteriormente; II - se o menor, estando ausente essa pessoa, se viu obrigado a contrair o empréstimo para os seus alimentos habituais; III - se o menor tiver bens ganhos com o seu trabalho. Mas, em tal caso, a execução do credor não lhes poderá ultrapassar as forças; IV - se o empréstimo reverteu em benefício do menor; V - se o menor obteve o empréstimo maliciosamente.
A obrigação deixa de ser natural se for para alimentos ao menor;
Se a obrigação natural é inexigível, pode haver fiança?
Não, o que vale para o devedor vale para o fiador (parte final do art. 588)
Art. 814. As dívidas de jogo ou de aposta não obrigam a pagamento; mas não se pode recobrar a quantia, que voluntariamente se pagou, salvo se foi ganha por dolo, ou se o perdente é menor ou interdito. §1º Estende-se esta disposição a qualquer contrato que encubra ou envolva reconhecimento, novação ou fiança de dívida de jogo; mas a nulidade resultante não pode ser oposta ao terceiro de boa-fé.
Se um jogo ou aposta é lícita onde eu contrair a dívida, e depois retornar ao Brasil, pode sim ser cobrada
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