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OBRIGAÇÃO MORAL É a que constitui mero dever de consciência, sendo cumprida apenas por questões de princípios; logo, sua execução é mera liberalidade. Não se trata de uma obrigação jurídica, visto que o comportamento humano diante de tal obrigação não pode ser exigida juridicamente. CONSEQUÊNCIA DA OBRIGAÇÃO MORAL • Não a débito jurídico. • Inexistência de responsabilidade jurídica. • Quando se cumpre uma obrigação moral é considerado uma doação. OBRIGAÇÕES NATURAIS Prestação não seja judicialmente exigível Que é quando você já pagou a obrigação e assim não poderá ser cobrada de novo. OBRIGAÇÃO NATURAL E CIVIL Obrigação civil: Gera o poder de exigir. Obrigação natural: Gera o poder de pretender. EXEMPLOS DE OBRIGAÇÕES NATURAIS • DÍVIDA PRESCRITA Com a prescrição, o débito continua existindo, desaparecendo somente a responsabilidade (a Dívida existe, mas não pode mais cobrar). Art. 882 do código civil. Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita ... • DÍVIDA DE JOGO E APOSTA No código civil somente o jogo proibido é tolerado são Obrigações naturais. Jogo: Necessita da habilidade da pessoa. Aposta: Simplesmente um palpite da pessoa. ▪ Quando a lei expressamente proíbe esse ato. ▪ Ex: Cassino. ➔ Jogo tolerado: ▪ Onde a lei não prevê e a própria sociedade aceita. ▪ Ex: jogo do bicho, bingo, rifa, poker ... ➔ Jogo autorizado: ▪ Autorizados pela Lei ▪ Ex: Mega sena, loto fácil... Transnacional: Empresas que têm sede em um país, mas atuam em diversos outros países. (ex: bet360) Art. 814 do código civil: As dívidas de jogo ou de aposta não obrigam a pagamento; mas não se pode recobrar a quantia, que voluntariamente se pagou, salvo se foi ganha por dolo, ou se o perdente é menor ou interdito. OBRIGAÇÃO JUDICIALMENTE INEXIGÍVEL • MÚTUO A MENOR Mútuo: É o empréstimo de bens fungíveis. Ex: Empréstimo de dinheiro. Obrigações civis, . morais e naturais Art. 588. O mútuo feito a pessoa menor, sem prévia autorização daquele sob cuja guarda estiver, não pode ser reavido nem do mutuário, nem de seus fiadores Obrigação natural (ex: o banco não poderá exigir de volta o dinheiro do empréstimo). Art. 589. Cessa a disposição do artigo antecedente: I - se a pessoa, de cuja autorização necessitava o mutuário para contrair o empréstimo, o ratificar posteriormente; ❖ Se os pais depois autorizarem, acabou o vício. II - se o menor, estando ausente essa pessoa, se viu obrigado a contrair o empréstimo para os seus alimentos habituais; ❖ O menor que necessita de alimento e os pais não estão presentes e devido a isso ele pega um empréstimo para a sobrevivência dele e nesse caso, será cobrado dos pais ou do tutor, visto que eles que causaram aquele dano. III - se o menor tiver bens ganhos com o seu trabalho. Mas, em tal caso, a execução do credor não lhes poderá ultrapassar as forças; ❖ Quando o menor tem ganhos com o trabalho e ao ter ganhos com o trabalho a dívida deve ser paga de acordo o salario do menor, sem ultrapassar o valor mínimo de para sua sobrevivência. IV - se o empréstimo reverteu em benefício do menor; ❖ Benefício patrimonial (quando o menor constrói um patrimônio devido o benefício). V - se o menor obteve o empréstimo maliciosamente ❖ Quando o menor, dolosamente oculta a sua idade e devido a isso, será cobrado do próprio menor. Art 589: Obrigação civil (exceções) ➔ GORJETA CLT, Lei 13. Art. 457 § 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados. § 4o A gorjeta mencionada no § 3o não constitui receita própria dos empregadores, destina-se aos trabalhadores e será distribuída segundo critérios de custeio e de rateio definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho. Pontes de Miranda e o direito mutilado: Quando existe o débito, mas não existe a responsabilidade. Não existe um artigo no código brasileiro que fala sobre direito natural (existe no direito português no artigo 402). OBRIGAÇÃO JURIDICAMENTE INEXIGÍVEL Aquela obrigação que não se pode exigir, pois está sujeito a termo e condição. ▪ Obrigação natural. ex: Cobrar uma dívida que ainda está no prazo CONSEQUÊNCIA DA OBRIGAÇÃO NATURAL • Não pode ter repetição (o que foi pago, não pode voltar atrás). • Não pode ter revogação (vontade/ arrependimento). • Não pode se retratar.
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