Ruídos adventícios são ruídos anormais da ausculta pulmonar. São classificados em Contínuos ( roncos e sibilos e descontínuos (estertores finos e grossos) Os estertores finos são agudos de curta duração, não se modificam com a tosse e o seu som é parecido com atritar dos cabelos junto ao ouvido, ausculta-se em zonas pulmonares, influenciados pela força da gravidade e o mecanismo de formação é do ar entrando em alvéolos com liquido e exsudato), desta forma podemos afirmar que :
I- os estertores finos são audíveis no edema agudo de pulmão e em pneumonias
II - os estertores finos são audíveis em atelectasias e pneumotórax
III- a fase da respiração em que os estertores finos podem ser identificados é no final da inspiração
I e III estão corretas.
I. (Verdadeiro) Mecanismo de formação: abertura sequencial das vias respiratórias anteriormente fechadas devido à pressão exercida pela presença de líquido ou por alteração do tecido de suporte das paredes brônquicas. O primeiro mecanismo explicaria a presença de estertores finos na pneumonia e no edema agudo de pulmão (fase inicial) que está associado a insuficiência cardíaca esquerda.
II. (Falso) A atelectasia é o colapso do tecido pulmonar com perda de volume. Os pacientes podem ter dispneia ou insuficiência respiratória se a atelectasia for extensa. Se a área da atelectasia for grande, detectam-se murmúrio vesicular diminuído na região da atelectasia ou estertores grossos.
Pneumotórax é a presença de ar na cavidade pleural, acarretando colapso pulmonar (parcial ou completo), com isso a ausculta pulmonar observa-se diminuição de murmúrios vesiculares.
III. (Verdadeiro)
Os estertores finos ou crepitantes ocorrem no final da inspiração, têm frequência alta (agudos) e duração curta. Não se modificam com a tosse.
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