artigo procura discutir a gestão macroeconômica nos anos 1930 considerando que a política econômica não é definida unicamente no plano das opções técnicas e ideológicas. Ela interage com as vias de desenvolvimento econômico e com os pactos que a sustentam no plano político, sendo mais complexa do que uma mera escolha técnica entre diferentes modos de solução de problemas econômicos. O argumento central é que, ao longo da década, consolidou-se uma nova hierarquia entre objetivos econômicos, que subordinava as políticas macroeconômicas às necessidades da expansão interna, mais do que às exigências de austeridade dos credores externos. A transição no padrão de gestão macroeconômica é associada, no artigo, à própria crise do modelo de desenvolvimento pautado em exportações primárias e abertura financeira; às idéias econômicas heterodoxas de Getúlio Vargas; e aos desdobramentos da Revolução de 1930, que acabaria modificando substancialmente as relações entre classes e frações de classe, e entre Estado e economia no Brasil. Palavras-chave: Ortodoxia; Padrão Ouro;
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