Fiscalização preventiva tem um objeto limitado, só podendo ser sujeitas a este tipo de fiscalização as normas de convenções ou acordos internacionais e os diplomas com valor formal de lei. É um controlo apenas de constitucionalidade, e a legitimidade ativa para formular o pedido é também bastante reduzida – apenas podem pedir este tipo de fiscalização o Presidente da República.
Fiscalização concreta, determinada na norma, poderá ser, prontamente, desencadeado processo de fiscalização abstrata e objetivando a declaração de inconstitucionalidade ou ilegalidade com força obrigatória e geral (art. 281, 3)
Fiscalização sucessiva é o tipo de competência exclusiva do TC que assume maior importância na ordem jurídico-constitucional portuguesa, sendo um importante instrumento para o equilíbrio de poderes entre os distintos órgãos de soberania.
Quanto ao objeto, podem ser submetidas a controlo quaisquer normas. Dada a indeterminabilidade deste conceito, o Tribunal desenvolveu o seu próprio conceito funcional de norma para efeitos de controlo. Jurisprudência, entende-se por norma qualquer ato praticado no exercício de um poder ou uma competência estadual, lato sensu, de conformação do ordenamento jurídico objetivo ou sob a correspondente forma – isto é, praticado no exercício de um poder normativo público.
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