Paulo Silva, em 17/04/2019, sofreu acidente de trânsito que resultou em lesões de natureza grave. Devido à invalidez permanente decorrente da colisão automobilística, faz jus ao recebimento de R$ 13.500,00. Porém, quando pleiteou administrativamente o valor que considera devido junto à Cia de Seguros, recebeu o montante de R$ 3.375,00. Desse modo, ingressou com medida judicial pleiteando a complementação do valor. A ré ofereceu contestação, alegando a falta de pressuposto processual pela ausência de documento oficial que comprove a existência da referida invalidez permanente da vítima do acidente, bem como que houve o pagamento do valor que está em conformidade com a lei vigente, não havendo direito a qualquer complementação do montante já adimplido. Em sede de decisão saneadora, determinou o MM. Juízo a realização de perícia médica com o fim de esclarecer a extensão dos danos físicos experimentados pelo autor. O mesmo não compareceu a prova pericial, na data agendada pelo IMESC. O juízo singular julgou improcedentes os pedidos, por entender que, uma vez que a parte autora se ausentou injustificadamente da realização de perícia médica, mesmo que intimada para tanto, esta restou preclusa e, não havendo outros meios de provar as próprias alegações, a improcedência da ação foi reconhecida.
Diante da narrativa acima, responda:
A) Considerando que, o autor foi regularmente intimado pelos correios, por meio de Carta – AR, no endereço constante da petição inicial, foi correta da decisão do Magistrado? Fundamente.
B) Considerando que, o autor tenha mudado de endereço durante o curso da ação (informando e/ou não tal fato), a decisão judicial foi correta? Fundamente.
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