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O navio em que o milionário Roberto, credor do Advogado João, viajava, naufragou. O devedor tomou conhecimento do naufrágio e acompanhando as

informações noticiadas pela imprensa soube que os corpos dos tripulantes e dos viajantes não foram encontrados. Esgotadas as buscas e averiguações, foi declarada por sentença sua morte presumida, sendo certo que entre a data fixada do provável falecimento e a do dia do vencimento da dívida havia certo lapso temporal, não estando vencida.

João, advogado zeloso, diligenciou no Registro Civil de Pessoas Físicas, tomando conhecimento da mencionada declaração e do referido lapso temporal.

Certo da existência de herdeiros, mas em dúvida quanto a identidade de cada um, efetuou, em estabelecimento bancário oficial, em nome e a favor de Roberto, o depósito extrajudicial do valor pecuniário devido, com o propósito de que, por ocasião de abertura do inventário, seu depósito seria conhecido pelos seus herdeiros. 

Pergunta-se: João agiu corretamente? Explique

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