O que seria o livro ideal, para nós como futuros professores?

O que seria o livro ideal

De acordo com o texto “Cultura histórica e livro didático ideal: algumas contribuições de categorias rüsenianas para um ensino de História à brasileira” segundo o autor Itamar Freitas Oliveira, e Margarida Maria Dias de Oliveira, publicado em 2014, apresenta e problematiza a cultura histórica e o livro didático a partir de algumas obras de historiador, e relaciona as prescrições do livro didático ideal de Jorn Rusen (o teórico Alemão), e a apresentação de uma didática para a História; e anuncia reflexões referente a possibilidade de uma didática rusenianas a brasileira.

Ao analisar, percebemos que a relevância dos trabalhos de Rusen consiste na articulação entre o saber histórico acadêmico e o saber histórico escolar com base na realidade da pesquisa científica.

Rüsen afirma que “antigamente, o livro didático de História era um dos canais mais importantes para levar os resultados da investigação histórica até a cultura histórica de sua sociedade” (RÜSEN, 2010, p. 110).

Como podemos ver que a intelectualidade sobre a história temporalmente aperfeiçoa, e estimula na prática através de seus meios de comunicação como os filmes, livros, músicas, programas de televisão, quanto pelo ambiente escolar, por meio, do livro didático de história.

O teórico alemão Jorn Rusen apresentou no texto o livro didático critérios para o seu desenvolvimento da competência narrativa e, no entanto, identificar os critérios de formação dos fatos, apresentando também uma coleção de livro didático avaliado e distribuído pelo Programa Nacional do livro Didático PNLD2008.

Tendo como valor atribuído ao ensino de História o instrumento indispensável para o ensino dos fatos e acontecimento desde a antiguidade até nos dias de hoje, algo ligado diretamente na construção (conhecimento) orientando e construindo a identidade do aluno.

Rüsen afirma que “antigamente, o livro didático de História era um dos canais mais importantes para levar os resultados da investigação histórica até a cultura histórica de sua sociedade” (RÜSEN, 2010, p. 110).

Hoje, a “verdadeira finalidade” de um livro didático de História é “tornar possível, impulsionar e favorecer a aprendizagem da História” (p. 112). Esse chega a afirmar que o “livro de História é o guia mais importante da aula de História” (p. 115).

E obter também como estratégia de ensino, uma boa relação com os alunos dentro da sala de aula, podendo converter o aluno que ele é o sujeito da aprendizagem, até porque, Rüsen propõe uma boa relação dialógica com o aluno.

Em vista disso ele não descreve apenas a produção do livro didático ideal, como apresenta no título do artigo. E sim as diretrizes para o mercado de trabalho que passar por um processo para ser selecionado pela política pública de avaliação e ensino de história, um programa de pesquisa histórica e, ainda, os elementos para uma didática á brasileira. Mencionando também algumas iniciativas de produção de princípios e critérios para a aferição da qualidade do livro didático de história.

No entanto, nos possibilita a compreensão de diferentes formas de atribuição de sentido à experiência humana ou, mesmo, a percepção das dificuldades de atribuição de sentido. Seu pensamento historicista, relacionado a uma hermenêutica cultural que valoriza a condição humana, nos permite, enfim, refletir sobre uma teoria da história inclusiva. Por isso, a leitura desta Teoria da história como ciência se torna imprescindível aos pesquisadores e pesquisadoras interessados em fomentar a construção de sentidos para seus objetos de estudo e, ainda, aos professores e professoras que necessitam compreender e contribuir com o desenvolvimento da consciência histórica de seus estudantes.