1. Considerando cada uma das notícias de jornal lidas por João, quais diferenças e semelhanças ele pode estabelecer entre essas duas realidades?

Minha resposta (aguardando a nota/0

Muito embora as notícias apresentadas tenham sido produzidas em um lapso temporal e de quase cem anos e distância física de quase 6.000 Km, pode-se constatar que elas possuem algumas semelhanças também. A primeira delas é a situação é a problemática da linha ferroviária de cada cidade (neste caso Sobral e Coimbra), ambas causadas por fatores climáticos. Em relação ao motivo, a dessemelhança se dá porque, na cidade de Sobral, o clima tende a ser seco e em Coimbra o mau tempo deu-se por conta das baixas temperaturas. No entanto, nos dois casos, a população foi afetada de alguma forma; em Sobral, pelo desabastecimento de gêneros alimentícios e água e em Coimbra a situação teve implicações como desalojamento de pessoas, comprometimento da rede elétrica e inundações. A maneira como se aborda e analisa um documento de comunicação de massa, como o jornal, por exemplo, pode possibilitar a João o conhecimento dos vários aspectos da sociedade do presente, bem como desvelar as sociedades do passado. Entretanto João deve tomar os devidos cuidados no uso do jornal como fonte de pesquisa, pois o deve-se buscar contextualizar historicamente e ideologicamente a fonte. Depreende-se, de uma e outra notícia, como já foi dito, algumas semelhanças e diferenças. Todavia, pode-se também perceber a semelhança linguística, uma vez que o idioma utilizado é o português. Há, no entanto, diferenças notáveis em sua escrita, uma vez que, no texto de 1920, é utilizado o português arcaico. No texto II, o linguajar já se aproxima do Português-BR dos dias atuais, como se pode comparar com o seguinte texto: “A construção da EFMM foi um mito durante quatro décadas, pois a obra começou e foi interrompida por três vezes. A Ferrovia foi inaugurada em 1912 com 366 quilômetros de trilhos ligando Porto Velho a Guajará-Mirim na fronteira com a Bolívia(...).” (https://g1.globo.com/ro/rondonia/especialpublicitario/confea/noticia/2019/10/21/a-estrada-de-ferro-madeira-mamore-aproximou-o-pais-da-regiao-norte.ghtml)

Verifica-se, assim, a similitude entre os textos, notando-se algumas diferenças ortográficas (quilómetros e quilômetros, por exemplo), mas de uma maneira geral, os textos são bem parecidos.

Analisando os textos pode-se notar que apesar da distância física em relação aos locais, ainda que dento do mesmo país, e principalmente no espaço de tempo entre elas. Notamos semelhanças quanto a temática do texto, que aborda o mesmo problema, com relação ao clima e aos danos causados por ele no transporte.

 No primeiro com relação a má infraestrutura que traz consequências quando chove no local e no segundo as influências da adversidade climática atinge também no transporte. No entanto, nos dois casos, a população foi afetada de alguma forma; em Sobral, pela falta de alguns itens de alimentação e água e em Coimbra a situação teve implicações como comprometimento da rede elétrica e inundações e desalojamento de pessoas.

Em relação as diferenças entre os dois textos, a principal notada dá-se pela grande diferença da linguagem usada, no primeiro a linguagem e arcaica, e no segundo texto, a linguagem usada é mais atual. È notável também a diferença de ortografia entre algumas palavras mencionadas no texto, como: quilómetro e quilômetro. Apesar das diferenças apresentadas os dois textos são bastante similares.

Em relação aos elementos de analise, como um bom historiador ele deve considerar que a escrita sempre sofre  a influência do escritor, assim sendo, deve-se buscar uma análise mais ampla e não deixar que a opinião do autor interfira no acontecimento.

 Comparando com uma notícia mais atual e local, pude notar que as semelhanças se dão quanto aos problemas climáticos e os problemas causados por ele, quase sempre são devido as chuvas que podem casar inundações trazendo transtornos para a população.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/09/relatorio-diz-que-mudanca-do-clima-pode-afetar-alimento-e-energia-no-pais.html