As liberdades previstas na Constituição Federal não são ilimitadas. É importante entender que não há direito absoluto previsto na Constituição, nem mesmo o direito à vida. Assim sendo, o exercício das liberdades deve ocorrer de forma consentânea com os nortes estabelecidos pelo ordenamento jurídico, sobretudo com o que dispõe o texto constitucional. Nesse prisma, a relação das liberdades com o princípio da dignidade da pessoa humana pode ser resumida na ideia de que o exercício da liberdade não pode ferir a dignidade da pessoa humana, norte principiológico do ordenamento jurídico brasileiro. Podemos concluir, assim, que quando o exercício da liberdade violar a dignidade da pessoa humana, tal ato será abusivo e inadmitido, figurando-se contrário ao que prega nossa Carta Maior.
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