Quanto à interceptação telefônica, de acordo com o artigo 1º, da Lei 9.296/96, é imprescindível a autorização judicial para sua realização, podendo ser concedida de ofício ou a requerimento. Portanto, a ausência de autorização, com base no artigo 157, do Código de Processo Penal, torna a interceptação telefônica ilícita.
O referido artigo esclarece que trata da interceptação de comunicações telemáticas de qualquer espécie, ou seja, a escuta telefônica, que apenas se difere da interceptação telefônica porque um dos interlocutores sabe que a comunicação está sendo gravada um terceiro, está inclusa na exigência de autorização judicial para ser realizada.
Isso se comprova com o artigo 10, da mesma lei, que tipifica a realização de interceptação ou escuta sem autorização do magistrado, cominando pena em abstrato de 2 a 4 anos de reclusão.
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