Em artigo para o site Design Culture, o designer João Freitas afirma:
"Popularmente chamado de ‘espaço em branco’, o espaço negativo é (em síntese) o ‘fundo’ com uma função: Preencher e compor uma outra forma, um diferente significado, até mesmo de maneira complementar. O espaço negativo em si não existe sozinho, é sempre associado a um outra forma, coexistindo com o restante da arte.
Um exemplo muito bem conhecido é o da Fedex, onde no espaço entre o E e o X, pode-se ver claramente uma seta que simboliza o avanço para o futuro, sempre em frente."
Fonte da imagem: http://designculture.com.br/top-10-otimos-exemplos-de-uso-do-espaco-negativo
Acesso em 04/08/2020.
Com base na relação figura e fundo, analise as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I- É possível visualizar uma seta no logotipo da FEDEX graças ao encontro entre as hastes dos caracteres tipográficos empregados, considerados como forma.
PORQUE
II- A forma e o espaço são pensados em conjunto, ou melhor, são inter-relacionados. A forma é considerada o elemento positivo, enquanto o espaço ou fundo é o negativo. A forma preenche, enquanto o espaço é o vazio.
Acerca dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Alternativas:
2)
O escritor argentino Alberto Manguel acredita que toda imagem pode ser lida e traduzida em palavras, mesmo por um público não-especializado. Em seu livro "Lendo Imagens: uma história de amor e ódio", pondera:
"…quando lemos imagens — de qualquer tipo, sejam pintadas, esculpidas, fotografadas, edificadas ou encenadas — atribuímos a elas o caráter temporal da narrativa. Ampliamos o que é limitado por uma moldura para um antes e um depois e, por meio da arte de narrar histórias (sejam de amor ou de ódio), conferimos à imagem imutável uma vida infinita e inesgotável."
A seguir, observe três representações do Holocausto (genocídio de judeus e pessoas de outras etnias engendrado pelo regime nazista na década de 1940):
Figura 1- Memorial do Holocausto construído em Berlim no século XXI.
Fonte da imagem: https://www.dicasdeberlim.com.br/2015/08/memorial-do-holocausto-em-berlim.html#
Acesso em 07/08/2020
Figura 2 - fotografia tirada entre 1933 e 1945 em um campo de concentração na Alemanha.
Fonte da imagem: https://historiadomundo.uol.com.br/idade-contemporanea/holocausto.htm
Acesso em 07/08/2020
Figura 3 - pintura do artista plástico David Olère, ex- prisioneiro de um campo de concentração.
Fonte da imagem: http://bibliotecaescolaresccb.blogspot.com/2018/01/73-aniversario-da-libertacao-de.html
Acesso em 07/08/2020.
Baseado no texto e nas três representações do Holocausto, identifique as afirmações que melhor demonstrem os fundamentos aprendidos sobre imagem-narrativa:
I- Uma narrativa é um discurso capaz de evocar um mundo dado como real ou imaginário, situado em um tempo e um espaço determinado.
II- A figura 1 não consegue transmitir uma dose considerável de significado conceitual, verbal e emocional, ou seja, subjetiva.
III- A figura 2 permite uma a leitura denotativa, que consiste na descrição dos objetos, coisas e/ou pessoas no contexto e localização espacial em que se encontram.
IV- A figura 3 é considerada como um espaço simbólico e emocional que desloca a experiência física (ou a sua lembrança) na mente de quem a vê, de acordo com o marco de referência do observador.
V- As três representações do Holocausto não podem ser consideradas, todas, como imagens-narrativas.
É correto o que se afirma em:
Alternativas:
3)
Nascido em 22 de fevereiro de 1882, em Brighton, Inglaterra, Eric Gill foi escultor, artista gráfico e designer de tipos. Estudou em Chichester Technical and Art School. Entre 1899 e 1903 foi aluno de caligrafia de Edward Johnston na Central School of Arts and Crafts, em Londres. Publicou em 1931 Essay on Typography, clássico da Tipografia. Faleceu em 17 de novembro de 1940 em Uxbridge, Inglaterra.
Foi autor de algumas fontes famosas. Entre elas:
Gill Sans, 1927-30;
Golden Cockerel Roman, 1929;
Perpetua, 1929-30;
Joanna, 1930-31.
Figura 1 - Gill Sans
Fonte da imagem: http://tipografos.net/tipos/gill-sans.html
Acesso em 07/08/2020
Figura 2 - Golden Cockerel Roman
Fonte da imagem: http://www.tipografos.net/designers/gill.html
Acesso em 07/08/2020
Figura 3 - Perpetua
Figura 4 - Joanna
Fonte da imagem: http://www.identifont.com/find?font=Joanna&q=Go
Acesso em 07/08/2020.
Existe uma infinidade de "tipos" divididos e agrupados em famílias, no entanto, a maior distinção entre os tipos são os classificados "com serifa" ou "sem serifa".
Conceitue o que é serifa e, em seguida, compare com as fontes criadas por Eric Gill, de forma coerente.
Alternativas:
4)
Figura 1 - Símbolo / Ícone / Índice
Disponível em: https://zeboute-infocom.com/2010/11/09/indice-symbole-et-icone-de-peirce/> Acesso em 14 de Setembro de 2018
Para organizar e categorizar os signos, Pierce (2000) desenvolve a Relação Triádica do Signo, sendo eles o ÍCONE (Figura 1), uma imagem ou um signo visual que representa o objeto por semelhança, ou seja, por partilhar suas mesmas características, estabelecendo uma conexão evidente entre o objeto e seu signo visual. Por exemplo, o desenho ou uma foto de um cachorro não é o cachorro em si, mas por meio de sua semelhança torna-se seu ícone. Já o ÍNDICE, se refere a algo que está ligado por semelhança ou proximidade ao invés de representar a coisa em si. Ainda utilizando o cão como exemplo, uma pegada real ou mesmo um desenho estilizado dessa pegada, um osso, ou sua representação pictórica, e até mesmo a foto de uma casinha de cachorro podem ser concebidos como o índice do próprio cão.
Sobre o trecho apresentado acima, analise as asserções e a relação proposta entre elas:
I. Por fim, o SÍMBOLO é uma representação real que se refere ao próprio objeto,
PORQUE
II. Indica uma associação de ideias, como o alfabeto é um conjunto de símbolos concebidos para representar os sons de uma língua, uma convenção aceita por um determinado grupo que partilha uma determinada língua.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Alternativas:
5)
Figura 1 - Ilustração do filme Yellow Submarine
Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Yellow_Submarine_(album)#/media/File:TheBeatles-YellowSubmarinealbumcover.jpg> Acesso em 04/08/2020
Na década de 1950, a economia começa a se estabilizar, e jovens artistas começam a surgir, não em museus ou galerias, mas no meio editorial efervescente, de onde despontam grandes nomes da arte gráfica estadunidense. Mas, de acordo com Laurence Zeegen, foi mesmo a década de 1960 que redefiniu o panorama das artes gráficas; foi a década da Psicodélica, berço da Op Art e da Arte Pop, as ilustrações foram responsáveis por definirem o visual desta década, figurando em revistas, cartazes, capas de discos de vinil, camisetas etc. A ilustração tornou-se a chave da comunicação social e de massa.
Sobre o período acima, analise as afirmativas a seguir:
I – O filme de animação Yellow Submarine (Figura 1) é um musical inspirado em várias canções da banda inglesa, os Beatles. A produção se tornou um marco da geração dos anos 1960, influenciando visualmente a produção de toda a década seguinte sobre a estética do american way of life.
II – A década de 1960 presenciou um aumento sem precedentes no consumismo, enquanto os "baby boomers" do pós-guerra encaravam a vida com otimismo e um entusiasmo nunca antes vistos.
III – Na imprensa, no final da década de 1960 as agências de publicidade criaram os chamados "departamentos de media", responsáveis por planejar e desenvolver a propaganda nos diversos veículo de comunicação, ou seja, as mídias.
IV – Na Alemanha tivemos a propaganda como tentativa sistemática de manipulação da opinião pública, como a utilizada pelos nazistas nos meios de comunicação.
V – Nos Estados Unidos houve um desenvolvimento e uma produção massiva da propaganda, com campanhas de recrutamento de soldados para o alistamento militar, e a exaltação do modo de vida americano, o estilo psicodélico.
É correto o que se afirma em:
Alternativas:
Em artigo para o site Design Culture, o designer João Freitas afirma:
"Popularmente chamado de ‘espaço em branco’, o espaço negativo é (em síntese) o ‘fundo’ com uma função: Preencher e compor uma outra forma, um diferente significado, até mesmo de maneira complementar. O espaço negativo em si não existe sozinho, é sempre associado a um outra forma, coexistindo com o restante da arte.
Um exemplo muito bem conhecido é o da Fedex, onde no espaço entre o E e o X, pode-se ver claramente uma seta que simboliza o avanço para o futuro, sempre em frente."
Fonte da imagem: http://designculture.com.br/top-10-otimos-exemplos-de-uso-do-espaco-negativo
Acesso em 04/08/2020.
Com base na relação figura e fundo, analise as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I- É possível visualizar uma seta no logotipo da FEDEX graças ao encontro entre as hastes dos caracteres tipográficos empregados, considerados como forma.
PORQUE
II- A forma e o espaço são pensados em conjunto, ou melhor, são inter-relacionados. A forma é considerada o elemento positivo, enquanto o espaço ou fundo é o negativo. A forma preenche, enquanto o espaço é o vazio.
Acerca dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Alternativas:
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