Preciso de considerações sobre a hipótese diagnóstica, intervenções clínicas, articulações e encaminhamentos possíveis. Me ajudem por favor?

Caso 2

Eduardo, 40 anos, comparece sozinho ao NPA sem agendamento prévio, solicitando atendimento. Um estagiário se disponibiliza para atende-lo, visto que sua paciente havia faltado. Eduardo relata que após a sua separação conjugal, há dois meses, passou a residir sozinho num quarto de uma pensão no Sape, em Niteroi, em uma rua com a presença intensa do tráfico. Até então, ele trabalhava catando latinhas nas ruas e vendia no depósito próximo de casa. Não tem vínculos familiares e diz que a esposa e os filhos sumiram do mapa (sic). Contava apenas com uma vizinha, que vez ou outra levava comida para ele, e com sua médica do Posto de Saúde da Família. Nas últimas semanas, passou a ouvir os meninos do trafico tramarem a sua morte. Ele se reconhece como alguém muito importante, pois sabe de todos os caminhos, becos e vielas de Niterói. Querem matá-lo por conta disso, assim o trafico não estaria ameaçado. Eduardo, sentindo-se muito perseguido, relata que eles envenenaram a caixa dàgua da pensão e a vizinha foi comprada por eles para o sucesso do plano. Assim, não bebe água em casa, parou de aceitar a comida da vizinha e pouco sai do seu quarto. Procurou o NPA por este serviço estar localizado dentro de uma Universidade, onde pessoas estudam e, portanto, saberão o que fazer para ajuda-lo. Assim, endereça o seu pedido ao estagiário. Sobre tratamento anterior, após uma pergunta do estagiário, Eduardo comenta brevemente já ter ido ao CAPS da cidade há muitos anos. Fez uso de medicação naquele momento, mas interrompeu o tratamento, pois não se via como “maluco”, em suas palavras. Colocando-se no lugar do estagiário em questão, discorra sobre o atendimento e a condução que você teria diante desse caso. Em seu texto, faça considerações sobre a hipótese diagnóstica, intervenções clínicas, articulações e encaminhamentos possíveis.