Pergunta de Direito Falimentar

Celestino Moraes & Cia. Comércio de Peças Ltda. é credor de Luis Helena Mecânica de Automóveis – EPP, por cheque no valor de R$ 6.500,00 (seis mil e quinhentos reais), que uma vez vencido e não pago, no dia 06/09/2014, legitimaram a sociedade acima indicada a propor, em 20/09/2014, ação de execução de título executivo extrajudicial contra seu devedor. Ocorre que, foi o executado citado para pagar sob pena de penhora, não pagou e não indicou bens à penhora, assim como não foram encontrados bens passíveis de penhora, conforme certidão de objeto e pé exarada pela secretaria do juízo da 1ª. Vara Cível da Comarca de Carapicuiba/SP, onde teve curso a execução. À vista da situação fática acima, Celestino Moraes & Cia. Comércio de Peças Ltda., propôs o pedido de falência do seu devedor, fundando seu pedido no fato da frustração do resultado da execução e instruindo a inicial do pedido com a certidão acima mencionada. Citado o devedor em contestação alegou o seguinte: i) que o devedor por ser prestador de serviços não é empresário, logo, não sujeito à falência e sim à insolvência civil; ii) falta de protesto específico para fins de pedido de falência, e; iii) que o pedido se embasa em crédito de valor inferior ao mínimo legal previsto para autorizar pedido de falência. Isto posto, com base na legislação aplicável, responda de forma pormenorizada: Os argumentos acima postos na contestação têm o condão de impedir a decretação da falência de Luis Helena Mecânica de Automóveis – EPP? Fundamente.