De forma bem rústica, te respondo dizendo que apesar de não prescrevermos medicamentos, muitas vezes recebemos pacientes sob medicação e precisamos entender quais sintomas são do diagnóstico, quais são efeitos colaterais da medicação, e principalmente como os remédios atuam no sofrimento psíquico do paciente. Inclusive, ressalto a importância de um trabalho conjunto com o psiquiatra. Espero ter ajudado mesmo que com ideias simples

1. A prescrição de medicamentos não é uma atribuição do psicólogo. Apenas médicos podem se responsabilizar por essa tarefa. Geralmente, o psiquiatra é o profissional mais capacitado para acompanhamento de pacientes com transtornos psíquicos, mas médicos de outras especialidades também podem receitar psicofármacos. A relevância fica clara quando falamos em um acompanhamento multidisciplinar. As pessoas que buscam psicoterapia e tomam medicamentos demandam que o terapeuta acolha suas experiências e tenha informações sobre o tipo de remédio utilizado. Além disso, pode ser necessário que o psicólogo e o psiquiatra trabalhem juntos em determinados tratamentos. Nesse sentido, entender de psicofarmacologia, ou seja, saber como os fármacos são desenvolvidos e como atuam nos diversos casos de sofrimento psíquico, é importante para o psicólogo.

Estudar os aspectos e grupos de medicamentos, permite que o psicólogo faça um acompanhamento geral do paciente. Mesmo não sendo permitido receitar medicamentos, ao conhecê-los, é possível observar e identificar alterações causadas pelos fármacos no paciente e como essas alterações impactam o processo terapêutico.