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AVALIAÇÃO 1 - DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS - UAM


Historicamente é possível observar que parcelas da população foram privadas, de diversas formas, dos direitos de liberdade e igualdade apontados na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Essas parcelas da população são reconhecidas a partir do termo “minorias”, e eles são responsáveis por movimentos sociais plurais, com horizontes e objetivos comuns em prol de combater o preconceito e adquirir maior espaço nos diversos setores sociais. Nesse sentido, a partir das informações do texto-base e dos conhecimentos adquiridos na disciplina Desafios Contemporâneos, proponha medidas adequadas para o combate às formas de preconceito e políticas públicas que apresentem garantias para que o direito dessas segmentos seja respeitado.


💡 2 Respostas

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Carina Castanho

Temos um longo caminho para percorrer - a humanidade como um todo - mas sem educação não iremos á lugar algum.

Porém a educação pode ser vista e entendida por diversos vieses e aqui tratarei de dois que são de suma importância para a convivência de cidadãos livres e iguais de direitos e deveres.

Educação quando na formação do cidadão:

O ser humano não nasce com preconceitos ou entendendo a diferença entre o bem e o mal, e quem passa esses valores são seus pais e a comunidade em que ele convive.

Se o mesmo, em todo seu período de desenvolvimento e construção de seu caráter e personalidade, tiver contato com pessoas que presem pela igualdade, sem preconceitos, visando sempre o bem viver de todos, teremos um ser humano literalmente “de bom coração”, onde ele independente de sua raça ou classe social saiba lidar com respeito com qualquer ser vivo.

E para isso temos que transformar nossa sociedade preconceituosa em todos os aspectos, mostrando que todos somos iguais independente da raça, escolha sexual, posicionamento político ou classe social. E esses pontos devem ser trabalhados com políticas sociais e inclusivas, onde mostre a cada cidadão que com possibilidade equitativas todos podem crescer e ter chances igualitárias. Um exemplo são as cotas raciais.

No momento que vivemos hoje acho ainda necessárias as cotas raciais, juntamente com as cotas para pessoas de baixa renda e vou explicar o motivo. A taxa de ingresso em faculdade por bolsistas de baixa renda é maior para brancos que para negros, mas porquê? Boa pergunta! Um ponto que pode ocorrer é a própria exclusão do cadastro do negro por racismo. Quando se cria uma bolsa racial essa possibilidade é nula e ainda proporciona a chance de negros ingressarem na faculdade mesmo tendo menos oportunidades de estudo que pessoas brancas (sim! Isso é comprovado).

Agora claro que também não devemos então anular a inscrição de brancos, mas não se tem necessidade da criação de uma bolsa racial para brancos, pois os brancos tem muito mais oportunidades de emprego e ensino. Contudo ainda sem descriminar os brancos que não conseguem pagar pela faculdade. Esses entrariam na cota de bolsa por baixa renda, assim atendendo a toda a população de uma forma justa e equitativa.

Educação quando na equidade de oportunidades:

A educação transforma as pessoas e consequentemente o mundo. Isso todo mundo sabe, o ruim é que isso não acontece.

Com a baixa qualidade da educação pública, a parte da população que dela utiliza fica em desvantagem quando se concorre a uma vaga de emprego, estudo em comparação com uma pessoa que estudou em colégios particulares. E isso não deveria existir, já que se tem um cronograma educacional para seguir. O que percebemos é que a política não quer cidadãos pensadores e apenas mortos de fome que se contentam com um mísero bolsa família, gás ou qualquer outra coisa.

Se todos tivessem as mesmas oportunidades de estudo teríamos favelas sendo desfeitas, pois todos teriam a mesma oportunidade de um bom emprego, bem diferente do que acontece. A maior parte da população negra mora em favelas ou bairros de baixa renda e por não ter oportunidade de estudo não conseguem concorrer a grandes cargos e acabam tendo de trabalhar em baixas condições laborais como agricultura, construção civil ou trabalhos domésticos.

A educação pode transformar todo um povo em seres sem preconceitos, que vejam mulheres como seres iguais ao homens, que possibilite cada um escolher sua orientação sexual sem interferir e denegrir sua religião ou opção, porque qualquer que fosse, aceitaria o ser humano como um ser igual em importância de vida e diferente em suas características particulares.

Mas claro que isso não vai mudar do dia para noite, mas já evoluímos! Tem um longo caminho a ser percorrido que não pode parar por falta de combustível. Muitos dos projetos sociais iniciados são cancelados por novas políticas e a cada troca um novo processo começa e atrasa todo o desenvolvimento. A política racial deveria ser obrigatória nos direitos humanos até que se fosse excluído do mundo e do dicionário a palavra preconceito!

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Julia de Andrade

A história ocidental vem sendo impactada de diferentes formas, ao menos, a partir da segunda metade do século XX, podemos observar um grande número de “novos” sujeitos sociais a expressarem-se no cenário político e social. Nesse contexto, a emergência dos chamados subalternos, provocam no âmbito dos espaços de poder importantes reflexões sobre outros sujeitos, que com o ascenso das lutas sociais iniciaram movimentos de críticas contundentes à ideia de sujeito universal da História. Nos últimos 50 anos, as pautas feministas que, juntamente, com as demandas dos movimentos LGBTs, emergiram com muita força pressionando as sociedades, em seus lugares de poder, pela ampliação dos Direitos Humanos, acolhendo Mulheres e LGBTs como sujeitos de direitos. Da mesma forma, por conta de suas particularidades históricas, as populações indígenas e negras, coerentes com sua trajetória de resistência à extrema exploração e bárbara violência que sofreram, passam a imprimir aos combates do presente sua marca e seu capital cultural e político que muito tem a nos ensinar. [...] As expressões dessas lutas no Brasil ganharam espaço no ano de 2013, que foi marcado por uma série de manifestações, que arregimentaram setores diversos da sociedade civil. Se o mote dessas mobilizações foi o aumento da passagem de ônibus (R$ 0,20 centavos), ficou nítido que a necessidade de manifestar-se não se limitava à essa questão, tendo em vista que diversos movimentos sociais empunharam suas bandeiras de luta pelas ruas do país. Esses movimentos, reconfigurados no presente, têm suas raízes em séculos de lutas – nacionais e internacionais.

Fonte: DALAGASSA. A.H. et al. Contra todas as formas de assédio, em defesa dos direitos das mulheres, das-is indígenas, das/os negras/os, e das/os LGBT - Cartilha do GTPCEGDS, Brasília, 2017. Disponível em: http://portal.andes.org.br/imprensa/documentos/imp-doc-1669293546.pdf

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