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Questao avaliação adm financeira, preciso de ajuda

Por conta dessa realidade, os dirigentes da Sociedade Industrial Pé na Tábua de Produtos Automotivos (SIPET) iniciaram estudos e análises para a implementação de um investimento em ativo não circulante que consiste de cinquenta robô em toda a linha de produção de veículos.

Segundo levantamento encomendado em uma consultoria empresarial, o custo unitário de um robô industrial nas especificações pretendidas pela SIPET é de R$ 448.000,00, com vida útil de 5 anos, e pode substituir vários funcionários. Além disso, a consultoria empresarial desenvolveu análises que revelaram que para a operação de cada robô é necessário um trabalhador de 40 horas por semana a um custo de R$ 108.000,00 (remuneração e encargos) por ano. A máquina é alimentada em dois turnos diferentes. Apuraram que o processo operacional para a instalação dos robôs custaria R$ 18.000,00 em tempo de inatividade, R$ 8.500,00 em sobras e sucatas por turno e R$ 12.800,00 em gabarito e melhoria de processo.

O investimento inclui todos os diferentes periféricos para a célula robótica. Os diferentes custos relacionados ao transporte, impostos e integração também estão incluídos no investimento básico visando obter o menor investimento inicial, mas também o fato de que uma célula robótica de maior qualidade será mais confiável e exigirá menos manutenção.

A situação futura é sempre uma estimativa de avaliação de cenário que depende de avaliar hipóteses. No entanto, existem algumas boas diretrizes que podem ajudar a desenhar estas hipóteses. Como regra geral, o funcionário que estava operando a máquina ou o posto de trabalho não será removido completamente. O robô industrial colaborativo está lá para fazer o trabalho redundante e deixar as tarefas mais importantes para o trabalhador ou para deixá-lo se concentrar em outras tarefas de valor agregado, como o controle de qualidade. Portanto, em vez de um funcionário usar uma máquina, o funcionário pode operar várias máquinas ao mesmo tempo e o número de turnos e o salário do empregado permanecerão os mesmos. E se antes haviam dois ou mais operadores trabalhando na máquina, pode ser necessário que apenas um se dedique a ela.

Para se ter uma ideia, há 20 anos, como a tecnologia era bem defasada, as montadoras precisavam contar com cerca de 80 funcionários para realizar a montagem de mil veículos e, a partir da presença de robôs na produção dos automóveis, o número necessário de funcionários diminuiu para 35 colaboradores para mil automotivos, o que permitiu o crescimento exponencial do processamento e tornou o custo mais acessível para uso pessoal e empreendimentos. Apesar de não parecer benéfica à primeira vista, essa decisão é uma grande vantagem para os próprios colaboradores, que, em muitas situações, precisavam lidar com tarefas improdutivas (como o preenchimento de dados) ou com atividades extremamente perigosas (soldagem de um veículo, por exemplo). Por outro lado, o empreendedor pode contar com os funcionários para desempenhar papéis mais estratégicos ou que demandam um contato mais humano dentro da empresa, como o atendimento ao cliente, por exemplo.

Como forma de melhorar o faturamento da montadora, cujo preço médio de venda equivale a 5% dos gastos anuais com capital de giro por robô, os empreendedores buscam soluções para reduzir custos operacionais, tais como o uso de equipamentos focados na tecnologia de automação que possibilitou às empresas automobilísticas uma redução de até 40% de custo de energia e água para cada veículo produzido e aumento da velocidade nas montagens com o tempo para desenvolver um veículo caindo em 50%, sendo possível produzir um número maior em menos tempo e isso fez com que a produção de um automóvel inteiro consumisse 24 horas, em média, por robô. A indústria automobilística trabalha o equivalente a 50 semanas de sete dias por ano, operando 18 horas por dia. Para o desenvolvimento de um novo modelo, a redução de tempo no processo de montagem ocorre por conta da plataforma que designers e engenheiros passaram a utilizar. Como o acesso às informações é disponível digitalmente, as equipes podem realizar pesquisas e testes em um ambiente virtual. Assim, diminui o uso de materiais físicos para montagem de protótipos e reduz ainda mais os custos da companhia.

Diante desse cenário, os dirigentes da SIPET apresentaram as seguinte informações anuais da Demonstração do Resultado do Exercício obtida com a atual estrutura de produção, e com despesas de depreciação incluída nos custos de produtos vendidos e nas despesas operacionais totalizando R$ 9.600.000,00. Solicitam que seja desenvolvida uma análise de investimento fundamentada na projeção dos fluxos de caixa incremental que o investimento pode proporcionar para os próximos 5 anos e utilizando os percentuais de participação dos gastos em relação à receita líquida apresentados a seguir:

Receita Operacional Líquida 1.185.450000,00 100,00%

Custo dos Produtos Vendidos 546.307.000,00 46,00%

Despesas Operacionais 379.344.000,00 32,00%

Impostos sobre o Resultado Líquido 165.963.000,00 14,00%

Em seguida desenvolva uma análise de investimentos com um custo de capital de 26%, apurando o que está solicitado nas questões a seguir, assinalando a alternativa correta.

QUESTÃO 04 - Preço médio de venda de cada veículo na projeção 


R$ 11.650,00


R$ 5.825,00


R$ 11.225,00


R$ 7.365,00


R$ 12.290,00

QUESTÃO 05 - Taxa Interna de Retorno 

37,35%


36,47%


37,51%


38,55%


44,60%

QUESTÃO 06 - O Indicador de Lucratividade *

1,263


1,250


1,228


1,237


1,218

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