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caso clinico.

Maria, 38 anos, trabalhadora, costureira, divorciada mãe de duas filhas uma de 15 e outra de 12 anos sofreu um acidente automobilístico quando um carro colidiu com sua motocicleta arremessando-a cerca de 5 metros de distância. O Serviço Móvel de Urgência (SAMU), foi chamado realizou a estabilização da vítima, com suporte de oxigênio e imobilização cervical e encaminhamento para o hospital da cidade. Maria foi atendida pelo plantonista do Pronto Socorro e direcionado imediatamente para a Unidade de Terapia Intensiva, na qual deu entrada às 13 horas de uma terça feira. O enfermeiro LINO, que estava de plantão, recebeu o paciente juntamente com o médico plantonista. Ao exame físico: paciente gemente, sem abertura ocular, com hemiparesia, pupilas anisocoricas, crânio com deformidade na região occiptal, presença de edema palpebral e sinal de battle positivo, cavidade oral com presença de dentes fraturados, otorragia bilateral. Região, imobilizada com colar cervical. Tórax instável, em monitoramento cardíaco, batimentos cardíacos rítmicos, com taquicardia sinusal. Movimentos respiratórios com uso da musculatura acessória, ausência de murmúrios ventilatórios no hemitórax direito. Abdômen plano, com ruídos hidroaéreos presentes. Região pubiana sem anormalidades aparentes. Membros superiores com presença de hematomas e escoriações, em uso de acesso venoso periférico (puncionado pelo SAMU), infundindo manitol a 70 gts/min. Sinais vitais: FC 80bpm, FR 25mrm, SpO2 82%, Tax: 35,7°C, PA: 170x110mmHg, HGT 60mg/dl. O plantonista realizou a intubação orotraqueal e colocado em ventilação mecânica, hiperventilação, realizado o cateterismo orogástrico aberto em frasco, com drenagem gástrica, sondagem vesical de demora hematúria. Realizada tomografia cerebral com resultado de hemorragia intracerebral do tipo intraparaquentimatosa (conforme foto). Paciente manteve-se em monitorização contínua. Evolução após 48 horas, apresenta RASS -5 sedado, hipocorado, pupilas mióticas sem fotoreação. Ventilando por TOT em VM invasiva em modo assistido/controlado com FiO2 100%. Em NPO, mantendo SOG aberta em frasco, mantém cateter venoso central duplo lúmen em jugular direita, infundindo por BI: atracúrio 30ml/h, ketamina 25ml/h, midazolam 30ml/h, noradrenalina 22ml/h. Urina presente em bolsa coletora por SVD. Linha arterial em radial esquerda mantendo boa curva. Edema em membros superiores e inferiores, aquecidos e perfusão diminuídas. Após 72h optou-se pela craniotomia. No pós-operatório imediato de craniotomia, a paciente retornou para a UTI e foi recebido pela enfermeira Priscila. Em sedação, infundindo fentanil a 20ml/h e midazolan a 20ml/h em BI em acesso venoso central em subclávia direita, recebendo SF 0,9% à 50ml/h e manitol em bolus. Crânio com curativo, em uso de cateter para monitoramento da pressão intracraniana (PIC), com valor de 24 mmHg, pressão arterial média (PAM) de 94 e pressão de perfusão cerebral (PPC) de 70mmHg. Toracocentese à direita com drenagem sanguinolenta. 


💡 1 Resposta

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Olavo Fernando Tamburús

Há certas dúvidas sobre quais foram exatamente os nossos antepassados mais remotos. Os seres humanos modernos só surgiram há cerca de 200 mil anos.[3] Os humanos são primatas e surgiram na África; duas espécies que pertenceram aos primórdios da evolução dos hominídeos foram o Sahelanthropus tchadensis, com um misto de características humanas e símias, e o Orrorin tugenensis, já bípede, mas não se sabe o tamanho do cérebro, que no Sahelanthropus era de 320–380 cm cúbicos. Ambos existiam há mais de 6 milhões de anos. [4] Os hominídeos da época habitavam a África subsariana, a Etiópia e Tanzânia, ou seja na África Oriental. Seguiram-se a esses primeiros hominídeos os Ardipithecus e mais tarde (há 4,3 milhões de anos até há 2,4 milhões) os Australopithecus, descendentes dos Ardipithecus. Tinham (os australopitecos) maiores cérebros, pernas mais longas, braços menores, e traços faciais mais parecidos aos nossos.[5]

Há 2,5 milhões de anos surge o gênero Homo, Homo habilis na África oriental, com ele começam-se a usar ferramentas de pedra totalmente feitas por eles (começando o Paleolítico) e carne passa a ser mais importante na dieta do Homo habilis. Eram caçadores e tinham um cérebro maior (590–650 cm cúbicos), mas tinham braços compridos.[6]

Mas os H. habilis não eram apenas caçadores, pois também eram necrófagos e herbívoros.[7]

Havia outras espécies como o Homo rudolfensis que tinha um cérebro maior e era bípede e existiu durante a mesma época que o Homo habilis. Há dois milhões de anos surgiu o Homo erectus: de constituição forte, com um cérebro muito maior (810–1 250 cm cúbicos), rosto largo e foi o primeiro hominídeo a sair de África existindo na África, Ásia e Europa, existindo até há 500 mil anos. É o primeiro a usar o fogo.[8] Há 300 mil anos já tinha estratégias elaboradas de caça a mamíferos corpulentos.[7]

A era glacial começou há 1,5 milhões de anos.[9]


Migrações humanas em todo o globo (os números indicam os milênios antes da nossa era).
Há uns 50 mil anos, os seres humanos lançaram-se à conquista do planeta em diferentes rumos desde África. Um rumo alcançou a Austrália. A outra chegou a Ásia Central, para logo se dividir em dois, uma a Europa, e a outra caminhou até cruzar o Estreito de Bering e chegou à América do Norte. As últimas áreas a ser colonizadas foram as ilhas da Polinésia, durante o primeiro milênio.[10]

Os neandertais eram robustos, com um cérebro grande, e viviam na Europa e oeste da Ásia. Sobreviveram até 24 mil anos atrás e coexistiram com os modernos Homo sapiens sapiens, apesar de estudos de ADN provarem que não podiam reproduzir-se entre si.[11]

A origem dos Homo Sapiens atuais é bastante discutida, mas a maioria dos cientistas apoia a teoria da Eva Mitocondrial, apoiada por testes genéticos, em vez da teoria evolução multirregional que defende que os seres humanos modernos evoluíram em todo o mundo ao mesmo tempo a partir das espécies Homo lá existentes e que se reproduziram entre si entre as várias migrações
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