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Situações Críticas

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Paciente jovem, vítima de queda de moto sem capacete, admitido há aproximadamente 24 horas com agitação psico-motora, hálito etílico e desorientação. Evoluiu com sonolência, apresentando abertura ocular apenas aos estímulos álgicos, pronunciando palavras desconexas, disfásico, obedecendo aos comandos, apresentou um episódio de vômito. Escala de coma de Glasgow = 11 pontos. Realizada tomografia que evidenciou uma contusão frontal à esquerda, com edema cerebral adjacente e efeito de massa. 
1- Pensando no cenário de trauma, construa um roteiro de atendimento.
Iremos avaliar os 3S (cena, situação e segurança),verificar sinais vitais e nível de consciência, avaliamos a responsividade (chamar o paciente) e expansão torácica, avaliar permeabilidade de via aérea, estado circulatório e estado neurológico.
 2- Como é realizada a avaliação primária? 
Deve-se aprovar o ABCDE dos cuidados do doente traumatizado, identificando suas condições. 
Primeiramente aplicar ação imediata na via aérea e coluna cervical para assegurar a permeabilidade. Na Abertura de Vias Aéreas, iremos observar se há necessidade da mesma, caso haja, o ideal é utilizar o Chin-Lift já que não há suspeita de lesão cervical, a Cânula Orofaríngea ou a Cânula Nasofaríngea; mas também pode ser realizada a manobra de tração da mandíbula(jaw thrust) . Na Boa Ventilação, utilizar o Ambú, que disponibiliza 100% de O2 e 1 ventilação a cada 6seg. 
Após esta fase vamos observar a circulação com o controle da hemorragia, se houver, e classifica-la como interna ou externa. Para esta devemos ficar atentos ao nível de consciência pois a perfusão cerebral pode estar debilitado, observar a cor da pele e o pulso.
Verificar a disfunção, é o estado neurológico, como o nível de consciência, observamos se está alerta, se verbaliza, se sente dor e se está inconsciente. Nesse caso, o paciente está pouco alerta, verbaliza, não sente dor e está consciente porém desorientado, observamos também a Escala de Coma de Glasgow que, nesse caso:
Abertura Ocular 2, Resposta Verbal 3, e Resposta Motora 6;
Finalizando então com a exposição/controle do ambiente. Para isso devemos despir o paciente, mas ao mesmo tempo prevenindo a hipotermia. O paciente deve ser coberto com cobertores aquecidos ou Algum dispositivo de aquecimento externo.
3- Pensando no atendimento inicial hospitalar, construa um roteiro de atendimento. 
Realizaremos entrevista (SAMPLA) com familiares ou terceiros (já que o paciente encontra-se incapaz); realizar avaliação complementar, como oximetria de pulso e glicemia capilar e realizar exame físico completo. Pesquisar informações quanto ao evento que produziu a lesão, também para identificar o mecanismo do trauma.
Área de urgência e emergência devem estar preparados para o primeiro atendimento a pacientes traumatizados, junto à equipamentos utilizadas para vias aéreas(laringoscópios, tubos etc) devendo estar testados, organizados e disponíveis.
4- Como se dá a avaliação secundária?
Na avaliação secundária, iremos verificar todos os sinais vitais do paciente, saber se o mesmo possui alguma alergia medicamentosa, se faz uso de algum medicamento, qual o seu passado médico, se ingeriu líquidos ou alimentos e qual foi o ambiente do trauma.
Devemos também avaliar o exame físico de modo geral, iniciando pela cabeça, estruturas maxilofaciais, Pescoço e coluna cervical, tórax, Abdome, períneo/reto/vagina, sistema musculoesquelético e sistema neurológico.
 5- Trace 3 diagnósticos de enfermagem, com 2 NIC e 1 NOC para cada.
Nanda: Alteração sensorial perceptiva relacionada a edema craniano, evidenciado por abertura ocular apenas aos estímulos álgicos;
Nic: Solicitar avaliação neurológica;
Nic: Manter diálogo com o paciente;
Noc: Recuperar a percepção sensorial total.
Nanda: Comunicação verbal prejudicada relacionada ao prejuízo no sistema nervoso central evidenciado por palavras desconexas;
Nic: Estimular a comunicação;
Nic: Proporcionar métodos alternativos de comunicação;
Noc: Melhora da comunicação verbal.
Nanda: Náusea relacionada à contusão cerebral evidenciada por vômito;
Nic: Administrar antiemético conforme PM;
Nic: Monitoração hídrica e nutricional;
Noc: Não apresentará náuseas e vômitos.
 6- TCE leve, moderado ou grave?
Moderado.
 7- Há necessidade de UTI? Explique.
Sim, pois nesse caso, a situação é crítica e o estado neurológico do paciente deve ser monitorado severamente e estar atento a qualquer alteração da pressão intracraniana. Testar a eficácia de todos os tratamentos deve ser devidamente monitorado, por isso a UTI é de suma importância para pacientes como esta.
 8- Há necessidade de monitorização da PIC? Explique.
Sim. A PIC nesse caso, é recomendada pois ocorreu um aumento do volume encefálico e permite a drenagem de LCR e melhora da perfusão cerebral, através da análise da pressão liquórica.

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