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De um modo geral, o corpo funciona através de estímulos, inibições, receptores, ligadores, etc. (exemplo: GH e somatostatina - quando um entra, o outro sai). Assim, teremos alimentos/substâncias que ajudam na recuperação do processo inflamatório e alimentos que agravam. Como o açúcar branco refinado por exemplo que já é sabido e comprovado que provoca inflamação no corpo todo, sobretudo no sistema linfático. Se vc é acostumado a comer industrializados, fast-foods, doces, etc. saiba que esses alimentos são ricos em açúcar, sódio, gordura hidrogenada, gordura trans, corantes, conservantes e adoçantes artificiais, enfim, um monte de porcaria que seu corpo tem que travar uma batalha pra não deixar vc morrer. Quando vc faz uma tatuagem, cirurgia ou qualquer outro procedimento que "agride" o corpo, se inicia um processo de inflamação para recuperar o dano. Essa inflamação é um processo normal que atrai as células de defesa, as quais estimulam a formação de novos vasos sanguíneos para levar nutrientes e oxigênio até a lesão, inclusive o aumento da produção do colágeno, a proteína que dá sustentação aos nossos tecidos ao manter as células unidas – uma característica essencial para restabelecer a integridade da pele e formar a cicatriz. Por isso, certos alimentos ricos em gorduras e proteínas como: o camarão (quitosana), a carne bovina e de porco, promovem uma reação exagerada na inflamação e uma superprodução de colágeno causando uma cicatrização excessiva, favorecendo os queloides. Assim, salvo a exceção de alguns poucos alimentos bons, vc verá que só tem que evitar os alimentos porcarias mesmo (industrializados , embutidos, etc). Alimentos ruins não são bons em nenhuma fase da vida, só que, quando se está em um processo de recuperação, são muito piores. E todos sabem que, diante de um processo de recuperação a alimentação tende a ser mais leve, mais natural. E por que não fazer disso um hábito? 80% da sua alimentação tem que ser natural. Isso fará uma grande diferença na sua recuperação.
ADAMS, G.R. Insulin-like growth factor in muscle growth and potential abuse by athletes. Br. J. Sports Med., v.34, p.412-413, 2000.
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