Em 2016, foi decretada a Medida Provisória nº. 746, de 22 de setembro, que propunha alterações na LDB de 1996 no que se refere à educação básica e, mais especificamente, ao ensino médio. Essa medida provisória foi convertida na Lei nº. 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, e suas mudanças ficaram conhecidas como a Reforma do Ensino Médio. Essa reforma propõe uma mudança significativa por meio do estabelecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação.
Rodrigo cursou Licenciatura em Pedagogia e fez Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação. Concursado há dez anos, atua em uma escola estadual de ensino médio, onde é supervisor pedagógico do turno da noite. Essa escola tem cerca de mil alunos, em um bairro central do município, e como as demais escolas estaduais apresenta profundas carências de recursos materiais e humanos, o que é um grande desafio para os gestores. Não bastassem esses problemas, que contribuem para a evasão e infrequência de alguns alunos, com a discussão da Reforma do Ensino Médio e a construção da Base Nacional Comum Curricular, alguns professores simplesmente pararam de dar aulas, justificando que suas disciplinas não existiam mais e que "não faria diferença" o que fizessem para os alunos, pois obrigatoriamente eles deveriam estudar somente Matemática e Língua Portuguesa. Imagine-se na posição de Rodrigo, como supervisor pedagógico, e responda: como você agiria diante desta situação? O que diria a esse grupo de professores?
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Estágio -gestão Escolar, Orientação Educacional e Supervisão Pedagógica
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