RETRATO DE MÃE (Henrique Pongetti)
“De minha mãe direi que foi perfeita, e que a essa perfeição sacrificou desde o primeiro de seus seis filhos, tudo quanto poderia ser grato à sua juventude e à beleza. Não quero diminuir as mães de hoje ao enumerar-lhes os trabalhos e sacrifícios repartidos entre nosso lar e nossa loja. Cada época tem um tipo de mãe condicionado ao conceito de maternidade em voga. Minha mãe era da época em que as mães amavam os filhos com o amor guardião feroz e insone das lobas. Nossas roupas e nosso alimento saíam das suas mãos; dos seus lábios recebíamos os primeiros conhecimentos e a crença religiosa. Tinha vergonha de mostrar-se inativa, mesmo aos domingos, depois de uma semana de canseira conosco e com a loja. Descansava aceitando como ócio o trabalho rotineiro doméstico, que de tão visto passa despercebido sem que deixe de fatigar. Nunca saiu só desde o dia do seu casamento e à mesa tinha orgulho de parecer nossa irmã, quando todos seis éramos crescidos.”
1. Considerando o contexto de Henrique Pongetti, pode-se concluir que são relativamente poucos os anos que separam o primeiro do sexto filho, principalmente com base nesta afirmativa:
a) De minha direi que foi perfeita.
b) A essa perfeição sacrificou tudo.
c) Tinha vergonha de mostrar-se inativa.
d) À mesa tinha orgulho de parecer nossa irmã.
e) Todos seis éramos crescidos.
Crie uma conta e ajude outras pessoas compartilhando seu conhecimento!
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Metodologia e Prática Ensino de Língua Portuguesa de Língua Portuguesa
Compartilhar