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FIGURAS DE SINTAXE


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1. Qual a figura de sintaxe empregada nos versos abaixo? 
Comeu poeira, se oriente 
Se for dar pra trás então serei seu oponente. 
2. Quais figuras de sintaxe foram empregadas nestes versos de Chico Buarque? 
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir 
A certidão pra nascer, e a concessão pra sorrir 
Por me deixar respirar, por me deixar existir 
Deus lhe pague. 
CHICO BUARQUE. Deus lhe pague. In: Songbook. Rio de Janeiro: Lumiar, 1999. 
3. Identifique as figuras de sintaxe presentes nas estrofes abaixo. 
O conde rangendo os dentes 
Avançou com passo extenso 
Deu um pontapé na filha 
Dizendo: - Eu sou quem venço 
Logo no nariz do conde 
O rapaz passou o lenço. 
A sextilha é uma estrofe 
Que mostra no seu contexto 
Seis versos de sete sílabas 
E apresenta o seu texto 
Rimando o segundo verso 
Com o quarto e com o sexto. 
4. Transcreva do trecho do poema abaixo duas inversões e um pleonasmo. 
Soneto de fidelidade 
De tudo ao meu amor serei atento 
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto 
Que mesmo em face do maior encanto 
Dele se encante mais meu pensamento. 
Quero vivê-lo em cada vão momento 
E em seu louvor hei de espalhar meu canto 
E rir meu riso e derramar meu pranto 
Ao seu pesar ou seu contentamento 
VINICIUS DE MORAES. In: Livro de sonetos. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. (Fragmento.) 
5. Leia a tira.
a) Qual a figura de sintaxe empregada?
b) Qual a importância do uso dessa figura para a construção da tira?
6. O humor da tirinha abaixo baseia-se no uso de uma figura de sintaxe. Identifique-a e explique seu efeito.
7. Na canção a seguir, Chico Buarque emprega expressivamente várias figuras de sintaxe. Vamos analisá-las. 
Todo dia ela faz tudo sempre igual 
Me sacode às seis horas da manhã 
Me sorri um sorriso pontual 
E me beija com a boca de hortelã 
Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar 
E essas coisas que diz toda mulher 
Diz que está me esperando pro jantar 
E me beija com a boca de café 
Todo dia eu só penso em poder parar 
Meio-dia eu só penso em dizer não 
Depois penso na vida pra levar 
E me calo com a boca de feijão 
Seis da tarde como era de se esperar 
Ela pega e me espera no portão 
Diz que está muito louca pra beijar 
E me beija com a boca de paixão 
Toda noite ela diz pra eu não me afastar 
Meia-noite ela jura eterno amor 
E me aperta pra eu quase sufocar 
E me morde com a boca de pavor 
Todo dia ela faz tudo sempre igual 
Me sacode às seis horas da manhã 
Me sorri um sorriso pontual 
E me beija com a boca de hortelã 
CHICO BUARQUE. In: Construção. Phonogram, 1971. 
a) Explique a elipse presente nos versos. 
E me beija com a boca de hortelã... 
E me beija com a boca de café. 
E me calo com a boca de feijão 
b) Explique como cada gosto na boca está associado a um momento do dia. 
c) Transcreva um verso em que se usou o pleonasmo. 
d) Transcreva os versos em que há o uso de polissíndeto.
e) Identifique a anáfora que organiza a letra e explique o sentido que ela traz à canção.
f) Qual efeito o uso da anáfora traz à letra da canção?
g) Podemos dizer que as figuras de sintaxe usadas nessa canção são importantes para a formação do seu sentido? Explique.
8. Qual figura de sintaxe foi empregada nos versos a seguir, de Chico Buarque?
A cidade não mora mais em mim
Francisco, Serafim vamos embora
__________________________________________________________________________________________________
GABARITO 
Gabarito:
1. Elipse: se comeu poeira, se oriente 
2. Inversão: Deus lhe pague por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir.Anáfora: repetição de "por esse". 
3. Inversão: o rapaz passou o lenço no nariz do conde. Zeugma: com o quarto e com o sexto verso. 
4. 
Inversões: De tudo ao meu amor serei atento antes - Serei atento ao meu amor antes de tudo. 
Que  mesmo em face do maior encanto / Dele se encante mais meu pensamento - Que meu pensamento se encante dele mesmo em face do maior encanto.
E em seu louvor hei de espalhar meu canto / E rir meu riso e derramar meu pranto / Ao seu pesar ou seu contentamento - E hei de espalhar meu canto e rir meu riso e derramar meu pranto em seu louvor ao seu pesar ou contentamento.
Pleonasmo: rir meu riso.
5.
a) O Zeugma de: você é (um descongestionante.../um antiácido.
b) O zeugma liga as falas do segundo e terceiro quadrinhos à fala do primeiro. 
6. Há a anáfora de "lamento, mas esta é a lei da".  No primeiro quadrinho é uma lei favorável ao gato; no último, uma lei favorável ao rato.
7.
a) Há a elipse de "com gosto": e 
me beija/e me calo com a boca 
 
(com gosto) de hortelã, café, 
 
feijão. 
b) A hortelã da pasta de dentes ao 
 
acordar, o café do café da manhã 
 
e o feijão da hora do almoço. 
c) Me sorri um sorriso pontual. 
d) Meia-noite ela jura eterno amor 
E me aperta pra eu quase sufocar 
E me morde com a boca de pavor 
(repetição da conjunção "e") 
e) Há a repetição de "todo dia" no 
 
início das estrofes, dando a sensa
 
ção de repetição, tédio, cotidiano. 
f) Repetição de eventos. 
g) Sim, porque a anáfora, o polis
síndeto e o pleonasmo trazem a 
 
ideia de repetição e mesmice que 
 caracterizam o cotidiano. 
8. Silepse de pessoa: Francisco, Serafim e eu.
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