Respostas
Embora o homicídio cometido por João seja — em aparência — um crime grave, pelo fato de ser culposo, se for avaliado melhor, não pode obstar a concessão de pena restritiva de direitos, caso venha a ser condenado pelo crime de descaminho, tendo em vista que a reincidência impeditiva de pena alternativa é aquela do crime doloso, de espécie igual, o que não é o caso. Portanto, João faz jus à conversão da pena.
A luz do art. 44, do CP, a pena privativa de liberdade deve ser substituída pela pena restritiva de direitos quando: 1) não houve violência ou ameaça no cometimento do crime, a pena aplicada não for maior do que 4 anos, ou para crimes culposos independente da pena; 2) o réu não for reincidente em crime doloso; e 3) o réu não tiver maus antecedentes. Podemos observar que não é o caso de João, podendo o crime ser convertido em pena restritiva de direitos.
Vejamos:
O homicídio cometido por João foi culposo, sem a intenção de comete-lo, e como vimos acima, o que obsta a concessão de pena restritiva de direitos, é a o réu não for reincidente em crime doloso, o que não é o caso de João, na condenação pelo crime de descaminho, tendo em vista que a reincidência impeditiva de pena alternativa é aquela do crime doloso, de espécie igual, o que não é o caso. João fará jus à conversão da pena privativa de liberdade em pena restritiva de direitos.
Embora o homicídio cometido por João seja — em aparência — um crime grave, pelo fato de ser culposo, se for avaliado melhor, não pode obstar a concessão de pena restritiva de direitos, caso venha a ser condenado pelo crime de descaminho, tendo em vista que a reincidência impeditiva de pena alternativa é aquela do crime doloso, de espécie igual, o que não é o caso. Portanto, João faz jus à conversão da pena.
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