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Estudo de caso:

Analise o processo e a dinâmica do desenvolvimento do sujeito descrito na dimensão psicossocial, com base nas teorias hegemônicas na área do Desenvolvimento do Adulto, do Idoso e da Morte. Se possível, citar Melanie Klein.Caso:Joana, oito anos de idade. Cursava a terceira série do ensino fundamental numa escola pública próxima a sua casa e morava com a mãe, o padrasto, um irmão e uma meia irmã, filha de sua mãe com o atual marido. Portanto, Joana é a primogênita dentre três crianças.Dora a mãe de Joana, chegou para o atendimento queixando-se principalmente dos problemas de aprendizagem e relacionamento da menina. Esta não sabia, e ainda não sabe ler, escrever fluentemente. Seu relacionamento com as outras crianças, é quase inexistente, está sempre isolada ou na casa de crianças que a mãe desconhece e descreve como sendo um lugar desagradável, miserável, onde há pessoas que usam e vendem substâncias químicas ilícitas.Joana é fruto do relacionamento de Dora e um namorado, quando tinha 20 anos de idade. Dora e o namorado chegaram a morar juntos na casa deste por sete meses. Saiu da casa do namorado quando Joana já havia completado quatro meses, e foi morar na casa de uma senhora que precisava ser cuidada no período da noite porque estava enferma. Logo após a mudança Dora arrumou um emprego. O bebê ficava com a mesma senhora que já havia se recuperado, e Dora só a via à noite dormindo, quando chegava do trabalho.Dora descobre-se grávida novamente do mesmo namorado, quando Joana estava com oito meses de idade. Relata ter pressionado o namorado para assumir a ela e os filhos, e na impossibilidade deste, Dora separou-se. Após o nascimento do segundo filho, chegou ainda a morar com um outro homem, mas, depois de um ano e meio separou-se, pois segundo ela, este homem bebia muito e, chegava em casa brigando com ela. Dora considerou que seus filhos não precisavam presenciar aquelas cenas, “porque faz mal pra criança ver estas coisas”.Dora decidiu então vir para São Paulo já que morava numa pequena cidade do interior próximo da capital. No entanto, não tinha lugar para ficar, ainda mais com as duas crianças, Joana com três anos e o irmão com um ano e meio. Dora foi morar em uma pensão e os filhos foram para um abrigo, e permaneceram institucionalizados por quatro anos, tendo passado por quatro diferentes lares.Quatro anos após destas crianças no primeiro abrigo, Dora consegue retirá-los e os leva para morar consigo e com o atual marido na pensão que moravam juntos. Dora estava grávida do terceiro filho, que hoje tem dois anos. Um ano após a convivência familiar dos cinco membros da nova família, Dora procura atendimento psicológico para a filha. Considerando o contexto, que foi exposto neste breve histórico, eu vejo Dora procurando ajuda e me perguntando “Quem é esta filha?”

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No caso apresentado, Joana, uma criança de oito anos, enfrenta problemas de aprendizagem e relacionamento. Ela não sabe ler nem escrever fluentemente e tem dificuldades em se relacionar com outras crianças. Além disso, sua mãe relata que ela passa muito tempo isolada ou em locais desconhecidos e desagradáveis, onde ocorre o uso e venda de substâncias ilícitas. Joana é a primogênita de três crianças e mora com a mãe, o padrasto, um irmão e uma meia-irmã. Sua mãe, Dora, teve Joana aos 20 anos de idade, fruto de um relacionamento com um namorado. Após o nascimento de Joana, Dora morou com uma senhora doente para cuidar dela durante a noite, enquanto trabalhava durante o dia. Dora descobriu que estava grávida novamente do mesmo namorado quando Joana tinha oito meses de idade. Ela pressionou o namorado para assumir a responsabilidade, mas acabou se separando dele. Dora chegou a morar com outro homem, mas se separou devido ao seu comportamento agressivo. Dora decidiu se mudar para São Paulo, mas não tinha um lugar para ficar com as duas crianças. Ela foi morar em uma pensão, enquanto as crianças foram para um abrigo, onde permaneceram por quatro anos, passando por quatro lares diferentes. Após esse período, Dora conseguiu retirá-los do abrigo e levá-los para morar com ela e seu atual marido na pensão. Dora procura ajuda psicológica para Joana, buscando entender melhor quem é sua filha. Com base nas teorias hegemônicas na área do Desenvolvimento do Adulto, do Idoso e da Morte, é possível analisar o processo e a dinâmica do desenvolvimento de Joana na dimensão psicossocial. No entanto, não é possível citar Melanie Klein, pois suas teorias estão mais relacionadas à psicanálise infantil e não são mencionadas no contexto do caso apresentado. É importante ressaltar que uma análise mais aprofundada e individualizada seria necessária para compreender melhor a situação de Joana e oferecer um suporte adequado para ela e sua família.

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