Se o estudante for capaz de se ver no futuro, o próximo passo é descobrir o que fazer para chegar onde deseja. O importante é entender as próprias necessidades e encontrar a forma de viver com elas.
Eu tenho um livro aqui dentro de mim. Eu tenho um livro. E você também. Todos nós temos. Na verdade, não só um livro, mas várias enciclopédias cravadas em nossos cérebros, que representam todas as nossas vivências e experiências de vida vividas desde o exato segundo em que começamos a respirar neste pequeno planeta. Então, o que nos impede de botar para fora tudo o que temos aqui dentro? Acredito que, primeiramente, nossa falta de crença. Pensar que podemos escrever uma enciclopédia é algo completamente assustador e intimidador. Dá medo. Dá preguiça, e sempre queremos procrastinar, para preservar a nossa energia. Inclusive, alguns minutos atrás, antes de eu começar a escrever este texto, eu estava procrastinando. Eu estava pensando “Porra, que saco, tenho que escrever…”. É só o meu cérebro tentando economizar energia, é ele me puxando para o sofá, para que eu fique deitado lendo o meu livro, Antifrágil. É muito confortável ficar deitado lendo, porque sinto que estou produzindo, e isso me deixa literalmente na zona de conforto. Por isso, sei que preciso, conscientemente, me forçar a sair dela
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