É importante destacar que em nenhum momento a narração e o roteiro dizem o que o espectador deve pensar a respeito. A apresentação é assumidamente parcial — o que requer maturidade do público para dela retirar o que deve pensar — e claramente critica ao processo de desumanização, questionando como uma nação como a Alemanha chegou ao ponto de institucionalizar uma máquina de extermínio aliada ao trabalho (O TRABALHO LIBERTA!) e que servisse, em diversos aspectos, a um regime político ancorado na máxima de salvação do povo alemão. Do contexto histórico, o filme vai fechando o recorte, mostrando a colocação dos prisioneiros em quarentena, sua vida cotidiana, a proliferação dos campos, o que ganhavam com aquilo e as técnicas de extermínio, um dos momentos mais difíceis da obra. Curte minha resposta?
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