Hume questiona o modelo cartesiano de mente como substância pensante, a res cogitans, de Descartes, sustentando que não podemos ter nenhuma representação de nossa mente independentemente de nossa experiência, ou seja, de nossas impressões sensíveis e da maneira como as elaboramos. Não há como representarmos o pensamento puro, independente de qualquer conteúdo. Para Hume, jamais posso apreender a mim mesmo sem algum tipo de percepção.
(Danilo Marcondes, Iniciação à história da filosofia, p. 183)
Sobre a crítica de Hume à existência da identidade pessoal, pode-se afirmar que
(A) assim como Fitche, Hume postula o eu como entidade absoluta e incondicionada.
(B) essa formulação de Hume está embasada em sua crítica antimetafísica à noção de substância.
(C) a crítica esboçada por Hume foi endereçada ao ceticismo dos filósofos empiristas.
(D) o pensamento de Hume procurou fundamentar em bases universalistas uma crítica radical à razão.
(E) para Hume, o eu é uma ideia inata.
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