Levando em consideração os conceitos e o objeto de trabalho de cada um deles, que sempre traz para a análise a Epidemiologia Tradicional (no caso da saúde pública), os determinantes sociais (na saúde coletiva), como fazer o planejamento das ações?
O município "Viver Bem" (fictício) recebeu do Ministério da Saúde os testes rápidos de HIV na Atenção Básica.
Considerando que a prática da saúde pública é baseada principalmente na epidemiologia tradicional, seria necessária uma análise situacional:
Quantos testes foram aplicados (qual a amostra -"N")?
Quantos deram positivos?
Onde estão estes casos?
Quem é a população alvo da ação (sexo, idade, nível de escolaridade)?
Qual a ação de prevenção a ser desenvolvida (a orientação do uso do preservativo)?
Já na perspectiva da saúde coletiva, que ultrapassa o biologicismo, ou seja, a prevenção da doença, se consideraria também as determinações sociais para esses indicadores:
Quais as causas que levam as adolescentes a não usarem o preservativo?
Falta de conhecimento? Acreditar que são "imunes" à doença ou saber que há tratamento?
A falta de condições de negociação com o parceiro?
As respostas que contemplarem o levantamento epidemiológico, trazendo a identificação da população vulnerável (alvo da ação), a forma de prevenção da doença e ações de promoção da saúde, considerando os processos históricos e sociais na sensibilização do uso do preservativo, estarão corretas.
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Saúde Coletiva e Promoção à Saúde
•ESTÁCIO EAD
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