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quais o requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário

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Estudio Cmull

Necessidade de julgamento c

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Lucas Jussim Kalil Silva

Para que o recurso extraordinário seja admitido no STF, o caso deve se enquadrar em algum dos pressupostos taxados nas alíneas do inciso III do art. 102, além de já ter sido julgado em única ou última instância, não podendo recorrer a mais nenhum Tribunal que não seja o STF.

Outrossim, cabe ao recorrente demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (interesse coletivo ultrapassa os limites dos autos), sob pena de recusa pela manifestação de dois terços dos membros da Corte (art. 102, §3° - regulado pela lei n° 11.418/2006, que define, entre outras questões, o que seria interesse geral). Sobre isso, a repercussão geral pode se apresentar objetivamente (a matéria debatida já foi enfrentada pelo STF, demonstrando, pois, que há interesse geral) ou subjetivamente (nesse caso, o assunto ainda não foi debatido pela Corte, cabendo ao recorrente demonstrar por meio de argumentos).

Deve-se compreender que esses "filtros" para a admissão do RE provém da necessidade de manter o STF menos sobrecarregado com eles, pois, como Corte "guardiã da constituição", deve se preocupar majoritariamente com questões que envolvem princípios fundamentais da Constituição e da República Federativa do Brasil, não devendo, portanto, ser encarada como Corte meramente recursal, mas que o recurso tenha relevância constitucional.

Mais materiais sobre direito constitucional serão encontrados em meu perfil. Espero ter ajudado!

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