Idosa de 84 anos é internada com fratura de fêmur, após queda na rua. A idosa é viúva e vive só. Tem apenas um filho, divorciado, que trabalha como motorista de ônibus. O filho se disponibiliza para acompanhar a mãe na enfermaria, já que ela está com dores e impossibilitada de deambular. Contudo, a equipe não permite que o filho permaneça na enfermaria, pois ela é feminina e sua presença poderia constranger as demais pacientes. 

A idosa permanece internada e após três semanas apresenta condições clínicas de alta. O filho argumenta que não tem condições de levá-la para casa, pois a mãe, além de morar distante, vive só e em moradia com escadas. Ele solicita que ela permaneça internada mais um tempo até que arrume um lugar na sua casa, que é mais perto do hospital, de modo a poder cuidar dela e levá-la para o acompanhamento regular da saúde. Ele se diz inseguro e ainda com muitas dúvidas de como proceder. A equipe, considerando as dificuldades da família em receber a idosa em casa, e pela necessidade de liberação do leito, a encaminha para institucionalização. 

Com base na situação descrita, responda: 

A) Considerando a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (2006), apresente duas características do processo de envelhecimento populacional, identificadas no caso, justificando a sua relevância no âmbito da formulação de políticas públicas.

B) Apresente o que prevê o Estatuto do Idoso sobre o acompanhamento na unidade de saúde de idoso internado. Relacione com o caso descrito.