Meu nome é Christoph, sou acadêmico da quarta turma (2013-2017) do curso de Gestão em Saúde Ambiental da Universidade Federal de Uberlândia, e postei este vídeo para que sirva aos colegas estudantes e profissionais da área da saúde para que tenham uma visão histórica de como surgiram os sistemas de saúde, previdência social e demais programas que regeram ou regem a nossa área. Este filme mostra como eram os sistemas de previdência e de saúde desde os tempos da ditadura militar até o advento da Constituição Federal em 1988 quando o estado passou a ser responsável pela saúde da população, o que deu forças para a criação do SUS, que apesar de ainda ser ineficaz na prática, na concepção teórica é um dos melhores sistemas de saúde do mundo. Revisando a história da política de saúde no Brasil, podemos projetar o futuro e fazer com que o sistema de saúde eficiente deixe de ser utopia. Precisamos abrir os olhos da administração pública a respeito das abordagens diferentes que precisam ser adotadas, como por exemplo uma maior atenção e investimentos nos atendimentos primários, uma triagem bem feita dos pacientes antes de encaminhá-los aos hospitais especializados, fazendo com que estes pacientes passem primeiramente pelo atendimento primário nos postos de saúde, UBS, UAIs, e lá reter os que podem ser tratados ali mesmo, refletir sobre a importância da prevenção epidemiológica, o sanitarismo, a saúde coletiva, a observância do ambiente como um todo, a promoção da saúde. A administração pública precisa enxergar que é preciso acabar com as doenças em suas origens, não só tratar clinicamente os corpos doentes, se assim fosse feito, os hospitais, a estrutura física, tecnológica e os recursos humanos que temos seriam suficientes para o tratamento clinico de toda população sem congestionamento dos hospitais públicos. A maioria das pessoas que lotam os pronto-socorro, os hospitais federais das faculdades, as unidades de atendimento de urgência não precisariam estar lá, poderiam ser atendidas e tratadas nos setores de atendimento primário, é uma questão de logística sanitária.