Faça nossos cursos gratuitos. É só clicar aqui: https://filosofiatotal.com.br/?i=youtube&c=Maquiavel Curta nossa página: https://www.facebook.com/filosofiatotalanderson/ ------------------- Maquiavel ------------------- As transformações sofridas pelo poder político não passaram despercebidas pelos renascentistas, e a principal, e mais significativa personalidade nesse campo foi o florentino Nicolau Maquiavel (1469 1527). Ele assumiu um cargo importante no governo de Florença depois que a família Médici foi afastada do controle da cidade. Trabalhava como diplomata fazendo várias viagens aos grandes reinos que haviam se unificado, e não se conformava com o estado de guerra que se encontrava a Península Itálica. Na época de Maquiavel as cidades mais expressivas dessa região eram: a sua Florença, Milão, Nápoles, e Veneza. Apesar de seu forte comércio elas eram frágeis politicamente e totalmente vulneráveis a ataques externos. Na época dele era a coisa mais comum uma cidade invadir e dominar outra, por isso a sua preocupação. Além disso, Maquiavel acreditava que a região italiana só teria a ganhar se fosse unificada. Mas como fazer isso? Essa é a pergunta central de O Príncipe (1515), a sua grande obra prima que iria mudar totalmente o modo dos homens ocidentais enxergarem a política. Maquiavel é considerado o pai da ciência política moderna porque não escreveu um tratado teórico de como deveria ser o governo ideal. Desde os gregos até sua época, todos fizeram isso. Sua preocupação não era como deveria ser a política, mas sim em como ela é realmente praticada. Com isso em mente, tendo como fundamento empírico as lições que a história havia dado e como se comportavam os grandes políticos de sua época, ele escreveu um manual de como construir um estado forte e como se manter no poder para governá-lo. Para isso ele entendia que o príncipe deveria ser guiado pelos resultados a serem alcançados, podendo tudo fazer. Não deveria ficar preocupado com questões morais, o importante era conseguir o poder e mantê-lo. Para Maquiavel, portanto, a política não é atrelada à moral, pois os fins justificam os meios. O príncipe deve usar de todas as artimanhas possíveis, mentir, ludibriar, enganar. É o homem astuto, esperto o suficiente para conseguir o que deseja. Desse modo, para conseguir o poder ele tem que possuir a virtu, ou seja, qualidades especiais que o diferencie dos outros homens. É ela que vai possibilitá-lo a reconhecer as circunstâncias certas (fortun