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TCC - Aproveitamento integral dos alimentos

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18
RESUMO
Segundo dados da Organização para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas, cerca de 1,3 bilhões de toneladas de alimentos são desperdiçados todos os anos no mundo. O Brasil é considerado o quarto maior produtor de alimentos e um dos dez países que mais desperdiça no mundo. Uma das formas de evitar esse desperdício é o uso do Aproveitamento Integral de Alimentos (AIA), por exemplo, por meio de receitas que utilizam folhas, caules e sementes de frutas e vegetais. AIA é o uso integral de um determinado alimento. O objetivo do presente estudo foi explanar o aproveitamento integral do alimento como recurso para aumentar o valor nutricional das preparações e reduzir o desperdício de alimentos, com a utilização de dados do Scielo e PubMed, entre os períodos de 2002 a 2021. A prática do AIA visa a sustentabilidade no preparo do cozimento e melhoramento nutricional pode ser utilizado não só na área de alimentação, mas também pode ser praticado pela população em seu ambiente domiciliar. No entanto, a adoção da prática do AIA é uma atividade que exige esforço mútuo entre a sociedade e o poder público, que implementa programas com estratégias de combate a fome e redução do desperdício de alimentos, e gera a consciência da importância de se buscar uma alimentação mais saudável para os indivíduos e sustentável para o meio ambiente. 
Palavras-chave: Aproveitamento Integral. Alimentos. Desperdício.
ABSTRACT
According to data from the Food and Agriculture Organization of the United Nations, around 1.3 billion tons of food are wasted every year in the world. Brazil is considered the fourth largest food producer and one of the ten countries that wastes the most in the world. One of the ways to avoid this waste is the use of EIA, for example, through recipes that use leaves, stems and seeds of fruits and vegetables. EIA is the full use of a particular food. The aim of this study was to explain the full use of food as a resource to increase the nutritional value of preparations and reduce food waste, using data from Scielo and PubMed, between the periods 2002 to 2021. The practice of AIA Aiming at sustainability in cooking preparation and nutritional improvement, it can be used not only in the food area, but can also be practiced by the population in their home environment. However, adopting the AIA practice is an activity that requires a mutual effort between society and government, implementing programs with strategies to fight hunger and reduce food waste, raising awareness of the importance of seeking more food. healthy for individuals and sustainable for the environment.
Keywords: Full Use. Foods. Waste.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 	 5
1 OBJETIVOS 	 7
1.1 Objetivo Geral 	 7
1.2 Objetivos Específicos 	 7
2 METODOLOGIA 	 8
3 REVISÃO DE LITERATURA 	 9
3.1 O desperdício de alimentos no Brasil e no mundo 	 9
3.2 As causas e impactos ambientais do desperdício de alimentos 	 10
3.3 Aproveitamento integral de alimentos e obtenção nutricional 	 12
3.4 Programas de apoio ao aproveitamento integral dos alimentos 	 13
3.5 O nutricionista como agente de prevenção de desperdícios 	 15
CONCLUSÃO 	 17
REFERÊNCIAS 	 18
 INTRODUÇÃO
Segundo dados da Organização para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas, cerca de 1,3 bilhões de toneladas de alimentos são desperdiçados todos os anos no mundo. O Brasil é considerado o quarto maior produtor de alimentos e um dos dez países que mais desperdiça no mundo. De acordo com o relatório anual sobre a fome da Food and Agriculture Organization (FAO) divulgado em 2019, embora a taxa de desnutrição no Brasil tenha caído para 2,5% entre 2016 e 2018, ainda existem cerca de 5 milhões de pessoas desnutridas no país (EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA, 2018; FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION, 2019).
Com base no desperdício de alimentos do país e as taxas de desnutrição da população, as pessoas consideram o aproveitamento integral dos alimentos (AIA) de uma forma especial. O AIA considera a diversidade alimentar como seu princípio básico e atende com eficácia as necessidades nutricionais individuais e usa partes não convencionais de alimentos nas preparações (PADILHA et al., 2015).
De acordo com a FAO, a causa do desperdício vai desde perdas pós-colheita ao comportamento social, falta de planejamento de compras, o excesso de compras e escolha de padrões estéticos de alimentos, levam os distribuidores a descartar produtos totalmente comestíveis (FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION, 2013).
Na maioria das vezes, parte do processamento dos alimentos se deve à falta de orientação, preconceito e falta de compreensão de seu valor nutricional. A maioria das partes não convencionais dos alimentos, como folhas, cascas, talos e sementes, podem ser usadas para aumentar a ingestão de nutrientes da preparação. Nesse sentido, o AIA se tornará uma ferramenta fundamental para a redução do impacto ambiental, dos custos para o consumidor e enriquecimento nutricional da alimentação com partes que antes seriam descartadas (STRASBURG; JAHNO, 2015).
Uma das formas de evitar esse desperdício é o uso do AIA, por exemplo, por meio de receitas que utilizam folhas, talos e sementes de frutas e vegetais. AIA é o uso integral de um determinado alimento. Folhas, cascas, talos e sementes são alguns exemplos de partes não convencionais de alimentos que podem ser utilizadas. A desinformação sobre os nutrientes contidos nessas partes não utilizadas pode levar a um grande desperdício de materiais orgânicos (GONDIM et al., 2005; STORCK et al., 2013).
Além de ter menos impacto no meio ambiente, o AIA também pode fornecer mais suporte nutricional para a população. Algumas frutas e vegetais costumam passar despercebidos e podem ser usados ​​como fontes alternativas de nutrição para aumentar o valor nutricional da dieta, pois vitaminas, minerais, proteínas e fibras estão concentrados também nas partes inutilizáveis ​​dos alimentos. Em alguns casos, sua quantidade é maior do que nas partes normalmente usadas (PEREIRA et al., 2003).
Nesse sentido, o aproveitamento integral dos alimentos é uma abordagem sustentável e ecologicamente correta, pois o maior uso dos recursos naturais pode reduzir os gastos com alimentação das famílias e estimular a diversificação dos hábitos alimentares, mas, ao mesmo tempo, não se esquece das questões nutricionais (SANTANA; OLIVEIRA, 2005). 
Portanto, o objetivo deste estudo é explanar o aproveitamento integral do alimento como recurso para aumentar o valor nutricional das preparações e reduzir o desperdício de alimentos, o que pode ser considerado uma ferramenta para o desenvolvimento sustentável.
1 OBJETIVOS
1.1 Objetivo Geral
Explanar o aproveitamento integral do alimento como recurso para aumentar o valor nutricional das preparações e reduzir o desperdício de alimentos.
1.2 Objetivos Específicos
· Expor o panorama nacional e internacional do desperdício de alimentos;
· Determinar os fatores que contribuem para o desperdício de alimentos e os impactos ambientais em decorrência desta situação;
· Estudar minuciosamente a importância do aproveitamento integral de alimentos, com ênfase em macro e micronutrientes;
· Caracterizar os programas que incentivam o aproveitamento dos alimentos;
· Ressaltar a importância da atuação do nutricionista na utilização integral do alimento e na prevenção do desperdício.
2 METODOLOGIA
A metodologia foi a revisão literária baseada em análise descritivo-reflexiva dos referenciais bibliográficos publicados no formato de artigos em revistas indexadas, disponíveis nas bases de dados Scielo e PubMed, e foram consideradas as palavras-chave: Aproveitamento Integral de Alimentos; Desperdício; Valor Nutricional; bem como em livros e publicações oficiais sendo respeitado o período de 2002 a 2021.
Como critérios de inclusão foram observados: a disponibilidade na íntegra dos artigos nacionais e internacionais e a publicação no período entre 2002 e 2021. Os critérios de exclusãoforam baseados no artigo não encontrar-se disponível na íntegra e, apesar de apresentarem os descritores selecionados, o escopo não expor relação direta à temática proposta.
Foi realizado entre os meses de setembro e novembro de 2021 por acadêmicos do Curso de Graduação em Nutrição da Universidade Estácio de Sá campus Campos dos Goytacazes/RJ.
3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 O desperdício de alimentos no Brasil e no mundo
Dados da FAO revelam que quase um bilhão de pessoas no mundo estão em risco nutricional, sendo essa a realidade, principalmente, das populações de países em desenvolvimento. Esta mesma Organização, afirma que existe comida suficiente no Brasil para alimentar o dobro de sua população, pois o mesmo, se encontra na lista dos maiores exportadores agrícolas mundiais de alimentos e, concomitantemente, entre os 10 países que mais desperdiçam comida no mundo (FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION, 2013).
O Estado deve, obrigatoriamente, levar a sério o direito à alimentação que atenda aos requisitos mínimos de energia, proteínas e outros nutrientes. Desta forma, é definido como “direito à segurança alimentar e nutricional”. Uma alimentação razoável é um direito social e as condições econômicas, culturais, climáticas e ecológicas devem ser respeitadas (BRASIL, 2013).
Uma alimentação digna, que atenda às necessidades físicas do corpo, deveria ser direito de todos, por isso a Constituição Federal brasileira prevê isso, mas não é o que acontece igualmente para a população brasileira. A fome no país é um grande problema social, pois causa graves deficiências nutricionais e traz grande sofrimento às pessoas que vivenciam essa realidade (SANTOS et al., 2007).
Aproximadamente, 35% de toda a produção agrícola do país é jogada no lixo, assim, mais de 10 milhões de toneladas de alimentos que poderiam abastecer em torno de 54 milhões de brasileiros que vivem na linha da pobreza, são desperdiçadas. A cultura do desperdício, contudo, não é um mal exclusivo dos brasileiros, dados da FAO, revelam que um terço dos alimentos produzidos para consumo humano é desperdiçado em todo o mundo, sendo que, 870 milhões de pessoas passam fome no planeta (PISTORELLO; CONTO; ZARO, 2015).
O desperdício de alimentos, portanto, tornou-se um problema de cunho social, com impacto não somente nutricional, mas ambiental e econômico significativo, que gera elevados custos decorrentes da sua eliminação, por isso, tornou-se temática preocupante discutida em diversos encontros das principais organizações mundiais. Essa preocupação global com a questão dos resíduos dos alimentos desperdiçados tem aumentado ante ao crescimento da população e de fontes geradoras, além da escassez de áreas de disposição final e todos os malefícios envolvidos, já citados. Destaca-se assim, a necessidade de mudanças comportamentais da sociedade ao longo de toda a cadeia alimentar (MOREIRA, 2012).
O desenfreado desperdício de alimentos que ocorre anualmente, chegou a marca de 1,3 bilhões de toneladas de alimentos postos no lixo em todo o mundo, o que reflete bruscamente na economia global. Os reflexos de tais perdas, porém, provocam também, impactos graves nos recursos naturais, o que afeta a própria cadeia alimentar da humanidade, que necessita de tais recursos para sobreviver, e a falta de alimentos desencadeia doenças relacionadas às carências nutricionais ou, até mesmo, a morte (BRASIL, 2013).
As consequências do desperdício refletem no meio ambiente, pois, os recursos naturais destinados à produção de alimentos que não serão consumidos, principalmente, o enorme consumo de água e a emissão de gases de efeito estufa, serão em vão. No caso das frutas, por exemplo, o desperdício de alimentos reflete diretamente no alto consumo de água, nas regiões da Ásia, Europa e América Latina (FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION, 2013).
3.2 As causas e impactos ambientais do desperdício de alimentos
O crescimento da produção de alimentos não resolverá a fome e a insegurança alimentar que afetam o Brasil e o mundo. Além de possibilitar que todos tenham alimentos suficientes e eliminar o desperdício de alimentos e outros recursos naturais, há também a necessidade de uma gestão mais eficaz de todos os processos da cadeia produtiva, desde o plantio até o consumidor final do produto (ZANARDI; YADA, 2018).
Mazzanti, e Zoboli (2008) apontam que as grandes oscilações no número de clientes em restaurantes são um fator que impossibilita a determinação do número exato de refeições que serão produzidas por dia, o que leva a superestimava da produção e grande quantidade de sobras. Com isso, o conhecimento dos hábitos alimentares da clientela é essencial para a elaboração do cardápio, que visa reduzir o desperdício dos alimentos.
Na atualidade é crescente a preocupação em reduzir o impacto ambiental causado pelo homem. Diante do enfoque no desperdício de alimentos, é de grande importância a promoção do AIA, que reduz o descarte de alimentos considerados aptos para o consumo e, assim, a geração de resíduos no meio ambiente (SERNA-LOAIZA et al., 2018). 
De acordo com Coelho et al. (2016), todas as etapas do processo de produção de alimentos, tais como, o desmatamento de áreas para o cultivo, o uso desenfreado dos recursos hídricos para irrigação do solo, a utilização de fertilizantes, além do transporte desses produtos que liberam gases tóxicos na atmosfera com a queima de combustível, contribuem para os impactos ambientais. Porém, os resíduos consequentes do descarte inadequado de alimentos gerados pelo consumidor final em suas residências têm se tornado tão preocupante quanto às etapas de produção, uma vez que esses resíduos alimentares compõem grande parte do lixo destinado diariamente aos aterros sanitários das cidades. Ainda, o descarte dos resíduos alimentares contribui para a poluição de aterros sanitários ou até mesmo de lixões que são locais que não apresentam qualquer tipo de tratamento. 
Além da perda de toda riqueza nutricional das partes não convencionais de alimentos que são descartadas, de acordo com Araújo et al. (2015), os resíduos provenientes do descarte inadequado de alimentos no meio ambiente, podem, por meio da infiltração do chorume no solo, provocar proliferação de microrganismos e contaminação do lençol freático, além de também representar prejuízo financeiro. De Sousa et al. (2015) descrevem o chorume como um resíduo escuro proveniente da matéria orgânica em decomposição caracterizado por odor intenso que possui alta concentração de amônia e compostos tóxicos que, quando descartado inadequadamente no ambiente, causa toxicidade do solo, reduz a taxa de oxigênio e causa poluição do lençol, assim, oferece riscos à saúde humana. 
O alto índice de desperdício de alimentos e, consequentemente, os resíduos produzidos por este descarte, também afetam negativamente o meio ambiente devido ao uso insustentável dos recursos naturais, à degradação do solo e à emissão de gás carbônico (CO2), metano (CH4) e outros gases tóxicos, que contribuem assim para a poluição do ar, pois o CH4 e o CO2 são os principais gases responsáveis pelo aumento do efeito estufa no mundo (EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA, 2018).
Chaves et al. (2017) descreve o efeito estufa como um dos principais fenômenos responsáveis pelas mudanças climáticas que são representadas pelo aquecimento global, isto é o aumento da temperatura que afeta diretamente todo o ciclo hidrológico de ecossistemas terrestres, que torna cada vez mais escassos os recursos hídricos e interfere nos períodos das chuvas, alterações de correntes marítimas e elevação do nível dos oceanos. 
3.3 Aproveitamento integral de alimentos e obtenção nutricional
O AIA significa usar partes dos alimentos que geralmente são descartadas no lixo, durante o preparo de receitas, como cascas, entrecascas, folhas, talos e sementes. Essas partes geralmente têm maior valor nutricional do que as partes comumente usadas. Para construir uma sociedade mais justa e eliminar a fome, a promoção do AIA é extremamente importante.Portanto, é necessário usar as cascas, sementes, talos e outras partes não convencionais dos alimentos para fazer cardápios mais nutritivos e seguros para o meio ambiente (PINHEIRO, 2018).
De acordo com Souza et al. (2007), os talos e as folhas são mais nutritivos do que as partes regulares de alguns alimentos vegetais. Por exemplo, as folhas verdes da couve-flor, contém mais ferro do que a couve-manteiga e é mais nutritiva do que a própria couve-flor. Rocha et al. (2008) menciona sementes de abóbora, talos de brócolis, de couve-flor e espinafre como bons exemplos de fontes de fibras e lipídios. Afirma ainda que as cascas de certas frutas e hortaliças, como banana, laranja, limão, rabanete e, as folhas de brócolis, podem ser utilizados para o enriquecimento nutricional de preparações culinárias.
Frutas e hortaliças são importantes fontes de vitaminas e minerais e esses micronutrientes são essenciais para o organismo, pois cada um deles desempenham funções biológicas fundamentais, portanto uma alimentação variada e rica em nutrientes pode ser otimizada com a utilização das partes de alimentos que normalmente são desprezadas e cria-se novas preparações como, por exemplo, sucos, doces, geleias e farinhas (GONDIM et al., 2005).
	Todas as partes das frutas, legumes e verduras contém algum tipo de nutriente, e em sua maioria, vitaminas e minerais. O consumo regular de frutas, pode reduzir o risco de doenças degenerativas devido à presença de compostos antioxidantes, como por exemplo, os compostos fenólicos, sendo que algumas frutas apresentam maior concentração destes compostos nas suas sementes e cascas, partes que são diariamente descartadas pela população (LAURINDO; RIBEIRO, 2014).
A vitamina A atua, principalmente, no bom funcionamento da visão e da pele. Ainda que seja de vital importância ao organismo, há uma carência dessa vitamina em diferentes regiões do Brasil, com alta prevalência em diferentes faixas etárias. No entanto, altas concentrações de vitamina A são encontradas nas folhas de beterraba e cenoura, que são partes descartadas destas hortaliças ainda na colheita (RAMALHO, 2002).
A deficiência de cálcio, assim como, a deficiência de vitamina D pode levar ao raquitismo, osteoporose e osteomalácia. Grandes concentrações de cálcio podem ser encontradas nas folhas dos vegetais, como o brócolis e a couve-manteiga e nas cascas de ovos, que são comumente descartados durante o consumo desses alimentos (LIMA, et al, 2008).
A divulgação de informações relacionadas ao modo correto de manuseio de alimentos, permite seu aproveitamento integral, e faz-se necessária, pois visa conscientizar a população a evitar o desperdício pela utilização dos alimentos na sua totalidade, ao mesmo tempo em que se torna uma alternativa na obtenção de nutrientes essenciais, e aumenta o valor nutricional da preparação (GOMES, 2018).
3.4 Programas de apoio ao aproveitamento integral dos alimentos
O Programa Mesa Brasil do SESC é um programa de segurança alimentar e nutricional sustentável que visa a inclusão social e a eliminação da fome e do desperdício por meio do AIA. O plano busca locais que podem ser salvos e os transporta para onde são necessários, coleta e distribui excedentes de alimentos adequados ao consumo ou sem valor de venda e promove seminários de alimentação saudável, que melhoram a qualidade de vida da população de baixa renda. O plano é apoiado por empresas, voluntários e organizações sociais (BANCO DE ALIMENTOS, 2003).
O programa Fome Zero foi criado pelo governo federal em 2003 para garantir que as pessoas com dificuldades alimentares tenham o direito humano à alimentação adequada, e assim, eliminar a fome e suas causas estruturais. O plano faz parte da promoção da segurança alimentar e nutricional e tem como objetivo a inclusão social e a cidadania dos mais vulneráveis ​​à fome. As iniciativas envolvem vários ministérios, as três esferas de governo (federal, estadual e municipal) e a sociedade civil organizada (BRASIL, 2009a).
O Banco de Alimentos é uma iniciativa de abastecimento e segurança alimentar do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome junto aos municípios que possuem mais de cem mil habitantes. O seu objetivo é arrecadar e distribuir alimentos próprios para o consumo e sem valor comercial, por meio de doações de setores alimentícios (supermercados, indústrias, varejões, feiras e centrais de abastecimento). Os produtos são recebidos, selecionados, separados em porções, processados se necessário, embalados e distribuídos gratuitamente às entidades assistenciais, e servem como complementação para as refeições diárias. As entidades sociais atendidas pelos bancos de alimentos participam de atividades de educação alimentar, para repassar o conhecimento à comunidade (MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME, 2009).
A agricultura urbana é responsável em arrecadar e encaminhar para entidades sociais alimentos frescos, produtos hortifrutigranjeiros e alimentos industrializados todos os dias e de forma adequada, de forma a garantir a segurança dos alimentos (BRASIL, 2009b).
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é uma das iniciativas do programa Fome Zero e seu objetivo é assegurar o acesso aos alimentos em quantidades e qualidades necessárias às populações em condição de insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão social no campo por meio do fortalecimento da agricultura familiar. Os alimentos adquiridos são encaminhados às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, atendidas por programas sociais locais e pessoas em situação de risco nutricional (BRASIL, 2009c).
Restaurantes Populares são Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) que têm o objetivo de produzir e comercializar refeições saudáveis, diversificadas, econômicas, balanceadas, com alto valor nutricional, oferecidas com os preços acessíveis à população e geralmente localizados preferencialmente nos centros urbanos de cidades com mais de cem mil habitantes. As refeições são produzidas com a utilização do aproveitamento integral dos alimentos. O público que frequenta os restaurantes são trabalhadores de baixa renda, sendo eles formais e informais, pessoas desempregados, estudantes, aposentados, moradores de rua, população que se encontra vulnerável sócio-economicamente e famílias em situação de risco de insegurança alimentar e nutricional (BRASIL, 2009d).
O Serviço Social da Indústria (SESI) desenvolve, desde 1999, o programa Alimente-se Bem para auxiliar as pessoas a minimizar o desperdício dos alimentos, por meio da utilização de partes que normalmente não são utilizadas, e garantir assim o aumento da qualidade e o acesso das preparações (MATTAR, 2008).
3.5 O nutricionista como agente de prevenção de desperdícios 
A responsabilidade do nutricionista é promover, manter e restaurar a saúde humana, e tem como princípio básico o bem-estar dos indivíduos e das comunidades, e empenha-se na promoção da saúde, principalmente na assistência alimentar e nutricional. Os nutricionistas da UAN promovem a saúde dos comensais sob a ótica dos sentidos, da nutrição e dos microrganismos. Dessa forma, os clientes podem obter alimentos de alta qualidade para a manutenção e recuperação da saúde e compreender a importância da alimentação para o desempenho laboral por meio da educação nutricional ministrada por nutricionistas (FONSECA; SANTANA, 2018).
Os nutricionistas da UAN têm uma série de responsabilidades, e os programas de treinamento para manipuladores de alimentos são, sem dúvida, uma maneira mais inteligente e eficaz de disseminar conhecimento e fornecer mudanças de comportamento. Por meio de projetos de treinamentos eficientes e duradouros será possível fornecer alimentos seguros e nutritivos para o consumo (GOES; VALDUGA; SOARES, 2013).
A American Dietetic Association (ADA) se posiciona em relação ao papel dos nutricionistas, e prevê que estes devem adotar medidas que minimizem também a quantidade gerada de resíduos orgânicos em sua unidade de trabalho. Por este motivo, se mostra imprescindívelo trabalho do nutricionista como gerenciador de unidades produtoras de alimentação coletiva, para que direcione seus esforços a ações de sustentabilidade, e garanta o benefício não só ao meio ambiente, mas da unidade em que trabalha (VEIROS; PROENÇA, 2010).
Um dos recursos que pode ser empregado pelo profissional nutricionista no planejamento de cardápios e para a avaliação quantitativa das refeições é o uso das medidas caseiras. O porcionamento padrão é indispensável para que se possam oferecer refeições adequadas que atendam às necessidades nutricionais dos indivíduos, sendo que essa padronização também pode contribuir para a redução do desperdício de alimentos, volume de resíduos produzidos e nos custos da unidade (ANDRADE; CAMPOS, 2014; FERNANDES, 2016).
De acordo com Miranda e Maynard (2020), quando se trata de cardápio e desperdício alimentar, a maioria das empresas (72%) possui e utiliza fichas técnicas de preparação e 88% das unidades incluem produtos sazonais e de produtores locais em seus cardápios, que utilizam em sua maioria (60%) frutas, verduras e legumes com cascas, mas somente 12% das empresas possuem produtos orgânicos ou produtos da própria horta. Ainda assim, independente do motivo, 80% das empresas avaliam seu desperdício de alimentos durante a preparação da comida e 76% das empresas descartam os restos de alimentos em forma de compostagem ou doa para alimentação de porcos, mas apesar disso, somente 48% das empresas apresentam metas documentadas para a redução/controle do desperdício de alimentos. 
Assim também, em uma UAN, o desperdício é sinônimo de falta de qualidade e deve ser evitado por meio de um planejamento adequado, a fim de que não existam excessos de produção e consequentes sobras. Em contrapartida, mais da metade (52%) das empresas possuem iniciativas promotoras de educação em alimentação saudável para a comunidade local. O papel da educação alimentar e nutricional está vinculado à produção de informações que sirvam como subsídios para auxiliar a tomada de decisões dos indivíduos, o que é fator fundamental para contribuir com a saúde pública (ABREU et al., 2003).
CONCLUSÃO
Conforme descrito no trabalho, a prática do AIA visa a sustentabilidade no preparo do cozimento e melhoramento nutricional e pode ser utilizado não só na área de alimentação, mas também pode ser praticado pela população em seu ambiente domiciliar. 
No entanto, a adoção da prática do AIA é uma atividade que exige esforço mútuo entre a sociedade e o poder público, com a implementação de programas com estratégias de combate a fome e redução do desperdício de alimentos, para que gere a consciência da importância de se buscar uma alimentação mais saudável aos indivíduos e sustentável ao meio ambiente. 
O nutricionista precisa ter a consciência do quanto é importante a realização de treinamentos direcionados aos colaboradores pois eles não dominam os conhecimentos técnicos. Além de realizar a educação nutricional à população em geral, para que, em casa, pratiquem o AIA de forma correta.
REFERÊNCIAS
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ANDRADE J. C.; CAMPOS F. M. Porcionamento, adequação energética e controle do desperdício em uma creche. Demetra. Rio de Janeiro. v. 7, n. 3, 157-180, 2014.
ARAÚJO, E. L. M.; MARTINS, A. C.; CARVALHO, S. Sustentabilidade e geração de resíduos em uma unidade de alimentação e nutrição da cidade de Goiânia–GO. Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 10, n. 4, p. 775-796, 2015.
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BANCO DE ALIMENTOS. Banco de Alimentos e Colheita Urbana: noções básicas sobre alimentação e nutrição. Rio de Janeiro, SESC/DN, 2003.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Fome zero. Brasília, DF: Ministério da saúde. 2009a.
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