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XI EPCC Anais Eletrônico 29 e 30 de outubro de 2019 ANÁLISE ULTRAESTRUTURAL DO INTESTINO MÉDIO EM LARVAS DA Diatraea saccharalis Fabricius, 1794 (LEPIDOPTERA: CRAMBIDAE) TRATADAS COM Bacillus thuringiensis (BACILLALES: BACILLACEAE) Bruno Vinicius Daquila¹, Richard Henrique Siebra Bergamo², Fabio de Deus Oliveira Junior ³, Matheus Veríssimo Varoni ⁴, Satiko Nanya⁵, Helio Conte⁶ ¹Acadêmico do Curso de Doutorado e Mestre em Biotecnologia Ambiental, Universidade Estadual de Maringá - UEM, Maringá, Paraná. Bolsista CAPES. bv.ds@hotmail.com ² Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná. Bolsista PIBIC/CAPES – UEM. richardbgm17@gmail.com ³ Acadêmico do Curso de Biotecnologia Ambiental, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná. Bolsista PIBIC/Fundação Araucária – UEM. fabioinaja@gmail.com ⁴ Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná. PIC/UEM. matverissimo123@gmail.com ⁵ Docente, Mestra e Doutora em Genética, Departamento de Biotecnologia, Genética e Biologia Celular - DBC, Universidade Estadual de Maringá – UEM. snanya@uem.br ⁶Docente, Mestre em Zoologia, Doutor em Biologia Celular e Molecular, Departamento de Biotecnologia, Genética e Biologia Celular - DBC, Universidade Estadual de Maringá – UEM. hconte@uem.br RESUMO Controle biológico é uma técnica utilizada no combate de organismos pragas na agricultura. Diatraea saccharalis é um inseto holometábolo, responsável por prejuízos diretos e indiretos ao setor sucroalcooleiro, devido seu hábito alimentar mastigador durante a fase larval. Bioinseticidas formulados com Bacillus thuringiensis são utilizados como controladores biológicos de insetos pragas e a principal via de contato para avaliação dos efeitos de bioinseticidas ingeridos é o intestino médio, local onde ocorre síntese enzimática, digestão e absorção de nutrientes. Nos insetos este órgão é constituído por um epitélio simples, contendo células colunares, caliciformes, regenerativas e endócrinas, alterações nestas células interferem na capacidade secretora, digestiva e absortiva. Considerando a importância do intestino e por este ser alvo dos bioinseticidas, o objetivo deste trabalho foi observar e descrever possíveis danos causados por B. thuringiensis no intestino médio em larvas da D. saccharalis alimentadas com dieta artificial contaminada, utilizando-se da microscopia eletrônica de varredura e transmissão. Bioensaios foram realizados com larvas em primeiro instar, submetendo-as à ação de B. thuringiensis var. Aizawai GC-91. 200µl de solução 0,250% foram aplicados sobre a dieta artificial fornecida as larvas. Amostras para análises histológicas foram coletadas com 24 e 48h. As alterações observadas no intestino médio em larvas da D. saccharalis foram: Esferitos, vacúolos, degeneração do nucléolo e surgimento de estruturas eletrondensas na região nuclear, reticulo endoplasmático concêntrico, descolamento e ruptura da lamina basal, vacuolizações e lise celular. Desta forma, podemos concluir que os danos observados foram suficientes para ocasionar a morte das larvas da D. saccharalis tratadas. PALAVRAS-CHAVE: Bt; Controle-biológico; Entomopatógeno; Insetos-pragas; Sustentabilidade. 1. INTRODUÇÃO Bioinseticidas formulados com B. thuringiensis estão ganhando espaço na agricultura e saúde pública, devido sua alta especificidade e baixo dano ambiental, favorecendo seu uso como biocontrolador de insetos pragas, como a Diatraea saccharalis, que durante sua fase larval é causadora de prejuízos ao setor sucroalcooleiro (BOUKEDI et al., 2016; CACCIA et al., 2016; FERREIRA et al., 2018). Considerada uma das principais vias de contato para avaliar efeitos de bioinseticidas ingeridos em insetos, o intestino médio é formado por um epitélio simples, constituído por células colunares, caliciformes, regenerativas e endócrinas (BILLINGSLEY; LEHANE, 1996; CATAE et al., 2014). Células colunares são responsáveis pela secreção de enzimas digestivas e da membrana peritrófica, as células caliciformes atuam no processo de homeostase iônica, enquanto a renovação epitelial e o controle hormonal são realizados por células regenerativas e endócrinas (SNODGRASS, 1993; CHAPMAN, 1998). A ação de entomopatógenos podem ocasionar lise nas membranas celulares, seguida por rupturas na parede intestinal, com isso, o conteúdo gástrico é misturado à XI EPCC Anais Eletrônico 29 e 30 de outubro de 2019 hemolinfa, reduzindo o pH intestinal e fornecendo nutrientes necessários para proliferação e disseminação bacteriana pelo organismo, causando a morte do inseto alvo por inanição e septicemia (HORTA et al., 2017). Por ser alvo de ações dos biopesticidas e pelas funções que exerce, o objetivo deste estudo foi analisar prováveis alterações morfológicas no epitélio do intestino médio em larvas de primeiro instar da D. saccharalis, alimentadas com dieta artificial contaminada com B. thuringiensis var. Aizawai GC-91, utilizando-se da microscopia eletrônica de varredura e transmissão. Com os resultados obtidos, são fornecidos dados para o melhor entendimento da ação deste entomopatógeno em insetos susceptíveis. 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1. INSETOS E BIOENSAIOS COM B. thuringiensis var. Aizawai GC-91 Larvas neonatas da D. saccharalis fornecidas pelo Laboratório de Controle Biológico, Morfologia e Citogenética de Insetos da Universidade Estadual de Maringá (23° 25' 30" S e 51° 56' 20" W), Paraná, Brasil, foram mantidas em placas de Petri de vidro 90 x 15 cm, alimentadas com dieta artificial sem anticontaminantes (HANSLEY; HAMMOND, 1968). Nos bioensaios utilizamos o produto AGREE®, fabricado pela CERTIS USA, LLC. Wasco, Califórnia, EUA, número de registro do produto - EPA 70051-47. Manipulado pela Bio Controle - Métodos de Controle de Pragas Ltda. Indaiatuba, São Paulo, Brasil, registrado no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 06095, formulado com Bacillus thuringiensis var. Aizawai GC-91 - 109 de esporos viáveis/g (equivalente a 38,0 g/kg de endotoxina - 25.000 µl/mg de potência). A concentração utilizada foi a que demonstrou melhores resultados em bioensaios prévios, realizados pelos autores. Uma solução à 0,250% (2,5 g/L) foi obtida diluindo o produto comercial em água destilada autoclavada pH 7.0 com temperatura de 25ºC, no momento dos tratamentos. Placas de Petri de polietileno 60 X 15 cm contendo 7,5 mL de dieta artificial, receberam 200µl da respectiva solução em sua superfície. Para o grupo controle utilizamos apenas água destilada autoclavada pH 7.0. As placas permaneceram em sala climatizada com temperatura de 25 ± 2ºC, fotoperíodo de 12h, umidade relativa de 70 ± 10% (ARAÚJO, 1987). 2.2. MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA (MEV) Larvas controle e tratadas coletadas 24 e 48h após o início dos bioensaios (n=4 por idade/grupo) foram fixadas em Bouin alcoólico por 24h na temperatura ambiente, desidratadas em serie crescente de álcoois (70, 80, 90 e 100%), submetidas ao ponto crítico Leica CPD 030-BALTEC. As amostras foram fraturadas com lamina de inox, metalizadas em pó de ouro no equipamento Shimadzu IC-50 metalizer e posteriormente analisadas utilizando SEM QUANTA 250-FEI no Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa (COMCAP) da Universidade Estadual de Maringá, Paraná, Brasil. 2.3. MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO (MET) Larvas controle e tratadas coletadas com 24 e 48h após o início dos bioensaios (n=4 por idade/grupo) foram fixadas em solução de glutaraldeído 2,5% e paraformaldeído 4% em tampão fosfato 0,1 M, pH 7.3 por 24h a temperatura ambiente. Posteriormente pós- fixadas em tetróxido de ósmio 1 % em tampão fosfato por 2h. Após esta etapa, foram lavadas em água destilada, contrastadas em solução aquosa de acetato de uranila 0,5% por 2h, e posteriormente desidratadas em series crescentes de acetona (50, 70, 90 e 100%) e embebidasem resina Araldite®. As análises dos cortes foram realizadas utilizando Tecnai XI EPCC Anais Eletrônico 29 e 30 de outubro de 2019 Spirit transmission electron microscope (FEI Company, Eindhoven, Netherlands) na Central de Microscopia Eletrônica do Instituto de Biociências de Botucatu, São Paulo, Brasil. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Em larvas controle fraturadas transversalmente, observamos em microscopia eletrônica de varredura o intestino médio com formato circular constituído por células colunares (Figura1-A). No intestino das larvas tratadas com solução 0,250% em 24h, não foram observadas alterações, mas 48h após o tratamento, identificamos vacuolizações e bactérias dispersas no citoplasma e superficialmente nas células colunares (Figura 1-B, C). Figura 1: Microscopia Eletrônica de Varredura do intestino médio em larvas de primeiro instar da D. saccharalis. (A) Larvas controle em fratura transversal: Lúmen (lu); Células colunares (cc); (B e C) Larvas tratadas 24h-0,250%: Vesículas (vs); Células colunares (cc); Bactérias (bt). Em A e C, barra = 5µm. Em B, barra = 100µm. Com a microscopia eletrônica de transmissão, identificamos nas larvas controle, células colunares e caliciformes; membrana peritrófica, dividindo o lúmen em duas regiões: ectoperitrófica e endoperitrófica. Características eletrondensas foram localizadas no ápice das células colunares e microvilosidades prolongando-se para o lúmen. Reservas de glicogênio e vesículas lipídicas são visíveis no citoplasma das células colunares e no núcleo observa-se nucléolo e cromatina granular dispersa (Figura 2-A). Figura 2: Microscopia Eletrônica de Transmissão do intestino médio em larvas de primeiro instar da D. saccharalis. (A) larvas controle em corte transversal: Lúmen (lu); espaço ectoperitrófico (ec); espaço endoperitrófico (ed); microvilosidades (mv); célula colunar (cc); núcleo (n); vesiculas lipídicas (lv); células caliciformes (gc); membrana peritrófica (pm); (C). Tratadas com 24h-0,250%: microvilosidades (mv); vacúolos (v); esferitos (s); gotas lipídicas (lv); retículo endoplasmático rugoso (er); mitocôndrias (m). (C). Tratadas com 48h-0,250%: microvilosidades (mv); vesículas lipídicas (lv); núcleo (n); ruptura na lamina basal (r); células degeneradas (dc); espaços extracelulares (*). Em A-C, barra = 5µm. XI EPCC Anais Eletrônico 29 e 30 de outubro de 2019 A redução do lúmen intestinal e desintegração da membrana peritrófica ocorrem 24h após o tratamento. Depósitos de glicogênio são dispersos e há acumulo de vesículas lipídicas. As regiões apicais mantem as características eletrondensas descritas anteriormente, concentrando mitocôndrias com morfologias diferenciadas. Esferitos, vacúolos com características digestivas e reticulo endoplasmático rugoso concêntrico estão presentes em diversas células colunares. Nas regiões nucleares observa-se a desintegração dos nucléolos em pequenos aglomerados com características eletrondensas, migrando para a região periférica (Figura 2-B). Desorganização celular, espaçamentos extracelulares e rupturas na lamina basal evidenciam danos severos 48h após o tratamento. Microvilosidades degeneradas são observadas no ápice, assim como coalescências das vesículas lipídicas no citoplasma, resultando em um aspecto vacuolizado do citoplasma celular. Com o acúmulo de vesículas no citoplasma, as células sofrem lise e se degeneram (Figura 2-C). Os danos observados nas células colunares da D. saccharalis, possivelmente resultam da ação tóxica de B. thuringiensis. Peyronnet et al. (1997) relataram que as toxinas sintetizadas por este entomopatógeno possuem ligações especificas com receptores presentes na membrana apical em células do intestino médio, dados estes confirmados por Rausell et al. (2000). A degeneração da borda estriada e vacuolizações observadas no epitélio intestinal da D. saccharalis em microscopia eletrônica, podem ter relação com a inserção destas toxinas na região apical das células. Bravo et al. (1992); Mohamed et al. (2015), estimaram os danos de diferentes toxinas de B. thuringiensis nas células do intestino médio de Manduca sexta, P. xylostella e Sesamia cretica, relatando alterações histopatológicas que incluem: ruptura da borda em escova (microvilosidades), vacuolizações citoplasmáticas, hipertrofia e desintegração celular. A presença de esferitos e reticulo endoplasmático rugoso concêntrico, podem ter ação citoprotetora. Grânulos presentes no citoplasma (esferitos) indicam ativação de fatores ligados a desintoxicação celular, além disso, a estocagem de cálcio, provavelmente interfere prevenindo autofagia celular, vacuolizações e danos ao reticulo endoplasmático rugoso, que assume a conformação concêntrica em resposta a estas alterações (CRUZ- LANDIM; SILVA-DE-MORAES; SERRÃO, 1971; NOGAROL; FONTANETTI, 2010; SOUZA; FONTANETTI, 2011; SCUDELER et al., 2016). Fatores associados a morte celular podem ter ligação com a infecção bacteriana ou agressão sofrida pelas células epiteliais da D. saccharalis tratadas com B. thuringiensis. As células epiteliais do intestino médio em insetos podem ser induzidas a autofagia em resposta a diversos estímulos, entre eles a infecção bacteriana e a agressão sofrida pela ação de toxinas (MANJO; JORIS, 1995; SCUDELER et al., 2016). Resultados semelhantes aos observados em larvas da D. saccharalis tratadas com B. thuringiensis são descritos em outros lepidópteras por Aranda et al. (1996); Nogueira; Habb (2001); Knaak; Fiuza, (2005); Fiuza et al. (2013). Embora as células colunares tenham mostrado resposta citoprotetora, esta não se caracterizou efetivamente provavelmente devido as lesões ultraestruturais detectadas. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nossos resultados demonstram a ocorrência de alterações nas células epiteliais do intestino médio em larvas de primeiro instar da D. saccharalis, ocasionadas pela ação tóxica de B. thuringiensis var. Aizawai GC-91. Consideramos que o uso deste entomopatógeno, se configura em excelente alternativa sustentável para controle desta praga inclusive podendo ser associado ao Manejo Integrado de Pragas (MIP). XI EPCC Anais Eletrônico 29 e 30 de outubro de 2019 REFERÊNCIAS ARANDA, E. et al. Interactions of Bacillus thuringiensis crystal proteins with the midgut epithelial cells of Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae). J. Invertebr. Pathol., v. 68, 1996. doi: 10.1006/jipa.1996.0087 ARAÚJO, J.R. Guia prático para a criação da broca da cana-de-açúcar e de seus parasitóides em laboratório. IAA/Planalsucar, Piracicaba, 1987. BILLINGSLEY, P.F.; LEHANE, M.J. Structure and ultrastructure of the insect midgut, in: Lehane, M.J., Billingsley, P.F. (Eds.), Biology of the insect midgut. Chapman & Hall, London, 1996. BOUKEDI, H. et al. Isolation and characterization of a new Bacillus thuringiensis strain with a promising toxicity against Lepidopterans pests. Microbiol. Res., v. 186-187, 2016. http://dx.doi.org/10.1016/j.micres.2016.02.004 BRAVO, A. et al. Immunocytochemical analysis of specific binding of Bacillus thuringiensis insecticidal crystal proteins to lepidopteran and coleopteran midgut membranes. J. Invertebr. Pathol., v. 60, 1992. CACCIA, S. et al. Midgut microbiota and host immune competence underlie Bacillus thuringiensis killing mechanism. Proc. Natl. Acad. Sci., v. 113, 2016. http://dx.doi.org/10.1073/pnas.1521741113 CATAE, A.F. et al. O. Cytotoxic effects of thiamethoxam in the midgut and malpighian tubules of Africanized Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae). Microsc. Res. Tech. v. 77, 2014. http://dx.doi.org/10.1002/jemt.22339 CHAPMAN, R.F. The Insects: Structure and Function. Fourth ed. Cambridge University Press, Cambridge, 1998. CRUZ-LANDIM, C; SILVA-DE-MORAES, R.L.M; SERRÃO, J E. Ultrastructural aspects of epithelial renewal in the midgut of adult worker bees (Hymenoptera, Apidae).Journal of Comparative Biology, v. 1: 29-40, 1996. FERREIRA, C.A.S. et al. Yield and technological quality of sugarcane cultivars under infestation of Diatraea saccharalis (Fabr., 1794). Arq. Inst. Biol., v. 85, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/1808-1657000042017 FIUZA, L.M. et al. 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