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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO-GROSSO ICET – INSTUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA GIOVANNA LORENA FERREIRA CAMARGO IZAURA PINHEIRO DE SOUZA RODRIGUES ORNELAS BARRA DO GARÇAS, MT 2023 GIOVANNA LORENA FERREIRA CAMARGO IZAURA PINHEIRO DE SOUZA RODRIGUES ORNELAS ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA Relatório de aula prática apresentado como requisito parcial para a aprovação na disciplina de Higiene Industrial, do curso de Engenharia de Alimentos, UFMT/CUA. E orientado pela Prof.ª Dra. Keily Alves de Moura Oliveira. BARRA DO GARÇAS, MT 2023 1. INTRODUÇÃO GERAL A água é conhecida por ser o fluido mais abundante do planeta Terra, tornando-se fundamental para a sobrevivência de planta, animais e microrganismos. Dessa maneira, seu uso é insubstituível, pois serve como meio de transporte de substâncias, e como meio ambiente para habitantes marinhos. (PEREIRA et al., 2005). A hidrosfera ocupa 73% da superfície terrestre, mas a água também é um importante componente da atmosfera e do ambiente terrestre. (GEO BRASIL, 2007). A água possui uma grande variedade de constituintes químicos dissolvidas em si, como cálcio, magnésio, ferro e iodo. Esses nutrientes são fundamentais para os seres vivos. Sob outro ponto de vista, elementos e compostos como ferro, manganês e sulfato podem dar um sabor desagradável à água, sódio em combinação com cloro resultará em um sabor salgado, bicabornato e sulfato formam precipitados que interferem em certos usos da água, entre outras alterações. (PEREIRA et al., 2005). As caracterizações físico-químicas da água, tem como objetivo identificar e quantificar os elementos e espécies iônicas presentes nesses compostos e associar os efeitos de suas propriedades às questões ambientais, permitindo a compreensão dos processos naturais ou alterações no meio ambientes. (PEREIRA et al., 205). 2. OBJETIVO Realizar análises físico-químicas da água que evidenciem alterações na amostra de água. 3. MATERIAIS · Pipeta graduada e pera de sucção; · Proveta; · Béquer; · Erlenmeyer; · Tubos de ensaio com tampa; · Bureta; · Medidor de pH. 3.1.1 REGENTES E AMOSTRAS · Hidróxido de amônio; · Negro de Eriocromo; · Fenolftaleína; · NaOH 0,01 N; · H2SO4 0,02 N; · Metilorange; · AgNO3 0,01 N · CaCO3; · K2CrO4; · Na2S2O3 0,01 N; · HCl; · Kl 15%; · Solução de amido 1% · Ortolídina 1%; · EDTA 0,01 M; · Água potável da torneira. 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1ª ETAPA – DETERMINAÇÃO DE DUREZA Amostra Água potável da torneira Agente titulante EDTA 0,01 M Utilizando uma proveta, mediu-se um volume de 50mL de água potável da torneira, e com o auxílio de uma pipeta graduada transferiu-se 1mL de hidróxido de amônio e amostra para um Erlenmeyer. Em seguida, adicionou-se na solução 3-4 gotas de eriocromo, e titulou-se com EDTA 0,01 M, até que a coloração ficasse azul. 2ª ETAPA – DETERMINAÇÃO DE ACIDEZ Amostra Água potável da torneira Agente titulante NaOH 0,01 N Utilizando uma proveta, mediu-se 100mL de água potável da torneira e transferiu-se para um Erlenmeyer. Em seguida, adicionou-se 3-4 gotas de fenolftaleína para conferência de acidez. Após a amostra apresentar-se incolor, titulou-se com NaOH 0,01 N, até a coloração róseo permanente. 3ª ETAPA – DETERMINAÇÃO DE ALCALINDADE Amostra Água potável da torneira Agente titulante H2SO4 0,02 N Utilizando uma proveta, mediu-se 100mL de água potável da torneira e transferiu-se para um Erlenmeyer. Em seguida, adicionou-se 3-4 gotas de fenolftaleína para conferência de alcalinidade. Após a amostra apresentar-se incolor, pulou-se para a adição de 3-4 gotas de metilorange, e titulou-se com H2SO4 0,02 N, até que a amostra apresentasse coloração laranja. 4ª ETAPA – DETERMINAÇÃO DE CLORETOS Amostra Água potável da torneira Agente titulante AgNO3 0,01 N Utilizando uma proveta, mediu-se 100mL de água potável da torneira e transferiu-se para um Erlenmeyer, adicionou-se uma pitada de CaCO3, e em seguida 3-4 gotas de K2CrO4 5%. Logo após, titulou-se com AgNO3 0,01 N, até que a solução se apresentasse na cor tijolo. 5ª ETAPA – DETERMINAÇÃO DE CLORO RESIDUAL TOTAL Amostra Água potável da torneira Agente titulante Na2S2O3 0,01 N Utilizando uma proveta, mediu-se 50mL de água potável da torneira e transferiu-se para um Erlenmeyer, e com o auxílio de pipetas graduadas, mediu-se um volume de 5mL de HCl, 5mL de Kl 15% e 0,5mL de solução de amido 1%. Em seguida, titulou-se com Na2S2O3 0,01 N, até que a solução ficasse incolor. 6ª ETAPA – DETERMINAÇÃO DE CLORO RESIDUAL LIVRE Amostra Água potável da torneira Utilizando uma proveta, mediu-se 5mL de água potável da torneira, e para observar a presença de CRL na amostra, adicionou-se 4-5 gotas de ortolidína 1%, para que se observasse imediatamente a coloração amarela.