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Profa. Dra. Nilsa Wadt UNIDADE I Fitoterapia Clínica Saúde (OMS): estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não, simplesmente, a ausência de doença ou enfermidade – é um direito humano fundamental, e que a consecução do mais alto nível possível de saúde é a mais importante meta social mundial. Fitoterapia é “o tratamento ou a prevenção de doenças por meio do uso de plantas medicinais”. Na legislação: “é um recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas e tal abordagem incentiva o desenvolvimento comunitário, a solidariedade e a participação social”. Phyton – “planta”; Therapeia – “cuidar, tratar” (grego). Plantas – fitocomplexo = várias substâncias, amplas utilizações. Definições e legislação OH O OH HO HO CH3 CH3 OHOOH Hipericina 20 18 19 24 23 25 2221 16 14 7 8 31 17 15 10 11 13 H O6 5 O 9 34 33 3532 2 O3 4 12 HO 26 27 28 2930 Hiperforina Fonte: https://pixabay.com/es/p hotos/hierba-de-san-juan- hypericum-5209659/ Fonte: Simões et al. (2004).Fonte: Simões et al. (2004). Portaria n. 971/2006 – Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS). Decreto n. 5.813, de 2006 – Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF). Portaria n. 2.488/2011 – Política Nacional de Atenção Básica, Saúde da Família (ESF) e Agentes Comunitários de Saúde (Pacs). Portaria n. 866/2010 – Programa Farmácia Viva no âmbito do SUS. Farmacopeia Brasileira/2019 – sexta edição. Formulários de fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (2011, 2018 e 2021) – oficinais. Droga vegetal. Derivado vegetal: Tintura – 1:5 ou 1:10; Extrato (fluido, mole, seco) – 1:1; Extratos padronizados – ajustados a um conteúdo definido, responsáveis pela atividade terapêutica; Extratos quantificados – ajustados à faixa de conteúdo; Extrato ativo (genuíno) – sem a adição de excipientes. Definições e legislação Instrução Normativa n. 2/2014 – lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado. Nomenclatura botânica: Mentha x piperita L. Nome popular: hortelã-pimenta. Parte usada: folha. Padronização/marcador: 35% a 55% de mentol, e 14% a 32% de mentona. Derivado vegetal: óleo essencial. Indicações/ações terapêuticas: expectorante, carminativo e antiespasmódico; tratamento da síndrome do cólon irritável. Dose diária: 60 a 440 mg de mentol, e 28 a 256 mg de mentona. Via de administração: oral. Restrições de uso: Venda sem prescrição médica: expectorante, carminativo e antiespasmódico; Venda sob prescrição médica: tratamento da síndrome do cólon irritável. Definições e legislação Memento fitoterápico/2016 – informações sobre a prescrição dos fitoterápicos, a parte utilizada da planta, as indicações terapêuticas, as contraindicações, as precauções, as formas farmacêuticas, a posologia, o tempo de utilização, os ensaios farmacológicos clínicos e a toxicidade. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) – garantir o acesso aos medicamentos, à assistência farmacêutica e ao uso racional de medicamentos: Alcachofra (Cynara scolymus L.); Aroeira (Schinus terebinthifolia Raddi); Babosa [Aloe vera (L.) Burm. f.]; Cáscara-sagrada (Rhamnus purshiana DC.); Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek.); Garra-do-diabo (Harpagophytum procumbens DC. ex Meissn.); Guaco (Mikania glomerata Spreng.); Hortelã (Mentha x piperita L.); Isoflavona de soja [Glycine max (L.) Merr.]; Plantago (Plantago ovata Forssk.); Salgueiro (Salix alba L.); Unha-de-gato [Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.)]. Definições e legislação Instrução Normativa n. 86/2021 – define a lista de medicamentos isentos de prescrição médica. Definições e legislação Fonte: Adaptado de: Brasil (2021). n Espécie Classe terapêutica Parte empregada Indicações terapêuticas e via de administração 1 Aesculus hippocastanum Produtos com ação sobre o aparelho cardiovascular Sementes Alívio dos sintomas relacionados ao inchaços nas pernas, veias varicosas, sensação de peso, dor, cansaço, coceira, tensão nas pernas e cãibras na panturrilha. Restrições: uso oral. Metabólitos primários: são produtos do metabolismo vegetal essenciais à sobrevivência da planta, como a glicose produzida na fotossíntese. Metabólitos secundários: são produtos do metabolismo vegetal que não são essenciais à sobrevivência da planta, mas auxiliam muito na adaptação e na sobrevivência ao meio ambiente. Por exemplo, um óleo volátil (ou essencial) atrai os polinizadores ou repele os predadores, mas a planta poderia sobreviver sem o odor, porém com maior dificuldade, sendo atacada, com mais facilidade, pelos predadores ou reproduzindo menos, pois não teria tanta polinização por insetos e pássaros. Definições e legislação Fonte: https://pixnio.com/pt/animais/inseto/abelha/ polen-macro-natureza-flor-abelha- jardim-verao-flora-inseto Nas legislações há indicações de utilização e dosagens que indicam droga vegetal ou derivado vegetal, como o extrato e a tintura. Se, em uma prescrição, tivermos 500 mg de extrato seco e colocarmos 500 mg de droga vegetal, qual seria o erro? a) Não haveria erro, pois o extrato seco e a droga vegetal são, ambos, secos, e a dose de 500 mg seria igual. b) Haveria menor concentração de metabólitos ativos, porque no extrato extrai-se os ativos em solvente adequado e seca-se. c) Haveria maior concentração de metabólitos ativos, porque no extrato extrai-se os ativos em solvente adequado e seca-se. d) Haveria menor concentração de metabólitos ativos, porque na droga há a secagem que perderá os ativos. e) Haveria maior concentração de metabólitos ativos, porque na droga a secagem fará com que se concentrem os metabólitos. Interatividade Nas legislações há indicações de utilização e dosagens que indicam droga vegetal ou derivado vegetal, como o extrato e a tintura. Se, em uma prescrição, tivermos 500 mg de extrato seco e colocarmos 500 mg de droga vegetal, qual seria o erro? a) Não haveria erro, pois o extrato seco e a droga vegetal são, ambos, secos, e a dose de 500 mg seria igual. b) Haveria menor concentração de metabólitos ativos, porque no extrato extrai-se os ativos em solvente adequado e seca-se. c) Haveria maior concentração de metabólitos ativos, porque no extrato extrai-se os ativos em solvente adequado e seca-se. d) Haveria menor concentração de metabólitos ativos, porque na droga há a secagem que perderá os ativos. e) Haveria maior concentração de metabólitos ativos, porque na droga a secagem fará com que se concentrem os metabólitos. Resposta Polissacarídeos: Polímeros de carboidratos (açúcares); Homoglicanos e heteroglicanos; Polissacarídeos heterogêneos: gomas, mucilagens e pectinas; Adsorção de substâncias; Capacidade de intumescer: sensação de saciedade e laxativos avolumantes. Metabólitos vegetais O COOCH 3 H H H OOH H H OH O COOCH 3 H H H OOH H H OH OH O COOCH 3 H H H OOH H H OH O COOCH 3 H H H OOH H H OH O COOCH 3 H H H OHOH H H OH Estrutura química da pectina. Fonte: https://cutt.ly/2AIprWt Fonte: https://cutt.ly/8AIaiIw Taninos: Estruturas poliméricas de alto peso molecular (polifenóis); Atividade antioxidante: sequestram os radicais livres; Atividade antimicrobiana: complexam com as proteínas da parede (ou membrana) do microrganismo, complexam com os metais; Inibição da glicosiltransferase: enzima que estabelece as ligações glicosídicas que propiciam às bactérias de mucosa oral a capacidade de adesão às superfícies; Atividade cicatrizante, antiúlcera e antidiarreica: complexam com as proteínas; Anti-inflamatórios: degranulação de mastócitos e bloqueio da hialuronidase. Metabólitos vegetais Fonte: Adaptado de: Simões et al. (2004).grupos (S)-hexa-hidróxi-difenoila OH OH OH OH HO HO HO HO HO HO HO OH O O O O O O O O O O O OH OH OH OH OH HO OH OH O+ R R = H Cianidina R = OH Delfinidina Flavonoides: Problemas vasculares: aumentam a resistência vascular; Anti-inflamatórios: inibem a ciclo-oxigenase; Isoflavonas: “fogachos” do climatério, pois se encaixam em receptores hormonais, e, estruturalmente, são semelhantes aos hormônios; Antioxidantes: sequestram os radicais livres. Metabólitos vegetais OH HO OH OH OH OH HO HO HO HO H3C O O O O O O Rutina Fonte: Ivana B. Suffredini. Glicosídeos de isotiocianato (glicosinolatos): Odor característico, átomo de enxofre; Antimicrobiano; Alho: aliina em alicina – antiagregante plaquetário. Metabólitos vegetais H2C COOH S O NH2 Aliinase Aliina (inodora) 2 mols espontaneamente Ácido pirúvico H2C S O H HOOC + H3C CH2 NH3+ H2OH2C CH2S O S + Alicina (odor característico de alho) Fonte: Adaptado de: Robbers et al. (1997). Antraquinonas: Atividade laxativa ou catártica (laxativo drástico); Aumento da histamina: aumento de movimento peristáltico; Inibição dos canais de cloreto (ou cloro): diminui a reabsorção de água da luz intestinal; Inibição da bomba Na+/K+ATPase: alteração de sódio e potássio, ativando um segundo mecanismo – a inibição da bomba Na+/Ca+2 – aumento de Ca+2 – contração muscular, além da diminuição de reabsorção de água da luz intestinal. Metabólitos vegetais Fonte: Ivana B. Suffredini. 9,10-antraquinona 1,8-di-hidroxi-antraquinona 1,8-di-hidroxi-oxantrona O O OH OH OH OHO O O OH 1 2 3 45 6 7 8 Saponinas: Tensoativos; Hipocolesterolemiante: complexam com os lipídeos; Antimicrobiana, ISCOM: complexam com os lipídeos; Expectorante: irritam as vias aéreas superiores, provocando o estímulo de tosse. Mucolítica: alteram a tensão superficial do muco, fazendo com que fique mais fino. Metabólitos vegetais Fonte: Adaptado de: Simões et al. (2004). OH OH O O HO HO H H COOH Saponina monodesmosídica H O HO O O O R1 R2 OH OH O R3 Solaviasídeo Alcaloides: Oriundos de aa – a maioria age no sistema nervoso; Várias atividades farmacológicas; Dependência: assemelham-se aos neurotransmissores. Metilxantinas: Pseudoalcaloides; Estimulantes do SNC; Aumentam a frequência cardíaca e respiratória; Melhoram o rendimento muscular. Metabólitos vegetais Fonte: Ivana B. Suffredini. O O NH2 NH NH N Indol Triptofano Quinolina NH HN N N N N N N N N H O H2N N O NN N O R1 R3 1 2 3 4 56 7 8 9 Adenina Guanina Metilxantina R2 Fonte: Ivana B. Suffredini. Óleos voláteis: Odor – evaporam à temperatura ambiente; Aparência oleosa, solubilizam-se em solventes orgânicos; Diversas atividades farmacológicas – antimicrobianas; Lipofílicos: passam, facilmente, pelas membranas celulares e podem desenvolver as ações farmacológicas tópicas, além de inalatórias. Óleos fixos: Ácidos graxos; Óleos (líquidos), gorduras (pastosas) ou ceras (sólidas); Adjuvantes farmacêuticos umectantes; Agentes engordurantes. Metabólitos vegetais Fonte: Ivana B. Suffredini. α-humuleno Fonte: Ivana B. Suffredini. Ácido carboxílicoCadeia de hidrocarbonetos saturados OH O Vários metabólitos secundários podem exercer a mesma atividade farmacológica, como, por exemplo, a atividade antimicrobiana. Quais seriam esses metabólitos? a) Taninos – precipitam com as proteínas, saponinas – complexam com os lipídeos, óleos voláteis – alteram a osmolaridade. b) Óleos fixos – complexam com os lipídeos, óleos voláteis – osmolaridade, alcaloides – complexam com N. c) Taninos – precipitam com os lipídeos e as saponinas – complexam com as proteínas, óleos fixos – osmolaridade. d) Flavonoides – complexam com os lipídeos e as metilxantinas – complexam com as bases púricas e os taninos – precipitam as proteínas. e) Alcaloides – complexam com N, flavonoides – complexam com as proteínas, saponinas – osmolaridade. Interatividade Vários metabólitos secundários podem exercer a mesma atividade farmacológica, como, por exemplo, a atividade antimicrobiana. Quais seriam esses metabólitos? a) Taninos – precipitam com as proteínas, saponinas – complexam com os lipídeos, óleos voláteis – alteram a osmolaridade. b) Óleos fixos – complexam com os lipídeos, óleos voláteis – osmolaridade, alcaloides – complexam com N. c) Taninos – precipitam com os lipídeos e as saponinas – complexam com as proteínas, óleos fixos – osmolaridade. d) Flavonoides – complexam com os lipídeos e as metilxantinas – complexam com as bases púricas e os taninos – precipitam as proteínas. e) Alcaloides – complexam com N, flavonoides – complexam com as proteínas, saponinas – osmolaridade. Resposta Os medicamentos fitoterápicos atuam em doenças nervosas, em distúrbios de humor e nas psicogênicas de modo regulador, e não repressor ou narcótico. Locais de ação dos fitoterápicos na transmissão de neurotransmissores. Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso Síntese Metabolismo Armazenamento Recaptação Liberação Degradação Receptor Condutância iônica 1 2 3 4 5 7 6 8 9 Fonte: Adaptado de: Katzung (2003). Ansiolíticos, sedativos – hipnóticos: Neurotransmissor GABA – inibe a condução do impulso nervoso no SNC – fixa-se nos receptores GABAA (pós-sinápticos) – ativação – aumenta a condução neuronal do Cl- – aumento na diferença do potencial elétrico entre os meios intra e extracelular (hiperpolarização) – desaceleração do impulso nervoso – efeito ansiolítico. Valeriana officinalis – valeriana: Iridoides (valepotriatos), óleo essencial (ácido valerênico, valeranona, valerenal), alcaloides, ácidos fenólicos, flavonoides; Ensaios clínicos: 450 e 900 mg de extrato da raiz diminuem o tempo para conciliar o sono, com menor movimentação e sem a ressaca; Interações: depressores de SNC (etanol e outros medicamentos). Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso Fonte: acervo pessoal. Passiflora sp. – maracujá: Alcaloides, flavonoides (2,5%), esteroides, cumarinas; Traços de glicosídeos cianogênicos; Efeitos ansiolíticos são dados pelos flavonoides; Afinidade pelos receptores GABAA; Considerados ansiolíticos e sedativos leves; Interações medicamentosas com depressores de SNC; Inibidores da monoamina oxidase (MAO), etanol. Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso Passiflora alata: maracujá-doce. Fonte: acervo pessoal. Passiflora incarnata: maracujá-silvestre – flor. Fonte: https://cutt.ly/6AT4KM4 Passiflora edulis: maracujá-azedo – fruto. Fonte: acervo pessoal. Melissa officinalis – erva-cidreira: Óleos voláteis (0,06% a 0,375%), flavonoides, polifenóis; Distúrbios do sono – receptores de acetilcolina muscarínicos e nicotínicos; Melhora de funções mentais; Via inalatória – efeito sedativo menor; Lippia alba (erva-cidreira brasileira); Cymbopogon citratus (capim-limão ou capim-cidreira). Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso Fonte: acervo pessoal. Cymbopogon citratus. Fonte: acervo pessoal.Lippia alba. Fonte: acervo pessoal. Erythrina mulungu – mulungu: Alcaloides – inibição dos receptores nicotínicos de acetilcolina (subtipo α4 e β2); Atuam nos sistemas de receptores benzodiazepínicos e serotoninérgicos. Antidepressivos: Hypericum perforatum: Hipericina (e os seus derivados), flavonoides, derivados de floroglucina (hiperforina), xantonas, antraquinonas, taninos, óleos voláteis, pectina; Inibe a recaptação de serotonina, noradrenalina e dopamina, produzindo um efeito inibitório de receptores GABA e NMDA (N-metil-D-aspartato); Hipericina é fotossensibilizante. Várias interações medicamentosas. Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso Fonte: acervo pessoal. Fonte:acervo pessoal. Psicoestimulantes e moduladores de atenção: Capacidade de estimular a vigília, a atenção e aumentar a atividade geral do indivíduo; Uma das causas de desregulação é a diminuição ou o aumento excessivo de neurotransmissores dopaminérgicos e noradrenérgicos – dificuldade de filtrar os estímulos inadequados e selecionar os estímulos relevantes. Antiestresse (adaptógenos): Panax ginseng – ginseng; O ginseng diminui as condições de estresse pelo aumento de receptores dopaminérgicos no cérebro. A atividade adaptógena aumenta o potencial da capacidade de defesa do organismo frente aos agressores externos ou às condições adversas do ambiente. Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso Fonte: https://cutt.ly/EAT50XY Estimulantes: Paullinia cupana – guaraná: Metilxantinas (cafeína, teobromina e teofilina), óleo essencial, saponinas, mucilagens, taninos; Doses de 150 a 300 mg produziram um estado de maior alerta, melhor associação de ideias e atividades intelectuais, maior concentração e resistência ao cansaço; Contraindicações: hipertireoidismo, ansiedade, taquicardia, síndrome do cólon irritável, púrpura, diabetes, úlcera péptica e hipertensão arterial; Desaconselhado: pânico, agitação, ansiedade, insônia, epilepsia ou disritmia cerebral. Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso Fonte: https://cutt.ly/HAT6Pd6 As plantas valeriana, mulungu, hipérico, ginseng e guaraná possuem atividade, respectivamente: a) Estimulante, antiestresse, antidepressiva, estimulante, estimulante. b) Sedativa, antidepressiva, antidepressiva, estimulante, adaptógena. c) Sedativa, sedativa, antidepressiva, adaptógena, estimulante. d) Hipnótica, adaptógena, sedativa, estimulante, estimulante. e) Antiestresse, sedativa, adaptógena, estimulante, antiestresse. Interatividade As plantas valeriana, mulungu, hipérico, ginseng e guaraná possuem atividade, respectivamente: a) Estimulante, antiestresse, antidepressiva, estimulante, estimulante. b) Sedativa, antidepressiva, antidepressiva, estimulante, adaptógena. c) Sedativa, sedativa, antidepressiva, adaptógena, estimulante. d) Hipnótica, adaptógena, sedativa, estimulante, estimulante. e) Antiestresse, sedativa, adaptógena, estimulante, antiestresse. Resposta Cuidados não farmacológicos: Quantidade e qualidade dos alimentos ingeridos; Substâncias químicas que podem promover os desequilíbrios (frituras, álcool, refrigerantes, medicamentos); Diminuição da ingestão de glúten; Cuidado com o leite e os derivados; Cuidado com as verduras cruas; Estresse, poluição etc.; Sistema digestório – o trato gastrointestinal (boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso) e as glândulas acessórias (glândulas salivares, fígado e pâncreas). Fitoterapia aplicada ao sistema digestório Fonte: Adaptado de: https://commons.wikimedia.org/w iki/File:Sistema_Digestivo.jpg Boca Esôfago Fígado Vesícula Pâncreas Estômago Intestino delgado Intestino grosso (cólon) Reto Ânus Dispepsia: Síndrome caracterizada por alterações anatômicas ou funcionais do trato gastrointestinal superior; A boa digestão depende do funcionamento sequencial dos órgãos e da liberação das secreções salivares, gástricas, biliares, pancreáticas e duodenais. Dispepsia funcional tem critérios que a classificam: Plenitude pós-prandial; Saciedade precoce; Ardor e dor epigástrica; Edema; Perda ponderal; Fezes oleosas e volumosas; Anemia; Glossite. Fitoterapia aplicada ao sistema digestório Princípios amargos: Administrados 30 minutos antes das refeições aumentam as secreções (salivar, gástrica e biliar) (receptores de sabor amargo das papilas gustativas – parte posterior da língua). Cynara scolymus – alcachofra: Colagogo (aumenta a produção de sais biliares); Colerético (aumenta a secreção de sais biliares); Hipercolesterolemia leve a moderada; Contraindicações: amamentação, cálculos biliares. Fitoterapia aplicada ao sistema digestório Fonte: acervo pessoal. Gentiana lutea – genciana. Baccharis trimera (Baccharis genistelloides var. trimera) – carqueja. Curcuma longa – cúrcuma: Colerética, colagoga; Antiespasmódica; Anti-inflamatória; Antiaterogênica. Peumus boldus – boldo: Colerético, colagogo; Hepatoprotetor. Fitoterapia aplicada ao sistema digestório Fontes: acervo pessoal. Maytenus ilicifolia – espinheira-santa: Antiácida e protetora da mucosa gástrica; Aumenta o volume de secreção da mucosa gástrica; Reduz a secreção ácida basal; Bloqueadores H2 (cimetidina); Inativa a bomba H+K+ ATPase; Modula as interações NO2 – dependentes. Contraindicações: gravidez e lactação; em excesso: vômito, irritação gástrica e intestinal, diarreia. Fitoterapia aplicada ao sistema digestório Fonte: acervo pessoal. Carminativos: Liberação de gases; Pimpinella anisum – anis ou erva-doce; Foeniculum vulgare – funcho; Illicium verum – anis-estrelado. Fitoterapia aplicada ao sistema digestório Fonte: https://cutt.ly/pAYsvrQ Fonte: https://cutt.ly/5AYsGj4 Fonte: https://cutt.ly/1AYs0mz Constipação e flatulência: Laxativos avolumantes; Necessitam de água; Fibras solúveis; Plantago sp. – tanchagem ou plantago; Fucus sp. – fucus (alga); Contraindicação: hipertireoidismo. Fitoterapia aplicada ao sistema digestório Fonte: https://cutt.ly/XAIyDv7 Fonte: acervo pessoal. Laxativos com mecanismo neuromuscular: Antraquinonas; Não utilizar por tempo prolongado (perda de eletrólitos); Provoca lesão no aparelho neuromuscular (“tolerância” à substância); Escurecimento intestinal (Pseudomelanosis coli); Aparecimento de lesões renais crônicas. Frangula purshiana (Rhamnus purshiana) – cáscara-sagrada: Rhamnus frangula – frângula ou amieiro-negro; Cassia angustifolia (Senna alexandrina) – sene; Rheum sp. – ruibarbo. Fitoterapia aplicada ao sistema digestório Fonte: acervo pessoal. Fonte: acervo pessoal. Antidiarreicos: Capazes de interromper a diarreia, seja por interromperem o trânsito intestinal (retenção hídrica), seja protegendo a mucosa intestinal; Psidium guajava – goiabeira (folhas). Antieméticos: Zingiber officinale – gengibre; Prevenção da cinetose (enjoo de movimento) e enjoo de gravidez. Fitoterapia aplicada ao sistema digestório Fonte: https://cutt.ly/8AIaKTZFonte: acervo pessoal. Um paciente narra gases e dificuldade de evacuar, já fez todos os exames e os mesmos foram normais; quais drogas seriam indicadas neste caso? a) Boldo e espinheira-santa. b) Gengibre e alcachofra. c) Cáscara-sagrada e gengibre. d) Espinheira-santa e fucus. e) Erva-doce e plantago. Interatividade Um paciente narra gases e dificuldade de evacuar, já fez todos os exames e os mesmos foram normais; quais drogas seriam indicadas neste caso? a) Boldo e espinheira-santa. b) Gengibre e alcachofra. c) Cáscara-sagrada e gengibre. d) Espinheira-santa e fucus. e) Erva-doce e plantago. Resposta FITOTERAPIA. In: Dicionário Aulete. Rio de Janeiro: Lexicon, 2022. Disponível em: https://cutt.ly/mASJUjD. Acesso em: 08 mar. 2022. OMS. Cuidados primários de saúde – Alma-Ata 1978. Brasília: OMS/Unicef, 1979. Disponível em: https://cutt.ly/QAOvJIv. Acesso em: 08 mar. 2022. PANIZZA, S. T. Como prescrever ou recomendar plantas medicinais e fitoterápicos. São Luis: Conbrafito, 2010. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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