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Slides de Aula I fitoterapia clinica

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Profa. Dra. Nilsa Wadt
UNIDADE I
Fitoterapia Clínica
 Saúde (OMS): estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não, simplesmente, a 
ausência de doença ou enfermidade – é um direito humano fundamental, e que a 
consecução do mais alto nível possível de saúde é a mais importante meta social mundial.
 Fitoterapia é “o tratamento ou a prevenção de doenças por meio do uso de plantas 
medicinais”. Na legislação: “é um recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas 
medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas e tal abordagem incentiva o 
desenvolvimento comunitário, a solidariedade e a participação social”. 
 Phyton – “planta”; Therapeia – “cuidar, tratar” (grego).
 Plantas – fitocomplexo = várias substâncias, amplas utilizações.
Definições e legislação
OH O OH
HO
HO CH3
CH3
OHOOH
Hipericina
20
18
19 24
23
25
2221
16
14
7
8
31
17
15
10
11
13
H
O6
5
O
9
34
33
3532
2
O3
4
12 HO
26
27
28
2930
Hiperforina
Fonte: https://pixabay.com/es/p
hotos/hierba-de-san-juan-
hypericum-5209659/
Fonte: Simões et al. (2004).Fonte: Simões et al. (2004).
 Portaria n. 971/2006 – Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) 
no Sistema Único de Saúde (SUS).
 Decreto n. 5.813, de 2006 – Política Nacional de Plantas Medicinais e 
Fitoterápicos (PNPMF).
 Portaria n. 2.488/2011 – Política Nacional de Atenção Básica, Saúde da Família (ESF) e 
Agentes Comunitários de Saúde (Pacs). 
 Portaria n. 866/2010 – Programa Farmácia Viva no âmbito do SUS.
 Farmacopeia Brasileira/2019 – sexta edição.
 Formulários de fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (2011, 2018 e 2021) – oficinais.
 Droga vegetal.
Derivado vegetal:
 Tintura – 1:5 ou 1:10;
 Extrato (fluido, mole, seco) – 1:1;
 Extratos padronizados – ajustados a um conteúdo definido, 
responsáveis pela atividade terapêutica;
 Extratos quantificados – ajustados à faixa de conteúdo;
 Extrato ativo (genuíno) – sem a adição de excipientes.
Definições e legislação
 Instrução Normativa n. 2/2014 – lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e 
lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado.
 Nomenclatura botânica: Mentha x piperita L. 
 Nome popular: hortelã-pimenta.
 Parte usada: folha. 
 Padronização/marcador: 35% a 55% de mentol, e 14% a 32% de mentona. 
 Derivado vegetal: óleo essencial.
 Indicações/ações terapêuticas: expectorante, carminativo e antiespasmódico; tratamento da 
síndrome do cólon irritável.
 Dose diária: 60 a 440 mg de mentol, e 28 a 256 mg 
de mentona.
 Via de administração: oral.
Restrições de uso:
 Venda sem prescrição médica: expectorante, carminativo e 
antiespasmódico;
 Venda sob prescrição médica: tratamento da síndrome do 
cólon irritável.
Definições e legislação
 Memento fitoterápico/2016 – informações sobre a prescrição dos fitoterápicos, a parte 
utilizada da planta, as indicações terapêuticas, as contraindicações, as precauções, as 
formas farmacêuticas, a posologia, o tempo de utilização, os ensaios farmacológicos clínicos 
e a toxicidade.
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) – garantir o acesso aos 
medicamentos, à assistência farmacêutica e ao uso racional de medicamentos:
 Alcachofra (Cynara scolymus L.); Aroeira (Schinus terebinthifolia Raddi);
 Babosa [Aloe vera (L.) Burm. f.]; Cáscara-sagrada (Rhamnus purshiana DC.);
 Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek.); 
 Garra-do-diabo (Harpagophytum procumbens DC. ex Meissn.);
 Guaco (Mikania glomerata Spreng.);
 Hortelã (Mentha x piperita L.);
 Isoflavona de soja [Glycine max (L.) Merr.];
 Plantago (Plantago ovata Forssk.);
 Salgueiro (Salix alba L.);
 Unha-de-gato [Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.)].
Definições e legislação
 Instrução Normativa n. 86/2021 – define a lista de medicamentos isentos de 
prescrição médica.
Definições e legislação
Fonte: Adaptado de: Brasil (2021).
n Espécie Classe terapêutica Parte empregada
Indicações terapêuticas
e via de administração
1
Aesculus
hippocastanum
Produtos com ação 
sobre o aparelho
cardiovascular
Sementes
Alívio dos sintomas relacionados ao 
inchaços nas pernas, veias varicosas, 
sensação de peso, dor, cansaço, 
coceira, tensão nas pernas e cãibras 
na panturrilha.
Restrições: uso oral.
 Metabólitos primários: são produtos do metabolismo vegetal essenciais à sobrevivência da 
planta, como a glicose produzida na fotossíntese. 
 Metabólitos secundários: são produtos do metabolismo vegetal que não são essenciais à 
sobrevivência da planta, mas auxiliam muito na adaptação e na sobrevivência ao 
meio ambiente. 
 Por exemplo, um óleo volátil (ou essencial) atrai os polinizadores ou repele os predadores, 
mas a planta poderia sobreviver sem o odor, porém com maior dificuldade, sendo atacada, 
com mais facilidade, pelos predadores ou reproduzindo menos, pois não teria tanta 
polinização por insetos e pássaros.
Definições e legislação
Fonte: 
https://pixnio.com/pt/animais/inseto/abelha/
polen-macro-natureza-flor-abelha-
jardim-verao-flora-inseto
Nas legislações há indicações de utilização e dosagens que indicam droga vegetal ou derivado 
vegetal, como o extrato e a tintura. Se, em uma prescrição, tivermos 500 mg de extrato seco e 
colocarmos 500 mg de droga vegetal, qual seria o erro? 
a) Não haveria erro, pois o extrato seco e a droga vegetal são, ambos, secos, e a dose de 
500 mg seria igual.
b) Haveria menor concentração de metabólitos ativos, porque no extrato extrai-se os ativos 
em solvente adequado e seca-se.
c) Haveria maior concentração de metabólitos ativos, porque no extrato extrai-se os ativos em 
solvente adequado e seca-se.
d) Haveria menor concentração de metabólitos ativos,
porque na droga há a secagem que perderá os ativos.
e) Haveria maior concentração de metabólitos ativos,
porque na droga a secagem fará com que se concentrem
os metabólitos.
Interatividade
Nas legislações há indicações de utilização e dosagens que indicam droga vegetal ou derivado 
vegetal, como o extrato e a tintura. Se, em uma prescrição, tivermos 500 mg de extrato seco e 
colocarmos 500 mg de droga vegetal, qual seria o erro? 
a) Não haveria erro, pois o extrato seco e a droga vegetal são, ambos, secos, e a dose de 
500 mg seria igual.
b) Haveria menor concentração de metabólitos ativos, porque no extrato extrai-se os ativos 
em solvente adequado e seca-se.
c) Haveria maior concentração de metabólitos ativos, porque no extrato extrai-se os ativos em 
solvente adequado e seca-se.
d) Haveria menor concentração de metabólitos ativos,
porque na droga há a secagem que perderá os ativos.
e) Haveria maior concentração de metabólitos ativos,
porque na droga a secagem fará com que se concentrem
os metabólitos.
Resposta
Polissacarídeos:
 Polímeros de carboidratos (açúcares);
 Homoglicanos e heteroglicanos;
 Polissacarídeos heterogêneos: gomas, mucilagens e pectinas;
 Adsorção de substâncias;
 Capacidade de intumescer: sensação de saciedade 
e laxativos avolumantes.
Metabólitos vegetais 
O
COOCH
3
H
H
H
OOH H
H OH
O
COOCH
3
H
H
H
OOH H
H OH
OH
O
COOCH
3
H
H
H
OOH H
H OH
O
COOCH
3
H
H
H
OOH H
H OH
O
COOCH
3
H
H
H
OHOH H
H OH
Estrutura química da pectina.
Fonte: https://cutt.ly/2AIprWt
Fonte: https://cutt.ly/8AIaiIw
Taninos:
 Estruturas poliméricas de alto peso molecular (polifenóis);
 Atividade antioxidante: sequestram os radicais livres;
 Atividade antimicrobiana: complexam com as proteínas da parede (ou membrana) do 
microrganismo, complexam com os metais;
 Inibição da glicosiltransferase: enzima que estabelece as ligações glicosídicas que propiciam 
às bactérias de mucosa oral a capacidade de adesão às superfícies;
 Atividade cicatrizante, antiúlcera e antidiarreica: complexam com as proteínas; Anti-inflamatórios: degranulação de mastócitos e bloqueio da hialuronidase.
Metabólitos vegetais 
Fonte: Adaptado de: 
Simões et al. (2004).grupos (S)-hexa-hidróxi-difenoila
OH
OH
OH
OH
HO
HO
HO
HO
HO
HO
HO
OH
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
OH
OH
OH
OH
OH
HO
OH
OH
O+
R
R = H Cianidina
R = OH Delfinidina
Flavonoides:
 Problemas vasculares: aumentam a resistência vascular;
 Anti-inflamatórios: inibem a ciclo-oxigenase;
 Isoflavonas: “fogachos” do climatério, pois se encaixam em receptores hormonais, e, 
estruturalmente, são semelhantes aos hormônios;
 Antioxidantes: sequestram os radicais livres.
Metabólitos vegetais 
OH
HO
OH
OH
OH
OH
HO HO
HO
HO
H3C
O
O O
O
O
O
Rutina
Fonte: Ivana B. Suffredini.
Glicosídeos de isotiocianato (glicosinolatos):
 Odor característico, átomo de enxofre;
 Antimicrobiano;
 Alho: aliina em alicina – antiagregante plaquetário.
Metabólitos vegetais 
H2C
COOH
S
O NH2
Aliinase
Aliina
(inodora)
2 mols
espontaneamente
Ácido pirúvico
H2C
S O
H
HOOC
+
H3C
CH2 NH3+
H2OH2C
CH2S
O
S +
Alicina
(odor característico de alho) Fonte: Adaptado de: Robbers et al. (1997).
Antraquinonas:
 Atividade laxativa ou catártica (laxativo drástico);
 Aumento da histamina: aumento de movimento peristáltico;
 Inibição dos canais de cloreto (ou cloro): diminui a reabsorção de água da luz intestinal;
 Inibição da bomba Na+/K+ATPase: alteração de sódio e potássio, ativando um segundo 
mecanismo – a inibição da bomba Na+/Ca+2 – aumento de Ca+2 – contração muscular,
além da diminuição de reabsorção de água da luz intestinal.
Metabólitos vegetais 
Fonte: Ivana B. Suffredini.
9,10-antraquinona 1,8-di-hidroxi-antraquinona 1,8-di-hidroxi-oxantrona
O
O
OH OH OH OHO
O
O
OH
1
2
3
45
6
7
8
Saponinas:
 Tensoativos;
 Hipocolesterolemiante: complexam com os lipídeos;
 Antimicrobiana, ISCOM: complexam com os lipídeos;
 Expectorante: irritam as vias aéreas superiores, provocando o estímulo de tosse.
 Mucolítica: alteram a tensão superficial do muco, fazendo com que fique mais fino.
Metabólitos vegetais 
Fonte: Adaptado de: Simões et al. (2004).
OH
OH
O
O
HO
HO
H
H COOH
Saponina monodesmosídica
H
O
HO
O
O
O
R1
R2
OH
OH
O
R3
Solaviasídeo
Alcaloides:
 Oriundos de aa – a maioria age no sistema nervoso;
 Várias atividades farmacológicas;
 Dependência: assemelham-se aos neurotransmissores.
Metilxantinas:
 Pseudoalcaloides;
 Estimulantes do SNC;
 Aumentam a frequência cardíaca e respiratória;
 Melhoram o rendimento muscular.
Metabólitos vegetais 
Fonte: Ivana B. Suffredini.
O
O NH2
NH
NH
N
Indol
Triptofano
Quinolina
NH
HN N
N
N
N
N
N
N
N H
O
H2N
N
O
NN
N
O
R1
R3
1
2
3
4
56 7
8
9
Adenina Guanina Metilxantina
R2
Fonte: Ivana B. Suffredini.
Óleos voláteis:
 Odor – evaporam à temperatura ambiente;
 Aparência oleosa, solubilizam-se em solventes orgânicos;
 Diversas atividades farmacológicas – antimicrobianas;
 Lipofílicos: passam, facilmente, pelas membranas celulares e podem
desenvolver as ações farmacológicas tópicas, além de inalatórias.
Óleos fixos:
 Ácidos graxos;
 Óleos (líquidos), gorduras (pastosas)
ou ceras (sólidas);
 Adjuvantes farmacêuticos umectantes;
 Agentes engordurantes.
Metabólitos vegetais 
Fonte: Ivana B. Suffredini.
α-humuleno
Fonte: Ivana B. Suffredini.
Ácido
carboxílicoCadeia de
hidrocarbonetos
saturados
OH
O
Vários metabólitos secundários podem exercer a mesma atividade farmacológica, como, por 
exemplo, a atividade antimicrobiana. Quais seriam esses metabólitos?
a) Taninos – precipitam com as proteínas, saponinas – complexam com os lipídeos, óleos 
voláteis – alteram a osmolaridade.
b) Óleos fixos – complexam com os lipídeos, óleos voláteis – osmolaridade, alcaloides –
complexam com N.
c) Taninos – precipitam com os lipídeos e as saponinas – complexam com as proteínas, óleos 
fixos – osmolaridade.
d) Flavonoides – complexam com os lipídeos e as metilxantinas 
– complexam com as bases púricas e os taninos – precipitam 
as proteínas.
e) Alcaloides – complexam com N, flavonoides – complexam 
com as proteínas, saponinas – osmolaridade.
Interatividade
Vários metabólitos secundários podem exercer a mesma atividade farmacológica, como, por 
exemplo, a atividade antimicrobiana. Quais seriam esses metabólitos?
a) Taninos – precipitam com as proteínas, saponinas – complexam com os lipídeos, óleos 
voláteis – alteram a osmolaridade.
b) Óleos fixos – complexam com os lipídeos, óleos voláteis – osmolaridade, alcaloides –
complexam com N.
c) Taninos – precipitam com os lipídeos e as saponinas – complexam com as proteínas, óleos 
fixos – osmolaridade.
d) Flavonoides – complexam com os lipídeos e as metilxantinas
– complexam com as bases púricas e os taninos – precipitam 
as proteínas.
e) Alcaloides – complexam com N, flavonoides – complexam 
com as proteínas, saponinas – osmolaridade.
Resposta
 Os medicamentos fitoterápicos atuam em doenças nervosas, em distúrbios de humor e nas 
psicogênicas de modo regulador, e não repressor ou narcótico.
 Locais de ação dos fitoterápicos na transmissão de neurotransmissores.
Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso
Síntese Metabolismo
Armazenamento
Recaptação
Liberação Degradação
Receptor
Condutância iônica
1
2
3
4
5 7
6
8
9
Fonte: Adaptado de: Katzung (2003).
Ansiolíticos, sedativos – hipnóticos:
 Neurotransmissor GABA – inibe a condução do impulso nervoso no SNC – fixa-se nos 
receptores GABAA (pós-sinápticos) – ativação – aumenta a condução neuronal do Cl- –
aumento na diferença do potencial elétrico entre os meios intra e extracelular 
(hiperpolarização) – desaceleração do impulso nervoso – efeito ansiolítico.
Valeriana officinalis – valeriana:
 Iridoides (valepotriatos), óleo essencial (ácido valerênico, valeranona, valerenal), alcaloides, 
ácidos fenólicos, flavonoides;
 Ensaios clínicos: 450 e 900 mg
de extrato da raiz diminuem o tempo
para conciliar o sono, com menor
movimentação e sem a ressaca;
 Interações: depressores de SNC
(etanol e outros medicamentos).
Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso
Fonte: acervo pessoal.
Passiflora sp. – maracujá:
 Alcaloides, flavonoides (2,5%), esteroides, cumarinas;
 Traços de glicosídeos cianogênicos;
 Efeitos ansiolíticos são dados pelos flavonoides;
 Afinidade pelos receptores GABAA;
 Considerados ansiolíticos e sedativos leves; 
 Interações medicamentosas com depressores de SNC;
 Inibidores da monoamina oxidase (MAO), etanol.
Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso
Passiflora alata: maracujá-doce.
Fonte: acervo pessoal.
Passiflora incarnata: maracujá-silvestre – flor.
Fonte: https://cutt.ly/6AT4KM4
Passiflora edulis: maracujá-azedo – fruto.
Fonte: acervo pessoal.
Melissa officinalis – erva-cidreira:
 Óleos voláteis (0,06% a 0,375%), flavonoides, polifenóis;
 Distúrbios do sono – receptores de acetilcolina muscarínicos e nicotínicos;
 Melhora de funções mentais;
 Via inalatória – efeito sedativo menor;
 Lippia alba (erva-cidreira brasileira);
 Cymbopogon citratus (capim-limão ou capim-cidreira).
Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso
Fonte: acervo pessoal.
Cymbopogon citratus. Fonte: acervo pessoal.Lippia alba. Fonte: acervo pessoal.
Erythrina mulungu – mulungu:
 Alcaloides – inibição dos receptores nicotínicos de acetilcolina (subtipo α4 e β2);
 Atuam nos sistemas de receptores benzodiazepínicos e serotoninérgicos.
Antidepressivos: Hypericum perforatum:
 Hipericina (e os seus derivados), flavonoides, derivados de 
floroglucina (hiperforina), xantonas, antraquinonas, taninos, 
óleos voláteis, pectina;
 Inibe a recaptação de serotonina, noradrenalina e dopamina, 
produzindo um efeito inibitório de receptores GABA e NMDA 
(N-metil-D-aspartato);
 Hipericina é fotossensibilizante.
Várias interações medicamentosas.
Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso
Fonte: acervo pessoal.
Fonte:acervo pessoal.
Psicoestimulantes e moduladores de atenção:
 Capacidade de estimular a vigília, a atenção e aumentar a atividade geral do indivíduo; 
 Uma das causas de desregulação é a diminuição ou o aumento excessivo de 
neurotransmissores dopaminérgicos e noradrenérgicos – dificuldade de filtrar os estímulos 
inadequados e selecionar os estímulos relevantes.
Antiestresse (adaptógenos):
 Panax ginseng – ginseng;
 O ginseng diminui as condições de estresse pelo aumento de 
receptores dopaminérgicos no cérebro. A atividade 
adaptógena aumenta o potencial da capacidade de defesa do 
organismo frente aos agressores externos ou às condições 
adversas do ambiente.
Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso
Fonte: https://cutt.ly/EAT50XY
Estimulantes:
Paullinia cupana – guaraná:
 Metilxantinas (cafeína, teobromina e teofilina), óleo essencial, saponinas, 
mucilagens, taninos;
 Doses de 150 a 300 mg produziram um estado de maior alerta, melhor associação de ideias 
e atividades intelectuais, maior concentração e resistência ao cansaço;
 Contraindicações: hipertireoidismo, ansiedade, taquicardia, síndrome do cólon irritável, 
púrpura, diabetes, úlcera péptica e hipertensão arterial;
 Desaconselhado: pânico, agitação, ansiedade, insônia, epilepsia ou disritmia cerebral.
Fitoterapia aplicada ao sistema nervoso
Fonte: https://cutt.ly/HAT6Pd6
As plantas valeriana, mulungu, hipérico, ginseng e guaraná possuem atividade, 
respectivamente:
a) Estimulante, antiestresse, antidepressiva, estimulante, estimulante.
b) Sedativa, antidepressiva, antidepressiva, estimulante, adaptógena.
c) Sedativa, sedativa, antidepressiva, adaptógena, estimulante.
d) Hipnótica, adaptógena, sedativa, estimulante, estimulante.
e) Antiestresse, sedativa, adaptógena, estimulante, antiestresse.
Interatividade
As plantas valeriana, mulungu, hipérico, ginseng e guaraná possuem atividade, 
respectivamente:
a) Estimulante, antiestresse, antidepressiva, estimulante, estimulante.
b) Sedativa, antidepressiva, antidepressiva, estimulante, adaptógena.
c) Sedativa, sedativa, antidepressiva, adaptógena, estimulante.
d) Hipnótica, adaptógena, sedativa, estimulante, estimulante.
e) Antiestresse, sedativa, adaptógena, estimulante, antiestresse.
Resposta
Cuidados não farmacológicos:
 Quantidade e qualidade dos alimentos ingeridos;
 Substâncias químicas que podem
promover os desequilíbrios
(frituras, álcool, refrigerantes, medicamentos);
 Diminuição da ingestão de glúten;
 Cuidado com o leite e os derivados;
 Cuidado com as verduras cruas;
 Estresse, poluição etc.;
 Sistema digestório – o trato gastrointestinal (boca, faringe, 
esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso)
e as glândulas acessórias (glândulas salivares, fígado
e pâncreas).
Fitoterapia aplicada ao sistema digestório
Fonte: Adaptado de: 
https://commons.wikimedia.org/w
iki/File:Sistema_Digestivo.jpg
Boca
Esôfago
Fígado
Vesícula
Pâncreas
Estômago
Intestino
delgado
Intestino
grosso
(cólon)
Reto
Ânus
Dispepsia:
 Síndrome caracterizada por alterações anatômicas ou funcionais do trato
gastrointestinal superior;
 A boa digestão depende do funcionamento sequencial dos órgãos e da liberação das 
secreções salivares, gástricas, biliares, pancreáticas e duodenais.
Dispepsia funcional tem critérios que a classificam:
 Plenitude pós-prandial;
 Saciedade precoce;
 Ardor e dor epigástrica;
 Edema;
 Perda ponderal;
 Fezes oleosas e volumosas;
 Anemia;
 Glossite.
Fitoterapia aplicada ao sistema digestório
Princípios amargos:
 Administrados 30 minutos antes das refeições aumentam as secreções (salivar, gástrica e 
biliar) (receptores de sabor amargo das papilas gustativas – parte posterior da língua).
Cynara scolymus – alcachofra:
 Colagogo (aumenta a produção de sais biliares);
 Colerético (aumenta a secreção de sais biliares);
 Hipercolesterolemia leve a moderada;
 Contraindicações: 
amamentação, cálculos biliares.
Fitoterapia aplicada ao sistema digestório
Fonte: acervo pessoal.
Gentiana lutea – genciana.
Baccharis trimera (Baccharis genistelloides
var. trimera) – carqueja.
Curcuma longa – cúrcuma:
 Colerética, colagoga;
 Antiespasmódica;
 Anti-inflamatória;
 Antiaterogênica.
Peumus boldus – boldo:
 Colerético, colagogo;
 Hepatoprotetor.
Fitoterapia aplicada ao sistema digestório
Fontes: acervo pessoal.
Maytenus ilicifolia – espinheira-santa:
 Antiácida e protetora da mucosa gástrica;
 Aumenta o volume de secreção da mucosa gástrica;
 Reduz a secreção ácida basal;
 Bloqueadores H2 (cimetidina);
 Inativa a bomba H+K+ ATPase;
 Modula as interações NO2 – dependentes.
 Contraindicações: gravidez e lactação; em excesso: vômito, 
irritação gástrica e intestinal, diarreia.
Fitoterapia aplicada ao sistema digestório
Fonte: acervo pessoal.
Carminativos:
 Liberação de gases;
 Pimpinella anisum – anis ou erva-doce;
 Foeniculum vulgare – funcho;
 Illicium verum – anis-estrelado.
Fitoterapia aplicada ao sistema digestório
Fonte: https://cutt.ly/pAYsvrQ
Fonte: https://cutt.ly/5AYsGj4
Fonte: https://cutt.ly/1AYs0mz
Constipação e flatulência:
 Laxativos avolumantes;
 Necessitam de água;
 Fibras solúveis;
 Plantago sp. – tanchagem ou plantago;
 Fucus sp. – fucus (alga);
 Contraindicação: hipertireoidismo.
Fitoterapia aplicada ao sistema digestório
Fonte: https://cutt.ly/XAIyDv7
Fonte: acervo pessoal.
Laxativos com mecanismo neuromuscular:
 Antraquinonas;
 Não utilizar por tempo prolongado (perda de eletrólitos);
 Provoca lesão no aparelho neuromuscular (“tolerância” à substância); 
 Escurecimento intestinal (Pseudomelanosis coli); 
 Aparecimento de lesões renais crônicas.
Frangula purshiana (Rhamnus purshiana) – cáscara-sagrada:
 Rhamnus frangula – frângula ou amieiro-negro;
 Cassia angustifolia (Senna alexandrina) – sene;
 Rheum sp. – ruibarbo.
Fitoterapia aplicada ao sistema digestório
Fonte: acervo pessoal.
Fonte: acervo pessoal.
Antidiarreicos:
 Capazes de interromper a diarreia, seja por interromperem o trânsito intestinal (retenção 
hídrica), seja protegendo a mucosa intestinal;
 Psidium guajava – goiabeira (folhas).
Antieméticos:
 Zingiber officinale – gengibre;
 Prevenção da cinetose (enjoo de movimento) e enjoo 
de gravidez.
Fitoterapia aplicada ao sistema digestório
Fonte: https://cutt.ly/8AIaKTZFonte: acervo pessoal.
Um paciente narra gases e dificuldade de evacuar, já fez todos os exames e os mesmos foram 
normais; quais drogas seriam indicadas neste caso?
a) Boldo e espinheira-santa.
b) Gengibre e alcachofra.
c) Cáscara-sagrada e gengibre.
d) Espinheira-santa e fucus.
e) Erva-doce e plantago.
Interatividade
Um paciente narra gases e dificuldade de evacuar, já fez todos os exames e os mesmos foram 
normais; quais drogas seriam indicadas neste caso?
a) Boldo e espinheira-santa.
b) Gengibre e alcachofra.
c) Cáscara-sagrada e gengibre.
d) Espinheira-santa e fucus.
e) Erva-doce e plantago.
Resposta
 FITOTERAPIA. In: Dicionário Aulete. Rio de Janeiro: Lexicon, 2022. Disponível em: 
https://cutt.ly/mASJUjD. Acesso em: 08 mar. 2022.
 OMS. Cuidados primários de saúde – Alma-Ata 1978. Brasília: OMS/Unicef, 1979. Disponível 
em: https://cutt.ly/QAOvJIv. Acesso em: 08 mar. 2022.
 PANIZZA, S. T. Como prescrever ou recomendar plantas medicinais e fitoterápicos. São 
Luis: Conbrafito, 2010.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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