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1 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Índice Alcoolismo no Brasil: um problema social ou familiar?......................................6 A saúde mental e seus impactos na sociedade brasileira...................................8 Bullying nas escolas: uma prática antiga com consequências sérias...............10 Como aumentar a expectativa de vida entre os brasileiros?............................12 Os perigos da automedicação na cultura brasileira..........................................14 Os desafios da integração de deficientes..........................................................18 HIV: um mal ainda recorrente entre os jovens no Brasil...................................20 Doação de órgãos no Brasil: um ato de solidariedade......................................23 Desafios na saúde pública: como lidar com epidemias no Brasil?...................25 A importância da reivindicação pela saúde pública no Brasil..........................28 A população em situação de rua no Brasil.........................................................31 A Relevância do debate acerca do suicídio no Brasil.........................................36 A saúde mental e seus impactos na sociedade brasileira.................................39 Aumento das DSTs entre jovens brasileiros.......................................................41 O Aumento do depressão entre jovens no Brasil...............................................44 Os desafios no combate a obesidade no Brasil.................................................46 Vacinação, sobrevivência que precisa ser defendida........................................49 Filmes sobre saúde Pública..............................................................................52 1. O Renascimento do parto...............................................................................52 2. Nise - O Coração da Loucura...........................................................................52 3. Muito Além do Peso.........................................................................................52 4. Políticas de Saúde no Brasil: um século de luta pelo direito à saúde...........53 5. A Revolta da Vacina.........................................................................................53 Conhecimento Histórico...................................................................................55 1. Revolta da Vacina............................................................................................55 2. Criação do SUS................................................................................................ 55 3. Lei seca americana..........................................................................................55 4. Lei Seca no Brasil............................................................................................ 56 5. Saúde Mental...................................................................................................56 6. Deficiência Física............................................................................................. 58 7. Expectativa de vida......................................................................................... 58 8. HIV.................................................................................................................... 59 Redação Corrigida: SUS Desafios e Importância da Saúde Pública no Brasil.....61 2 https://www.projetoagathaedu.com.br/ 3 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Olá Estudante, Somos a Agatha Edu. O nosso Projeto Agatha Edu começou em 2017 durante o período do meu curso técnico, no início era um projeto para estudo, porém com o tempo o site foi evoluído, e percebi que estava resolvendo problemas de outros estudantes. Hoje estamos no Telegram, YouTube, Instagram e Facebook, oferecendo a nossa contribuição para estudantes de menor renda. No começo eramos um blog para ensinar estudar, assim como indicar aplicativos para estudantes, e hoje podemos nos orgulhar de oferecer gratuitamente bancos de questões e redações para o Enem e Vestibulares, além de diversos cronogramas online, além de outras coisas legais. Quando estava no técnico, e no ano passado quando entrei na faculdade, tive apoio de muitas pessoas incríveis, pessoas estas que são responsáveis em parte por estamos aqui. Não é possível citar todos os nomes, então um muito obrigado a todos. Ano passado nós tornamos um startup de impacto social, um passo inicial na busca do nosso sonho de impactar na vida de milhões de pessoas. 4 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Esse é mais um material que faz parte do lançamento nossa plataforma de correções e monitorias de redação, onde conectamos corretores e estudantes, oferecendo mais renda para os corretores que outras plataformas, e correções de qualidade a preço justo para estudantes. Esperamos que esse material gratuito, assim como todos seja de grande valia para a sua vida. ♥ 5 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Alcoolismo no Brasil: um problema social ou familiar? A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Alcoolismo no Brasil: um problema social ou familiar?", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Alcoolismo é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do organismo, levando a consequências irreversíveis. A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho. O abuso de álcool é diferente do alcoolismo porque não inclui uma vontade incontrolável de beber, perda do controle ou dependência física. E ainda o abuso de álcool tem menos chances de incluir tolerância do que o alcoolismo (a necessidade de aumentar as quantias de álcool para sentir os mesmos efeitos de antes). Disponível:http://dssbr.org/site/2016/12/alcool-numeros-preocupam-profissionais-de-saude- publica/ 6 http://dssbr.org/site/2016/12/alcool-numeros-preocupam-profissionais-de-saude-publica/ http://dssbr.org/site/2016/12/alcool-numeros-preocupam-profissionais-de-saude-publica/ https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO II Consumo de álcool no país começa aos 11 anos O alcoolismo é uma doença grave que atinge 10% da população brasileira. O consumo descontrolado do álcool atinge não só a saúde dos dependentes e a vida de seus familiares, mas se reflete no alto número de acidentes de trânsito e de trabalho e nos casos de violência doméstica e social. Ao contrário de outras drogas que também afetam o sistema nervoso central, como a maconha, o álcool pode ser comercializado e usado livremente, com restrições apenas à venda para menores. A ausência de uma política restritiva à comercialização e à publicidade de bebidas alcoólicas, segundo especialistas, seria responsável pelo alto consumo entre os jovens. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), os brasileiros começam a beber, em média, aos 11 anos. O estudo mostrou ainda que 70% da população já consumiu ou consome algum tipo de bebida alcoólica Disponível: http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/Alcoolismo/not01.htm TEXTO III Disponível:https://saude.to.gov.br/vigilancia-em-saude/doencas-transmissiveis-e-nao- transmissiveis-/dant/fatores-de-risco/alcoolismo/ 7 https://www.projetoagathaedu.com.br/ A saúde mental e seus impactos na sociedade brasileira A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídosao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "A saúde mental e seus impactos na sociedade brasileira", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Muitas vezes o desconhecimento gera um preconceito contra quem apresenta sintomas de transtornos mentais. E o pensamento de que “doença mental é bobagem” pode agravar o quadro de quem tem esse transtorno. Agora você pode estar se perguntando: “tá, mas se é tão difícil de diagnosticar, se é preciso buscar ajuda médica, o que EU tenho a ver com isso?” Pra começar, é muito importante que o assunto “saúde mental” esteja cada vez mais presente nas suas conversas. Se você fala sobre o corpo do verão na academia, por que não falar sobre a “mania”, a “tristeza” ou a “loucura” que alguém pode estar demonstrando? É bem possível de que esses comportamentos sejam na verdade um indicativo de algo mais sério, que demande a atenção de especialistas. Disponível: https://www.holiste.com.br/fala-transtorno-mental-video/ 8 https://www.holiste.com.br/fala-transtorno-mental-video/ https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO II Um dos problemas que merecem atenção são os mitos e verdades que envolvem a saúde mental. Alguns estigmas e preconceitos ainda são muito presentes na realidade de quem enfrenta problemas em relação à saúde mental. Familiares e pacientes são muitas vezes incompreendidos ou até mesmo marginalizados devido à expressão de ideias baseadas em conceitos mal formulados ou não esclarecidos. É preciso compreender que as disfunções orgânicas podem acontecer por diversos motivos e, por isso, as desordens mentais e físicas podem surgir. Logo, os problemas mentais como o transtorno bipolar, tendências depressivas e picos de ansiedade se expressam como um reflexo de fatores internos e externos. Disponível: https://hospitalsantamonica.com.br/a-saude-mental-e-a-importancia-dela-na-vida- das-pessoas/ TEXTO III No Brasil, o 1º Boletim Quadrimestral sobre Benefícios por Incapacidade, da Previdência Social, analisou o período entre 2012 e 2016 e mostrou que as condições mentais e emocionais ocupam a terceira posição como motivo de afastamento no trabalho. Ainda assim, mesmo diante desse cenário e com diversos outros dados e estudos que o comprovam ao redor do mundo, há pouco investimento sobre o tema. A saúde mental enfrenta muitos estigmas nas organizações: empresas não falam sobre isso ou não sabem como tratar o assunto, que é rodeado de preconceitos. Enquanto isso, gerenciar o estresse e promover mais qualidade de vida permanecem como desafios nas organizações, causando reflexos nos custos e na produtividade Disponível: https://blueprintt.co/blog/2019/04/05/saude-mental-nas-empresas/ 9 https://blueprintt.co/blog/2019/04/05/saude-mental-nas-empresas/ https://www.projetoagathaedu.com.br/ Bullying nas escolas: uma prática antiga com consequências sérias A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Bullying nas escolas: uma prática antiga com consequências sérias", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I O bullying é definido como uma série de agressões verbais, físicas e/ou psicológicas promovidas contra uma criança por parte de um ou mais vizinhos, colegas de escola ou outra atividade que o menor desempenhe. A repetição destes ataques direcionados recebem o nome de bullying, condição nomeada recentemente mas frequente entre crianças há bastante tempo. Sua prática pode ter consequências importantes para a saúde e o desenvolvimento da criança agredida. Disponível: https://saude.ccm.net/faq/7495-consequencias-do-bullying TEXTO II Pequenas ações podem mudar o contexto escolar e evitar as principais consequências do bullying. A escola deve valorizar a formação integral e criar um ambiente para fortalecer o convívio entre as pessoas e, para isso, precisa trabalhar os aspectos emocionais dos alunos e promover o autoconhecimento. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) valoriza muito o desenvolvimento das competências socioemocionais e a autogestão. É muito importante compreender que o aspecto emocional influencia no aprendizado do aluno. O professor, cada vez mais, passa a exercer um papel de mediador do conhecimento e influenciador em sala de aula. O contato direto e a integração com os estudantes contribuem para fortalecer a confiança dos jovens na escola. Disponível:https://www.somospar.com.br/principais-problemas-e-consequencias-do-bullying/ 10 https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO III Disponível: http://soulasalle.blogspot.com/2019/03/causas-e-consequencias-do-bullying.html 11 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Como aumentar a expectativa de vida entre os brasileiros? A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Como aumentar a expectativa de vida entre os brasileiros?", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I A melhora generalizada nas condições de saúde e o desenvolvimento da medicina estão entre os fatores que atuaram em conjunto para o avanço da média de expectativa de vida do brasileiro de 1940 a 2018. No período, o aumento foi de 30,8 anos passando de 45,5 anos para 76,3 anos. A coleta de lixo e o tratamento da água também contribuíram, como também a importação de medicamento e as campanhas de vacinação lançadas no país. Disponível:https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-11/melhora-na-saude- contribuiu-para-aumento-da-expectativa-de-vida 12 https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-11/melhora-na-saude-contribuiu-para-aumento-da-expectativa-de-vida https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-11/melhora-na-saude-contribuiu-para-aumento-da-expectativa-de-vida https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO II Disponível: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/12/expectativa-de-vida-dos- brasileiros-sobe-para-752-anos-diz-ibge.html TEXTO III Um dos fatores da melhora da nossa expectativa de vida em 2019 decorre indiscutivelmente do fato da redução da mortalidade infantil. Hoje em nosso país, segundo o IBGE, essa mortalidade é de 12,4 mortes até 1 ano para cada 1000 crianças nascidas vivas. Os dados revelaram que o estado com menor mortalidade infantil é o Espirito Santo com 8,1 por mil e apesar disso ainda muito distante dos países como Japão que apresentam mortalidade infantil de 2 crianças para cada 1000 nascidas vivas. Muitas são as peculiaridades regionais em nosso país, com diversos percentuais de expectativa de vida que oscilam de acordo com cada estado. Em nenhum estado do Brasil se vive por tanto tempo quanto em Santa Catarina. A expectativa é de 79,7 anos em média. São pelo menos três anos a mais que a média do brasileiro, que subiu para 76,3 anos. As mulheres catarinenses vivem em média 83 anos, enquanto os homens 76,4 anos —os dois números são os maiores do país. A menor expectativa de vida no Brasil é no Maranhão, com a média de 71,1 anos. Disponível: https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/danta-senrra/2019/12/07/expectativa-de-vida-do-brasileiro-aumentou-o-que-isso-realmente-significa.htm?cmpid=copiaecola 13 https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/danta-senrra/2019/12/07/expectativa-de-vida-do-brasileiro-aumentou-o-que-isso-realmente-significa.htm?cmpid=copiaecola https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/danta-senrra/2019/12/07/expectativa-de-vida-do-brasileiro-aumentou-o-que-isso-realmente-significa.htm?cmpid=copiaecola http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/12/expectativa-de-vida-dos-brasileiros-sobe-para-752-anos-diz-ibge.html http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/12/expectativa-de-vida-dos-brasileiros-sobe-para-752-anos-diz-ibge.html https://www.projetoagathaedu.com.br/ Os perigos da automedicação na cultura brasileira A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Desastres ambientais: qual o preço do desenvolvimento", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Quando a dor de cabeça chega, logo procuramos um remédio para aliviar o mal- estar, não é mesmo? Pode parecer um gesto simples e sem grandes problemas, mas a automedicação pode desencadear consequências graves para saúde e, portanto, deve ser evitada. → O que é a automedicação? Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a automedicação é “a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são percebidos pelo usuário, sem a avaliação prévia de um profissional de saúde (médico ou odontólogo).” A automedicação diz respeito, portanto, ao uso de medicamentos sem prescrição de um profissional habilitado. → Consequências da automedicação O uso de medicamentos sem prescrição médica pode causar diversos problemas, sendo um deles a intoxicação. De acordo com a Anvisa, os medicamentos que mais causam intoxicação são os analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios. 14 https://www.projetoagathaedu.com.br/ A falta de conhecimento a respeito de um medicamento pode também levar ao uso de substâncias que causam alergia. Algumas reações alérgicas podem ser graves e desencadear até mesmo a morte. Além desse problema, o uso de medicamentos por conta própria pode causar uma melhora falsa nos sintomas. Apesar de aliviar os problemas imediatos, o medicamento pode apenas mascarar a doença, causando um agravamento no caso e dificultando um diagnóstico por parte dos profissionais da área. A combinação de medicamentos também é um grave problema. Muitas pessoas não sabem que um remédio pode anular o efeito de outro e acabam fazendo combinações inadequadas que podem ocasionar problemas cada vez maiores. Https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/riscos-automedicacao.htm TEXTO II Automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros A pesquisa foi feita pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). Quase metade (47%) se automedica pelo menos uma vez por mês, e 25% faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana. Quase metade dos brasileiros se automedica pelo menos uma vez por mês e 25% o faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana. Esses dados fazem parte de uma pesquisa feita pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). De acordo com o estudo, a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros. As mulheres são as que mais usam medicamentos por conta própria, pelo menos uma vez ao mês – 53%. Familiares, amigos e vizinhos são os principais influenciadores na escolha dos medicamentos usados sem prescrição (25%). Disponível em:https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2019/05/13/automedicacao-e-um-habito- comum-a-77percent-dos-brasileiros.ghtml 15 https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2019/05/13/automedicacao-e-um-habito-comum-a-77percent-dos-brasileiros.ghtml https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2019/05/13/automedicacao-e-um-habito-comum-a-77percent-dos-brasileiros.ghtml https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/riscos-automedicacao.htm https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO III O uso contínuo desses medicamentos apresenta riscos maiores do que os analgésicos simples, segundo Hazem Adel Ashmawi, anestesiologista membro da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor. O especialista explica que os remédios anti-inflamatórios trazem grande melhora da dor, o que motiva o paciente a continuar recorrendo a eles. A pessoa, no entanto, não identifica o perigo, já que as complicações não aparecem imediatamente. A maioria dos anti-inflamatórios age inibindo a produção de uma enzima responsável pela produção da substância que causa a inflamação e a dor. O problema é que o medicamento também inibe a enzima que controla, entre outras funções, o fluxo sanguíneo dos rins e a produção de muco gástrico. Por isso, o uso indiscriminado de anti-inflamatórios provoca frequentemente úlceras no estômago e lesões renais, afirma o anestesiologista. Outros riscos da automedicação são a interação medicamentosa, que precisa ser avaliada por profissionais, e as alergias, já que vários medicamentos são combinações de princípios ativos e podem esconder em suas fórmulas compostos aos quais o paciente é sensível. Na opinião de Marcos Gaz, o maior perigo é camuflar sintomas de algo mais grave. A dor melhora, a pessoa fica tranquila, e o problema vira uma bola de neve. Responsável pelo tratamento de Ana Silmara, Marcus Yu Bin Pai, médico do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da USP, afirma que a automedicação prolongada escondeu o problema muscular dela, que é difícil de ser tratado. Ter profissionais de saúde cada vez mais perto do paciente pode ser a solução, aponta Gaz. Artifícios como a telemedicina (que possibilita atendimento médico online ou por telefone) e clínicas de atendimento rápido são exemplos de alternativas, mais seguras e práticas, à automedicação. Disponível em:Https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2018/10/todo-mundo-conhece- o-risco-mas-pratica-a-automedicacao.shtml 16 https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2018/10/todo-mundo-conhece-o-risco-mas-pratica-a-automedicacao.shtml https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2018/10/todo-mundo-conhece-o-risco-mas-pratica-a-automedicacao.shtml https://www.projetoagathaedu.com.br/ 17 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Os desafios da integração de deficientes A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Os desafios da integração de deficientes", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I A frase mais repetida por todos os que trabalham com a inclusão de pessoas com deficiência é: a inclusão é um processo. É o que falamos para nós mesmos e para nossos companheiros de estrada; em momentos de comemoração e também para nos animar frente a um aparente retrocesso. Essa sentença tem complementos, dos quais o mais frequente é o que compara nosso árduo trabalho ao das “formiguinhas”. Nesse caso, lembro sempre de uma observação de Rosangela Berman Bieler, jornalista e ativista do movimento das pessoas com deficiência no Brasil: “Torço para que, um dia, esse formigueiro tão grande, que construímos com tanto afinco, mas sem que a sociedade o visse, exploda como um vulcão, se espalhe por uma área enorme e seja visto por todos!”. Disponível: https://diversa.org.br/artigos/quais-sao-desafios-inclusao-pessoa-deficiencia/TEXTO II Desde 1991 existe uma lei no Brasil que obriga as empresas com mais de 100 funcionários a contratarem pessoas portadoras de deficiências. A lei prevê que uma determinada quantidade de vagas, que varia de 2% a 5% do número total de funcionários, deve ser reservada para pessoas deficientes. Como toda medida afirmativa, a lei vem causando grande polêmica e seu cumprimento ainda não é uma realidade para a maior parte das empresas. 18 https://www.projetoagathaedu.com.br/ A questão da inclusão de deficientes no mercado de trabalho é um desafio que pode ser visto pelas empresas como uma crise ou como uma oportunidade incrível. Muitos estudos mostram que promover a diversidade no mercado de trabalho trás muitos benefícios para as empresas. Pessoas com formação diferente, com visões diferentes sobre os mesmos problemas, com origens, idades orientações políticas e religiosas diferentes, reunidas em um mesmo ambiente proporcionam uma visão mais holística e promovem a criatividade e a inovação. Disponível:http://www.responsabilidadesocial.com/artigo/os-desafios-da-inclusao-de- deficientes-no-mercado-de-trabalho/ TEXTO III Disponível:https://www.ilocomotiva.com.br/single-post/2019/10/01/TV-BRASIL-Apenas-37-dos- brasileiros-com-defici%C3%AAncia-auditiva-est%C3%A3o-empregados 19 https://www.projetoagathaedu.com.br/ HIV: um mal ainda recorrente entre os jovens no Brasil A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "HIV: um mal ainda recorrente entre os jovens no Brasil", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Quando Leo Cezimbra tinha 31 anos, seu rosto e seu corpo eram exibidos em uma campanha publicitária, com outdoors e chamadas na TV, na cidade gaúcha de Uruguaiana (631 km de Porto Alegre). Licenciado e bacharel em educação física e pós-graduado em gestão e organização de escola, dividia seu tempo entre as aulas em uma academia local e o trabalho de modelo. O corpo sarado não dava pistas de que estaria infectado pelo vírus HIV. “Sempre fiz exames frequentes e tive relacionamentos longos. Já tive momentos em que eu fiquei solteiro e sempre me protegi. E só fui conviver com o HIV depois dos 30 anos. Não sei como fui infectado. É bem possível que tenha pegado de um ex-namorado”, diz o professor e modelo, hoje com 35 anos --o teste que detectou a contaminação aconteceu em 2013. Disponível:https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2017/08/15/o-que- explica-a-disparada-de-infeccoes-por-hiv-entre-jovens-brasileiros.htm 20 https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2017/08/15/o-que-explica-a-disparada-de-infeccoes-por-hiv-entre-jovens-brasileiros.htm https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2017/08/15/o-que-explica-a-disparada-de-infeccoes-por-hiv-entre-jovens-brasileiros.htm https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO II Sintomas Febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado, alterações elétricas do coração e/ou inflamação das meninges nos casos graves. Na fase aguda, os sintomas duram de três a oito semanas. Na crônica, os sintomas estão relacionados a distúrbios no coração e/ou no esôfago e no intestino. Cerca de 70% dos portadores permanece de duas a três décadas na chamada forma assintomática ou indeterminada da doença. Transmissão Somente em secreções como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno, o vírus aparece em quantidade suficiente para causar a moléstia. Para haver a transmissão, o líquido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual (heterossexual ou homossexual), ao se compartilhar seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão vertical da mãe infectada para o feto durante a gestação ou o trabalho de parto e durante a amamentação. Prevenção Para evitar a transmissão da aids, recomenda-se o uso de preservativo durante as relações sexuais, a utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais, bem como testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão. Além disso, as mães infectadas pelo vírus (HIV- positivas) devem usar antirretrovirais durante a gestação para prevenir a transmissão vertical e evitar amamentar seus filhos. Disponível:https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/sintomas-transmissao-e-prevencao-hiv-dpp 21 https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO IV Disponível:https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2017/08/15/o-que- explica-a-disparada-de-infeccoes-por-hiv-entre-jovens-brasileiros.htm 22 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Doação de órgãos no Brasil: um ato de solidariedade A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Doação de órgãos no Brasil: um ato de solidariedade", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Por que doar? Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade. O transplante pode salvar vidas, no caso de órgãos vitais como o coração, ou devolver a qualidade de vida, quando o órgão transplantado não é vital, como os rins. Além disso, estrutura a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado. O que é um doador vivo e o que ele pode doar? Um doador vivo é qualquer pessoa juridicamente capaz, atendidos os preceitos legais quanto à doação intervivos, que tenha sido submetido à rigorosa investigação clínica, laboratorial e de imagem, e esteja em condições satisfatórias de saúde, possibilitando que a doação seja realizada dentro de um limite de risco aceitável. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores em vida. Não parentes, somente com autorização judicial. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte do pulmão ou parte da medula óssea. O que é um doador falecido e o que ele pode doar? Existem dois tipos de doadores falecidos: Doador Falecido após Morte Cerebral: Paciente cuja morte cerebral foi constatada segundo critérios definidos pela legislação do país e que não tenha sofrido parada cardiorrespiratória. O doador falecido nesta condição pode doar coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões. 23 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Portanto, um único doador pode salvar inúmeras vidas. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia. Doador com Parada Cardiorrespiratória: Doador cuja morte foi constatada por critérios cardiorrespiratórios (coração parado). O doador nesta condição pode doar apenas tecidos para transplante (córnea, vasos, pele, ossos e tendões). Disponível:http://www.transplante.rj.gov.br/Site/Conteudo/Noticia.aspx?C=uVcFcF2BDV4%3D TEXTO II O Ministério da Saúde lançou, hoje (27), data em que se celebra o Dia Nacional de Doação de Órgãos, a Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, que este ano tem como slogan A Vida Continua. Doe Órgãos. Converse com sua família. O lançamento ocorreu no Hospital do Rim e Hipertensão, em São Paulo, hospital que mais faz transplantes de rim em todo o mundo. Segundo o ministro da Saúde interino, João Gabbardo, a campanha pretende “sensibilizar as famílias para que elas autorizemo transplante quando o seu familiar estiver em morte encefálica”, única condição autorizada no país para transplante de órgãos pós-morte. Dados do Ministério informam que mais de 40% das famílias se negam a doar os órgãos de pessoas que tiveram morte encefálica. Disponível:https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-09/ministerio-lanca-campanha- para-incentivar-doacao-de-orgaos TEXTO III Disponível:http://www.hcfmb.unesp.br/doacao-de-orgaos-um-ato-de-amor-ao-proximo/ 24 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Desafios na saúde pública: como lidar com epidemias no Brasil? A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Desafios na saúde pública: como lidar com epidemias no Brasil?", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I H1N1 já matou 1.233 pessoas no Brasil em 2016, segundo ministério Em uma semana, foram registradas 112 novas mortes pelo vírus. País já tem maior número de mortos por vírus desde pandemia de 2009 Idoso é vacinado contra gripe em Campinas (Foto: Zeca Filho/PMC) 25 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Desde o início do ano até o dia 25 de junho, 1.233 pessoas morreram em decorrência do vírus H1N1 no Brasil, segundo novo informe epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde. Em uma semana, desde a divulgação do boletim anterior, foram registradas 112 novas mortes pelo vírus. Ao todo, foram notificados 6.569 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 ao longo de 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Em uma semana, foram registrados 698 novos casos de SRAG por H1N1 no país. Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/07/h1n1-ja-matou-1233-pessoas-no- brasil-em-2016-segundo-ministerio.html TEXTO II Baixa testagem e falta de dados comprometem combate ao corona no Brasil No Brasil, falta de padronização de dados No Brasil, o Ministério da Saúde tinha dados detalhados de laboratório da Fiocruz e o Adolf Lutz. Informações das redes particulares ainda precisavam ser consolidadas. A pasta publicou o total de testes realizados nesta quarta sem detalhar se incluiu número de todos os estados e de entidades particulares. A intenção do governo é publicar as informações consolidadas. Mas, para isso, tem que ser superada a falta padronização nos preenchimentos, o que está sendo trabalhado pelo ministério. Até agora foram distribuídos 137 mil testes do tipo RT-PCR, feitos no sangue, e que identificam quando a pessoa tem a doença. Https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/04/09/baixa-testagem-e-falta- de-dados-comprometem-combate-a-corona-no-brasil.htm TEXTO III Análise: gripe espanhola foi além de resfriado ao atingir o Brasil em 1918 26 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Assim que os primeiros cadáveres começaram a ser recolhidos nas calçadas, abandonados pelas famílias, a Gripe Espanhola de 1918 deixou de ser tratada como chacota e desapareceu dos quadrinhos da imprensa do Rio de Janeiro. O que era chalaça e inspiração para caricaturas irreverentes semeou o pânico em todo o País. O que havia sido motivo de muito riso e pouco ciso infectou 60% da população carioca. Não se tem até hoje o número exato de mortos. Na época, não se exigia notificação obrigatória dos óbitos causados pela gripe. Estima-se que cerca de 35 a 50 mil pessoas morreram no Brasil, vítimas do que os jornais chamavam ironicamente de "a dançarina", "catarro russo", "Maria Inácia" e "a espanhola". Disponível em: https://noticias.r7.com/brasil/analise-gripe-espanhola-foi-alem-de-resfriado-ao- atingir-o-brasil-em-1918-13042020 27 https://www.projetoagathaedu.com.br/ A importância da reivindicação pela saúde pública no Brasil A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "A importância da reivindicação pela saúde pública no Brasil", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Constituição Federal (Artigos 196 a 200) Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/web_sus20anos/20anossus/legislacao/constituicaofederal.pdf TEXTO II SAÚDE PÚBLICA X SAÚDE SUPLEMENTAR A saúde no Brasil se divide hoje em pública e suplementar. A saúde pública está estruturada dentro do Sistema Único de Saúde, mais conhecido como SUS, já a saúde suplementar é a saúde privada, que compreende os planos de saúde. Atualmente, 75% dos brasileiros dependem exclusivamente do SUS, o restante da população utiliza a saúde privada. Mesmo que algum cidadão opte por utilizar a saúde privada e adquira um plano de saúde, seja individualmente ou por convênio da empresa em que trabalha, ele não perde o direito de utilizar o SUS. Afinal, um de seus princípios é a universalidade, que significa que todos os brasileiros têm direito aos serviços de saúde. 28 https://www.projetoagathaedu.com.br/ É interessante notar a discrepância dos valores investidos nesses dois casos. Em uma de suas palestras, Drauzio Varella mostra que o SUS investe cerca de R$ 103 bilhões por ano e atende 75% da população brasileira, já a saúde suplementar, que atende apenas 25% dos cidadãos, investe R$ 90,5 bilhões. Isso quer dizer que os gastos por paciente são, em média, três vezes mais altos na saúde suplementar do que na saúde pública. Disponível em: https://www.politize.com.br/panorama-da-saude/ TEXTO III Os 6 maiores desafios que a saúde pública do Brasil vem enfrentando 1.Baixos investimentos. Atualmente, o SUS cobre cerca de 75% da população brasileira. ... 2.Doenças alarmantes. ... 3.Falta de profissionais na saúde pública. ... 4.Superlotação nos hospitais. ... 5.Infraestrutura defasada. ... 6.Tecnologia de baixa qualidade. Disponível em: https://www.ceen.com.br/os-6-maiores-desafios-que-a-saude-publica-do-brasil- vem-enfrentando/ 29 https://www.projetoagathaedu.com.br/ 30 https://www.projetoagathaedu.com.br/ A população em situação de rua no Brasil A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "A população em situação de rua no Brasil", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Brasil tem mais de 100 mil pessoas em situação de rua, aponta IPEA. Elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o 'Texto para Discussão Estimativa da População em Situação de Rua no Brasil' aponta que, em 2015, o país tinha 101.854 pessoas em situação de rua. Disponível em: https://observatorio3setor.org.br/carrossel/brasil-100-mil-pessoas-em-situacao- de-rua/ Acesso em: 26 out. 2018 TEXTO II O QUE É A “SITUAÇÃO DE RUA”? Pessoas que passam as noites dormindo nas ruas, sob marquises, em praças, embaixo de viadutos e pontes são consideradas pessoas em situação de rua. Além desses espaços, também são utilizadoslocais degradados, como prédios e casas abandonados e carcaças de veículos, que têm pouca ou nenhuma higiene. Os “moradores de rua” são um grupo heterogêneo, isto é, pessoas que vêm de diferentes vivências e que estão nessa situação pelas mais variadas razões. Há fatores, porém, que os unem: a falta de uma moradia fixa, de um lugar para dormir temporária ou permanentemente e vínculos familiares que foram interrompidos ou fragilizados. As características acima foram conceituadas em 2005 pelo Ministério do Desenvolvimento Social como os fatores intrínsecos à condição de rua e constam na Política Nacional para a População em Situação de Rua (decreto nº 7.053 de 2009), sobre a qual falaremos mais à frente. 31 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Uma Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua foi realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social entre os anos de 2007 e 2008 com o objetivo de quantificar e qualificar todos esses fatores. Quanto aos motivos que levam as pessoas a morar nas ruas, os maiores são: alcoolismo e/ou uso de drogas (35,5%), perda de emprego (29,8%) e conflitos familiares (29,1%). Das pessoas entrevistadas, 71,3% citaram ao menos um dos três motivos e muitas vezes os relatos citam motivos que se correlacionam dentro da perda de emprego, uso de drogas e conflitos familiares. Disponível em: https://www.politize.com.br/pessoas-em-situacao-de-rua/ Acesso em: 26 out. 2018 TEXTO III Um conjunto de entidades e de movimentos sociais enviou, nesta terça-feira (26) uma denúncia sobre o cenário de violência enfrentado pelas pessoas em situação de rua no Brasil. O documento foi construído por seis entidades - entre elas o Movimento Nacional da População em Situação de Rua e a Terra de Direitos – e foi enviado para relatores especiais da ONU de Moradia Adequada, de Defensores de Direitos Humanos, e de Extrema Pobreza e Direitos Humanos, e ao Alto Comissariado de Direitos Humanos. A denúncia já havia sido entregue, em português, no último dia 19, durante atividade em Genebra (Suíça). A denúncia aponta para o aumento dos casos de violação de direitos humanos desse grupo, e indica a necessidade de criação de políticas públicas voltadas às pessoas que enfrentam esse tipo de vulnerabilidade social e econômica. Segundo dados do Centro Nacional de Defesa de Direitos Humanos da População em Situação de Rua e Catadores de Material Reciclável (CNDDH), apenas entre março e agosto de 2017 foram registradas 419 denúncias de violência e 69 assassinatos de pessoas em situação de rua no país. Além desse número, foram registradas outras 25 mortes apenas em São Paulo, que resultaram da negligência e omissão do poder público – foram ao menos 10 pessoas mortas pela exposição ao frio. Disponível em: https://terradedireitos.org.br/noticias/noticias/violencia-contra-populacao-em- situacao-de-rua-no-brasil-e-denunciada-a-onu/22629 Acesso em: 26 out. 2018 32 https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO IV Disponível em:http://www.cfess.org.br/visualizar/noticia/cod/1401 Acesso em: 26 out. 2018 TEXTO V Prefeitura promove ação de assistência à moradores em situação de rua em Governador Valadares A ação foi uma sugestão dos próprios moradores de rua, que pediam por mais informações, principalmente na questão da saúde; cerca de 200 pessoas são atendidas nesse projeto. A Prefeitura de Governador Valadares, por meio do Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS), promoveu uma ação educativa com moradores em situação de rua. A ação aconteceu na manhã desta quarta-feira (24) na Praça da Estação, e tinha como objetivo promover a saúde e a inclusão dessas pessoas em programas sociais. 33 https://www.projetoagathaedu.com.br/ No local, os agentes da SEAS deram algumas dicas de saúde aos moradores de rua, além de um café da manhã e atividades recreativas. Foram oferecidos também exames de HIV, de tuberculose e de sifílis. A ação foi uma proposta feita pelos próprios moradores de rua à prefeitura. Secretaria de Assistência Social promove ação de assistência a moradores em situação de rua — Foto: Prefeitura de Governador Valadares/ Divulgação Atualmente, o SEAS atende em média 200 moradores em situação de rua. Segundo a técnica de referência da secretaria, Eliane Pereira, a atividade de abordagem e serviços aos moradores de rua já acontece semanalmente, de forma que esse projeto foi aderido aos trabalhos realizados pela Secretaria Municipal de Assistencia Social. “Viemos aqui toda semana, e todas as vezes a gente mapeia a cidade. Aí eles [moradores de rua] perceberam a questão da saúde, que muitas pessoas estavam com vírus [HIV e sifílis], tuberculose. Eles solicitaram esclarecimentos e, a partir disso, pensamos em trazer essa ação para a praça.” Há três anos em situação de rua, Ozeia Gomes da Silva só tem a agradecer pela ação. “A gente tem que tá satisfeito, sabe por que? Porque a gente tem alguém que pensa na gente, protege a gente. Porque se não fosse, teria essa organização? Não teria né!? Então a gente tem é que agredecer a todos, e o Pai lá em cima primeiro." Centro Pop Na cidade, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social Em População De Rua, é a instituição do muncipio encarregada de acolher e ajudar pessoas que estão nesta situação. De acordo com a pedagoga do Centro Pop, Maria Tereza Xavier, ações como essa fazem parte de um dos serviços prestados. “O Centro Pop atende as pessoas, acolhe pessoas. Lá eles podem fazer os seus docementos. Existe a consultoria na rua, que também faz parte dessa rede. E é muito importante esse trabalho, porque é um grupo grande de pessoas que precisa de atenção.” Disponível em: https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2018/10/24/prefeitura-promove- acao-de-assistencia-a-moradores-em-situacao-de-rua-em-governador-valadares.ghtml Acesso em: 26 out. 2018 34 https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO VI Giacomo Ceruti "grupo de mendigos" Óleo sobre tela. 130,5 x 95 cm Museu Nacional Thyssen-Bornemisza, depositado no Museu Nacional de Arte da Catalunha (MNAC) INV. 86 (1975,43) Disponível em: https://www.museothyssen.org/coleccion/artistas/ceruti-giacomo/grupo- mendigos Acesso em: 26 out. 2018 35 https://www.projetoagathaedu.com.br/ A Relevância do debate acerca do suicídio no Brasil A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "A Relevância do debate acerca do suicídio no Brasil", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I O Brasil registrou 11.433 mortes por suicídio em 2016 – em média, um caso a cada 46 minutos. O número representa um crescimento de 2,3% em relação ao ano anterior, quando 11.178 pessoas tiraram a própria vida. Os dados foram apresentados na manhã desta quinta-feira (20), em Brasília, pelo Ministério da Saúde. A diretora da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho, no entanto, estima que o numero seja maior. Em entrevista coletiva, ela citou "um subdiagnóstico de 20%". O suicídio é, hoje, a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no Brasil. Entre os homens nesta faixa etária, é o terceiro motivo mais comum; entre as mulheres, o oitavo. As vítimas Nos recortes apresentados pelo ministério, a maior taxa de mortes por suicídio a cada 100 mil habitantes é entre indígenas – 15,2 casos por 100 mil. Entre os homens, o número chega a 23,1; entre as mulheres, a 7,7. De acordo com o Ministério da Saúde, 44,8% dos suicídios indígenas em 2016 ocorreram na faixa etária de 10 a 19 anos. "Não é só no Brasil, isso [alto suicídioindígena] também ocorre nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia. Você tem várias causas e vários determinantes 36 https://www.projetoagathaedu.com.br/ que são muito mais complexos do que o da população não indígena", afirmou Fátima. A taxa de suicídio a cada 100 mil habitantes chegou a 9,2 entre os homens, um aumento de 28% em uma década (veja no gráfico abaixo). Entre as mulheres, a taxa é de 2,4. Disponível em: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2018/09/20/suicidios-aumentam-23-em- 1-ano-e-brasil-tem-1-caso-a-cada-46-minutos.ghtml Acesso em: 04 jun 2019 TEXTO II Edouard Manet - Le Suicidé.1877 e 1881, Óleo sobre tela 38 x 46 37 https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO III O suicídio ainda é um tabu O suicídio vem, essencialmente, de um estado depressivo, que, por sua vez, pode ser causado por inúmeros gatilhos: falta de dinheiro, solidão e problemas familiares são alguns dos fatores que podem levar a essa tragédia. Mas, mesmo com os números de suicídios cada vez mais altos, o assunto ainda é considerado um tabu para muitas pessoas. Tendo em vista que tirar a própria vida é uma decisão extrema para fugir do que é considerado um problema sem solução, a melhor forma de evitá-lo é detectar quando a possibilidade existe e agir a tempo. Disponível em: https://escoladainteligencia.com.br/setembro-amarelo-por-que-e-tao-relevante- falar-sobre-a-prevencao-do-suicidio/ Acesso em: 04 jun 2019 TEXTO IV Segundo o Dr. Cirilo Tissot, psiquiatra e diretor técnico da Clínica Greenwood, que falou com exclusividade ao Canaltech, embora a expectativa de vida das pessoas esteja maior hoje em dia do que há cinquenta anos, a expectativa de vida de pessoas com transtornos mentais está 10 anos mais baixa, sendo uma evidência de que os avanços científicos da medicina não contemplaram à psiquiatria. "O suicídio é um fenômeno multicausal que resulta de uma interação complexa entre fatores biológicos, psicológicos, sociais, culturais e econômicos. É uma das mais importantes causas preveníveis de mortalidade no mundo. Por esta razão, um crescente esforço científico tem sido registrado para identificar estratégias preventivas e tratamentos efetivos para ideação e comportamento suicida", afirma Tissot. Disponível em: https://canaltech.com.br/comportamento/ etembro-amarelo-falar-e-o-melhor- caminhsetembro-amarelo-falar-e-o-melhor em: 04 jun 2019 38 https://www.projetoagathaedu.com.br/ A saúde mental e seus impactos na sociedade brasileira A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "A saúde mental e seus impactos na sociedade brasileira", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Muitas vezes o desconhecimento gera um preconceito contra quem apresenta sintomas de transtornos mentais. E o pensamento de que “doença mental é bobagem” pode agravar o quadro de quem tem esse transtorno. Agora você pode estar se perguntando: “tá, mas se é tão difícil de diagnosticar, se é preciso buscar ajuda médica, o que EU tenho a ver com isso?” Pra começar, é muito importante que o assunto “saúde mental” esteja cada vez mais presente nas suas conversas. Se você fala sobre o corpo do verão na academia, por que não falar sobre a “mania”, a “tristeza” ou a “loucura” que alguém pode estar demonstrando? É bem possível de que esses comportamentos sejam na verdade um indicativo de algo mais sério, que demande a atenção de especialistas. Disponível: https://www.holiste.com.br/fala-transtorno-mental-video/ 39 https://www.holiste.com.br/fala-transtorno-mental-video/ https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO II Um dos problemas que merecem atenção são os mitos e verdades que envolvem a saúde mental. Alguns estigmas e preconceitos ainda são muito presentes na realidade de quem enfrenta problemas em relação à saúde mental. Familiares e pacientes são muitas vezes incompreendidos ou até mesmo marginalizados devido à expressão de ideias baseadas em conceitos mal formulados ou não esclarecidos. É preciso compreender que as disfunções orgânicas podem acontecer por diversos motivos e, por isso, as desordens mentais e físicas podem surgir. Logo, os problemas mentais como o transtorno bipolar, tendências depressivas e picos de ansiedade se expressam como um reflexo de fatores internos e externos. Disponível: https://hospitalsantamonica.com.br/a-saude-mental-e-a-importancia-dela-na-vida- das-pessoas/ TEXTO III No Brasil, o 1º Boletim Quadrimestral sobre Benefícios por Incapacidade, da Previdência Social, analisou o período entre 2012 e 2016 e mostrou que as condições mentais e emocionais ocupam a terceira posição como motivo de afastamento no trabalho. Ainda assim, mesmo diante desse cenário e com diversos outros dados e estudos que o comprovam ao redor do mundo, há pouco investimento sobre o tema. A saúde mental enfrenta muitos estigmas nas organizações: empresas não falam sobre isso ou não sabem como tratar o assunto, que é rodeado de preconceitos. Enquanto isso, gerenciar o estresse e promover mais qualidade de vida permanecem como desafios nas organizações, causando reflexos nos custos e na produtividade Disponível: https://blueprintt.co/blog/2019/04/05/saude-mental-nas-empresas/ 40 https://hospitalsantamonica.com.br/a-saude-mental-e-a-importancia-dela-na-vida-das-pessoas/ https://hospitalsantamonica.com.br/a-saude-mental-e-a-importancia-dela-na-vida-das-pessoas/ https://www.projetoagathaedu.com.br/ Aumento das DSTs entre jovens brasileiros A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Aumento das DSTs entre jovens brasileiros", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Se de 2008 até 2018 o Brasil registrou quase 633 mil casos dessas infecções, só no ano passado foram cerca de 43 mil, somadas as hepatites A, B C e D. Dados do Unaids, programa das Nações Unidas especializado na epidemia, indicam que o Brasil apresentou aumento de 21% no número de novos casos de infecções por HIV de 2010 a 2018, o que vai na contramão mundial, já que, no mesmo período, a queda foi de 16% no planeta. E não são apenas essas ISTs que estão em alta. As que que não são de notificação obrigatória, como gonorreia e HPV, também estão crescendo no país. Para Mauro Romero Leal Passos, coordenador do setor de DST da Universidade Federal Fluminense (UFF) e fundador da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST), a principal razão é que muitas dessas doenças são silenciosas, podendo ficar meses ou anos sem apresentarem sinais e sintomas. Disponívelem:https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/11/16/infeccoes-sexualmente- transmissiveis-estao-em-alta-no-brasil-saiba-quais-sao-e-como-se-proteger.ghtml TEXTO II Http://professorcienciasaracatuba.blogspot.com/2013/09/temaconteudos-aids-e-o-uso-de.html 41 https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO III Para o coordenador nacional do projeto ‘Sífilis Não’, da Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN), e vice-diretor do laboratório multidisciplinar de formação humana da Universidade Estadual do Rio (Uerj), Carlos Alberto de Oliveira, o aumento de casos de DSTs não é apenas uma questão de saúde pública. “É uma questão de conscientização.É buscar entender que as práticas sexuais são livres, mas trazem consequências para sua vida, para a vida das pessoas que você ama e com que você se relaciona. É muito importante se prevenir”, explica o coordenador. Ele acrescenta que a única forma de prevenção é com o uso de preservativos durante a relação sexual. Disponível em:https://istoe.com.br/dsts-doencas-que-assustam-o-brasil/ TEXTO IV Disponívelem:https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2017/02/13/por-que- os-jovens-nao-usam-camisinha.htm 42 https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2017/02/13/por-que-os-jovens-nao-usam-camisinha.htm https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2017/02/13/por-que-os-jovens-nao-usam-camisinha.htm https://www.projetoagathaedu.com.br/ 43 https://www.projetoagathaedu.com.br/ O Aumento do depressão entre jovens no Brasil A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "O Aumento do depressão entre jovens no Brasil", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Em seus aforismos, Hipócrates (460 a.C.-370 a.C.) resumiu a melancolia, uma compreensão precoce da depressão, como “um estado de medo e desânimo duradouros”. Era provocada, segundo ele, pelo excesso de bile no organismo — no grego antigo, melancolia significa “bile negra”. Desde então, na longa história da civilização, busca-se uma definição precisa de uma doença ainda longe de ser inteiramente compreendida. Na década de 20, o psiquiatra alemão Kurt Schneider imaginou que a depressão poderia ser dividida em duas classes, cada uma exigindo uma forma de tratamento: a depressão resultante de mudanças de humor, que chamou de “depressão endógena”; e a depressão que nascia como reação a eventos externos, ou “depressão reativa”. Sua teoria foi desafiada em 1926, quando o psicólogo britânico Edward Mapother argumentou, no British Medical Journal, que não havia evidências de dois tipos de depressão e que as aparentes discrepâncias entre os pacientes decorriam apenas da gravidade da condição. De lá para cá, surgiu uma sucessão de novas explicações. Uma das acepções mais aceitas, pedra inaugural de uma avenida de conhecimento, e certamente uma das mais bonitas, foi apresentada em 1969 pelo psicólogo americano Rollo May em seu livro Love and Will (Amor e Vontade): “A depressão é a incapacidade de construir um futuro”. Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/depressao-entre-jovens-as-dores-do- crescimento 44 https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO II O problema não só existe como já é bem prevalente no universo teen: atinge um em cada cinco jovens entre 12 e 18 anos (faixa etária considerada como adolescência no Brasil). Há uma lista de motivos por trás do panorama tão assustador. “Questões sobre sexualidade, dificuldade em lidar com frustrações, bullying, além de pressão pela escolha da carreira e por um bom desempenho escolar estão na base de conflitos que podem funcionar como agravantes”, alerta a psicóloga Vera Ferrari Rego Barros, presidente do Departamento Científico de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP). De acordo com a psiquiatra Lee Fu-I, coordenadora do Programa de Transtornos Afetivos na Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (Ipq-USP), as formas de diagnóstico também se aperfeiçoaram, facilitando a identificação do quadro. Só que, para a intervenção ocorrer o mais cedo possível, tem um profissional imprescindível nesse roteiro: o pediatra. Disponível em: https://www.saude.abril.com.br/familia/depressao-na-adolescencia-e-coisa- seria/amp/ TEXTO III Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo. Em dez anos, de 2005 a 2015, esse número cresceu 18,4%. E esse total, que representa cerca de 5% da população mundial, só deve aumentar com o tempo, fazendo com que a doença se torne a segunda maior preocupação em termos de saúde pública no planeta. Quando nos voltamos ao Brasil, temos 5,8% da população sofrendo de depressão, ou seja, um total de 11,5 milhões de brasileiros. Ainda de acordo com a OMS, entre os países da América Latina, o Brasil é o que possui maior número de pessoas em depressão. "São números assustadores e, ainda sim, nos deparamos com muito preconceito disseminado culturalmente. Por exemplo, é comum ouvir pessoas dizendo que depressão não é doença e, sim, frescura; que para ficar bom é só ter força de vontade; que para se ajudar tem que sair de casa; entre tantas outras falácias do mundo pós- moderno", explica a psicóloga e neuropsicóloga Elaine Di Sarno. Disponível em: https://www.atribuna.com.br/2.713/brasil-tem-o-maior-n%C3%BAmero-de- casos-de-depress%C3%A3o-da-am%C3%A9rica-latina-1.42717 45 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Os desafios no combate a obesidade no Brasil A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Os desafios no combate a obesidade no Brasil", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Os desafios no combate a obesidade no Brasil No Dia Mundial da Obesidade, o Ministério da Saúde alerta para a necessidade da adoção de hábitos saudáveis para evitar o excesso de peso e as doenças desencadeadas pela obesidade. Atualmente, 55,7% da população adulta do país está com excesso de peso e 19,8% está obesa, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018. A data, antes celebrada em 11 de outubro, passa a ser lembrada no dia 4 de março, a partir deste ano. Dados do Vigitel mostram ainda que 7,7% da população adulta apresenta diabetes e 24,7%, hipertensão – doenças que podem estar relacionadas à obesidade. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2013, indica que dentre os adultos com diabetes, 75,2% têm excesso de peso e, entre os adultos com hipertensão, 74,4% têm excesso de peso. Por isso, é importante ter hábitos saudáveis de alimentação para manter o peso adequado e doenças que podem ser prevenidas. “A obesidade e as doenças crônicas relacionadas à alimentação são desafios globais e o seu controle e prevenção exigem a implementação de políticas intersetoriais”, ressalta a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Gisele Bortolini. Disponível em: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46485-mais-da-metade-dos- brasileiros-esta-acima-do-peso 46 https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO II As razões da explosão de obesidade no Brasil Novos padrões alimentares "Talvez um dos fatores mais preponderantes seja a mudança dos hábitos alimentares que se observa desde os anos 1970. Com pouco tempo para comer, as pessoas deixaram de fazer as refeições em casa e passaram a optar por comidas mais rápidas e mais calóricas". Aumento do trabalho e da renda Segundo uma pesquisa do instituto Data Popular, a renda da classe média, que representa 56% da população, cresceu 71% entre 2005 e 2015, sendo que a renda dos 25% mais pobres foi a que mais aumentou. Assim, a chamada classe C passou a ter acesso a produtos antes restritos à elite.Além disso, ao se inserir no mercado de trabalho, o brasileiro acaba incorporando hábitos menos saudáveis, como os já citados por Mottin. Genética 'gorda' A questão genética também cumpre um papel relevante para o aumento da população obesa, segundo o médico Cláudio Mottin. Segundo ele, o organismo de nossos antepassados não estava adaptado para a fartura e passaram para nós a genética de retenção de calorias. Noites mal dormidas A endocrinologista Marcela Ferrão também atribui a baixa qualidade do sono como um dos fatores para o aumento da obesidade. Segundo ela, a sociedade acelerada e conectada faz com que as pessoas não tenham horário para dormir. Dieta variada Um último ponto destacado pelos especialistas para o aumento da obesidade no Brasil é a falta de acesso a uma dieta diversificada, o que depende menos de poder aquisitivo do que de educação alimentar. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-39625621 47 https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO III Disponível em: https://www.diabetes.org.br/publico/temas-atuais-sbd/1086-dados-do-vigitel-e- os-numeros-da-obesidade-no-brasil 48 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Vacinação, sobrevivência que precisa ser defendida A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Vacinação, sobrevivência que precisa ser defendida", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Em 1776, há mais de 200 anos, foi produzida a primeira vacina, contra o vírus da varíola – hoje erradicado. Nessa época, o médico britânico Edward Jenner elaborou as vacinas a partir de lesões em vacas e, hoje em dia, por meio de avanços tecnológicos na medicina, existem vacinas para diversas doenças como contra gripe, hepatite, febre amarela, sarampo, tuberculose, rubéola, difteria, tétano, coqueluche, meningite, poliomielite, diarreia por rotavírus, caxumba e pneumonia causada por pneumococos entre muitas outras que estão em constante evolução e estudo. Disponível:https://portalhospitaisbrasil.com.br/a-importancia-da-vacinacao-para-prevenir- doencas/ TEXTO II O movimento antivacinação nasceu a partir de um estudo fraudado publicado pelo médico britânico Andrew Wakefield, relacionando a vacina tríplice viral MMR, que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba, com o autismo. Depois de propagada e difundida a inverdade, o médico foi processado e julgado por fraude, conspiração e teve a licença cassada. A revista, de credibilidade no meio científico, se retratou, porém, o estrago já estava feito. O reflexo dessa desinformação pode ser sentido no mundo todo. Este ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) incluiu o movimento antivacinação em seu relatório sobre os dez maiores riscos à saúde global, porque “ameaça reverter o progresso feito no combate às doenças evitáveis por meio de vacinação” Disponível:https://www.anahp.com.br/noticias/noticias-do-mercado/o-movimento-antivacina- e-a-falta-de-vacina/ 49 https://www.projetoagathaedu.com.br/ TEXTO III O Unicef alerta que a cobertura da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) que estava estável e próxima a 100% no Brasil até 2014 caiu para 96,1% em 2015, 95,4% em 2016 e atingiu apenas 85% no ano passado. Já com relação à poliomielite, a cobertura vacinal estava acima de 95% até 2015, mas foi caindo também, chegando a 84,4% em 2016 e 78,5% em 2017. Por fim, a cobertura da vacina tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche – DTP), que estava acima de 90% até 2015, passou a 89,5% em 2016 e 78,2% em 2017. Diante disso, o Unicef recomenda ao Brasil “sensibilizar e mobilizar os gestores municipais para a necessidade, urgente, de melhorar a cobertura vacinal de rotina e durante as campanhas”; “monitorar sistematicamente a cobertura vacinal em cada estado e município e unidade de saúde, para chegar aos territórios onde as crianças não estão sendo vacinadas”; “realizar ações focalizadas para aumentar a cobertura vacinal em áreas com menor cobertura”; e, por fim, “resgatar a percepção da sociedade, e das famílias, sobre a importância da vacinação”. Disponível:https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/unicef-mostra-preocupacao-com-queda- na-vacinacao-no-brasil-22896883 TEXTO IV http://jimmyrus.blogspot.com/2018/08/charge-revolta-da-vacina-parte-ii.html 50 https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/unicef-mostra-preocupacao-com-queda-na-vacinacao-no-brasil-22896883 https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/unicef-mostra-preocupacao-com-queda-na-vacinacao-no-brasil-22896883 https://www.projetoagathaedu.com.br/ 51 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Filmes sobre saúde Pública 1. O Renascimento do parto (Eduardo Chauvet, 2013) O filme retrata a grave realidade obstétrica mundial e, sobretudo, brasileira, que se caracteriza por um número alarmante de cesarianas ou de partos com intervenções traumáticas e desnecessárias. 2. Nise - O Coração da Loucura (Roberto Berliner, 2016) Nos anos 1950, uma psiquiatra contrária aos tratamentos convencionais de esquizofrenia da época é isolada pelos outros médicos. Ela então assume o setor de terapia ocupacional, onde inicia uma nova forma de lidar com os pacientes, pelo amor e a arte. 3. Muito Além do Peso (Estela Renner, 2012) Com histórias reais e alarmantes, o filme analisa a qualidade da alimentação infantil e os efeitos da publicidade de alimentos, ao passo que promove uma discussão sobre a obesidade infantil no Brasil e no mundo. 52 https://www.projetoagathaedu.com.br/ 4. Políticas de Saúde no Brasil: um século de luta pelo direito à saúde (Renato Tapajós, 2006) O documentário conta a história das políticas de saúde em nosso país, mostrando como ela se articulou com a história política brasileira, destacando os mecanismos que foram criados para sua implementação, desde as Caixas de Aposentadorias e Pensões até a implantação do SUS. 5. A Revolta da Vacina (Eduardo Vilela Thielen, 1994) O documentário da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mistura esquetes teatrais e depoimentos de médicos, pesquisadores e historiadores, para apresentar a história da varíola, da vacina e da revolta popular de 1904, conhecida como Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro. O material aborda questões sociais, políticas e culturais que envolveram a campanha de vacinação do governo de Rodrigues Alves. 53 https://portal.fiocruz.br/pt-br https://www.projetoagathaedu.com.br/ 54 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Conhecimento Histórico 1. Revolta da Vacina Idealizada pelo sanitarista Oswaldo Cruz, a revolta da Vacina foi uma rebelião popular ocorrida no Rio de Janeiro em 1904. O fato ocorreu devido a forma como foi implantada no Brasil, onde a vacinação contra a varíola era obrigatória, e foi feita de forma abrupta. 2. Criação do SUS Artigo 196 da Constituição Federal de 1988 “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação.“ 3. Lei seca americana A Lei Seca entrou em vigor em 1920, com o objetivo de salvar o país de problemas relacionados à pobreza e violência. A Constituição americana estabelece, na 18. ª Emenda, a proibição da fabricação, comércio, transporte, exportação e importação de bebidas alcoólicas. Essa lei vigorou por 13 anos (1920-1933) . 55 https://www.projetoagathaedu.com.br/ 4. Lei Seca no Brasil A Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008, também chamada de Lei Seca criada para conscientização antes de tudo, epunir com mais rigor motoristas que consome álcool, ele de buscar diminuir a quantidade de acidentes. 5. Saúde Mental Na Pandemia: Devido às questões relacionadas a isolamento social, crise econômica, desemprego, ou até o receio por morte ou perdas na família, milhares de pessoas tendem a ter a sua saúde mental afetada. A Síndrome de Burnout é um distúrbio que tem como sintomas o esgotamento físico, estresse, distúrbios do sono; falhas de memória, dificuldade de concentração etc que segundo Herbert J. Freudenberger é definida como (…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional". A Depressão é um problema médico considerado grave, e que tem crescido no Brasil. No ano de 2019 segundo a OMS, o Brasil é o país com maior quantidade d e pessoas que sofre de depressão, sendo estimado mais de 12 milhões de doentes. 56 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Manicômio de Barbacena: Esse hospital psiquiátrico surgiu em 1903 na cidade de Barbacena. No local, inicialmente era um hospital para tuberculosos devido ser em uma fazenda em uma região com clima de montanha. O local ficou conhecido na década de 1980 pelo tratamento degradante para os pacientes. Com a capacidade de 200 leitos, o hospital tinha em 1961, 5000 mil pessoas. O Manicômio de Barbacena tinha caráter eugênico, onde eram enviados em vagões mendigos, homossexuais, prostitutas, e até opositores políticos, sendo que 70% das pessoas não tinham diagnóstico de doenças mentais. Segundo estimativas, pelo menos 60 mil pessoas perderam as suas vidas no local, que chegou a ser taxado de campo de concentração nazista pelo importante psiquiatra italiano Franco Basaglia. Filme do Coringa https://hospitalsantamonica.com.br/o-que-o-filme-do-coringa-nos-mostra-sobre-a-saude-mental/ 57 https://hospitalsantamonica.com.br/o-que-o-filme-do-coringa-nos-mostra-sobre-a-saude-mental/ https://www.projetoagathaedu.com.br/ 6. Deficiência Física Esparta: Os gregos espartanos tinha uma cultura de guerras, e dedicava-se a aumentar as suas fronteiras, mediante a isso os deficientes físicos eram assassinados ao nascer, pois existia a ideia eugênica da sobrevivência dos mais fortes. Roma: Na antiguidade, as leis romanas não eram amigáveis a deficientes, onde era permitido a crianças com deformidades, o afogamento das mesmas, ou o abandono em certos no Rio Tigre. Quando tinha a oportunidade de crescer, trabalham em circos. Nazismo: No período da segunda mundial, pessoas com deficiência física, algum nível de retardamento ou doenças mentais, eram mortos dentro de um programa chamado “T-4” ou “Eutanásia”, que tinha apoio de médicos alemães. 7. Expectativa de vida Como o passar das décadas a Expectativa de vida do brasileiro vem aumentando, entre esses motivos estão mais acesso a saúde, evolução dos medicamentos e tratamentos médicos, melhor qualidade de vida, queda da mortalidade infantil, aumento do tratamento de água e esgoto, além do aumento da escolaridade e renda. 58 https://www.projetoagathaedu.com.br/ 8. HIV Há 37 anos, o cientista Luc Montagnier isolou pela primeira vez o vírus da aids, o HIV que é a uma sigla para o vírus da imunodeficiência humana, causador da AIDS, que ataca o sistema imunológico do indivíduo, sistema esse que tem como responsabilidade defender o organismo de doenças. Fontes: http://blog.saude.mg.gov.br/2017/06/19/top5-filmes-imperdiveis-com-o-tema-saude-publica/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_Seca_nos_Estados_Unidos#:~:text=A%20Lei%20Seca %20entrou%20em,anos%20(1920%2D1933). As redações acima fazem parte do nosso banco de questões. 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(Uso indevido de vírgula depois do "E") Assim, (O mais adequado, nesse caso, seria o uso de uma conjunção conclusiva, e não aditiva) é dever do Estado garantir tal direito à (Uso de acento, pois ocorre crase) população , (Faltou a vírgula) por meio de ações políticas (Uso do acento no lugar indevido) e socioeconômicas, entretanto, nos últimos (Faltou o acento) anos, (Faltou a vírgula) tem se observado total descaso por parte do Estado em procurar-se manter ou investir na saúde pública no Brasil (Inicial maiúscula). (O melhor seria usar ponto, em vez de vírgula, para que as frases ficassem melhor construídas) Por conta disso torna-se necessário (Faltou o acento) o debate acerca dos desafios e da importância (Faltou o acento) da saúde pública em nossa sociedade. Em (O "m" deve ser minúsculo) primeiro lugar, é evidente que o estado de saúde pública (Faltou o acento nessas duas palavras) vem entrando em decadência nos últimos (Faltou o acento) anos estando a ponto de gerar um colapso, isso se evidencia pela falta de profissionais capacitados, por inexpressivos investimentos em hospitais e leitos (Uso indevido da vírgula) e pela tecnologia de baixa qualidade. Segundo a OMS (Iniciais da sigla são sempre maiúsculas), (Faltou a vírgula) o parâmetro de atenção à (Faltou o acento indicativo de crase) saúde é de 1 médico para 100 mil habitantes, isso sem contar com a desigualdade de capitais e interiores, (Faltou a vírgula) que pode alterar esse quadro. 61 https://www.projetoagathaedu.com.br/ Em (O "m" deve ser minúsculo) segundo lugar, o Brasil (Inicial maiúscula) é o único país (Faltou o acento nessas duas palavras) do mundo que possui um sistema de saúde (Faltou o acento) financiado pelo governo e, ao mesmo tempo, (Fica entre vírgulas) universal para todos, (Faltou a vírgula) conhecido como SUS (Sigla tem iniciais maiúsculas), que é (Houve necessidade de ajuste, para que esse trecho ficasse melhor articulado ao anterior), segundo dados do IBGE (Sigla tem iniciais maiúsculas), (Faltou a vírgula) utilizado por cerca de 75% da população brasileira utiliza o serviço de saúde pública (Faltou o acento nessas duas palavras) (Com o ajuste feito, é preciso retirar esse trecho). A (Depois de ponto, a letra inicial é maiúscula) maioria se concentra na classe baixa, (Faltou a vírgula) diferente dos 25% que utilizam do serviço privado. Com base nos números (Faltou o acento) apresentados, (Faltou a vírgula) é mais que coerente afirmar a grande importância (Faltou o acento) que o sistema