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CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho - Redação & Linguagens 40 temas que podem cair na sua redação do Enem 2020 CURSO TODA PALAVRA BH Professora Nathalie Carvalho – Redação &Linguagens Nervosos com o Enem? Então, segura essa ansiedade e vem conferir um conteúdo especial que organizamos para você: os 40 temas de redação que têm super chances de cair no Enem! Nessa apostila você encontrará temas de redação que podem aparecer no Enem. A ideia é que você tenha um acesso a diversos assuntos presentes em nosso cotidiano e que possa explorá-los da melhor maneira possível, a partir do conhecimento sobre como as propostas são apresentadas na prova. Só assim você terá chances de desenvolver uma redação nota 1000 sobre o que foi pedido. Partiu treinar muito Redação? :) Professora Nathalie Carvalho Organizadora BELO HORIZONTE Jun/2020 CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho - Redação & Linguagens /vestibulares Índice 01 A influência da ciência na sociedade brasileira. 02 Os riscos da representatividade para a democracia brasileira 03 Reformas do sistema previdenciário brasileiro 04 A igualdade de gêneros em discussão no século XXl 05 Os limites da liberdade de expressão no mundo contemporâneo 06 A prática do Bullying nas escolas do Brasil 07 A família contemporânea e a sua representação no Brasil 08 O preconceito linguístico na sociedade brasileira 09 10 O suicídio entre os jovens brasileiros – Como enfrentar esse problema? 11 A saúde mental na sociedade contemporânea 12 Coronavírus: os impactos da pandemia na sociedade brasileira. 13 Idosos no Brasil do século XXI: negligenciados ou valorizados? 14 O sistema prisional brasileiro e seus efeitos no século XXI 15 A importância da reivindicação pela saúde pública no Brasil 16 Os caminhos para se combater a violência urbana no Brasil 17 As Fake News e seus impactos na sociedade brasileira 18 As manifestações de violência dentro dos estádios de futebol 19 Alimentação irregular e obesidade no Brasil 20 A violência na escola em questão no Brasil Desastres ambientais: qual o preço do desenvolvimento? CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho - Redação & Linguagens 21 Pichação, grafite e os limites da arte urbana no Brasil 22 A inclusão dos transgêneros no meio acadêmico 23 O esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil 24 A democratização do acesso à cultura em questão no Brasil 25 A população em situação de rua no Brasil 26 Os efeitos do uso de substâncias estimulantes no século XXl 27 A inclusão social do deficiente físico em questão no Brasil 28 A exploração trabalhista na sociedade moderna 29 Habilidades e competências para as profissões do futuro 30 Os perigos da indústria farmacêutica 31 A questão do índio no Brasil contemporâneo 32 O agronegócio e os impactos ao meio ambiente 33 A questão das drogas como desafio mundial 34 Mobilidade urbana no século XXI: o ir e vir em questão na sociedade brasileira 35 O papel da polícia no Brasil do século XXl 36 O valor da educação nas transformações sociais do Brasil 37 Perspectivas e desafios na educação à distância no Brasil 38 O impacto dos influenciadores digitais na formação dos jovens 39 O patriotismo em questão no Brasil 40 Cibercondria – a doença da era digital CURSO TODA PALAVRA BH Professora Nathalie Carvalho – Redação &Linguagens A influência da ciência na sociedade brasileira TEXTO I TEXTO II A evolução do pensamento científico A evolução histórica mostra que os paradigmas científicos vão se modificando constantemente no universo. Segundo Assmann (1998), não há paradigma permanente, pois eles são historicamente mutáveis, relativos e naturalmente seletivos. A evolução da humanidade é continua e dinâmica, assim modificam-se os valores, as crenças, os conceitos e as ideias acerca da realidade. Essas mudanças paradigmáticas estão diretamente relacionadas ao olhar e à vivência do observador. Os paradigmas são necessários, pois fornecem um referencial que possibilita a organização da sociedade, em especial da comunidade científica quando propõe continuamente novos modelos para entender a realidade. Por outro lado, pode limitar nossa visão de mundo, quando os homens e mulheres resistem ao processo de mudança e insistem em se manter no paradigma conservador. Em outro momento, refere-se ao conjunto de crenças e valores subjacentes à prática científica. Segundo o autor, quando os fenômenos não se encaixam dentro deste padrão ou modelo, ocorrem as anomalias, gerando crise na ciência. Essa mesma ideia foi reforçada por Cardoso (1995), quando afirma que a crise paradigmática provoca mal-estar na comunidade científica, mas, por outro lado, faz emergir para alguns cientistas a consciência do momento oportuno para uma profunda renovação de suas concepções, pois implica na mudança e até na ruptura de ideias, conceitos e antigos valores. Fonte: https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/como-a-ciencia- influencia-o-modo-de-pensar-da-sociedade (adaptado). TEXTO III Corte de 30% da verba valerá para todas as universidades federais, diz MEC O MEC (Ministério da Educação) informou, na noite de hoje, que o corte de 30% dos repasses de recursos federais valerá para todas as universidades e institutos, e não só para UnB (Universidade de Brasília), UFF (Universidade Federal Fluminense) e UFBA (Universidade Federal da Bahia). A informação é do secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Junior, em entrevista à TV Globo. O anúncio acontece após declaração do ministro da Educação, Abraham Weintraub, de que o MEC cortaria recursos de universidades que não apresentassem desempenho acadêmico esperado e estivessem promovendo "balbúrdia" em seus campi. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Weintraub citou UFF, UnB e UFBA como alvo dos cortes. "Universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas", disse o ministro. Weintraub afirmou, ainda, que as universidades têm permitido que aconteçam em suas instalações eventos políticos ou festas inadequadas ao ambiente universitário, e disse que as instituições deveriam estar "com sobra de dinheiro" para fazer "bagunça e evento ridículo. FONTE: https://educacao.uol.com.br/noticias/2019/04/30/mec- anuncia-corte-de-30-da-verba-para-todas-as-federais.htm? (adaptado). TEXTO IV Pesquisas publicadas nas últimas semanas não encontraram relação entre medicamento e redução da mortalidade por Covid-19. Na sexta-feira (15), Ministério da Saúde anunciou que vai passar a recomendar em casos leves. Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/12/estu dos-mostram-que-cloroquina-nao-tem-eficacia-no-tratamento-do- coronavirus-entenda-as-pesquisas.ghtml(adaptado). A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: A influência da ciência na sociedade brasileira. Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. 01 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/como-a-ciencia-influencia-o-modo-de-pensar-da-sociedade https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/como-a-ciencia-influencia-o-modo-de-pensar-da-sociedade https://educacao.uol.com.br/noticias/2019/04/30/mec-anuncia-corte-de-30-da-verba-para-todas-as-federais.htm https://educacao.uol.com.br/noticias/2019/04/30/mec-anuncia-corte-de-30-da-verba-para-todas-as-federais.htm https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/12/estudos-mostram-que-cloroquina-nao-tem-eficacia-no-tratamento-do-coronavirus-entenda-as-pesquisas.ghtml https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/12/estudos-mostram-que-cloroquina-nao-tem-eficacia-no-tratamento-do-coronavirus-entenda-as-pesquisas.ghtml https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/12/estudos-mostram-que-cloroquina-nao-tem-eficacia-no-tratamento-do-coronavirus-entenda-as-pesquisas.ghtml CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho - Redação & Linguagens Os riscos da representatividade para a democracia brasileira TEXTO I Uma das poucas certezas é a de que vivenciamos uma crise de legitimidade das instituições e um profundo mal-estar com a democracia existente no país. O problema central, portanto, me parece ser o da falta de legitimidade das instituições de representação. Há um esgotamento e uma descrença nelas que não é específica do Brasil, mas das democracias representativas de uma maneira geral e especialmente em relação aos partidos políticos. Existe assim uma crise da própria democracia representativa. Essencialmente, os cidadãos não se sentem representados nem pelos partidos e muito menos pelos governos. Uma crise da representação política, visível na descrença e desqualificação do parlamento, dos partidos e dos políticos, especialmente entre os jovens. Pesquisa do Instituto Data Popular publicada no dia 21/6/2013, com 1.502 pessoas entre 18 e 30 anos, em 100 cidades do país, revelou que 75% não confiam nos políticos, nem nos partidos (e 59% também não confiam na justiça). Essa descrença explica, em grande parte, a ausência de partidos nas manifestações e quando presentes (pequenos partidos de esquerda, como PSTU e Psol), são rejeitados e hostilizados. Houve conflitos em diversas cidades entre militantes de partidos, com suas bandeiras, e os manifestantes. Isso ocorreu também nas manifestações na Europa e na chamada “primavera árabe”. O que revela que o problema não é específico do Brasil, é mais geral, como disse o sociólogo espanhol Manuel Castells, estudioso dessas manifestações em várias partes do mundo e que publicou recentemente um livro “Indignação e Esperança – Movimentos Sociais na Era da Internet” (Zahar Editora). Para ele, uma das características desses movimentos é a rejeição aos partidos, “há um desprezo geral aos partidos políticos”. Disponível em: http://www.cartapotiguar.com.br/2013/07/02/as-manifestacoes-e-a- crise-da-representacao-politica-no-brasil/ TEXTO II Representatividade: substantivo feminino 1.qualidade de representativo. 2.qualidade de alguém, de um partido, de um grupo ou de um sindicato, cujo embasamento na população faz que ele possa exprimir-se verdadeiramente em seu nome. Disponível em: https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome- instant&ion=1&espv=2&es\ TEXTO III “A crise de confiança política não é de hoje, muito menos é uma exclusividade do Brasil; é mesmo uma questão central para as sociedades democráticas”, como destaca a autora, que assina o livro com o professor José Álvaro Moisés, da Universidade de São Paulo (USP), diretor científico do Núcleo de Políticas Públicas (Nupps) da instituição. “Estamos em uma fase de mudança que resulta em uma grande crise de desengajamento cívico; estamos desengajados civicamente”, afirma Meneguello. A confiabilidade no funcionamento do sistema é fundamental para a credibilidade na democracia. A confiança é uma dimensão que regula a relação entre pessoas, amigos, parentes, e refere-se às expectativas que as pessoas têm a respeito do comportamento dos outros com quem convivem. É preciso confiar nas pessoas para que seu cotidiano tenha parâmetros estáveis de funcionamento e é preciso confiar nas instituições para que o cotidiano tenha bases suficientes para que o sistema seja apoiado. A democracia precisa desse comprometimento do cidadão que, por sua vez, constitui-se com a crença de que o papel dos intermediários, ou instituições, é desempenhado adequadamente. Assim, é com essa expectativa que as pessoas deveriam procurar a justiça, a polícia, deveriam votar e procurar seus representantes. Os dados mostram que cidadãos brasileiros apoiam a presença dos partidos, apoiam a existência do Congresso, mas estão completamente insatisfeitos e desconfiados. Apenas 19% do total de entrevistados avaliam positivamente os partidos, e 28% avaliam positivamente o Congresso, contra, por exemplo, a instituição da Igreja, com uma avaliação de mais de 87%. Constituiu-se ao longo desse período uma importante defasagem entre a percepção da necessidade das instituições e a avaliação de sua atuação e desempenho. Fonte: http://www.unicamp.br/unicamp/ju/573/brasil-vive-crise-de- confianca-politica-diz-rachel-meneguello (adaptado) TEXTO IV A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: Os riscos da representatividade para a democracia brasileira. Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. 02 CURSO TODA PALAVRA BH Professora Nathalie Carvalho – Redação &Linguagens Reformas do sistema previdenciário brasileiro TEXTO I PRINCIPAIS MUDANÇAS DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA 2017 De acordo com o Governo Federal, as novas regras do INSS serão implementadas devido ao aumento dos gastos da Previdência Social. O rombo nas contas pode chegar a R$ 167 bilhões até o final do ano, principalmente com o desemprego em alta no país. Veja a seguir as principais mudanças propostas pela Reforma Previdenciária 2017: IDADE MÍNIMA DE 65 ANOS PARA A APOSENTADORIA O Governo de Michel Temer vai fixar uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria, que vale tanto para homens quanto para mulheres. Dessa forma, quem tem 64 anos ou menos não poderá se aposentar, mesmo com o tempo mínimo de contribuição. FAIXA DE TRANSIÇÃO A nova regra vai impactar os trabalhadores com menos de 50 anos de idade. Quem se encontra acima dessa faixa etária entrará na faixa de transição progressiva. O contribuinte com 50 anos ou mais deverá trabalhar de 40% a 50% mais tempo para se aposentar. Dessa forma, ele poderá dar entrada na aposentadoria antes de atingir a idade mínima. AUMENTO DA ALÍQUOTA Tudo indica que a Reforma Previdenciária de 2017 também terá impacto na alíquota de contribuição, especialmente no caso de servidores públicos municipais, estaduais e governamentais. O valor do percentual mínimo, que atualmente é de 11%, poderá subir para 14%. REDUÇÃO DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ Atualmente, o trabalhador pode solicitar a aposentadoria por invalidez após pagar 12 parcelas do INSS, recebendo o valor integral.Com a aprovação da Reforma Previdenciária, o tempo mínimo de contribuição para dar entrada no benefício será de 36 meses. Essa modalidade deverá contar, ainda, com um piso pré- estabelecido de 70%, em cima de 80% dos maiores salários ao longo de todo o período de contribuição. RESTRIÇÃO DE PENSÃO POR MORTE E APOSENTADORIA Muitos brasileiros recebem pensão por morte e aposentadoria ao mesmo tempo, porém, a reforma previdenciária deve ter impacto nos pagamentos. O cidadão receberá normalmente o valor maior, enquanto o segundo terá uma redução de 30% a 60%. TEXTO II a) Se formos ao site do IBGE e olharmos a expectativa de vida dos brasileiros, temos, em Santa Catarina, algo próximo de 82 anos e, em Alagoas, cerca de 71 anos. Isso, considerando a expectativa de vida da pessoa que nascer em 2016. Se pegarmos quem nasceu na década de 60 ou 70, a expectativa é um pouco menor, podendo chegar até próximo da data da aposentadoria. Então qual seria minha crítica? Eu não posso tratar de maneira igual (ao menos, não deveria) uma pessoa que nasce em Florianópolis (SC) e outra que nasce no interior de Alagoas. Elas terão oportunidades e expectativas de vida totalmente diferentes. Aqui eu ainda tenho grande dificuldade de achar uma solução, mas tenho uma sugestão: na hora de fazer a conta, considerar o local onde a pessoa trabalhou. Se a maior parte do tempo foi no interior de Alagoas, ela pode se aposentar mais cedo do que a pessoa que mora em Florianópolis e que tem expectativa de vida maior. b) Vou criar um personagem: João. Ele começou a trabalhar aos 22 anos de idade. Em 2016, quando saiu a regra nova, ele tinha 50 anos. Continuando empregado, se aposentaria aos 71 anos, para receber os 100% do salário médio. Só que, aos 58 anos de idade, ele perde o emprego e passará por grande dificuldade para se recolocar no mercado. Para boa parte dos brasileiros, quanto mais avançada a idade, menor a chance de se empregar. Sei que muitos vão questionar por que João não estudou ou por que não se preparou previamente para essa possibilidade. Concordo, mas, em um país como o nosso, temos vários motivos para justificar por que essa pessoa não tem tanta qualificação e, com isso, se torna facilmente substituível. Por favor, não entenda como preconceito. A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: Reformas do sistema previdenciário brasileiro. Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. 03 CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho - Redação & Linguagens c) Quanto mais tempo João ficar desempregado, mais tempo vai demorar para se aposentar. Se ele conseguir viver de bicos por mais 7 anos, chegando aos 65 anos vai receber 87% do salário médio da vida de contribuinte. (Esses 87% são resultado da soma do percentual base de 51%, mais o tempo de contribuição, que foi dos 22 aos 58 anos. 58 – 22 = 36. 36 + 51 = 87%) Então, temos um problema grande de envelhecimento e desemprego. Qual a solução? Vejo uma mais tranquila, que seria o incentivo fiscal. Se a sua empresa tem “y” empregados com mais de “x” idade, ela fica isenta de pagar o imposto “k”. Melhor do que o governo ter que assumir um gasto social muito grande para ajudar essa pessoa na velhice, com plano de saúde e complemento financeiro. Detalhe 1 Até a reforma da Previdência tramitar no Congresso e o Temer sancionar, devem se passar alguns meses. Possivelmente em abril teremos essa assinatura. Portanto, homens que nasceram depois de 1967 e mulheres depois de 1972 deverão ser atingidos em cheio pelas novas regras. Detalhe 2 A eterna discussão que as mulheres deveriam se aposentar com menos tempo de contribuição do que os homens, já que alegam – e eu concordo – que elas têm dupla jornada de trabalho, na rua e em casa. Por outro lado, vão dizer que elas vivem mais. Nesse ponto, eu acho que nós, homens, somos bastante culpados por isso, cuidando bem menos da saúde do que as mulheres. Isso é fato! Ainda assim, eu acho que a idade de aposentadoria deveria ser igual para os dois. É questão de matemática, vai faltar dinheiro. Detalhe 3 O governo usou como base para cálculo do benefício 51% (16 anos começa a trabalhar, para conseguir se aposentar com 100% aos 65 anos) do salário médio de toda a vida do contribuinte. Eu acho que poderíamos elevar esse número para cerca de 55% (equivale a começar a trabalhar aos 20 anos), sem que o governo comprometa suas contas. É só ter capacidade de fazer o dinheiro render. Ou aumentar levemente a contribuição inicial, algo próximo de 1,00% / 2,00%. Detalhe 4 Existem algumas regras para a atualização do salário no decorrer do tempo, mas a que mais está sendo utilizada é o INPC, calculado pelo IBGE. Exemplo utilizando esse índice de correção: se ganhei R$ 2.000,00 em dezembro de 2015, esse montante valeria, em novembro de 2016, para efeito de cálculo do salário médio, R$ 2.142,75. E esse é o valor que o governo consideraria hoje, se fosse fazer a conta do salário médio de toda uma vida. Portanto, o INSS irá atualizar todos os seus salários até a data de sua aposentadoria. Conclusão Essa reforma era necessária sim, para ontem. Muitos vão dizer que o rombo do privado urbano é baixo. Sim, é baixo, por volta de R$ 17 bilhões – acumulados entre julho de 2015 e junho de 2016. Mas esse déficit tende a aumentar com o envelhecimento rápido da população. Nas próximas semanas, vou falar dos outros 3 modelos: privado rural, público civil e o polêmico público militar. Esse último já gerou muito debate em palestras e na minha página no Facebook. Para terminar, quero entrar em um vespeiro. Estou vendo muita gente reclamando que a reforma veio pesada demais. Sim, veio. Mas boa parte desse peso é consequência da passividade dos nossos presidentes anteriores, que não tiveram a coragem de tocar nesse assunto e deixaram as coisas chegarem ao ponto em que estão, exigindo medidas mais duras. Na verdade, eu acho que esse problema existe desde 1500. Dedico esse texto a muita gente que enriqueceu o debate nesses últimos dias. Fica impossível citar todos os nomes, mas gostaria de destacar 4 pessoas que me inspiraram/ajudaram a escrever esse texto: Adriana Fernandes, Célia Perrone, Marina Schmidt e Rosana Hessel. http://economia.estadao.com.br/blogs/economia-a-vista/reforma- da-previdencia-e-bom-e-e-ruim/ TEXTO III http://www.tribunadainternet.com.br/e-vem-ai-os-protestos-contra- reformas-da-previdencia-e-das-leis-trabalhistas/ http://www.tribunadainternet.com.br/e-vem-ai-os-protestos-contra-reformas-da-previdencia-e-das-leis-trabalhistas/ http://www.tribunadainternet.com.br/e-vem-ai-os-protestos-contra-reformas-da-previdencia-e-das-leis-trabalhistas/ CURSO TODA PALAVRA BH Professora Nathalie Carvalho – Redação &Linguagens A igualdade de gêneros em discussão no século XXI TEXTO I TEXTO II Igualdade ou Equidade de Gênero? Enquanto o sexo biológico é determinado por características genéticas e anatômicas, o gênero é uma identidade adquirida e refere-se à variedade de papéis e relacionamentos construídos pela sociedade para os dois sexos. Por isso, o gênero muda ao longo do tempo e varia grandemente dentro das diferentes culturas em todo o mundo. A igualdade de gênero descreve o conceito de que todos os seres humanos, tanto mulheres como homens, são livres para desenvolver as suas capacidades pessoais e fazer escolhas sem as limitações impostas por estereótipos. Igualdade degênero não significa que as mulheres e homens têm de ser idênticos, mas que os seus direitos, responsabilidades e oportunidades não dependem do fato de terem nascido com o sexo feminino ou masculino. Assim, a equidade entre gêneros significa que homens e mulheres são tratados de forma justa, de acordo com as respectivas necessidades. O tratamento deve considerar, valorizar e favorecer de maneira equivalente os direitos, benefícios, obrigações e oportunidades entre homens e mulheres. Fonte: Princípios de Empoderamento das Mulheres – Igualdade significa negócios, publicação do Pacto Global da ONU e ONU Mulheres. TEXTO III “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam de feminino. Somente a mediação de outrem pode constituir um indivíduo como um Outro. Enquanto existe para si, a criança não pode apreender-se como sexualmente diferenciada. Entre meninas e meninos, o corpo é, primeiramente, a irradiação de uma subjetividade, o instrumento que efetua a compreensão do mundo: é através dos olhos, das mãos e não das partes sexuais que apreendem o universo. O drama do nascimento, o da desmama desenvolvem-se da mesma maneira para as crianças dos dois sexos; têm elas os mesmos interesses, os mesmos prazeres; a sucção é, inicialmente, a fonte de suas sensações mais agradáveis; passam depois por uma fase anal em que tiram, das funções excretórias que lhe são comuns, as maiores satisfações; seu desenvolvimento genital é análogo; exploram o corpo com a mesma curiosidade e a mesma indiferença; do clitóris e do pênis tiram o mesmo prazer incerto; na medida em que já se objetiva sua sensibilidade, voltam–se para a mãe: é a carne feminina, suave, lisa, elástica que suscita desejos sexuais e esses desejos são apreensivos; é de uma maneira agressiva que a menina, como o menino, beija a mãe, acaricia-a, apalpa-a; têm o mesmo ciúme se nasce outra criança; manifestam-no da mesma maneira: cólera, emburramento, distúrbios urinários; recorrem aos mesmos ardis para captar o amor dos adultos. Até os doze anos a menina é tão robusta quanto os irmãos e manifesta as mesmas capacidades intelectuais; não há terreno em que lhe seja proibido rivalizar com eles. Se, bem antes da puberdade e, às vezes, mesmo desde a primeira infância, ela já se apresenta como sexualmente especificada, não é porque misteriosos instintos a destinem imediatamente à passividade, ao coquetismo, à maternidade: é porque a intervenção de outrem na vida da criança é quase original e desde seus primeiros anos sua vocação lhe é imperiosamente insuflada.” Simone de Beauvoir em “O Segundo Sexo”, volume 2. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1967, 2ª edição, pp. 9-10. 04 A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: A igualdade de gêneros em discussão no século XXI. Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho - Redação & Linguagens Os limites da liberdade de expressão no mundo contemporâneo TEXTO I A CONSTITUIÇÃO FEDERAL REGULA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E INFORMAÇÃO, NOS ARTIGOS 5° E 220, E PARÁGRAFOS, QUE REZA: Art. 5°, IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; Art. 5°, IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; Art. 5°, XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardo do sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; Art. 220 – A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a. informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. 1° – Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5°, IV, V, X, XIII e XIV; 2° – É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística. Disponível em: http://www.investidura.com.br/ufsc/113-direito- constitucional/3855-os-limites-da-liberdade-de-expressao.pdf Acesso em 15 agosto 2017 TEXTO II A frase “eu discordo do que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lo” talvez seja a melhor definição para a liberdade de expressão. Afinal, é muito fácil reconhecer a liberdade de expressão às ideias que concordamos; muito mais difícil é aceitar a manifestação de ideias que desgostamos. O que se tem visto no Brasil nos últimos tempos, no entanto, é uma crescente vontade de reprimir formas de expressão que sejam consideradas desrespeitosas e preconceituosas. A iniciativa, embora tenha como pano de fundo uma intenção nobre, tem gerado situações desproporcionais, limitando o direito à livre expressão e violando a Constituição Federal. Um exemplo recente é o do cantor Alexandre Pires, que está sendo investigado pelo Ministério Público Federal por uma acusação de racismo. A denúncia se deu pelo fato de o cantor ter gravado um videoclipe em que uma festa é invadida por vários homens fantasiados como macacos – inclusive o próprio cantor. Segundo reportagem do jornal O Globo, o videoclipe foi considerado como “de ‘conteúdo racista e sexista, comprometendo as lutas do movimento negro na superação do racismo, e das mulheres na superação do sexismo’ e que ‘combinando artistas e atletas, o vídeo utiliza clichês e estereótipos contra a população negra”. Este não é um caso isolado, mas apenas um exemplo de uma tendência. Outro exemplo que pode ser citado é o caso do escritor Siedfrieg Ellwanger, condenado pela prática de racismo por ter escrito um livro em que questionava a veracidade do Holocausto. O livro levou seu autor à prisão mesmo que em nenhuma de suas páginas houvesse alguma forma de incitação à prática de algum crime contra judeus ou qualquer outra raça. A tendência demonstrada por esses exemplos é a de limitação da liberdade de expressão daquilo que não seja considerado politicamente correto. Tal tendência não se revela apenas na liberdade de expressão, mas em diversos aspectos do Direito e na atividade estatal em geral. Disponível em: http://investidura.com.br/biblioteca- juridica/artigos/direito-constitucional/288900-a-liberdade-de- expressao-versus-o-politicamente-correto Acesso em 15 agosto 2017 TEXTO III 05 A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: Os limites da liberdade de expressão no mundo contemporâneo. Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. http://www.imaginie.com/wp-content/uploads/2017/10/liberdade-de-expressao.png CURSO TODA PALAVRA BH Professora Nathalie Carvalho – Redação &Linguagens A prática do bullying nas escolas do Brasil TEXTO I Massacre de Realengo (7 de abril de 2011) Um dos casos mais famosos no Brasil deu força à luta contra o bullying por aqui. É que os maus tratos por parte dos colegas são apontados como a principal causa dos crimes cometidos por Wellington Menezesde Oliveira. O jovem, que tinha problemas psicológicos e poucos amigos, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, na periferia do Rio de Janeiro, identificando-se como um palestrante. Dentro de uma sala de aula, disparou mais de 100 tiros contra vários alunos, com a intenção de imobilizar os meninos e matar as meninas. Um policial que patrulhava a região foi avisado por um dos estudantes que ficou ferido e conseguiu alcançar Wellington, que se matou em seguida. Doze adolescentes morreram. Meninos e meninas. O crime recebeu uma vasta cobertura da imprensa, que divulgou fotografias e cartas deixadas por Wellington. Disponível em: http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/8- mass…do/> Acesso em 12 jun.2015 Acesso em 12 jun.2015 TEXTO II O Ministério Público do Rio Grande do Sul anunciou nesta terça (8) que o jogo de videogame “Bully” está proibido no estado. A empresa JPF Magazine está proibida de importar, distribuir e comercializar o produto.(…) Segundo o comunicado do Ministério Público, o jogo foi proibido por retratar “fundamentalmente, situações ditadas pela violência, provocação, corrupção, humilhação e professores inescrupulosos, nocivo à formação de crianças e adolescentes e ao público em geral”. Lançado para o PlayStation 2 em 2006, “Bully” ganhou uma nova versão para Xbox 360 e Wii em 2008.(…) O jogo, criado pela Rockstar Games, mesma produtora da série “Grand theft auto”, narra a história de Jimmy Hopkins em uma escola fictícia norte-americana. Além de se virar para “sobreviver” entre valentões e professores autoritários, o jogador também enfrenta provas de inglês e química para passar de ano. Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL24970- 7084,00- Acesso em 12 jun. 2015. TEXTO III Disponível em: http://www.programasabrace.com.br/wp- content/uploads/2014/04/discriminaliza%C3%A7%C3%A3o- bullying-abrace-programas-preventivos.jpg Acesso em: 12 jun.2015 TEXTO IV Bullying é uma palavra inglesa que significa intimidação. Infelizmente, ela está em moda devido aos inúmeros casos de perseguição e agressões que são encontrados nas escolas de todo o mudo e que estão levando muitos estudantes a viverem situações verdadeiramente aterradoras. O Bullying se refere a todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais pessoas contra outro ou outros. Que pratica bullying o faz para impor seu poder sobre um indivíduo mais frágil por meio de constantes ameaças, insultos, agressões, humilhações e assim tê-lo sob seu completo domínio durante meses ou anos. A vítima sofre calada na maioria dos casos. O maltrato intimidatório o fará sentir dor, angústia, medo, a tal ponto que, em alguns casos, pode levá- lo a consequências devastadoras como o suicídio. Disponível em: Guia Infantil 06 A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: A prática do bullying nas escolas do Brasil. Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho - Redação & Linguagens A família contemporânea e a sua representação no Brasil TEXTO I Acompanhar e registrar as mudanças da família brasileira tem sido um grande desafio para o IBGE. O Censo de 2010 listou 19 laços de parentesco que se formaram, contra 11 em 2000. Os lares modernos somam 28,647 milhões, ou seja, 28.737 a mais que a formação clássica. O estudo concluiu que a família brasileira se multiplicou, deixando para trás o modelo convencional de casal com filhos. As combinações são as mais diversificadas possíveis e proporcionais ao desejo de encontrar a felicidade em uma relação a dois. A partir desse conceito, encontramos os casados que residem em casas separadas e as crianças que moram em duas casas diferentes; as famílias homoafetivas, que já representam 60 mil e são oficializadas do ponto de vista legal, e sendo a mulher representante de 53,8% dos lares nesse arranjo familiar; as mulheres que vivem sozinhas e representam cerca de 3,4 milhões em todo país; há ainda 3,5 milhões de homens na mesma situação; além das 10,197 milhões de famílias em que só há mãe ou pai; e tem ainda aquelas pessoas que dividem o mesmo teto, mas não têm nenhum laço familiar e se unem por uma conveniência financeira, apenas para dividir o aluguel, são os chamados “conviventes” e representam 400 mil lares. Disponível em: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2014/01/02/seculo- 21-em-acao-novas-familias- constroem-uma-sociedade-alternativa/. Acesso em 23 fev 2015 (trecho). TEXTO II AMARAL, Tarsila do. A Família. 1925. Óleo sobre tela, 79 cm X 101,5 cm. Coleção Torquato Saboia Pessoa, SP. TEXTO III O desenvolvimento de instituições modernas do Estado e do mercado abarca, em parte, as antigas funções da família, restringindo a esfera de atuação desta às dimensões da afetividade e da reprodução da vida, em seus aspectos biológico e culturais. Por essa razão, é importante refletir sobre como o Estado, por meio de seu papel regulador e de promotor de politicas públicas, deve assumir responsabilidades perante os indivíduos, as famílias e o bem-estar coletivo. ITABORAÍ, N. R. A proteção social da família brasileira contemporânea:reflexões sobre a dimensão simbólica das políticas públicas. Disponível em: http://www.abep.nepo. Unicamp.br. Acesso em: 23 fev 2015. TEXTO IV Lidar com as famílias, hoje, é lidar com a diversidade; famílias intactas, famílias em processo de separação, famílias monoparentais, famílias reconstruídas, famílias constituídas de casais homossexuais, famílias constituídas de filhos adotivos, famílias constituídas por meio das novas técnicas de reprodução. A família intacta, tal qual nos acostumamos a pensar como sendo o modelo de família, é, hoje em dia, uma das várias formas de se viver a família. A multiplicidade “ser família”, hoje, cria um hiato na geração que aprendeu o “ser família” de acordo com determinadas características e sua concretização na prática. Talvez só a geração dos filhos saiba desenvolver a maneira de denominar tal realidade. MOREIRA, B. F. O que há de novo nas novas famílias? Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br. Acesso em: 23 fev 2015. 07 A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: A família contemporânea e a sua representação no Brasil. Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. http://www.jb.com.br/pais/noticias/2014/01/02/seculo-21-em-acao-novas-familias- http://www.jb.com.br/pais/noticias/2014/01/02/seculo-21-em-acao-novas-familias- http://www.abep.nepo/ CURSO TODA PALAVRA BH Professora Nathalie Carvalho – Redação &Linguagens O preconceito linguístico na sociedade brasileira TEXTO I O PRECONCEITO LINGUÍSTICO DEVERIA SER CRIME por Marta Scherre O preconceito linguístico -(...) atinge um dos mais nobres legados do homem, que é o domínio de uma língua. Exercer isso é retirar o direito de fala de milhares de pessoas que se exprimem em formas sem prestígio social. Não quero dizer com isso que não temos o direito de gostar mais, ou menos, do falar de uma região ou de outra, do falar de um grupo social ou de outro.O que afirmo e até enfatizo é que ninguém tem o direito de humilhar o outro pela forma de falar. Ninguém tem o direito de exercer assédio linguístico. Ninguém tem o direito de causar constrangimento ao seu semelhante pela forma de falar. Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Revista (Acesso em 21 mai. 2015.) TEXTO II O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo… Também a gramática não é a língua. A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dele, a chamada norma culta. Essa descrição, é claro, tem seu valor e seus méritos, mas é parcial (no sentido literal e figurado do termo) e não pode ser autoritariamente aplicada a todo o resto da língua — afinal, a ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu volume total. Mas é essa aplicação autoritária, intolerante e repressiva que impera na ideologia geradora do preconceito linguístico. BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: edições Loyola, 1999. TEXTO III Disponível em: http://thaisnicoleti.blogfolha.uol.com.br/files/2013/01/Ad%C3%A3 o-tipo1.jpg (Acesso em: 21 mai. 2015) TEXTO IV 08 A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: O preconceito linguístico na sociedade brasileira. Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho - Redação & Linguagens O suicídio entre os jovens brasileiros: como enfrentar esse problema? TEXTO I De assunto mantido entre quatro paredes a tema de série na internet, o suicídio de jovens cresce de modo lento, mas constante no Brasil: dados ainda inéditos mostram que, em 12 anos, a taxa de suicídios na população de 15 a 29 anos subiu de 5,1 por 100 mil habitantes em 2002 para 5,6 em 2014 – um aumento de quase 10%. Os números obtidos com exclusividade pela BBC Brasil são do Mapa da Violência 2017, estudo publicado anualmente a partir de dados oficiais do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. Um olhar atento diante de uma série histórica mais longa de dados permite ver que o fenômeno não é recente nem isolado em relação ao que acontece com a população brasileira. Em 1980, a taxa de suicídios na faixa etária de 15 a 29 anos era de 4,4 por 100 mil habitantes; chegou a 4,1 em 1990 e a 4,5 em 2000. Assim, entre 1980 a 2014, houve um crescimento de 27,2%. Criador do Mapa da Violência, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz destaca que o suicídio também cresce no conjunto da população brasileira. A taxa aumentou 60% desde 1980. Em números absolutos, foram 2.898 suicídios de jovens de 15 a 29 anos em 2014, um dado que costuma desaparecer diante da estatística dos homicídios na mesma faixa etária, cerca de 30 mil. “É como se os suicídios se tornassem invisíveis, por serem um tabu sobre o qual mantemos silêncio. Os homicídios são uma epidemia. Mas os suicídios também merecem atenção porque alertam para um sofrimento imenso, que faz o jovem tirar a própria vida”, alerta Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso). Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil- 39672513 Acesso em 22 outubro 2017. TEXTO II Setembro é o mês da conscientização sobre o suicídio porque, apesar de ser uma das principais causas de morte no mundo todo, ele pode em boa medida ser prevenido. Para tanto é importante conhecer os três principais fatores ligados a esse comportamento. 1 – A presença de um transtorno mental – estima-se que 90% das pessoas que colocam fim à própria vida tenham algum transtorno mental, principalmente transtornos do humor (depressão e transtorno bipolar), transtornos psicóticos e dependências químicas. Ter alguma dessas doenças apenas não basta, normalmente há também: 2 – A sensação de estar sem saída – o gatilho usualmente é uma crise grave, um dilema pessoal muito importante, uma situação para a qual não se vê saída. Cientistas calculam que a crise econômica internacional levou a um aumento de casos, sendo responsável por 10.000 “suicídios econômicos” entre 2008 e 2010, por exemplo. Mas ainda assim é difícil que a pessoa se mate sem ter: 3 – Acesso a meios letais – diante do desespero da situação, com a qual não se consegue lidar por conta de um transtorno mental, atos extremos acontecem. Se for fácil ter acesso a formas eficazes de morrer, a chance de o suicídio é maior. Trabalhar armado ou ter arma em casa, não ter rede de proteção nas janelas, lidar com venenos ou drogas, são todos fatores que tornam um ato que talvez fosse impulsivo numa atitude fatal. É a partir desse tripé que se pode elaborar estratégias de prevenção. 1 – Aumentar o esclarecimento da população sobre os transtornos mentais e disponibilizar tratamentos eficazes – quanto mais as pessoas conhecem depressão, bipolaridade, esquizofrenia etc., maior a probabilidade de procurar atendimento se necessário. Claro que é fundamental que encontrem ajuda quando procurarem. 2 – Oferecer esperança – iniciativas como o CVV (telefone 141), aconselhamentos e mesmo a famosa experiência da ponte coreana (veja) mostram que mesmo pessoas em crise podem ser demovidas do plano de morrer se vislumbram alguma saída, coisa que tais iniciativas conseguem fazer. A campanha americana It gets better (Vai melhorar, numa versão livre), para prevenção de suicídio entre adolescentes que sofriam preconceito por serem gays, baseava-se em vídeos de adultos gays que atravessaram essa fase de bullying e sobreviveram. Às vezes basta alguém dizer que vai melhorar para que o instinto de sobrevivência retome o controle. 3 – Restringir acesso a meios letais – essas iniciativas foram bem sucedidas de todas as formas que já foram implementadas. A troca do gás encanado por gás não letal, o banimento de pesticidas tóxicos, a construção de barreiras em pontes – tudo o que historicamente dificultou um pouco o ato de se matar reduziu as taxas de suicídio. As pessoas não mudam simplesmente de um meio para o outro, elas repensam a decisão. Disponível em: http://emais.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de- barros/como-prevenir-o-suicidio/ Acesso em 22 outubro 2017. 09 A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: O suicídio entre os jovens brasileiros: como enfrentar esse problema? - Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. CURSO TODA PALAVRA BH Professora Nathalie Carvalho – Redação &Linguagens A saúde mental na sociedade contemporânea TEXTO I TEXTO II O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, falou, durante evento na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (10/09), sobre a necessidade de qualificar o atendimento às pessoas com transtornos de saúde mental. Durante o Simpósio Nacional de Prevenção do Suicídio e Automutilação, promovido pela Frente Parlamentar de Prevenção do Suicídioe Automutilação e pela Comissão de Seguridade Social e Família, Mandetta explicou que “a infância e a adolescência passou por um impacto que foi o surgimento da internet. Há um mundo virtual e um real. Hoje estamos lindando com um bullying global e isso gera uma pressão no nosso jovem brasileiro’”, citou o ministro da Saúde. “A criança brasileira é uma das que mais passa tempo em frente às telas e isso é fator de estresse mental”, completou. Neste sentido, o Ministério está debatendo a criação de Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) com foco no adolescente, que promoverá inclusive a busca ativa dos jovens nas escolas e nas comunidades, como forma de acolhimento deste público. “Os transtornos de saúde mental serão o principal agravo que levarão as pessoas às unidades de saúde durante todo o século 21 no mundo”, lembrou o ministro durante o evento em alusão ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10/09). A assistência às pessoas com transtornos mentais acontece de forma integral e gratuita em diversas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil, conforme a necessidade de cada caso. O Ministério da Saúde estima, com base na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, que 14,1 milhões de brasileiros apresentem diagnóstico de transtornos ou sofrimentos mentais. Ainda segundo a PNS, foi estimado que 7,6% das pessoas de 18 anos ou mais de idade receberam diagnóstico de depressão por profissional de saúde mental. FONTE: http://saude.gov.br/noticias/agencia- saude/45776-ministro-quer-atendimento-voltado-a-saude- mental-de-adolescentes (adaptado) TEXTO III De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde é conceituada como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de uma doença ou enfermidade”. É notório que no mundo contemporâneo temos nos preocupado mais com a nossa saúde física do que com a nossa saúde mental. Exercitamos os músculos peitorais, hipertrofiamos nossos bíceps nas academias, desenvolvemos nossa capacidade cardiorrespiratória nas atividades aeróbicas, porém temos nos esquecido de amadurecer nossa capacidade de gerir as nossas próprias emoções. Queremos ser saudáveis no corpo, mas nos esquecemos de cuidar da nossa mente. Somos incapazes de administrar emoções, sejam elas boas ou más. Não fomos treinados para isso. É bem verdade que somos bombardeados pela mídia de massa quase que diariamente a sermos bem sucedidos em tudo na vida. Bem sucedidos no trabalho, na família, na vida social, no casamento, enfim, em tudo! Ou quase tudo. Entretanto, essa “pressão” de ser o notável bem sucedido em todas as áreas da vida não corresponde com a realidade. Essa é a questão que deveria ser reverberada. Não podemos negar que a vida como ela é não é feita só de vitórias. Ah, se fosse assim! Seria bem mais fácil, não é? Mas não. A realidade é outra. Sabemos disso. No contraponto desse mercado do “sucesso” que faz sucesso e que rende bilhões de dólares para alguns poucos afortunados, somos desafiados a gerenciar nossas emoções ao longo da vida nos inúmeros momentos de frustrações, derrotas, tristezas, lutos, desemprego, traições, dívidas e tantas outras condições que nos provam enquanto ser humano. Não somos máquina! Somos gente. Temos que cuidar do nosso corpo (gr. soma) com hábitos saudáveis, atividade física regular e uma alimentação balanceada. 10 A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: A saúde mental na sociedade contemporânea. Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. https://www.camara.leg.br/ http://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/indicadores-de-saude/pesquisa-nacional-de-saude-pns http://www.saude.gov.br/component/tags/tag/oms http://www.saude.gov.br/component/tags/tag/oms CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho - Redação & Linguagens Mas tão importante quanto cuidarmos da nossa saúde física nesse mundo altamente competitivo, hedonista e individualista é aprendermos também a cuidar da nossa mente (gr. psique). Esse é o foco. O cidadão global do século XXI carece de enxergar esse conceito de saúde integral. Corpo e mente são indissociáveis. Pense nisso. Percebe-se que parte expressiva da humanidade nesse mundo chamado pós-moderno caminha velozmente para um adoecimento mental coletivo. Em que pese a evolução da tecnologia, as conquistas científicas das últimas décadas e a multiplicação exponencial do conhecimento humano em diversas áreas temáticas, nota-se que o cidadão global vem adoecendo, sobretudo no campo das suas emoções. Esse fenômeno de adoecimento mental global tem sido largamente estudado nesses últimos anos, pois tal realidade traz sérias preocupações para as autoridades e gestores no tocante a saúde pública, visto que as doenças mentais são sabidamente incapacitantes, trazendo inevitáveis consequências físicas, econômicas e sociais, tanto no indivíduo adoecido como também para toda a sociedade. Talvez, uma das grandes “tsunamis” desse fenômeno de adoecimento global tem sido a depressão, doença que mais contribui para a incapacidade, provocando prejuízos econômicos no mundo de cerca de US$ 1 trilhão, sendo ainda a principal causa de mortes por suicídio, com 800 mil casos por ano. Em relatório da OMS, divulgado em fevereiro de 2017, estima-se que existam cerca de 322 milhões de pessoas, ou 4,4% da população global, sofrendo de depressão, uma alta de 18,4% entre 2005 e 2015. No Brasil, essa prevalência atinge 5,8%, acima da média mundial, sendo o país mais acometido pela depressão na América Latina. São 11.548.577 brasileiros que sofrem de depressão. Um problema de saúde pública. Outra “tsunami” devastadora da saúde mental global na atualidade é o transtorno da ansiedade. O mesmo relatório da OMS também revela que a ansiedade afeta 264 milhões de pessoas no mundo, alta de 14,9% entre 2005 e 2015, sobretudo em virtude do envelhecimento da população mundial. Já no Brasil, que lidera a lista de prevalência da doença, com taxa de 9,3%, muito acima da média mundial, de 3,6% há 18.657.943 indivíduos acometidos pela patologia. Fonte: https://anadem.org.br/site/depressao-e-ansiedade- os-males-do-seculo-xxi/ TEXTO IV CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho – Redação &Linguagens Coronavírus: os impactos da pandemia na sociedade brasileira TEXTO I Recessão global A pandemia de coronavírus vai levar a economia mundial a registrar em 2020 o pior desempenho desde a Grande Depressão de 1929, segundo relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O órgão passou a estimar que o Produto Interno Bruto (PIB) global deve recuar 3% neste ano. Já a Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê que comércio global recuará em até 32% neste ano. A projeção do FMI é a de que os países mais ricos tenham uma retração na atividade de 6,1%, enquanto a atividade dos países emergentes e das economias em desenvolvimento deve recuar 1%. Para os EUA, a estimativa é de uma retração de 5,9%. Já para a China a previsão é de uma alta de 1,2%, após um crescimento de 6,1% em 2019. O FMI projeta que 80% dos países vão apresentar recuo da atividade econômica (154 países em 193) em 2020. Tomando como base todos os países da amostra do FMI, em 2009, 47% dos países tiveram retração (91 países em 192), segundo levantamento do Ibre/FGV. TEXTO II Apandemia do novo coronavírus atingiu de forma acentuada as comunidades e periferias de grandes cidades brasileiras. Os efeitos são múltiplos, e estão relacionados tanto às consequências econômicas da crise como aos impactos sanitários da doença. Em cidades como São Paulo, bairros da periferia são os locais com mais mortes registradas pela covid-19. Com acesso mais limitado a serviços de saúde e condições mais precárias de moradia, comunidades e bairros mais pobres estão entre as áreas mais vulneráveis ao novo coronavírus. Foi só na segunda-feira (1°), quase três meses após o início da pandemia, que o governo federal anunciou as primeiras medidas concretas para essa população. As ações envolvem a criação de centros de referência para identificar casos de covid-19 em comunidades. 13,6 milhões é o número de pessoas morando em comunidades no Brasil, segundo estimativa dos institutos Data Favela e Locomotiva. Nesse cenário, um estudo da Rede de Pesquisa Solidária, que une pesquisadores de várias universidades, levantou as principais consequências e dificuldades vividas por essas comunidades na pandemia. A pesquisa, publicada em 22 de maio, também levanta as expectativas da comunidade com relação à crise sanitária, e recomenda ações urgentes para evitar que quadros que já são críticos se agravem ainda mais. O levantamento foi feito a partir de questionários com lideranças de comunidades, bairros, territórios e localidades de alta vulnerabilidade social em seis regiões metropolitanas brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Brasília (Distrito Federal) e Manaus. Foi feito contato com 99 lideranças comunitárias, sendo que houve resposta de 72 delas. As entrevistas virtuais foram feitas entre 5 e 10 de maio de 2020. A pesquisa capta, portanto, a percepção das lideranças sobre a pandemia em suas comunidades. Segundo o próprio estudo, essa visão é relevante para a identificação de problemas nessas áreas, uma vez que são pessoas que têm diálogo constante com a população e estão mobilizadas no dia a dia para atuar nas dificuldades enfrentadas. FONTE; https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/06/02/Os- efeitos-mais-graves-da-pandemia-nas-periferias-em-4-pontos 11 A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: Coronavírus: os impactos da pandemia na sociedade brasileira. Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho - Redação & Linguagens Idosos no Brasil do século XXI: negligenciados ou valorizados? TEXTO I Na esteira dos países em desenvolvimento, o Brasil caminha para se tornar um País de população majoritariamente idosa. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o grupo de idosos de 60 anos ou mais será maior que o grupo de crianças com até 14 anos já em 2030 e, em 2055, a participação de idosos na população total será maior que a de crianças e jovens com até 29 anos. Disponível em: http://noticias.terra.com.br/brasil/brasil-vai-se-tornar-um-pais- de-idosos-ja-em-2030-diz-ibge, 91eb879aef2a2410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html TEXTO II O Brasil caiu 27 posições e ficou em 58º lugar em um ranking que analisa o bem-estar de idosos em 96países. Divulgado nesta quarta-feira pela organização Help Age International, a lista é liderada pela Noruega. Com 23,3 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o Brasil caiu da 31ª posição, em 2013, e segue atrás de países latino- americanos como Chile, Uruguai e Panamá. A causa principal seria a piora no quesito “ambiente estimulante”, que avalia a segurança física, relacionamentos sociais, liberdades cívicas e acesso a transporte público. (…) O índice Help Age International’s Gloval AgeWatch mede o bem-estar social e econômico das pessoas acima de 60 anos, a partir de quatro quesitos principais: ambiente estimulante, segurança de renda (pobreza e cobertura de aposentadorias), status de saúde (expectativa de vida e bem-estar) e capacidades (emprego e educação para pessoas com mais de 60 anos). (…) O Brasil tem seu melhor desempenho em segurança de renda, no qual está em 14° no ranking geral, devido à cobertura por aposentadorias de 86,3% da população acima dos 60 anos de idade, baixa pobreza na velhice (8,8%) e à relativa cobertura de serviços básicos pelo Estado, o que possibilitaria aos idosos brasileiros serem mais independentes. No entanto, o resultado do Brasil piora por conta do quesito ambiente estimulante, com queda da 40ª para a 87ª posição em relação ao estudo do ano passado. Esse quesito mede a percepção dos idosos de sua capacidade de se conectar a outras pessoas e à sociedade, de usar o transporte público e quanto à percepção de segurança física. Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/10/141001\velhice_indice _rp_ TEXTO III Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003) Artigo 2º. O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. Artigo 3º. É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Artigo 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade: Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. TEXTO IV Disponível em: http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/idosos- podem-ter-mais-direitos-no-desembarque-de-transportes-coletivos/ 12 A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: Idosos no Brasil do século XXI: negligenciados ou valorizados? Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. http://noticias.terra.com.br/brasil/brasil-vai-se-tornar-um-pais-de-idosos-ja-em-2030-diz-ibge http://noticias.terra.com.br/brasil/brasil-vai-se-tornar-um-pais-de-idosos-ja-em-2030-diz-ibge http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/10/141001/ http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/idosos-podem-ter-mais-direitos-no-desembarque-de-transportes-coletivos/ http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/idosos-podem-ter-mais-direitos-no-desembarque-de-transportes-coletivos/ CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho – Redação &Linguagens O sistema prisional brasileiro e seus efeitos no século XXI TEXTO I Em 1989, a gravação de um vídeo sobre aids me levou à Casa de Detenção de São Paulo, o antigo Carandiru. Ao entrar no presídio, fui tomado por uma excitação infantil tão perturbadora que voltei duas semanas mais tarde para falar com o diretor. Nessa conversa acertamos que eu iniciaria um trabalho voluntário de atendimento médico e palestras educativas, tarefaque me permitiu penetrar fundo na vida do maior presídio da América Latina, experiência descrita no livro Estação Carandiru, adaptado para o cinema por Hector Babenco. Fui médico voluntário na Detenção durante treze anos, até a implosão no final de 2002. No começo, encontrei muita dificuldade no relacionamento com os funcionários; não porque me tratassem mal, pelo contrário, eram gentis e atenciosos, mas desconfiados. Quando me aproximava, mudavam de assunto, trocavam olhares enigmáticos e frases ininteligíveis ou desfaziam a rodinha; nas mínimas atitudes demonstravam estar diante de um corpo estranho. Várias vezes me perguntaram se eu fazia parte de uma ONG, da Pastoral Carcerária, de alguma associação de defesa dos direitos humanos, ou se pretendia me candidatar a deputado. A desconfiança tinha razões: alienígenas criam problemas nas cadeias, microambientes sociais regidos por um código de leis de tradição oral, complexo a ponto de prever todos os acontecimentos imagináveis sem necessidade de haver uma linha sequer por escrito. O novato é antes de tudo um ingênuo nesse universo em que a interpretação acurada dos fatos exige o olhar cauteloso de homens calejados. Com o passar dos anos, fiz amigos entre eles, alguns dos quais se tornaram íntimos. Duas razões contribuíram para que me aceitassem como personagem do meio, ou “do Sistema”, como costumam referir-se aos funcionários do Sistema Penitenciário. A primeira foi o exercício da medicina. Homens como eles ganham mal e dependem da assistência dos hospitais públicos. Perdi a conta de quantas consultas, de quantos conselhos sobre a saúde de familiares me foram pedidos e do número de internações e tratamentos que tentei conseguir — muitas vezes em vão. A segunda foi por iniciativas menos nobres. A natureza do trabalho dos guardas de presídio pouco os diferencia da condição do prisioneiro, exceto o fato de que saem em liberdade no m do dia, ocasião em que o bar é lenitivo irresistível para as agruras do expediente diário. (…) Demolida a Detenção, a convite do funcionário Guilherme Rodrigues passei a atender na Penitenciária do Estado, prédio construído pelo arquiteto Ramos de Azevedo nos anos 1920, hoje tombado pelo Patrimônio Histórico. Escolhi a Penitenciária por ser acessível de metrô, por ter mais de 3 mil presos e por ser dirigida pelo dr. Maurício Guarnieri, com quem eu tinha trabalhado na Detenção. Situada na parte de trás do Complexo do Carandiru, na avenida Ataliba Leonel, a Penitenciária do Estado um dia foi orgulho dos paulistas. Nas décadas de 1920 a 1940 não havia visitante ilustre na cidade que não fosse levado para conhecer as dependências do presídio considerado modelo internacional, não só pelas linhas arquitetônicas, mas pela filosofia de “regeneração” dos sentenciados baseada no binômio silêncio e trabalho. O prédio tem três pavilhões de quatro andares unidos por uma galeria central que os divide em duas alas de celas: as pares e as ímpares, cada uma das quais termina numa oficina de trabalho; no fundo, um cinema grande, um campo de futebol e áreas para o cultivo de hortaliças. Quando cheguei, o clima era de franca decadência: paredes infiltradas de umidade, ação elétrica exteriorizada repleta de gambiarras, grades enferrujadas, o velho cinema em ruínas, nem resquício das hortas, e o campo de futebol desativado para evitar resgates aéreos. Projetadas para ocupação individual, as celas abrigavam dois homens cada uma, situação ainda assim incomparavelmente mais confortável que a dos xadrezes coletivos do Carandiru e dos Centros de Detenção Provisória. Os funcionários mais antigos lamentavam a deterioração. Como disse Guilherme Rodrigues, ex- diretor-geral da Penitenciária, no início dos anos 2000: — No passado, isso aqui era um brinco, tudo limpinho, organizado. Dava gosto trabalhar. Nós entrávamos para o trabalho diário em formação militar, o de trás marchava com a mão no ombro do companheiro da frente, como se estivéssemos no exército. Trecho de “Carcereiros”, de Drauzio Varella. Companhia das Letras: 2012. TEXTO II A desestruturação do sistema prisional traz à baila o descrédito da prevenção e da reabilitação do condenado. Nesse sentido, a sociedade brasileira encontra-se em momento de extrema perplexidade em face do paradoxo que é o atual sistema carcerário brasileiro, pois de um lado temos o acentuado avanço da violência, o clamor pelo recrudescimento de pena e, do outro lado, a 13 A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: O sistema prisional brasileiro e seus efeitos no século XXI. Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho - Redação & Linguagens superpopulação prisional e as nefastas mazelas carcerárias. Vários fatores culminaram para que chegássemos a um precário sistema prisional. Entretanto, o abandono, a falta de investimento e o descaso do poder público ao longo dos anos vieram por agravar ainda mais o caos chamado sistema prisional brasileiro. Sendo assim, a prisão que outrora surgiu como um instrumento substitutivo da pena de morte, das torturas públicas e cruéis, atualmente não consegue efetivar o fim correcional da pena, passando a ser apenas uma escola de aperfeiçoamento do crime, além de ter como característica um ambiente degradante e pernicioso, acometido dos mais degenerados vícios, sendo impossível a ressocialização de qualquer ser humano. TEXTO III A situação dos presídios no Brasil está pior hoje do que na época da ditadura militar. A afirmação foi feita pelo cientista político Paulo Vannuchi nesta sexta (23), durante audiência na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em Washington (EUA). Ex-preso político, Vanuchi foi ministro de Direitos Humanos do governo Lula e desde 2013 é um dos sete membros da comissão. “Como isso foi acontecer? Parece que a roda da história andou para trás”, disse Vannuchi, com ar de perplexidade na audiência da CIDH que ouviu denúncias sobre as revistas íntimas em presídios de países da América Latina. Segundo Vannuchi, os abusos se repetem em vários países da região, que apesar da onda de democratização vivida a partir dos anos 80, não conseguiu melhorar a situação de seus presídios. “Está muito pior do que na época em que eu fui preso político”, reiterou à Folha, sem apontar razões específicas para a deterioração. Vannuchi, 65, foi preso político no regime militar e depois participou da elaboração do livro Brasil Nunca Mais, que documenta crimes praticados pela ditadura. Foi ministro da secretaria de Direitos Humanos entre 2005 e 2011. Esta foi a primeira vez que a CIDH realizou uma audiência específica para tratar das revistas íntimas nos presídios a pedido de 20 organizações de direitos humanos do continente, entre elas a brasileira Conectas. O governo de São Paulo foi alvo de críticas por não cumprir a lei estadual que proíbe as revistas íntimas, que envolvem desnudamento de mulheres em visitas a prisões. Segundo Vivian Calderoni, advogada do programa de Justiça da Conectas, o Brasil tem ao menos 11 normas que estabelecem proibições absolutas do procedimento. Entre elas, a lei sancionada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em 2014 no Estado de São Paulo. “Contudo, passado mais de um ano da sua sanção, ainda não foi colocada em prática, e os familiares dos mais de 200 mil presos do estado ainda são submetidos à bárbara revista vexatória”, lamentou Vivian na audiência. A alegação de queo procedimento é necessário por razões de segurança não procede, afirma a Conectas. De acordo com a organização, um levantamento mostrou que apenas 0,03% das revistas íntimas resulta em apreensões de objetos considerados proibidos. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/10/1697959- situacao-de-presidios-brasileiros-e-pior-do-que-na-ditadura-diz-ex- ministro.shtml TEXTO IV Disponível em: https://blogdoonyx.files.wordpress.com/2011/07/prisao\brasil. jpg TEXTO V Pretas, pardas, jovens, mães, com baixa escolaridade e condenadas por tráfico de drogas. Este é o perfil predominante das mulheres encarceradas no Brasil, segundo constata a pesquisadora e antropóloga Débora Diniz, do Anis Instituto de Bioética, autora do livro “Cadeia: relatos sobre mulheres”. Após uma pesquisa, realizada durante seis meses, na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), a Colmeia, Débora verificou que o tráfico de drogas é a principal porta de entrada das mulheres para o crime. Em geral, depois que seus companheiros, maridos, irmãos ou pais também entraram nesse mundo. O aumento do número de mulheres presas no Brasil, nos últimos 12 anos, chama a atenção: 256%, quase o dobro em relação aos homens (130%), segundo dados recentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Elas somam, aproximadamente, 36 mil presas, representando cerca de 7% de toda a população carcerária brasileira. Apesar disso, ainda há dificuldade em se reconhecer – e lidar com – as diferentes formas de violência contra as mulheres nessas condições. “O presídio não foi uma instituição pensada para as mulheres (…), para isso que nós chamamos a atenção para a feminização dos presídios no Brasil e a entrada das mulheres no cenário dos crimes e das infrações penais; ou seja, tudo aquilo que nós sabemos sobre os homens, elas estão em pior situação do que eles”, afirma Débora. Disponível em: https://observatoriosc.wordpress.com/2015/10/14/mulheres- estao-em-pior-situacao-do-que-os-homens-nos-presidios-afirma-pesquisadora/ http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/10/1697959-situacao-de-presidios-brasileiros-e-pior-do-que-na-ditadura-diz-ex-ministro.shtml http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/10/1697959-situacao-de-presidios-brasileiros-e-pior-do-que-na-ditadura-diz-ex-ministro.shtml http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/10/1697959-situacao-de-presidios-brasileiros-e-pior-do-que-na-ditadura-diz-ex-ministro.shtml CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho – Redação &Linguagens A importância da reivindicação pela saúde pública no Brasil TEXTO I O sistema de saúde é dinâmico e criativo. Além de cuidar da saúde, “vende” esperança do viver. É complexo, com diferentes participantes que têm interesses e incentivos nem sempre alinhados; alguns destes são perversos e atendem a partes, e não ao todo, do sistema. E é dinâmico, influenciado pela constante geração de novos conhecimentos, alguns não plenamente validados cientificamente. A avaliação crítica de evidências em saúde lida com incertezas e faz com que tenhamos que conviver com verdades transitórias. O sistema de saúde é criativo, com assimetria de informação, conhecimento e poder; decisões são rapidamente e licitamente tomadas, porém, utilizando-se de oportunidades não regulamentadas. Temos a saúde como um direito do cidadão e um dever do Estado, com os seus princípios doutrinários e organizacionais expressos na Constituição. Os limites assistenciais não são bem definidos, mas temos certamente um limite nos recursos disponíveis. Neste cenário, a definição de objetivos claros e a priorização de ações são absolutamente críticas. Uma compreensão e um acordo coletivo sobre a interpretação dos princípios doutrinários são imprescindíveis. Propostas precisam ser apresentadas e debatidas. Urge discussões responsáveis que reconheçam a real condição da saúde e os dilemas existentes. Essas propostas deveriam ser minimamente embasadas por fundamentos que as justifiquem do ponto de vista sanitário e econômico. O Estado deve regulamentar, regular, controlar e fiscalizar o sistema e suas partes. Essas funções são, por si só, desafiadoras num sistema complexo, dinâmico e criativo. A assistência à saúde não necessariamente precisa ser prestada pelo poder público, e a eficiência operacional deveria ser priorizada. A oferta de produtos e serviços estimula a demanda, e a venda de ilusões amparadas apenas na “esperança” pode ser muito danosa para a sociedade. A escassez de recursos exige uma avaliação do custo de oportunidade. O respeito às considerações morais, éticas, filosóficas e religiosas precisa ser valorizado no âmbito individual, mas as decisões em um sistema de seguro- saúde devem ser embasadas racionalmente. Decisões sobre o uso dos preciosos recursos desse seguro coletivo devem ser norteadas por evidências técnico-científicas e preferências da população; devem idealmente respeitar o princípio da igualdade de direitos num sistema universal. A decisão individual afeta o coletivo, e a decisão coletiva impõe restrições aos indivíduos. No processo de priorização é preciso discutir quais modelos são os mais adequados ao se considerar a história, a cultura, o momento, as doutrinas e a organização do sistema de saúde. Temos pelo menos quatro modelos (igualitário, comunitário, libertário e o utilitário) e não há um modelo certo ou errado, mas, sim, o que possa mais se alinhar com os princípios doutrinários da sociedade. Em nosso atual sistema de saúde, podemos observar a presença de elementos dos quatro modelos, o que pode significar que não temos nenhum seriamente a nos nortear. Somente com uma judiciosa interpretação dos princípios doutrinários e organizacionais podemos avaliar e debater propostas para os próximos anos. O pensar e olhar fracionado do sistema de saúde, o não reconhecimento do limite econômico e a proposição de ações com foco no curto prazo contribuem para aumentar a entropia do sistema de saúde, sua ineficiência e iniquidade. Disponível em http://www1.folha.uol.com_.br/opiniao/2014/08/1504723- marcos-bosi-ferrazpropostas-para-a-saude.shtml_ TEXTO II 1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle. 2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social. [Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigo 25] Disponível em http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001394/139423por.pdf TEXTOS III e IV https://vasosdopurus.wordpress.com/2012/04/06/charge-da-semana-a- via-crucis-da-saude-publica/ 14 A partir da leitura dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: A importância da reivindicação pela saúde pública no Brasil. Selecione, organize e relacione argumentos (dados, fatos, opiniões) para fundamentar seu ponto de vista. Apresente também sugestões de proposta(s) para a solução da problemática abordada. CURSO @TODA PALAVRA BH - 2020 Professora Nathalie Carvalho - Redação & Linguagens Desastres ambientais: qual o preço do desenvolvimento? TEXTO I Vários crimes contra a natureza são dolorosamente memoráveis. O primeiro a chamar atenção mundial foi a destruição da bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, que matou pelo menos 150 mil japoneses
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