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ASPECTOS JURÍDICOS DA ADOÇÃO NO BRASIL

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ASPECTOS JURÍDICOS DA ADOÇÃO NO BRASIL 
 
A adoção na ótica do Estatuto da Criança e Adolescente 
 
No Brasil, o menor, considerado criança e adolescente, tem seus direitos 
garantidos por uma lei conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que 
em seu art. 2º considera “criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de 
idade incompletos; e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade”. 
Para Bueno (2000, p.164), criança é “menino ou menina; ser humano na fase 
infantil. [...] Infantil é adjetivo, que diz respeito à criança; próprio de crianças; inocente; 
ingênuo”. 
Amora (1999, p.16) define adolescente como “pessoa que está na 
adolescência”, [...] período de vida humana que começa na puberdade e vai até os 18 
anos”. 
Inicialmente, a lei 8.069/90 que deveria entrar em vigor no “Dia da Criança”, 12 
de outubro de 1990, foi antecipada para 13 de julho do mesmo ano, e veio regulamentar 
as conquistas em favor das crianças e dos adolescentes na Constituição Federal, 
promovendo um importante conjunto de revoluções no campo jurídico e em outros setores 
da realidade política e social brasileira, inclusive as profundas modificações sobre o 
instituto da adoção. 
O Estatuto da Criança e do Adolescente, criado há 17 anos, surgiu em 
decorrência de uma ampla discussão por vários segmentos sociais no que diz respeito à 
necessidade de garantir às crianças e os adolescentes o cumprimento de seus direitos e 
deveres. Para Granato (2003) o objetivo do Estatuto é a proteção integral da criança e do 
adolescente. 
Antes da implantação do Estatuto, as crianças e adolescentes eram 
consideradas simples cidadãos estando sob a proteção apenas do Código de Menor, no 
entanto após o ECA, os assuntos relacionados aos menores começaram a ser debatidas 
no âmbito social e político e não apenas no policial. 
O instituto da adoção também é tratada no ECA, onde em seu art. 45, “depende 
do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando” o ato da adoção, salvo 
quando os pais do menor “sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do pátrio 
poder” (art. 45, § 1°, do ECA). 
 2 
Verifica-se que estamos diante de duas situações distintas em que o 
consentimento é dispensado: “quando os pais forem desconhecidos; quando os pais 
forem destituídos do pátrio poder”. 
Assim sendo, se o consentimento é dispensado para os casos de adoção 
quando os pais são desconhecidos, “o procedimento de colocação em família substituta 
reveste-se de extrema simplicidade” (art. 39 §. 1o. do ECA). 
Em caso de abandono e sem identificação, 
 
[...] a autoridade judiciária, no campo de procedimento próprio, diligenciará em 
verificar as circunstâncias do abandono, ouvindo eventuais testemunhas e 
verificando, junto aos órgãos competentes, a existência de registro de 
desaparecimento de criança com as características da que foi encontrada, com 
vistas à identificação dos país (TEIXEIRA,, 1993, p.353 apud ECA art. 153). 
 
Se após a investigação competente não for identificada a origem da criança e 
não sendo possível a identificação dos genitores, esta encontrar-se-á disponível para 
colocação em família substituta, observando o disposto no art. 101, VIII, do ECA, 
passando a criança a integrar o cadastro de crianças e adolescentes em condições de 
serem adotados, tendo ainda a autoridade judiciária poder para determinar a inscrição de 
seu registro de nascimento com dados fictícios. 
“O setor de colocação familiar do Juízo providenciará, então, a apresentação 
da criança às pessoas interessadas em adotar, inscritas no cadastro de pessoas 
interessadas em adoção” (art. 50, do ECA). 
Observa-se então que sendo desnecessário o consentimento dos pais e 
avaliando as reais vantagens para a criança o pedido de adoção há de ser deferido. 
 
A lei é tão clara e simples que chega a atordoar e confundir seus aplicadores, 
acostumados que estão a preocupar-se com inúmeras formalidades; 
processuais. Mas há que se atentar para a especialidade da matéria em tela, que 
tem, na proteção integral, seu objetivo maior (TEIXEIRA, 1993, p.262). 
 
 
Requisitos gerais para adoção: diferentes hipóteses de adoção previstas no ECA 
 
De acordo com Chaves (1993, p. 264), 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê procedimentos específicos para a 
colocação de criança ou adolescente em família substituta, os quais encontram-
se previstos na Parte Especial da Lei n.º 8069/90 (Livro II, Título VI, capítulo III) 
[...] A estes procedimentos devem ser aplicados, apenas subsidiariamente, a 
legislação processual civil, art. 152, do ECA, prevalecendo o procedimento 
especial sobre as normas gerais. 
 
 3 
Os candidatos a pais devem observar os procedimentos de perda do pátrio 
poder e de colocação em família substituta, que encontram-se previstos no ECA em seus 
arts. 155 a 163 e 165 a 170, respectivamente. 
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a análise sistemática 
da lei nos leva a concluir que a adoção se apresenta sob as seguintes modalidades: 
a) a adoção com o consentimento dos país ou do representante legal do 
adotando; 
b) a adoção de crianças e adolescentes cujos pais são falecidos; 
c) a adoção de crianças e adolescentes com destituição do pátrio poder dos 
pais; 
d) a adoção de crianças e adolescentes cujos pais são desconhecidos. 
 
A adoção com o consentimento dos pais ou do representante legal do 
adotando, prevista no art. 45 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é ato de 
competência voluntária, que deve antes de tudo ser submetida à apreciação do Poder 
Judiciário (SILVA, 1995). 
Esse consentimento não é uma condição necessária, no entanto deve ter valor 
relativo na apreciação a ser feita pelo juiz na sentença. Segundo Granato (2003, p.87), 
“A sua concordância ou discordância, por si só, não deve representar a deferimento ou 
indeferimento da adoção”. 
Há ainda o fato do menor não possuir nem um representante legal, nem pais, 
nesses casos, o próprio menor deve ser ouvido para que se saiba se este concorda ou 
não com o pedido. “A adoção moderna é sempre conferida de acordo com os altos 
interesses dos menores, que eles nem sempre sabem aquilatar” (KAUSS apud 
GRANATO, 2003, p.87). 
De acordo com o ECA (art. 169), há ainda “a adoção de criança ou 
adolescente em que a destituição do pátrio poder constitui pressuposto da medida de 
colocação em família substituta”, que acontece quando há pais conhecidos, mas estes já 
destituídos do pátrio poder ou existe pedido neste sentido, baseado em; hipótese de 
castigos imoderados, abandono, prática de atos contrários à moral e aos bons costumes 
e descumprimento injustificado dos deveres e obrigações inerentes ao pátrio poder 
(TEIXEIRA, 1993, p. 163). 
Se os pais foram previamente destituídos do pátrio poder, o procedimento no 
pedido de adoção seguirá a previsão contida nos arts. 165 a 170, do ECA. 
De acordo com Granato (2003, p.75) o art. 21 do ECA estabelece que: 
 
o pátrio poder será exercido, com igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, 
na forma que dispuser a lei civil, assegurado a qualquer deles o direito de, no 
caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução 
da divergência. 
 4 
 
Quando os pais do menor que se pretende adotar ainda não tiver destituído do 
pátrio poder, o pedido de adoção pela família substituta deverá ser antecedido do pedido 
de Destituição do Pátrio Poder (DPP), ou juntamente com este (ECA, arts. 155 a 163). 
De acordo com o exposto, concluí-se então que, para que um menor venha a 
ser colocado em uma família substituta é necessária a prévia destituição do pátrio poder, 
seguindo-se o procedimento contraditório previsto na lei, “quando tal providência 
constituir pressuposto lógico do pedido de adoção” (CHAVES, 1995, p. 169.). 
Dessa forma, a análise das modalidades de adoção apresentadas 
demonstram que “apenas o terceiro caso dependerá da medidaem foco, devendo os 
demais seguir o procedimento próprio, podendo a colocação em família substituta 
independer do procedimento previsto nos arts. 155 a 163” (CHAVES, 1995, p. 171.). 
 
Da desnecessidade da cumulação do pedido de adoção de crianças e adolescentes 
cujos pais são desconhecidos com o pedido de destituição do pátrio poder 
 
Tendo em vista que o menor não possui pais conhecidos, não há necessidade 
de cumulação quando há do pedido de destituição do pátrio poder (TEIXEIRA, 1993, 
p.134) 
O art. 45, do ECA, prevê que: 
 
Art. 45 - A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante 
legal; do adotando. 
Parágrafo 1°- O consentimento será dispensado em relação à criança ou 
adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do 
pátrio poder. 
 
Segundo Granato (2003, p.78) baseado no que diz o Código Civil, art. 1.637, “o 
pátrio poder, ora poder familiar, é mais um dever, um encargo, do que um direito”, pois 
os pais podem ter suspenso o poder familiar se abusar de sua autoridade, não cumprir 
com seus deveres de tutores suprindo as necessidades básicas do filho regido nos 
direitos fundamentais, se arruinar os bens dos filhos ou se condenado por crime por 
pena superior a dois anos de prisão. 
Dessa forma, observamos que os procedimentos de perda do pátrio poder 
ocorrem de acordo com a falta de compromisso e negligência dos pais para com o 
menor. 
 
 
 5 
ADOÇÃO À LUZ DO NOVO CÓDIGO CIVIL 
 
Com a implantação em vigor do novo Código Civil ocorreram empecilhos nos 
processos de adoção de crianças e adultos no País. Ainda não está definido se as 
adoções acontecerão somente na Vara da Infância e da Juventude - regida pelo 
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - ou na Vara da Família, que adota o novo 
Código, no entanto há cogitações que ambas venham a ser responsáveis pelos 
processos. A dificuldade maior encontrada é a divergência entre os artigos do Código Civil 
e os princípios estabelecidos no Estatuto da Criança desde 1990. 
De acordo com Reale (2007), ao apresentar o projeto do qual resultou o novo 
Código Civil, afirmou tratar-se da "Constituição do homem comum", no entanto o Estatuto 
da Criança e do Adolescente é considerada a Constituição da população infanto-juvenil, o 
que fez surgir no Brasil ramo do Direito denominado de "Direito da Criança e do 
Adolescente" 1. 
Como diz GARRIDO DE PAULA (2002, p.26), 
 
[...] sob o aspecto objetivo e formal, representa a disciplina das relações jurídicas 
entre crianças e adolescentes, de um lado, e de outro, família, sociedade e 
Estado, revelando verdadeira ruptura com o sistema de proteção reflexa dos 
direitos civis, onde a tutela do mundo infanto-juvenil estaria contemplada na 
proteção jurídica dos interesses do mundo adulto. 
 
O que ocorre é que o atual Código Cível revoga o anterior, o mesmo não fez 
com relação à adoção tratada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. 
De acordo com essa divergência levantada, serão expostas algumas 
considerações procurando observar se o Novo Código Civil apresenta atraso ou junta 
disposições e avanços imprescindíveis como os defendidos pelo Estatuto da Criança e do 
Adolescente no que se refere ao instituto da adoção. 
Sendo disposto no art. 41 do ECA que a adoção “atribui a condição de filho ao 
adotado” e repetido-se no artigo 1.626, caput, do Novo Código Civil, ALICKE, e ALVES 
(2002, p.4), observam que “o conceito de adoção trazido pelo ECA, agora unificado, fica 
mantido”. 
Observa-se que o novo Código tratou, por inteiro, sobre o tema de adoção e 
em seu art. 2º, § 1º a Lei de introdução ao Código Civil (dec. – lei 4.657 de 04.09.1942), 
que diz que “A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando 
seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei 
anterior” (GRANATO, 2003, p.81) 
 
1 Discurso do prof. Miguel Reale elaborado no Novo Código Civil 
 
 6 
Assim, de acordo com o exposto, Jorge Júnior (apud GRANATO, 2003) afirma 
que: 
 
Com a entrada em vigor do Novo Código Civil, a adoção estabelecida no Código 
Cível ficará inteiramente revogada, prevalecendo as disposições do Novo Código 
Civil. Já no que diz respeito à adoção regida pelo Estatuto da Criança e do 
Adolescente, por se tratar de lei especial editada com a finalidade precípua de 
disciplinar a proteção integral da criança (até 12 anos) e do adolescente (de 12 a 
18 anos), deverá ela subsistir em harmonia com os dispositivos do Código Civil, 
prevalecendo as normas do novo Código Civil naquilo que não houver 
compatibilidade com o Estatuto, nos termos § 2º da lei de Introdução ao Código 
Civil. 
 
 
Requisitos subjetivos e objetivos 
 
A adoção é um direito de qualquer ser humano, no entanto há algumas regras 
que devem ser seguidas. Essas regras podem ser observadas entre os art. 39 e 52 do 
ECA e entre os art. 1.618 e 1.629 do Novo Código Civil (Anexo B). 
De acordo com Alicke e Alves (2002, p.5), 
 
[...] só há adoção após processo judicial. A conclusão decorre da exigência de 
que a adoção seja, em qualquer caso, assistida pelo poder público, 
independentemente da idade do adotando (art. 1.623 e parágrafo único do Novo 
Código Civil). 
 
Alguns requisitos para a adoção são necessários, o que podemos observar 
nos artigos seguintes: 
A idade: 
No que diz respeito à idade mínima para adotar uma pessoa, o ECA dispõe que 
sejam pessoas maiores de 21 e em se tratando de cônjuges ou companheiros que pelo 
menos um deles possua essa idade estipulada (art. 42 § 2º, do ECA), no entanto o novo 
Código Civil o limite de idade foi reduzido para 18 anos (art. 1.618 e parágrafo único) 
conservando o pré-requisito de que o adotado seja pelo menos 16 anos mais novo (art. 42 
§ 3º do ECA e art. 1.619 do Novo Código Civil): 
Art. 1.618. Só a pessoa maior de dezoito anos pode adotar. 
Parágrafo único. A adoção por ambos os cônjuges ou companheiros poderá ser 
formalizada, desde que um deles tenha completado dezoito anos de idade, 
comprovada a estabilidade da família. 
Art. 1.619. O adotante há de ser pelo menos dezesseis anos mais velho que o 
adotado (CC, 2002). 
 
Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, 
salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. 
[...] 
Art. 42. Podem adotar os maiores de vinte e um anos, independentemente de 
estado civil. 
[...] 
 7 
§ 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o 
adotando. 
 
Quem pode adotar: 
De acordo com o Novo Código Civil pode-se adotar cônjuges ou concubinos, 
homem ou mulher solteiros ou divorciados, casais separados judicialmente, não fazendo 
menção a adoção a duas pessoas do mesmo sexo. 
 
Art. 1.622. Ninguém pode ser adotado por duas pessoas, salvo se forem marido e 
mulher, ou se viverem em união estável. 
Parágrafo único. Os divorciados e os judicialmente separados poderão adotar 
conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas, e 
desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância da 
sociedade conjugal. 
 
Também não é encontrado no Novo Código Civil a proibição de adoção por 
ascendentes e irmãos, prevista no art. 42 § 1º do ECA que gerou polêmica em seu 
advento. 
Entre os divorciados e separados judicialmente, a adoção pode ser realizada 
em conjunto, “desde que concordem sobre guarda e visitas e que o estágio de 
convivência haja sido iniciado na constância da sociedade conjugal” (art. 42 § 4º do ECA), 
esse contexto foi mantido pelo Novo Código Civil em seu art. 1.622 parágrafo único, 
quando rege: “Parágrafo único. Os divorciados e os judicialmente separados poderão 
adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas, e 
desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância da sociedade 
conjugal“, no entanto no que diz respeito somente aoart. 1.622, é dito: “Ninguém pode ser 
adotado por duas pessoas, salvo se forem marido e mulher, ou se viverem em união 
estável” (grifo nosso) (GRANATO, 2003). 
A regra elimina também qualquer polêmica sobre a possibilidade de adoção por 
casais homossexuais, porque a união estável só é admitida entre homem e mulher (art. 
1.723 do Novo Código Civil) (ALICKE e ALVES, 2002). 
Consentimento: 
Sobre consentimento tanto o Eca quanto o Novo Código Civil rezam da mesma 
forma: “Art. 1.621 - A adoção depende de consentimento dos pais ou dos representantes 
legais, de quem se deseja adotar, e da concordância deste, se contar mais de doze anos” 
(CC, 2002). 
Completando em seus parágrafos 1º e 2º e art. 1.624): 
 
§ 1º O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos 
pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar. 
§ 2º O consentimento previsto no caput é revogável até a publicação da sentença 
constitutiva da adoção. 
 8 
[...] 
Art. 1.624. Não há necessidade do consentimento do representante legal do 
menor, se provado que se trata de infante exposto, ou de menor cujos pais sejam 
desconhecidos, estejam desaparecidos, ou tenham sido destituídos do poder 
familiar, sem nomeação de tutor; ou de órfão não reclamado por qualquer 
parente, por mais de um ano (CC, 2002). 
 
Adoção Unilateral e Póstuma: 
Sobre a adoção Unilateral e Póstuma, Alicke e Alves (2002, p.5) escrevem que 
“é possível a adoção pelo cônjuge ou companheiro de um dos pais do adotando, a 
chamada adoção unilateral” Nesse contexto, o novo Código Civil (art. 1.626, parágrafo 
único) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 41, § 5º) reconhecem a adoção 
póstuma e “e admite que o pedido seja formulado por tutor ou curador, mediante prévia 
prestação de contas e demonstração da inexistência de débitos” (CC, art. 1.620; ECA, 
art. 44). 
Os efeitos da adoção no caso de adoção Unilateral e Póstuma “retroagem à 
data do óbito, coincidindo com a abertura da sucessão, nos termos do art. 47, do 
parágrafo 6º do Estatuto”, ou seja, segundo as observações de Granato (2003, p.89) ela 
“produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença, exceto na hipótese 
prevista no art. 42, parágrafo 5º, caso em que terá força retroativa à data do óbito”. 
Adoção por estrangeiros: 
O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe detalha a adoção por 
estrangeiros com mais detalhes que o Novo Código Civil dizendo: 
Art. 51. Cuidando-se de pedido de adoção formulado por estrangeiro residente ou 
domiciliado fora do País, observar-se-á o disposto no Art. 31. 
§ 1º O candidato deverá comprovar, mediante documento expedido pela 
autoridade competente do respectivo domicílio, estar devidamente habilitado à 
adoção, consoante as leis do seu país, bem como apresentar estudo psicossocial 
elaborado por agência especializada e credenciada no país de origem. 
§ 2º A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, 
poderá determinar a apresentação do texto pertinente à legislação estrangeira, 
acompanhado de prova da respectiva vigência. 
§ 3º Os documentos em língua estrangeira serão juntados aos autos, 
devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os tratados e 
convenções internacionais, e acompanhados da respectiva tradução, por tradutor 
público juramentado. 
§ 4º Antes de consumada a adoção não será permitida a saída do adotando do 
território nacional. 
Art. 52. A adoção internacional poderá ser condicionada a estudo prévio e análise 
de uma comissão estadual judiciária de adoção, que fornecerá o respectivo laudo 
de habilitação para instruir o processo competente. 
Parágrafo único. Competirá à comissão manter registro centralizado de 
interessados estrangeiros em adoção. 
 
O Novo Código Civil reza: “Art. 1.629. A adoção por estrangeiro obedecerá aos 
casos e condições que forem estabelecidos em lei”. 
 9 
Alguns fatores entram em discordância entre o Estatuto e o Novo Código como 
são encontrados nos arts. 165/170 referente aos procedimentos utilizados para a 
colocação do menor em uma família, ou seja, guarda, tutela e adoção, nesse caso a 
referencia n/ao se faz presente quando se trata da adoção do maior, alegando que se 
todos forem maiores e capazes não se justificaria um processo judicial: “a condição 
fixada no caput 5º do art. 227 da Constituição Federal, ao exigir que a adoção deve ser 
assistida pelo Poder Público na forma da lei“, nesse caso o processo só precisa da 
intervenção do Ministério Público (PEREIRA (1997, p.134). 
Ainda há quatro itens do qual o Novo Código Civil se mantém em silêncio e é 
abordado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente: 
1) A adoção por procuração, prevista no art. 39, 
2) A proibição de adoção por ascendentes e irmãos do adotando, encontrado 
no § 1º do art. 42, 
3) O estágio de convivência que merece ser mantido (art. 46), e, 
4) Sobre o cancelamento do registro de nascimento anterior do adotado e 
proibição de referência à adoção no novo registro (§ 2º e 3º do art. 47). 
Pereira (1997, p. 133) e Diniz (2002, p. 418) concordam que o Estatuto da 
Criança e do Adolescente por ser uma Lei Especial deva sofrer modificações para 
adequar-se ao Novo Código, sendo que a discordância em idade mínima para o adotando 
ser um fator que pode gerar desencontro nos processos. Sendo também a diferença 
mínima de 16 anos, um jovem de 18 anos pode tranquilamente adotar uma criança de até 
dois anos. 
Esse contexto é analisado por Pereira (1997, p. 134) da seguinte forma: 
 
o novo Código Civil não destacou o âmbito de competência jurisdicional no que 
tange à adoção, ou seja, mantêm-se a atribuição exclusiva do Juiz da Infância e 
da Juventude para a concessão da medida e os procedimentos previstos no ECA 
quanto aos menores de 18 anos. A competência se deslocará para a Vara da 
Família e das sucessões quando o adotado for maior de 18 anos (CC. art. 1623). 
 
Diante do exposto observa-se que as tantas leis que o Brasil possui deveriam 
ser revistas todas as vezes que uma delas for modificada, principalmente no que diz 
respeito à Constituição Federal e os Códigos em relação às leis especiais para que não 
haja dentro de um processo falhas ou furos que levem a dúvida do que possa ser 
realmente feito. Essas falhas dão margem para a quantidade de processos recorridos e 
o atraso em outros tantos já que sempre é possível encontrar um caminho por onde 
recorrer devido à essas divergências entre as leis. 
 
 10 
Cadastro Único 
 
De acordo com Alicke e Alves (2002, p.6): 
 
O cadastramento dos interessados em adotar, junto ao Juízo, continuará vigente 
para as adoções de crianças e adolescentes (art. 50 do ECA). Não há 
necessidade de exigir-se o mesmo requisito para as adoções de maiores de 18 
anos, diante do silêncio do Novo Código Civil. Idêntica solução deve ser utilizada 
quanto ao estágio de convivência – aquele período fixado pelo juiz para a 
aferição da adaptação do adotando ao novo lar (art. 46, caput, do ECA) –, que 
também ficará restrito às adoções de menores de 18 anos 
 
Se faz necessário por determinação do O Estatuto da Criança e do 
Adolescente a existência de um cadastro único para controle de todas as famílias que 
estão em processo de adoção, o que não é obrigatório mediante o Novo Código Civil do 
qual extinguiu esse controle. 
De acordo com Paiva (2002), essa anulação pode vir a favorecer os casos de 
tráfico de crianças. "Esse cadastro representava uma segurança. O Novo Código Civil vai 
favorecer que pessoas procurem menores em locais como hospitais e creches, sem o 
controle do juizado”. 
 
Efeitos pessoais da adoção 
 
De acordo com Alicke e Alves, (2002) deve-se observar que dentre os efeitos 
pessoais da adoção 
 
[...] se estabelece o vínculo legal de paternidade e filiação (CC. Art. 1626; 
transferindo com isso o poder familiar para o adotante (CC. arts. 1630,1634 e 
1635; havendo liberdade relativaem relação ao nome do adotado (CC. Art. 1627). 
Ou seja, o primeiro dos efeitos da adoção é a atribuição da condição de filho ao 
adotado. Como conseqüência, são desfeitos os vínculos do adotado com pais e 
parentes, salvo impedimentos matrimoniais (art. 41 do ECA e art. 1.626 do Novo 
Código Civil, com ligeira diferença de redação). Por esta razão, aliás, o art. 1.635, 
V do Novo Código Civil, prevê a extinção do poder familiar pela adoção, 
excetuada a hipótese de adoção unilateral. 
 
No que se relacionam com o patrimônio, os mais importantes efeitos são “de 
conferir ao adotante o direito à administração e usufruto dos bens do menor” (CC.art. 
1689,1691 e 1693); “dever de sustento enquanto durar o poder familiar” (CC. art. 1634), 
“direito a alimentos” (CC. art. 1694, 1696 e 1697), e “reciprocidade dos direitos 
sucessórios”. 
Segundo o Novo Código Civil, a adoção “permite a alteração do sobrenome 
do adotado” (art. 1.627 do Novo Código Civil), mantendo o art. 47 § 5º, do ECA. 
 11 
Existe uma inovação em relação ao prenome do adotado no Novo Código 
Civil (art. 1627) em relação ao art. 47 § 5º do ECA onde refere-se “Tratando-se de 
adotando menor, o prenome também poderá ser alterado, a pedido do adotante ou do 
adotado” (GRANATO, 2003). 
“A adoção pode ser extinta pela deserdação” (CC. Arts 1814, 1962 e 1963), 
“pela declaração de indignidade” (CC. 1814), “pela morte de adotante e/ou adotado ou 
pelo reconhecimento da paternidade do adotado pelo pai de sangue”. 
 
 
Considerações sobre o novo código civil 
 
Paiva (2002, p.6) refere-se ao novo Código Civil como “superficial, genérico e 
apresenta falhas em vários pontos”, em comparação ao Estatuto da Criança e do 
Adolescente que “é detalhado e mais completo”, dizendo: 
 
A adoção da forma como está no novo Código não representa um avanço e, sim, 
um retrocesso. Aparentemente, vai beneficiar quem quer adotar, mas, futuramente, 
vai trazer consequências danosas por não dar garantias antes do processo judicial 
(PAIVA, 2002). 
 
O que para ele essa liberdade “vai proporcionar a devolução dos menores, por 
ter sido extinto o estágio de convivência, e o tráfico de crianças. A pena para quem pratica 
esse crime no País é de um a seis anos de reclusão” (PAIVA, 2002, p.6). 
Muito ainda há para dizer sobre essas questões ligadas ao novel diploma civil e 
suas implicações no ordenamento jurídico pátrio, principalmente sobre os direitos 
relacionados à Criança e do Adolescente, pois em seus artigos artigos podemos perceber 
que não dispõe de posicionamentos afirmados sendo exceção o relativo à implicação da 
nova maioridade civil à aplicação de medida sócio-educativa. 
No entanto o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA corre por um 
caminho certo, importando-se sempre com o bem estar da criança e do adolescente, 
prima pela adoção que represente vantagem para o adotando e esteja fundada em 
motivos legítimos (art. 43). Da mesma forma, o Novo Código Civil exige o “efetivo 
benefício” para o adotando (art. 1.625). 
No entanto, seria proveitoso observar que uma adoção pode benéfica para o 
adotado mesmo que esta não esteja inspirada em motivos legítimos. 
 
 
 
 
 12 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao longo deste estudo pode-se considerar que houve modificações 
significativas em leis em relação ao instituto da adoção em decorrência da necessidade 
na protegesse dos interesses diretos do indivíduo a ser adotado. Além das leis que já se 
preocupavam com essa questão como o Código Civil e a Constituição de 1988, entre 
outras, o Legislador pátrio veio a criar ainda o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 
8069 de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre a proteção integral à criança e ao 
adolescente de onde trouxe consigo a aplicação dos procedimentos e requisitos para que 
uma pessoa possa adotar uma criança ou adolescente. 
A adoção é um tema jurídico polêmico e mal compreendido por muitos 
principalmente por estar mais ligado ao coração que ao cérebro, ou seja, a emoção 
supera a razão em relação as famílias e ao indivíduo que espera a adoção. O que faz a 
adoção por parte destes ser vista com paixão e sem nenhuma objetividade, distorcendo-
se suas reais finalidades, o que a própria legislação codificada brasileira contribui para 
esta situação. 
De acordo com o Código Civil (arts. 1618 a 1629) a adoção é um ato solene 
pelo qual nasce o chamado vínculo de parentesco civil, onde pessoa originalmente sem 
qualquer vínculo com o adotante passa a integrar o seio da família daquele de forma 
definitiva e irrevogável desligando-se o adotado de qualquer vínculo com os pais de 
sangue, salvo os impedimentos para o casamento. 
Diante das leis que regem sobre a temática em pauta, principalmente no que 
diz respeito o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Novo Código Civil encontramos 
algumas controvérsias como, por exemplo, a idade mínima para adotar onde o novo 
Código Civil diz que “só a pessoa maior de 18 anos pode adotar” (CC. Art. 1618) e o ECA 
(Lei 8069/90 arts. 39 a 52) afirma em seu art. 42 que só podem adotar aqueles que forem 
maiores de 21 anos, além de alguns requisitos encontrados no Eca e não comentados 
pelo Novo Código Civil. 
No entanto, podemos observar que os outros requisitos para adoção foram 
praticamente extraídos do ECA. Sendo maiores (de 18 anos) podem adotar, independente 
do estado civil (CC. Art. 1618), com as exceções estampadas nos parágrafos 1º ao 5º do 
art. 42 do estatuto supracitado devendo ainda, haver uma diferença de idade entre o 
adotante e o adotado nunca inferior a dezesseis anos (caput 3º art. 42 do ECA e CC. Art. 
1619), que precederá, também, de consentimento dos pais ou o representante legal do 
 13 
adotando (CC. Art. 1621 parágrafo 1º), ou do mesmo, se este for maior de doze anos ) 
caput 2º do art. 45 da Lei 8.069), e contar, na data do pedido, com o máximo 18 anos. 
Convém salientar, que, estabelecendo a adoção como um parentesco civil entre 
adotante e adotado, as demais pessoas da família conservam-se estranhas exceto para 
efeitos matrimoniais, atribuindo ao adotado a condição de filho, com os mesmos direitos e 
deveres, inclusive sucessórios por tratar-se de herdeiro legítimo, desligando-se de 
qualquer vinculo com pais e parentes, cessando direitos e obrigações oriundos da relação 
de parentesco do adotado com a família de origem, não havendo aqui o direito sucessório 
entre o adotado e os parentes do adotante e vice-versa. 
Ante ao exposto, conclui-se que o Novo Código Civil e o Estatuto da Criança e 
do Adolescente seguirão convivendo, fazendo-se necessária a harmonização de seus 
dispositivos. Elevado à categoria de microssistema jurídico, o ECA permanece integrado 
ao ordenamento jurídico brasileiro; e o novo Código se restringe a servir, quanto à 
adoção, como norma meramente complementar. 
Assim sendo, o trabalho que ora se apresenta não tem a intenção de constituir-
se a palavra definitiva, uma vez que entendemos que o conhecimento se renova a cada 
momento, isto porque é provisório, porém, deixa-se entreaberta uma janela de 
possibilidades para que outros autores, estudantes, profissionais interessados possam 
aprofundar os conhecimentos sobre a temática em pauta. Este trabalho, com certeza, 
servirá de suporte para que novas interrogações possam emergir. 
 
 
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luz do novo código civil. Revista “Infância e Cidadania”, vol. 5, São Paulo: InorAdopt, 
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1988. 
 
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Legislação Atlas, 32). 207 p. 
 
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Diferenciada. RT, São Paulo, 2002, p. 26. 
 
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REALE, Miguel. O Novo Código Civil. Disponível em: http://www.miguelreale.com.br/ 
Acesso em: 
 
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