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HISTORIA DO COOPERATIVISMO

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Historia do Cooperativismo 
Em 21 de dezembro de 1844 no bairro de Rochdale, em Manchester ( Inglaterra), 27 tecelões e uma 
tecelã fundaram a "Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale" com o resultado da economia mensal 
de uma libra de cada participante durante um ano. 
Tendo o homem como principal finalidade, e não o lucro, os tecelões de Rochdale buscavam naquele 
momento uma alternativa econômica para atuarem no mercado, frente ao capitalismo ganancioso que 
os submetiam a preços abusivos , exploração da jornada de trabalho de mulheres e crianças ( que 
trabalhavam até 16h) e do desemprego crescente advindo da revolução industrial. 
Naquele momento a constituição de uma pequena cooperativa de consumo no então chamado "Beco 
do Sapo" (Toad Lane) estaria mudando os padrões econômicos da época e dando origem ao 
movimento cooperativista. 
Tal iniciativa foi motivo de deboche por parte dos comerciantes, mas logo no primeiro ano de 
funcionamento o capital da sociedade aumentou para 180 libras e cerca de dez mais tarde o "Armazém 
de Rochdale" já contava com 1.400 cooperantes. O sucesso dessa iniciativa passou a ser um exemplo 
para outros grupos. 
O cooperativismo evoluiu e conquistou um espaço próprio, definido por uma nova forma de pensar o 
homem, o trabalho e o desenvolvimento social. 
Por sua forma igualitária e social o cooperativismo é aceito por todos os governos e reconhecido como 
fórmula democrática para a solução de problemas sócio-econômicos e de libertação do trabalhador dos 
vínculos patrimoniais. 
Sistema Cooperativista 
A valorização da união entre as cooperativas existe desde o seu surgimento, e hoje elas estão 
organizadas internacionalmente. A entidade que coordena esse movimento nos cinco continentes é a 
Aliança Cooperativa Internacional - ACI. 
Criada em 1895 e atualmente sediada em Genebra, Suíça, essa associação não-governamental e 
independente reúne, representa e presta apoio às cooperativas e suas correspondentes organizações, 
Objetiva a integração, autonomia e desenvolvimento do cooperativismo. 
Em 1946 o movimento cooperativista representado pela A.C.I. - Aliança Cooperativa Internacional foi 
uma das primeiras organizações não governamentais a ter uma cadeira no Conselho da ONU - 
Organização das Nações Unidas. 
Desde 16 de Setembro de 1997, para nosso orgulho, foi eleito presidente da A.C.I., o brasileiro, 
produtor agrícola e professor - Roberto Rodrigues. Primeiro não europeu a assumir o cargo principal em 
103 anos de existência da organização. Quando no Brasil, a sede do presidente da A.C.I. fica também 
nas dependências da OCESP, São Paulo. 
 
No âmbito do continente americano essa articulação é feita hoje pela Organização das Cooperativas da 
América - OCA, fundada em 1963. Essa entidade tem sua sede na cidade de Bogotá, Colômbia, e 
integra as representações de vinte países, incluindo o Brasil. 
O.C.B - Organização das Cooperativas do Brasil 
A representação de todo o sistema cooperativista nacional cabe à Organização das Cooperativas 
Brasileiras - OCB, constituída no dia 2 de dezembro de 1969, durante o IV Congresso Brasileiro de 
Cooperativismo. Para conhecer mais detalhes da OCB clique aqui 
Com mais de um século e meio da fundação da Cooperativa "Sociedade dos Probos Pioneiros de 
Rochdale", os valores de ajuda mútua, igualdade de direitos e deveres cultivados pelos tecelões 
ingleses permanecem inalterados, expandindo pelo mundo em todos os segmentos da atividade 
humana. 
O COOPERATIVISMO NO BRASIL 
Remontando no tempo, vamos encontrar em 1610, com a fundação das primeiras reduções jesuíticas 
no Brasil, o início da construção de uma espécie de estado cooperativo em bases integrais. Por mais de 
150 anos, esse modelo deu exemplo de sociedade solidária, fundamentada no trabalho coletivo, onde o 
bem-estar do indivíduo e da família se sobrepunha ao interesse econômico da produção. A ação dos 
padres jesuítas se baseou na persuação, movida pelo amor cristão e no princípio do auxílio mútuo 
(mutirão), prática encontrada entre os indígenas brasileiros e em quase todos os povos primitivos, 
desde os primeiros tempos da humanidade. 
Porém, é em 1847 que situamos o início do movimento cooperativista no Brasil. Foi quando o médico 
francês Jean Maurice Faivre, adepto das idéias reformadoras de Charles Fourier, fundou, com um 
grupo de europeus, nos sertões do Paraná, a colônia Tereza Cristina, organizada em bases 
cooperativas. Essa organização, apesar de sua breve existência, contribuiu na memória coletiva como 
elemento formador do cooperativismo brasileiro. 
Contudo, para aprofundar-nos no desenvolvimento histórico do cooperativismo no Brasil, é necessário 
fazê-lo por ramos, ou seja, tipos de cooperativas, já que cada um teve a sua própria história, com 
dificuldades e sucessos distintos, dependendo, quase sempre, das facilidades ou obstáculos oferecidos 
pelo Governo. 
Evolução histórica dos ramos: 
Consumo 
As cooperativas de consumo se subdividem em fechadas e abertas. 
Fechadas são as que admitem como cooperados somente as pessoas ligadas a uma mesma empresa, 
sindicato ou profissão, que, por sua vez, geralmente oferece as dependências, instalações e recursos 
humanos necessários para o funcionamento da cooperativa. Isso pode resultar em menor autonomia da 
cooperativa, pois, muitas vezes, essas entidades interferem na sua administração. 
Abertas, ou populares, são as que admitem qualquer pessoa que queira a elas se associar. Como no 
cooperativismo internacional, também no Brasil as primeiras cooperativas foram as de consumo. 
Em 1887 surgiu a Cooperativa de Consumo dos Empregados da Companhia Paulista, na cidade de 
Campinas (SP). Dois anos depois, em Ouro Preto (MG) foi criada uma Sociedade Econômica 
Cooperativa. Já em 1891, na cidade de Limeira (SP) foi fundada a Cooperativa dos Empregados da 
Companhia Telefônica. No Rio de Janeiro, então Distrito Federal, surgiu a Cooperativa Militar de 
Consumo no ano de 1894. No outro ano foi constituída a Cooperativa de Consumo de Camaragibe, em 
Pernambuco. 
Em 1913 surgiu a Cooperativa dos Empregados e Operários da Fábrica de Tecidos da Gávea, sob a 
liderança e inspiração de Sarandi Raposo, também responsável pela fundação da Cooperativa de 
Consumo Operária do Arsenal de Guerra, ambas no Rio de Janeiro. 
No mesmo ano, na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, é fundada a COOPFER - Cooperativa de 
Consumo dos Empregados da Viação Férrea, sob a inspiração de Manuel Ribas, que trouxe o ideal 
cooperativista de uma viagem à Europa. A COOPFER desenvolveu-se ininterruptamente até 1964, 
sendo pioneira em múltiplas iniciativas de caráter social, e chegou a ser considerada a maior 
cooperativa de consumo da América do Sul. 
Numa época em que não havia previdência social organizada, a COOPFER criou uma Caixa de 
Pecúlios e montou um hospital próprio - a Casa de Saúde - destinado a atender seus cooperados e 
dependentes. Fornecia assistência médica, odontológica e jurídica. Desenvolveu uma rede de escolas 
primárias ao longo das linhas férreas, conhecidas como "Escolas Turmeiras", que levaram a 
alfabetização aos filhos dos ferroviários aos mais longínquos pontos do Rio Grande do Sul. Fundou uma 
escola de "Artes e Ofícios", em nível de segundo grau, pioneira do ensino técnico, responsável pela 
formação de bons profissionais, disputadíssimos pelo mercado de trabalho. Montou oficinas de 
marcenaria, eletricidade, tipografia, tornearia, etc., onde, ao lado da formação de mão-de-obra técnica, 
eram prestados serviços aos cooperados através da fabricação de móveis, equipamentos domésticos, 
reforma de motores, consertos diversos, construção de moradias e outros. 
A COOPFER construiu, ainda, um parque industrial de apoio: fábrica de sabão, torrefação e moagem 
de café, padarias, fábricas de bolachas, alfaiataria, açougues com abatedouros próprios e farmácias, 
provendo todas as necessidades de seu quadro social, que atingiu, em sua época áurea, cerca de 18 
mil cooperados.A partir de 1960 houve um abalo profundo no cooperativismo de consumo, devido, principalmente, a 
três fatores básicos: repentina supressão das isenções tributárias, principalmente do Imposto sobre 
Circulação de Mercadorias - ICM; falta de dinheiro para compra de novas mercadorias, por causa da 
inflação; e surgimento dos grandes supermercados, com tecnologia bem mais desenvolvida. 
Esses fatores foram tão drásticos que, em 1984, o número de cooperativas estava reduzido a doze por 
cento das que havia em 1960, ou seja, de 2.420, caiu para 292. 
Ultimamente, as cooperativas de produtores rurais estão abrindo seções de consumo, com lojas e 
supermercados, para atender às necessidades dos cooperados e mesmo da sociedade em geral. O 
maior desafio desse segmento se encontra nos centros urbanos, no atendimento às camadas 
populares. As cooperativas de consumo precisam repassar aos cooperados mercadorias em 
quantidade, qualidade e preços favoráveis, o que só é possível, se elas fizerem compras em comum, a 
exemplo da Europa, onde vários países se reuniram em uma central única de compras. 
Agropecuário 
A partir de 1907, em Minas Gerais, foram organizadas as primeiras cooperativas agropecuárias. João 
Pinheiro, Governador do Estado, lançou seu projeto cooperativista com o objetivo de eliminar os 
intermediários da produção agrícola, cuja comercialização era controlada por estrangeiros. O café era o 
carro-chefe das suas preocupações e criou-se uma seção exclusiva para ao produto, concedendo-lhe 
isenções fiscais e estímulos materiais. 
As cooperativas agropecuárias também foram surgindo no Sul do Brasil, principalmente nas 
comunidades de origem alemã e italiana, conhecedoras do sistema cooperativista europeu, tendo como 
seu principal divulgador o italiano Stéfano Paternó. 
As cooperativas agropecuárias se dividem conforme os tipos dos produtos com os quais trabalham. 
Muitas são mistas, ou seja, têm mais de uma seção: a de compras em comum (para compra de 
insumos, adubos, sementes, instrumentos, etc.) e a de vendas em comum (venda dos produtos dos 
cooperados). 
O cooperativismo agropecuário já se estendeu a todo território nacional. É o mais conhecido pela 
sociedade brasileira participando significativamente nas exportações, o que engorda a Balança 
Comercial e, ao mesmo tempo, abastece o mercado interno de produtos alimentícios. Ele presta um 
enorme leque de serviços - desde assistência técnica, armazenamento, industrialização e 
comercialização dos produtos, até a assistência social e educacional aos cooperados. As cooperativas 
agropecuárias formam, hoje, o segmento economicamente mais forte do cooperativismo brasileiro. 
Crédito 
Um dos ramos mais dinâmicos do cooperativismo no passado, brutalmente esfacelado desde meados 
dos anos 60 e durante toda a década de 70, o cooperativismo de crédito busca novamente ocupar seu 
espaço, apesar de todas as dificuldades que lhe são impostas. 
Tudo começou em 1902, no Rio Grande do Sul, sob a inspiração do Padre Jesuíta Theodor Amstadt 
que, conhecedor da experiência alemã do modelo de Friedrich Wilhelm Raiffeisen (1818-1888), para 
aqui a transplantou, com enorme sucesso. 
Esse modelo aplicava-se, preferencialmente, junto a pequenas comunidades rurais ou pequenas vilas. 
Fundamentava-se na honestidade de seus cooperados e atuava basicamente junto aos pequenos 
produtores rurais. Não dava importância ao capital dos cooperados. 
Toda movimentação financeira era feita através de depósitos, que recebiam uma pequena 
remuneração. Admitia que qualquer pessoa nele depositasse suas economias. Com as sobras 
eventualmente apuradas, criava reservas para enfrentar, com mais segurança, momentos de incerteza. 
Esse segmento do cooperativismo conseguiu um grande desenvolvimento no Rio Grande do Sul, desde 
sua implantação, chegando, inclusive, a dispor de uma cooperativa central com mais cinquenta 
cooperativas singulares a ela filiadas. 
No final dos anos 20 deste século, um segundo modelo de cooperativa de crédito também por aqui 
aportava. Ainda pelas mãos da Igreja Católica, e desta vez por leigos que, participando de um 
Congresso Mariano em Roma, conheceram o modelo desenvolvido pelo italiano Luigi Luzzati (1841-
1927). 
Diferenciava-se do modelo alemão pelo fato de exigir um pequeno capital, quando da admissão de 
qualquer cooperado e ter como público preferencial os assalariados, os artesãos e os pequenos 
empresários, comerciantes ou industriais. 
Mais adequado para as condições brasileiras do que o modelo alemão, o chamado cooperativismo de 
crédito popular por aqui se desenvolveu com uma velocidade espantosa. 
Entre as décadas de 30 e meados da década de 50, calcula-se que foram criadas cerca de 1.200 
cooperativas desse modelo e alcançaram um bom estágio de desenvolvimento. Seu único grande 
pecado foi não ter buscado a verticalização e não ter criado um antídoto para uns poucos aventureiros 
que, particularmente nos grandes centros, buscaram tirar proveito em benefício próprio. 
Do ponto de vista das condições brasileiras, talvez continua sendo o modelo ideal para o nosso país. 
Um terceiro e último modelo desse segmento aportou por aqui no finalzinho dos anos 50. Ainda trazido 
por influência católica, visto que a responsabilidade total pela sua implantação coube a uma mulher, 
que ainda hoje continua a professar com a mesma convicção de sua juventude a religião que abraçou, 
pôde contar com o apoio decisivo de Dom Hélder Câmara, na época bispo auxiliar do Rio de Janeiro. 
Essa mulher se chama Maria Thereza Rosália Teixeira Mendes e foi graças à sua garra, seu espírito de 
luta e sua visão do solidarismo que o chamado modelo Desjardiano, criado pelo canadense Alphonse 
Desjardins (1854-1920), aqui teve condições de fixar raízes, pois naquela fase da vida brasileira o 
cooperativismo de crédito já não dispunha de uma vida tranqüila. 
O antigo serviço de Economia Rural do Ministério da Agricultura, órgão governamental encarregado de 
autorizar o funcionamento de cooperativas, fiscalizá-las, nelas intervir e liquidá-las, resolveu suspender 
qualquer autorização de funcionamento para cooperativa de crédito, no momento em que Therezita, 
como carinhosamente era chamada, dava início à implantação da primeira cooperativa desse modelo. 
Discutiu-se, brigou-se e apesar da autorização não ter sido concedida, algumas cooperativas foram 
postas em funcionamento. 
Posteriormente levantou-se o impedimento e as chamadas cooperativas clandestinas foram legalizadas. 
Nos idos de 1962, novo bloqueio foi baixado contra as cooperativas de crédito. Novamente o espírito de 
luta de Therezita se fez presente e esse modelo continuou a sua caminhada. 
Um pulo sobre o setembro negro do cooperativismo de crédito brasileiro, que compreende a segunda 
metade dos anos 60 até o início dos anos 90, testemunha a busca de recriação das cooperativas de 
crédito rural. Analisada a experiência do passado, e ciente de que o meio rural não teria condições de 
arcar com as altas taxas de juros que são cobradas pelas instituições bancárias, um cooperativista 
brasileiro chamado Mário Kruel Guimarães deu início a um processo de objetivos muito bem definidos, 
na tentativa de criar um verdadeiro Sistema de Crédito Rural cooperativo no país. 
Esse projeto começou a ser deslanchado no ano de 1981 e teve muito boa aceitação no Rio Grande do 
Sul. 
Os Estados do Paraná e de Santa Catarina começaram a desenvolver esse segmento em 1984. Os 
Estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás 
só dois anos depois começaram a implantar cooperativas de crédito rural. 
Após o processo reflexivo de análise do seu comportamento no passado, o cooperativismo de crédito 
rural renasceu em bases seguras e com uma proposta firme que o possibilita identificar, ainda no 
nascedouro, qualquer desvio que possa prejudicá-lo no seu desenvolvimento, 
Esse fato tem permitido, ao longo da década e, apesar dos percalços vividos pela economiabrasileira 
no mesmo período, um nível de desenvolvimento sem precedentes, apesar da enorme dificuldade que 
tem encontrado. 
Dificuldade essa que pode ser traduzida pela negação que lhe é dada em obter os mesmos 
instrumentos que são oferecidos ao sistema financeiro concorrente. 
Trabalho 
As cooperativas de trabalho são constituídas por pessoas ligadas a uma determinada ocupação 
profissional, com a finalidade de melhorar a remuneração e as condições de trabalho, de forma 
autônoma. 
Este é um segmento extremamente abrangente, pois os integrantes de qualquer profissão podem se 
organizar em cooperativas de trabalho. 
Ainda que se tenha conhecimento da Cooperativa de Trabalho dos Carregadores e Transportadores de 
Bagagens do Porto de Santos, fundada em 1938 e existente até hoje, pode-se afirmar que esse tipo de 
cooperativismo praticamente se desenvolveu a partir de 1960 e atualmente está em grande expansão. 
O Cooperativismo de Trabalho vem se expandindo com notável rapidez ao longo dos últimos anos. Em 
sua grande maioria (72,5%) das cooperativas foram criadas a partir de 1992. 
O grande desafio para o ramo é a clara identificação de suas bases legais, tanto no que se refere à 
legislação cooperativista propriamente dita mas, principalmente, naquillo que se possa causar qualquer 
confusão como as exigências da legislação trabalhista, particularmente a C.L.T. A construçào de 
corretos limites jurídicos para a ação cooperativista na área do trabalho certamente reforçará o seu 
crescimento. 
Saúde 
Surgidas há quase 30 anos, atuam hoje em quatro áreas distintas: médica, odontológica, psicológica e 
de usuários. O exemplo mais pujante desse segmento é o cooperativismo dos médicos, organizados 
pelo sistema UNIMED, com cooperativas singulares nos municípios, federações nos Estados e uma 
confederação em âmbito nacional 40% dos profissionais de saúde do país optaram por este caminho. 
Energização Rural e Telecomunicações 
Este segmento é constituído por cooperativas que têm por objetivo prestar coletivamente um 
determinado serviço ao quadro social. No Brasil são mais conhecidas as cooperativas de eletrificação e 
de telefonia rural. 
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