Relatório Pulmão Artificial

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Fisiologia Humana
Gustavo Henrique Rigo Canevazzi
NAYARA CRISTINA PEREIRA
 
AULA PRÁTICA:
 MÊCANICA VENTILATÓRIA – PULMÃO ARTIFICIAL
2021
1. Introdução:
O sistema respiratório é composto por inúmeras vias aéreas e pelos pulmões, é por ele que acontecem a troca gasosa. Quando inspiramos, o ar entra pela boca ou pelo nariz, e chega até os pulmões através da traqueia. Os alvéolos absorvem o oxigênio do ar que foi inalado da atmosfera e libera o dióxido de carbono, que é considerado toxico para o nosso organismo. Logo em seguida, essa substância é retirada pela expiração, que é quando o ar sai do sistema respiratório.
 
2. Objetivos:
A aula prática teve como objetivo construir um pulmão artificial, permitindo a visualização e observação do funcionamento da mecânica ventilatória. 
3. Os materiais utilizados foram:
1 garrafa PET
3 bexigas	
2 pregadores de roupa
50 cm de tubo plástico (mangueirinha)
1 régua de 30 cm e 1 tesoura
50 cm de Arame
Elásticos de dinheiro e fita adesiva de boa qualidade 
Alicate e estilete
4. Métodos:
Antes de tudo, os alunos se vestiram adequadamente com os jalecos para o início da atividade, e foram divididos em grupo. Após isso, instruções sobre o pulmão artificial foram dadas.
Primeiramente fomos orientados a encher 3 bexigas, duas maiores e uma menor, e logo prende-las com os prendedores para que não soltasse o ar contido nelas;
 Em seguida cortamos o caninho plástico em dois pedaços: um de 10 cm e outro de 15 cm; 
No pedaço de 10 cm, foi feito um furo para colocar a mangueira de 15cm;
Logo após, colocamos o arame por dentro do tubo, transformando-o em um Y;
Após isso, soltamos o ar das três bexigas, e prendemos bem em cada lado do tubo em Y com o uso dos elásticos;
Na tampinha da garrafa, foi feito um furo com o mesmo diâmetro do tubo;
Em seguida cortamos a parte de baixo da garrafa PET, de maneira que ao colocarmos o tubo com as bexigas elas não ficassem para fora; 
Cortamos o arame, e com ele foi feito um círculo do tamanho da borda da garrafa e prendemos com fita adesiva na parte de baixo;
Depois colocamos o “pulmão” por dentro da garrafa e da tampinha;
Com a última bexiga (já afrouxada) cortamos um pouco abaixo do bico dela; 
Com a bexiga já cortada, esticamos e prendemos na garrafa e em seguida já fixando-a com a fita adesiva;
Com o pulmão artificial pronto como retratado na figura 1 e 2, foram feitas algumas observações e o recolhimento dos seguintes resultados.
5. Resultados:
A garrafa usada na aula pratica teve como objetivo representar a caixa torácica do corpo humano. 
Já o cano, representou a traqueia e os brônquios, que é por ele que é passado o ar até chegar nos pulmões. 
A bexiga que foi colocado na borda da garrafa, representa o diafragma, o musculo que fica abaixo dos pulmões, que quando puxado retrata a contração do musculo.
E os dois balões que estavam fixados no cano, se assimila aos pulmões, pois quando a pressão interna se diminui, o ar que está do lado de fora é enviado para dentro das duas bexigas (pulmões).
Quando o diafragma se contrai, observamos o preenchimento dos pulmões, com isso, quando puxamos a bexiga na parte de baixo da garrafa, notamos que o ar que sai da atmosfera e entra dentro dos pulmões, fazendo as duas bexigas (pulmões) que estavam dentro da mesma se encheram de ar, ou seja, a pressão intrapulmonar tem que estar abaixo da pressão atmosférica (negativo), se caracterizando então como a inspiração. Já quando soltamos a bexiga, que representa o diafragma, o ar sai do pulmão, fazendo os dois balões murcharem, com isso, quando o ar sai dos pulmões ele fica acima da atmosférica (positiva), assim acontece o relaxamento do diafragma o que se assemelha com a expiração, completando assim a ventilação e as trocas gasosas.
 
Figura 1:
 Figura 2:
6. Conclusão:
A aula pratica foi de suma importância para os alunos, pois foi possível alcançar um conhecimento melhor e entendimento sobre o assunto.
Conclui-se também que o pulmão artificial se parece com um pulmão de verdade, por fazer um mecanismo que é igual ao que o sistema respiratório faz ao inspiramos e expirarmos. 
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7. Referências:
Nunn JF - Applied Respiration Physiology. 4th Ed, Oxford, Butterworth, 1993; 36-135