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resumos sonda drenos e cateteres

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D
renos, sondas e Ca
tet
er
es
 
P o r
 P o l i a n a P e d r o s o 
 
Resumo 
@ r e s u m _ i n d o e n f e r m a g e m 
 
Olá querido
leitor/estudante 
M E U N O M E É P O L I A N A , E S O U E S T U D A N T E D E T É C N I C O D E
E N F E R M A G E M . E S S E R E S U M O , A S S I M C O M O O S O U T R O S , E U F I Z
P A R A M E A J U D A R A E S T U D A R . E E S P E R O Q U E A S S I M C O M O
T E M M E A J U D A D O , A J U D E V O C Ê T A M B É M .
E S S E M A T E R I A L F O I E L A B O R A D O D E P O I S D E M U I T O L E R ,
R E V I S A R , E S T U D A R , P E S Q U I S A R .
 
@resum_indoenfermagem 
Sondas e Drenos 
Sondas ou catéteres são tubos inseridos no
organismo para a infusão ou retirada de
fluidos.
Drenos são materiais inseridos no interior de
espaços ou cavidades para possibilitar a saída
de conteúdos ali presentes (como ar ou
fluidos).
Ambos podem ser confeccionados de diversos
materiais e calibres e, em alguns casos,
podem ser desviados de sua função original
para outras finalidades.
Características dos diversos materiais:
Borracha: (látex) são macios e maleáveis,
com menor risco de lesão de estruturas
teciduais, porém são mais sujeitos à
colonização bacteriana e à formação de
tampões de fibrina por apresentarem
superfície mais irregular.
Silicone: são um pouco mais rígidos, porém
mais inertes.
Polietileno: são de material plástico mais
rígido e pouco irritantes.
Teflon e Vialon: são utilizados em cateteres
venosos. Reduzem a incidência de
tromboflebite por serem muito pouco
antigênicos.
Características das estruturas e formas
de ação:
Os drenos são frequentemente adaptados
para se adequarem às necessidades
práticas, podendo ser compostos por
associação de diferentes drenos ou
acoplados a recipientes com ou sem
sucção.
 
Tubulares: podem drenar por capilaridade,
quando colocados com folga, escoando os
conteúdos, por gravitação ou por sucção,
quando acoplados a sistemas de aspiração
ou vácuo.
Laminares: drenam por capilaridade e os
fluidos correm em sua superfície externa
ao invés de pela sua luz.
 
Muitos drenos apresentam marcação
radiopaca para permitir sua visualização
em imagens de radiografia e tomografia.
 
Calibre: Os cateteres tem seu calibre
medido em unidades Gauge (G), que
decresce quanto maior o calibre.
 
Os demais tubos tem seu calibre medido
na escala francesa French (Fr) que
corresponde à sua medida em milímetros,
de forma crescente.
Drenos são equipamentos usados para a
remoção de ar ou fluídos já presentes na
região interna de uma cavidade ou ferida,
além de também ser uma forma de prevenção
ou de orientar trajetos fistulosos.
Sondagem gastrointestinal
 As sondas são usadas em diversos contextos
para possibilitar a retirada de 
líquido de uma das cavidades corporais e instilar
líquido ou soluções de nutrientes.
As sondas gastrointestinais podem ser:
- Nasogástrica;
- Orogástrica.
• Indicações: descompressão do estômago e
intestino
delgado, administração de medicações,
administração de nutrição enteral
e lavagem gástrica.
A passagem de sonda gastrointestinal é a
inserção de uma sonda plástica ou 
de borracha, flexível, podendo ser curta ou
longa, pela boca (orofaríngea) ou nariz 
(nasofaríngea), com a finalidade de:
- Descomprimir o estômago e remover gases e
líquidos;
- Diagnosticar a motilidade intestinal;
- Administrar medicamentos e alimentos;
- Tratar uma obstrução ou um local com
sangramento;
- Obter conteúdo gástrico para análise.
São condições ou necessidades que requerem
utilização de sonda:
- Preparação pré-operatória com dieta
elementar;
- Problemas gastrointestinais com dieta
elementar;
- Terapia para o câncer;
- Cuidado na convalescença;
- Coma, semiconsciência*;
- Condições hipermetabólicas;
- Alcoolismo, depressão crônica, anorexia
nervosa*;
- Debilidade*;
- Cirurgia maxilofacial ou cervical;
- Paralisia orofaríngea ou esofagiana*;
- Retardo mental*.
(*) Devido à possibilidade de regurgitação ou
eliminação de vômito, aspirando 
à fórmula administrada. Assim sendo, cada
caso deve ser considerado 
individualmente.
Sondagem nasogástrica
(Levine)
A passagem de sonda gastrointestinal é a
inserção de uma sonda plástica ou 
de borracha, flexível, podendo ser curta ou
longa, pela boca (orofaríngea) ou nariz 
(nasofaríngea), com a finalidade de:
- Descomprimir o estômago e remover
gases e líquidos;
- Diagnosticar a motilidade intestinal;
- Administrar medicamentos e alimentos;
- Tratar uma obstrução ou um local com
sangramento;
- Obter conteúdo gástrico para análise.
São condições ou necessidades que
requerem utilização de sonda:
- Preparação pré-operatória com dieta
elementar;
- Problemas gastrointestinais com dieta
elementar;
- Terapia para o câncer;
- Cuidado na convalescença;
- Coma, semiconsciência*;
- Condições hipermetabólicas;
- Alcoolismo, depressão crônica, anorexia
nervosa*;
- Debilidade*;
- Cirurgia maxilofacial ou cervical;
- Paralisia orofaríngea ou esofagiana*;
- Retardo mental*.
 Devido à possibilidade de regurgitação ou
eliminação de vômito, aspirando 
à fórmula administrada. Assim sendo, cada
caso deve ser considerado 
individualmente.
A acomodação da sonda deve ser checada
depois de colocada aspirando-se 
o conteúdo gástrico e checando-se o pH do
material retirado. O pH do aspirado 
gástrico é ácido (+-3); o pH do aspirado
intestinal (+-6,5), e o pH do aspirado 
respiratório é mais alcalino (7 ou mais). Uma
radiografia é o único meio seguro de se 
verificar a posição da sonda.
TÉCNICA USADA PARA COLOCAÇÃO 
DA SONDA NASOGÁSTRICA
•Materiais:
- Sonda gástrica LEVINE (mulher 14 a 16,
homem 16 a 18);
Seringa de 20 ml;
- Copo com água;
- Gaze;
- Benzina;
- Toalha de rosto;
- Xilocaína gel;
- Fita adesiva;
- Estetoscópio;
- Biombo, se necessário;
- Luvas de procedimento;
- Sacos para lixo
Realizar as demarcações dos pontos de orientação
para inserção:
- Marcar com fita adesiva 50 cm na sonda
nasogástrica, a partir da 
extremidade distal, denominando um primeiro
ponto;
- A extremidade distal da sonda é colocada na
ponta do nariz e estendida 
até o trago (ponta da orelha) e a seguir estende-
se a sonda novamente até o ponto 
do apêndice xifoide, marcando o segundo ponto
com fita adesiva;
- Para localizar na sonda o ponto máximo de
introdução, que aqui 
chamamos de terceiro ponto, devemos encontrar o
meio do caminho entre o 
primeiro e segundo ponto, garantindo uma
colocação ótima no estômago.
Procedimentos
•
- Elevar a cabeceira da cama (posição
Fowler – 45º) com a cabeceira 
inclinada para frente ou decúbito dorsal
horizontal com cabeça lateralizada;
- Apoiar e orientar o paciente durante todo
o procedimento;
- Proteger o tórax com uma toalha e limpar
as narinas com gaze;
- Limpar o nariz e a testa para retirar a
oleosidade da pele e facilitar
a fixação;
- Conferir as marcações da sonda;
- Calçar luvas;
- Lubrificar a sonda com xilocaína;
- Introduzir a sonda através da narina
escolhida, progredindo
lentamente, solicitando que o paciente faça
movimentos de deglutição, até atingir o 
terceiro ponto marcado previamente; 
- Observar sinais de cianose, dispneia e tosse. 
Para verificar se a sonda está no local: 
➢ Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com
estetoscópio, na base do 
apêndice xifoide, para ouvir ruídos hidroaéreos; 
➢ Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a
seringa de 20 ml; 
➢ Colocar a ponta da sonda no copo com água e
verificar se há 
borbulhamento, caso sim, a sonda está na traqueia
e deve ser retirada; 
➢ Fixar a sonda utilizando fita apropriada que será
fixada próxima à narina 
e fixada no dorso do nariz e na fronte do paciente; 
➢ Toda vez que a sonda for aberta, para algum
procedimento, dobrá-la 
para evitar a entrada de ar; 
➢ Fechá-la ou conectá-la ao coletor. 
A sonda nasogástrica aberta tem a finalidade de
drenagem e a fechada tem a 
finalidade de alimentação.
Sondagem nasoentérica 
- Doobhoff: alimentação;
- Cantor e Gowan: desobstrução intestinal
(intestinais longas).
 Indicações: administração de nutriçãoenteral,
administração de 
medicações e descompressão do intestino
delgado.
As sondas de alimentação são de poliuretano
ou borracha de silicone, 
possuem diâmetros pequenos, ponta de
tungstênio e algumas tem lubrificantes 
ativados pela água. Deve ser feito controle de
raio x após a passagem da sonda.
A sonda nasoentérica, ou sonda longa, é
introduzida através do nariz e 
passada pelo esôfago e estômago até o trato
intestinal. As sondas nasoentéricas 
podem ser usadas tanto para alimentação
quanto para aspiração e descompressão.
A sucção é necessária pelas seguintes
razões:
- Evacuar líquidos e flatos, de forma a
evitar vômito e reduzir a tensão ao 
longo da linha de incisão;
- Reduzir edema, que pode causar
obstrução;
- Aumentar o fluxo sanguíneo para a
linha de sutura, dessa forma, 
fornecendo nutrição ao local cirúrgico.
Materiais 
Sonda enteral Doobbhoff, com fio guia
(mandril);
- Seringa de 20 ml;
- Copo com água;
- Gaze;
- Benzina;
- Toalha de rosto;
- Xilocaína gel;
- Fita adesiva;
- Estetoscópio;
- Biombo, se necessário;
- Luvas de procedimento;
- Sacos para lixo.
Procedimento 
- Elevar a cabeceira da cama (posição
Fowler – 45º) com a cabeceira 
inclinada para frente ou decúbito dorsal
horizontal com cabeça lateralizada;
- Proteger o tórax com a toalha e
limpar as narinas com gaze;
- Limpar o nariz e a testa para retirar
a oleosidade da pele;
- Medir a sonda do lóbulo da orelha até
a ponta do nariz e até a base do 
apêndice (acrescentar mais 10 cm);
- Marcar com adesivo;
- Calçar luvas;
- Injetar água dentro da sonda (com
mandril);
- Mergulhar a ponta da sonda em copo
com água para lubrificar;
- Introduzir a sonda em uma das narinas
pedindo ao paciente que degluta, 
introduzir até a marca do adesivo;
- Retirar o fio guia após a passagem correta;
- Aguardar a migração da sonda para duodeno
antes de administrar 
alimentação (até 24 horas) confirmada pelo raio
x;
- Observar sinais de cianose, dispneia e tosse.
Para verificar se a sonda está no local:
- Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com
estetoscópio na base do apêndice xifoide, para
ouvir ruídos hidroaéreos; 
- Colocar a ponta da sonda no copo com água e
verificar se há 
borbulhamento, caso sim, a sonda está na
traqueia e deve ser retirada; 
- Toda vez que a sonda for aberta, para algum
procedimento, dobrá-la para 
evitar a entrada de ar; 
- Fechá-la ou conectá-la ao coletor; 
- Fixar a sonda não tracionando a narina; 
- Colocar o paciente em decúbito lateral direito
para que a passagem da 
sonda até o duodeno seja facilitada pela
peristalse gástrica. 
➢ As sondas podem permanecer por um tempo
até que a peristalse 
retorne. 
➢ Somente estará aberta se estiver infundido. 
➢ Somente usada para alimentação.
Bandeja com materiais para SNE 
Sonda de Moss 
A sonda de Moss é uma sonda utilizada para
descompressão gástrica com 
aproximadamente 90 cm de comprimento, três
luzes e somente um balão que fixa a 
sonda ao estômago quando inflado. Este
cateter de descompressão serve tanto para 
aspiração gástrica como para aspiração
esofagiana e também para lavagem. Sua 
terceira luz é uma via utilizada para
alimentação duodenal.
É indicada em casos em que o paciente
apresenta hemorragia de varizes 
esofageanas, hemorragias de fundo varicoso,
combinação de hemorragias de 
varizes do esôfago e do fundo varicoso.
O paciente deve estar na posição vertical,
enrolar os balões à volta do cabo 
do tubo, introduzir a sonda pelas vias nasais,
inserindo-a ao longo da zona nasal. O 
paciente deve auxiliar engolindo e respirando
fundo.
Inserir a sonda a um comprimento de
aproximadamente 50 cm, encher o 
balão gástrico com a quantidade de ar
previamente determinada e depois fechar o 
funil do lúmen de enchimento.
SONDA DE SENGSTAKEN – BLAKEMORE
Retirar o tubo até que o balão gástrico se
ajuste corretamente à cárdia (a 
posição correta é indicada pela resistência
ressaltada quando é efetuado um ligeiro 
puxão). Realizar a fixação da sonda assim que
estiver corretamente posicionado.
Gastrostomia/
jejunostomia
Caso houver simultaneamente uma hemorragia
do fundo varicoso, a sonda 
deverá ser fixada com a aplicação de tensão
moderada. Encher o balão para 
esôfago até que este atinja uma pressão ideal
(30-40 mmHg), verificando a pressão 
do balão interno para garantir uma estabilidade
no decorrer do tratamento, iniciando 
o processo de sucção e irrigação.
Se após 12 horas não ocorrer hemorragia,
esvaziar o balão, para evitar danos 
na mucosa causados pela pressão, e retirar a
sonda cuidadosamente.
Sonda retal
Indicada para aliviar a tensão provocada por
gazes e líquidos no intestino 
grosso, para retirada de conteúdo fecal por
meio do reto. Possui um orifício lateral e 
um orifício frontal (extremidade aberta). A
abertura frontal dará um melhor resultado 
na sucção do material sólido, trabalho que o
orifício lateral responderia com 
eficiência, mas não com eficácia.
• Indicação
- Abertura de acesso para
drenagem do estômago,
administração de 
medicações e administração
de nutrição enteral.
A gastrostomia é uma cirurgia realizada
para a colocação de um pequeno tubo
flexível, conhecido como sonda, através da
pele da barriga diretamente até ao
estômago, para permitir a alimentação e
fornecimento de nutrientes nos casos em
que a pessoa não consegue se alimentar
pela boca.
Esse tipo de cirurgia permite a alimentação
adequada através da nutrição enteral, que
pode ser preparada triturando alimentos ou
usando fórmulas específicas. Idealmente,
este tipo de nutrição deve ser orientada por
um nutricionista, de acordo com as
necessidades calóricas da pessoa.
jejunostomia 
• Indicação
• Administração de medicações ou
administração de nutrição enteral.
A gastrostomia é feita pelo cirurgião
gástrico gastroenterologista e um cirurgião
para inserir uma sonda diretamente no
estômago, que é um tubo flexível, através
de uma abertura pela pele.
Antes da cirurgia, a pessoa recebe uma
anestesia geral, ou um remédio sedativo,
para provocar sono e anestesiar a pele,
permitindo que o tubo seja colocado sem
causar qualquer tipo de desconforto.
Existem dois métodos usados para realizar
a gastrostomia que são: a cirurgia
convencional, em que o médico faz um
corte no abdômen para alcançar o
estômago e inserir o tubo; ou uma forma
menos invasiva, que é a gastrostomia
endoscópica percutânea (PEG), em que o
tubo é inserido no estômago pela pele, por
endoscopia, e guiado por radiografia ou
ultrassonografia.
Como é feito 
Antes de alimentar a pessoa com sonda de
gastrostomia é muito importante colocá-la
sentada ou com a cabeceira da cama
elevada, de forma a evitar que a comida suba
do estômago para o esôfago, provocando
sensação de azia.
Depois, deve-se seguir o passo-a-passo:
Examinar o tubo para garantir que não
existem dobras que possam impedir a
passagem da comida;Fechar o tubo, usando o
clip ou dobrando a ponta, para que o ar não
entre no tubo quando se retirar a
tampa;Abrir a tampa da sonda e colocar a
seringa de alimentação (100 mL) no tubo da
gastrostomia;Desdobrar a sonda e puxar
lentamente o êmbolo da seringa para aspirar
o líquido que está dentro do estômago. Caso
se consiga aspirar mais de 100 ml é
recomendado alimentar a pessoa mais tarde,
quando o conteúdo for inferior a esse valor.
O conteúdo aspirado deve ser sempre
colocado novamente no estômago.Voltar a
dobrar a ponta da sonda ou fechar o tubo
com o clip e depois retirar a seringa;Encher
a seringa com 20 a 40 mL de água e voltar
a colocar na sonda. Desdobrar a sonda e
pressionar o êmbolo lentamente até que toda
a água entre no estômago;Voltar a dobrar a
ponta da sonda ou fechar o tubo com o clip
e depois retirar a seringa;Encher a seringa
com a comida triturada e coada, na
quantidade de 50 a 60 mL;Voltar a repetir
os passos para fechar o tubo e colocar a
seringa na sonda, tendo sempre cuidado para
não deixar o tubo aberto;Empurrar o êmbolo
da seringa com cuidado, inserindo a comida
lentamente no estômago. Repetir as vezes
necessárias até administrar a quantidade
recomendada pelo médico ou nutricionista,que geralmente não ultrapassa os 300 ml.
Como alimentar através da sonda 
 Após administrar toda a comida
através da sonda é importante
lavar a seringa e encher com 40
mL de água, voltando a colocar
através da sonda para lavá-la e
evitar que os pedaços de comida
se acumulem, obstruindo o tubo.
Cateterismo vesical 
O cateterismo vesical é uma técnica que
consiste na introdução de um cateter,
também conhecido por sonda vesical, pela
uretra até à bexiga de forma a fazer a
permitir a saída de urina em pessoas que não
conseguem controlar esse ato, devido a
obstruções como hipertrofia da próstata,
dilatação uretral ou mesmo em casos em que
se pretende realizar exames em urina estéril
ou preparar a pessoa para uma cirurgia, por
exemplo
Cateteres urinários 
Suprapúbico 
Sonda Foley 
• Indicação
- Para medida precisa do débito
urinário, para o alívio de retenções
urinárias 
e para irrigação vesical.
• Luz Tríplice ou três vias: uma das
vias para insuflar o cuff, uma para 
drenagem urinária e uma via para
infundir líquidos. Muito utilizada para
irrigação no
período pós-operatório.
Para mulher tamanho 14 à 16
 
Para homens tamanho 16 a 18
Sonda vesical de alívio 
Esta sonda não possui cuff e é utilizada para
drenagem do conteúdo urinário 
sem a necessidade de permanência do dispositivo
após o completo esvaziamento 
vesical.
• Materiais
Pacote ou kit para cateterismo vesical com:
• Campo estéril;
• Cuba redonda ou cúpula;
• Cinco bolas de algodão ou gaze;
• Pinça Pean;
• Cuba rim;
• Sonda vesical ou Nelaton;
• PVPI tópico;
• Luva estéril;
• Saco para lixo;
• Recipiente para coleta de urina;
• Recipiente estéril para coleta de amostra de
urina;
• Seringa 20 ml;
• Biombo, se necessário.
Sonda vesical de demora
Utilizada para drenagem do conteúdo urinário,
porém a sonda permanece no 
interior da bexiga do paciente. Possui um cuff
para possibilitar a fixação da sonda e 
impedir o extravasamento de urina ao redor do
cateter.
• Materiais:
✓ Gaze estéril;
✓ Seringa de 20 ml ou 10 ml;
✓ Agulha de 40x20;
✓ Ampola de água destilada 10 ml;
✓ Xilocaína gel lacrada;
✓ Coletor de urina estéril (sistema fechado);
✓ Micropore;
✓ Comadre;
✓ Sonda Foley;
✓ Se o paciente for homem utilizar uma
seringa de 20 ml a mais.
• Procedimento
✓ Colocar o paciente em posição (mulher:
ginecológica; homem: pernas 
estendidas);
✓ Biombo e foco de luz, se necessários;
✓ Lavar as mãos;
✓ Abrir o coletor e fixá-lo na cama, colocar a
ponta da conexão sobre o 
campo fixando-o com adesivo;
✓ Abrir o pacote de sondagem (cateterismo
vesical) sobre o leito, no sentido 
diagonal, colocando uma das pontas sob a
região glútea;
✓ Colocar PVPI na cuba redonda, que contém
as bolas de algodão;
✓ Abrir a sonda e o resto do material sobre o
campo (gaze, agulha, seringa);
✓ Colocar xilocaína na gaze;
✓ Abrir a ampola de água;
✓ Calçar as luvas;
✓ Testar o cuff da sonda (fazer o balão
inflar);
✓ Aspirar 10 ml de água destilada sem tocar
na ampola;
✓ Lubrificar cinco cm da sonda;
- Homem: preparar seringa com 10 ml de
xilocaína;
- Conectar a sonda ao coletor;
- Fazer a antissepsia:
- Mulher: duas bolas de algodão entre a vulva
e os grandes lábios, duas 
bolas de algodão entre os pequenos lábios,
uma bola de algodão no meatourinário;
- Homem: afastar o prepúcio e expor a glande,
fazer antissepsia em movimentos circular ou,
do meato em direção a glande, elevar o pênis 
perpendicularmente ao corpo do paciente,
injetar 10 ml de xilocaína no meato;
- Fazer o controle da irrigação.
Retirada de sonda
• Materiais
o Saco de lixo;
o Luva de procedimento;
o Seringa.
• Procedimento
✓ Verificar a bolsa coletora (volume,
cor, aspecto da urina);
✓ Calçar luvas de procedimento;
✓ Aspirar à água destilada do cuff
(mesmo volume que foi colocado);
✓ Retirar a sonda;
✓ Desprezar no lixo.
Cuidados na manutenção da
sondagem vesical 
O risco de infecção relacionada à
cateterização reduz de 97% para até 8% 
quando empregamos sistemas fechados de
drenagem. Deve-se evitar a abertura 
deste sistema e, quando for manipulado,
devem-se lavar as mãos e utilizar luvas de 
procedimento.
A sonda deve ser trocada apenas quando
necessário, não existindo 
vantagens na sua troca periódica.
O refluxo da urina é associado com infecção,
por isso o saco coletor deve ser 
adequadamente posicionado, abaixo do nível
da bexiga do paciente, evitando seu 
contato com o chão, devendo ser
frequentemente esvaziado para manter o
fluxo 
urinário.
Procedimentos na sondagem 
de alívio feminina 
➢ Primeiramente, devemos explicar à
paciente o que será feito e, após, 
reunir o material;
➢ Pacote de cateterismo vesical esterilizado
contendo: cuba rim, cuba 
redonda, bolas de algodão e pinça pean ou
similar;
➢ Sonda Uretral Vesical (Nelaton nº 8 a
12) ou sonda Uretral. (nº 10 a
14);
➢ Luvas estéreis e frasco com PVP-I
tópico;
➢ Tubo de ensaio para coletar amostra se
necessário;
➢ Cercar a cama com biombo;
➢ Encaminhar a paciente para higiene
íntima ou fazê-la, se necessário;
➢ Colocar a paciente em posição
ginecológica, protegendo-a com 
um lençol;
➢ Abrir com técnica asséptica o pacote de
cateterismo sobre a cama
entre as pernas da paciente;
➢ Colocar na cuba redonda o antisséptico e o
lubrificante na gaze;
➢ Abrir o invólucro da sonda vesical, colocando-
a na cuba rim;
➢ Colocar a luva com técnica asséptica;
➢ Afastar os pequenos lábios com o polegar e o
indicador da mão 
esquerda, e com a mão direita fazer antissepsia
no períneo com as bolas de algodão 
embebidas na solução antisséptica, usando a
pinça pean. A antissepsia deverá ser 
no sentido púbis - ânus; na sequência: grandes
lábios, pequenos lábios, vestíbulo; 
usar a bola de algodão uma vez e desprezá-la;
➢ Afastar com a mão direita a cuba redonda e
a pinça;
➢ Continuar a manter, com a mão esquerda,
exposto o vestíbulo e, com a 
mão direita, introduzir a sonda (a mais ou
menos 10 cm ou até ocorrer retorno da 
urina), colocando a outra extremidade na cuba
rim para receber a urina drenada;
➢ Retirar a sonda (quando terminar a
drenagem urinária);
➢ Controlar o volume urinário, colher amostra
da urina, guardá-la para o 
controle de diurese, ou ainda, desprezá-la;
➢ Fazer as devidas anotações no prontuário da
paciente.
➢ Reunir o material: idêntico ao de alívio,
substituindo a sonda de polivinil 
pela sonda de demora (Foley nº 08 a 24),
acrescentando seringa de 10 ml, ampola de água
destilada de 10 ml, adesivo para fixação, bolsa
coletora de sistema fechado.
➢ Repetir a técnica da sondagem vesical de alívio.
➢ Após a passagem da sonda, insuflar o
balãozinho com soro fisiológico, 
por meio da válvula existente na extremidade da
sonda e puxá-la até sentir a 
ancoragem do balão no trígono vesical.
➢ Conectar a sonda na extensão do coletor e
prendê-lo na grade da cama.
➢ Retirar as luvas.
➢ Fixar a sonda com uma tira de esparadrapo na
coxa da paciente saindo 
por cima da mesma.
➢ Acoplar o coletor de sistema fechado à
extremidade da sonda, fixando-o 
ao leito sem exercer tração. Manter o sistema
aberto, fazendo o controle da diurese 
conforme prescrito. Deverão ser observados e
anotados: o volume, aspecto, 
coloração, odor e presença de elementos como
sangue.
Procedimentos na sondagem
 de Demora feminina 
Procedimentos no cateterismo
 masculino 
Repetir a técnica do cateterismo feminino
com as seguintes diferenças:
➢ Colocar o paciente em decúbito dorsal e
com as pernas afastadas.
➢ Enluvar as mãos, colocar 8 ml de geleia
anestésica na seringa com 
auxílio de outra pessoa; segurar o pênis com
uma gaze (mão esquerda), mantendo-
o perpendicular ao abdome.
➢ Fazer a antissepsia afastando o prepúcio
com o polegar e o indicador da 
mão esquerda, e, com a pinça montada,
fazer a antissepsia do meato uretral para a 
periferia.
➢ Injetar a geleia anestésica na uretra com
a seringa esterilizada, 
pressionar a glande por 2 a 3 minutos, a
fim de evitar refluxo da geleia; introduzir a 
sonda até a sua extremidade (18-20 cm)
com movimentos para baixo, com o pênis 
elevado perpendicularmente e baixar o pênis
lentamente para facilitar a passagemna uretra bulbar.
➢ Recobrir a glande com o prepúcio, a fim
de evitar edema da glande.
➢ Fixar a sonda na coxa ou na região
hipogástrica (profilaxia de fístulas uretrais).
Sonda de malecot
Utilizada em procedimentos que
proporcionam acesso direto ao estômago 
para alimentação integral prolongada,
suporte medicamentoso e descompressão 
gástrica, podendo ser temporária ou
permanente.
Saco coletor, sonda vesical 
Drenos 
São usados em diversos contextos para
possibilitar o escapamento de líquido 
de uma cavidade corporal específica. As
indicações para colocação de controle de 
drenos são específicas de cada tipo de
dreno.
Podem ser classificados em:
- Dreno aberto, ex.: penrose;
- Dreno de sucção fechada;
- Dreno de reservatório;
- Cateteres para drenagem de abscesso.
Dreno de Penrose
É um dreno de borracha, tipo látex, utilizado
em cirurgias que implicam em 
possível acúmulo local de líquidos infectados, ou
não, no período pós-operatório. 
Seu orifício de passagem deve ser amplo e ser
posicionado à menor distância da 
loja a ser drenada, não utilizando o dreno por
meio da incisão cirúrgica e, sim, por 
meio de uma contraincisão.
Para evitar depósitos de fibrina que possam
obstruir seu lúmen, o dreno de
penrose deve ser observado e mobilizado a cada
12 horas, ou seja, tracionado em 
cada curativo (exceto quando contraindicado),
cortado seu excesso e recolocado o 
alfinete de segurança estéril, usando luva
esterilizada. O orifício de saída deve ser 
ocluído com gaze estéril, devendo este curativo
ser substituído sempre que 
necessário
Dreno de sucção (Portovac)
É composto por um sistema fechado de
drenagem pós-operatória, de 
polietileno, com resistência projetada para uma
sucção contínua e suave.
Possui uma bomba de aspiração com
capacidade de 500 ml, com um cordão 
de fixação, uma extensão intermediária em PVC
com pinça corta-fluxo e um 
conector de duas ou três vias, e um cateter de
drenagem com agulha de aço cirúrgico (3,2
mm, 4,8 mm ou 6,4 mm) utilizada para
perfurar o local de passagem do 
dreno.
É usado para drenagem de líquido seroso ou
sanguinolento, de locais de 
dissecção ou da área de anastomoses
intraperitoneais. Seu objetivo é facilitar a 
coaptação dos tecidos adjacentes e impedir o
acúmulo de soro e a formação de 
hematoma. Uma das principais complicações
são a erosão do dreno em órgãos ou 
vasos circunvizinhos e a ruptura do cateter ao
ser retirado
São tubos de grande calibre e luz múltipla e
têm as seguintes finalidades:
- Irrigação e aspiração contínua;
- Usado mais comumente para drenar espaços
intra-abdominais que se 
espera drenar grande volume de líquido.
Dreno de Abramsom
Sonda traqueal comum(Nelaton)
E com válvula de pressão negativa 
Usada para aspiração de secreções mais
profundas nos pulmões. É indicada 
a pacientes impossibilitados de eliminar as
secreções e pacientes intubados e 
traqueostomizados. A sucção é realizada por
um equipamento apropriado. Se em 
vez de conector tivermos a válvula, o
próprio operador da sonda tem condição de 
interromper ou diminuir o fluxo de sucção
sem mexer diretamente no equipamento 
ou estrangulando o tubo.
A sonda para aspiração traqueal tem dois
orifícios laterais e um orifício frontal 
(extremidade aberta), feita para aspirar, de
regra, muco da região da traqueia; tem
os orifícios laterais unidos ao frontal que
tratarão de dar o devido parâmetro de
limpeza à região.
Não temos quatro orifícios laterais porque já
que a sucção é 
realizada por aparelho mecânico geralmente
(aspirador cirúrgico), o excesso de 
sucção devido o número de orifícios pode vir a
colapsar a traqueia causando lesão 
aos tecidos no local (colapso = estado
anormal em que as paredes de um órgão, 
normalmente afastadas, entram em contato).
Cateter de oxigênio tipo sonda
É indicado para aplicação de oxigênio por cateter
nasal, para auxiliar na 
respiração do paciente, possuindo quatro orifícios
laterais evitando, desta forma, um 
excesso de oxigênio que em região de mucosa
causa lesão com consequente 
necrose de células.
Cateter de oxigênio tipo óculos 
É utilizado para inalação de oxigênio em
pacientes com transtornos de respiração ou
com distúrbios no transporte de oxigênio.
Seu material contém um 
tubo em Cloreto de Polivinila (PVC)
atóxico, flexível, podendo ser transparente
e na 
cor verde; saída para as narinas em PVC
macio e atóxica. 
Há um conector universal 
de fácil adaptação na face do paciente,
embalado individualmente e esterilizado em 
óxido de etileno.
• Indicação
Os sistemas coletores de drenagem pleural ou
mediastinal (SCDPM) são 
empregados em cirurgias torácicas ou cardíacas
e destinam-se à evacuação de 
conteúdo líquido e/ou gasoso da cavidade
torácica (derrames pleurais ou 
pericárdicos, empiema, sangue, pneumotórax,
etc.)
Drenagem torácica (pleural ou
mediastinal) 
Descrição
Os SCDPM utilizam o princípio da sifonagem
para manter em equilíbrio a 
pressão intrapleural ou intrapericárdica, que é
negativa em relação à atmosférica, 
evitando a entrada de ar na cavidade torácica
(pneumotórax aberto).
Os sistemas de frasco coletor único são os
mais comumente empregados, 
devido ao seu baixo custo e fácil manuseio.
Dreno pleural 
Subxifóide.
 
Dreno mediastinal
Dreno mediastinal
Dreno preural
intercostal.
 
Preparo do frasco coletor 
Verificar a capacidade do frasco coletor
escolhido e colocar solução 
fisiológica ou água destilada estéril no frasco
coletor, de modo a atingir a marca do 
nível líquido mínimo obrigatório, conforme a
capacidade do reservatório.
Preparo do sistema coletor
A tampa do SCDPM deve ser rosqueada ao
frasco coletor de modo correto e 
firme. Somente o correto rosqueamento
possibilitará a vedação adequada quando 
for necessária a aspiração contínua.
Preparo do multiconector cônico 
O multiconector cônico permite a conexão da
mangueira do SCDPM com 
drenos torácicos de diversos diâmetros.
Entretanto, deve-se previamente preparar o
dreno torácico e o multiconector 
cônico para a conexão, com isso otimiza-se o
diâmetro interno da conexão evitando 
estreitamentos.
1° - Instalar cirurgicamente o dreno torácico na
cavidade pleural ou no 
mediastino.
2° - Preparar o dreno torácico para conexão
cortando-o transversalmente na 
extremidade chanfrada distal.
3° - Verificar o diâmetro interno do dreno
torácico.
4° - Cortar o multiconector cônico no maior
diâmetro que possibilite conexão 
firme com o diâmetro interno do dreno torácico,
como indica a figura abaixo.
5° - Conectar firmemente o dreno torácico,
unindo-o com o multiconector
cônico.
6° A conexão entre o dreno torácico e a
mangueira do sistema de drenagem
poderá ser reforçada com fita adesiva, de modo
a evitar desconexão por 
arrancamento.
Faixa adesiva de fixação 
A faixa adesiva de fixação é de extrema
importância para o conforto do 
paciente e deverá ser fixada no flanco do paciente.
Ela evita que as trações da mangueira do SCDPM
sejam transmitidas ao(s) 
ponto(s) de fixação cirúrgica do dreno torácico
com a pele.
Dessa forma, se previne o doloroso deslocamento
ou arrancamento do dreno
torácico.
CURATIVOS: VERIFICAÇÃO DOS PONTOS
CIRÚRGICOS
Ao verificar as condições do(s) ponto(s)
cirúrgico(s) e da fixação do dreno 
torácico durante o curativo, deve-se observar se
ocorreu arrancamento parcial do 
dreno torácico com deslocamento do(s) ponto(s)
cirúrgico(s).
Também é necessário verificar se está ocorrendo
vazamento aéreo em torno 
do dreno torácico devido à folga no(s) ponto(s)
cirúrgico(s).
REVISÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM
Rever se a extremidade do tubo no interior do
frasco ficou submersa cerca de 
2 cm abaixo do nível líquido mínimo obrigatório.
Marcar na etiqueta do frasco coletor 
o nível líquido, a data e a hora da instalação do
frasco coletor.Verificar se existe 
oscilação ou borbulhamento no nível líquido.
ORDENHA
As manobras de ordenha são empregadas sob
supervisão médica ou da 
enfermagem quando ocorrer obstrução por coágulos
do SCDPM. Utilizar pinça de 
ordenha ou ordenhar com a mão a mangueira de
drenagem e o dreno torácico de 
modo a removerpossíveis obstruções.
O sistema de aspiração
Contínua 
A utilização de pressão negativa por
aspiradores de pressão controlada 
auxilia na evacuação dos líquidos pericárdicos
ou pleurais propiciando a reexpansão 
pulmonar.
MECANISMO DE FUNCIONAMENTO
O sistema de aspiração contínua serve para
regular e graduar o nível de 
aspiração contínua que será transmitida ao
sistema de drenagem pleural ou 
mediastinal. Com este sistema, a pressão de
aspiração não será dependente da 
força do aspirador, mas sim do quanto o
respiro se encontra mergulhado na água.
Portanto, o sistema de aspiração contínua
garante uma aspiração constante e 
programada.
INDICAÇÕES
A aspiração está formalmente indicada em
pacientes que não conseguem 
aumentar a pressão pleural por meio da tosse,
ou seja, nos pacientes com 
neuropatias, tetraplégicos, portadores de
doenças musculares, traqueostomizados, 
pós-operatório imediato de cirurgia torácica,
etc.
No pós-operatório de cirurgia cardíaca, a
aspiração contínua facilita a 
mensuração horária das drenagens por manter
a pressão negativa da cavidade 
pericárdica reduzindo a incidência de coágulo
intrapericárdico e a possibilidade de 
tamponamento cardíaco.
NÍVEL DE ASPIRAÇÃO
O nível de aspiração recomendado para
recém-nascidos é de 5 cm de água, 
com pressões máximas de 10 cm de água. Em
crianças maiores e nos adultos 
recomenda-se pressão negativa de 10 a 20
cm de água.
Sistema de drenagem com múltiplas
câmaras 
Na figura abaixo temos um sistema de aspiração
contínua acoplado ao 
sistema de drenagem pleural em que o primeiro
frasco é usado exclusivamente 
como câmara coletora e o segundo fraco é usado
como selo d'água.
Rotina para o manuseio e
 troca do perfil 
➢ A frequência da troca do frasco coletor antigo
por outro novo estéril 
deverá ser diária, quando o mesmo estiver repleto
ou a critério médico.
➢ Preparar um novo frasco antes de abrir a
tampa do frasco em uso, que 
vai ser desprezado.
➢ Preparo do novo frasco coletor:
➢ Verificar o estado da embalagem, o produto e
o prazo de validade.
Abrir o novo frasco coletor de modo que o interior
do mesmo permaneça
estéril.
➢ Adicionar, de acordo com o volume do frasco,
250 ml ou 500 ml
de solução fisiológica estéril ou água destilada
estéril no novo frasco coletor, de 
modo a atingir a marca do nível líquido mínimo
obrigatório.
Troca dos frascos coletores
➢ Utilizar luvas e seguir as normas da comissão de
infecção hospitalar.
➢ A troca do frasco antigo pelo novo deverá ser
rápida e precisa, para isso, 
o novo frasco deverá já estar preparado.
➢ Pinçar a mangueira de drenagem por curto
período de tempo, ou seja, 
somente pinçar o dreno torácico para uma rápida
troca do frasco coletor.
➢ Em caso de fístula aérea (borbulhamento), o
pinçamento prolongado do 
dreno torácico provocará aumento do pneumotórax
podendo ocasionar insuficiência 
respiratória ou enfisema de subcutâneo.
➢ Abrir a tampa do frasco coletor antigo.
➢ Trocar rapidamente o frasco antigo pelo novo.
➢ Conectar o novo frasco coletor fechando
corretamente a tampa do
frasco.
➢ Após a troca, abrir a pinça da mangueira de
drenagem.
Troca da mangueira de
drenagem 
➢ Com o passar do tempo, o interior da mangueira
de drenagem poderá 
ser colonizada por micro-organismos, portanto
recomenda-se a sua troca a cada 
sete dias.
➢ Usar técnica asséptica na desconexão do dreno
torácico que deverá 
estar pinçado para evitar o pneumotórax aberto.
➢ Abrir a pinça do dreno torácico após a troca.
Revisão do sistema de drenagem 
➢ Rever se a extremidade do tubo no
interior do frasco coletor ficou 
submersa cerca de 2 cm abaixo do
nível líquido mínimo obrigatório.
➢ Marcar na etiqueta do frasco
coletor o nível do líquido, a data e a
troca 
do novo frasco coletor.
➢ Verificar e registrar se existe
oscilação ou borbulhamento do nível
líquido.
➢ Não deixar formar curvas
acentuadas, dobras ou acotovelamentos
na 
mangueira de drenage
Controle do volume drenado 
Medir e anotar o volume e a cor do líquido
drenado no frasco coletor de 
acordo com as orientações médicas.
REAÇÕES ADVERSAS E CONTRAINDICAÇÕES
O sistema coletor de drenagem pleural ou
mediastinal não entra em contato 
com o organismo e é fabricado com materiais
apirogênicos. Não há contraindicações 
absolutas à utilização do sistema.
Embalagem,data de fabricação e
validade
➢ Conservar a embalagem ao abrigo
do sol, em local limpo, seco, arejado 
e sem odor.
➢ Conferir a integridade das
embalagens e armazenar em local de
baixa 
umidade entre 15 °C a 30 °C.
➢ O produto é frágil, não utilizá-lo se houver
suspeita de dano por queda 
ou outro motivo que provoque abertura da
embalagem, devendo o fabricante ser 
notificado.
➢ Verifique eventuais defeitos de fabricações
e os notifique ao fabricante.
➢ Verifique a data de fabricação e o prazo de
validade na embalagem
Esterilização e reesterilização
O sistema coletor de drenagem pleural ou
mediastinal é esterilizado por óxido 
de etileno, portanto deve-se usar o produto
imediatamente após a cuidadosa 
abertura da embalagem.
LIXO HOSPITALAR
O sistema coletor de drenagem pleural ou
mediastinal é de uso único e 
descartável, ou seja, não deverá ser reutilizado.
Seguir rigorosamente as normas 
hospitalares para desprezar ou destruir
qualquer material, resíduos ou secreções 
potencialmente contaminadas.
Cuidados
 de 
Enfermagem 
OS CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DA DIETA POR OSTOMIAS SÃO OS 
MESMOS DO USO DE SONDAS NASOGÁSTRICAS/NASOENTÉRICAS
 O que fazer em caso de problemas com
a sonda nasoenteral?
Em caso de obstrução (entupimento),
rachadura, furo, perda ou saída parcial 
da sonda, você deverá procurar a
Unidade Básica de Saúde (Posto de
Saúde) ou 
outro serviço que lhe for indicado,
levando a sonda, lavada com água e
sabão, e seu 
guia metálico, para que o enfermeiro
verifique se podem ser reaproveitados.
• Como evitar a saída da sonda
nasoenteral?
A sonda deve ser fixada à pele com uma
fita adesiva hipoalergênica ou 
esparadrapo, para evitar que seja retirada
acidentalmente ou que se desloque para 
fora do estômago ou intestino.
• Como trocar as fixações da sonda?
Essa fixação deve ser trocada quando
estiver suja ou solta: retire a fixação 
antiga, limpe o nariz com água e sabão,
seque bem, sem friccionar; fixe a sonda
sem passar na frente dos olhos ou da
boca. A sonda não deve ficar dobrada,
nem 
puxar a narina. Em caso de vermelhidão
ou machucado na pele, fixar a sonda em 
outro local.
• 
• Como evitar obstrução da sonda
nasoenteral?
Por ser muito fina, a sonda pode entupir-se
facilmente, impossibilitando a 
administração da dieta enteral. Para evitar
este problema: injetar, com uma seringa, 
40 ml de água filtrada, fervida e fria na
sonda, antes e após a administração da
dieta 
ou de medicamento, observar os cuidados
com a administração de medicamentos; 
em caso de obstrução, injetar lentamente 20
ml de água filtrada, fervida e morna ou 
refrigerante tipo cola. Atenção: a sonda pode
se romper caso a pressão para injetar 
a água seja muito forte.➢ Manter o paciente
sentado ou com travesseiros nas costas
formando um 
ângulo de no mínimo de 15 graus para
receber a dieta, nunca deitado para evitar 
vômitos e aspiração da dieta para os
pulmões (o que é muito perigoso); 
➢ O paciente deverá ser mantido em
decúbito elevado durante toda a 
infusão da dieta e 30 minutos; 
➢ Após o término, infundir a dieta
lentamente por gotejamento (por meio de 
frasco acoplado ao equipo), gota a gota (é
como se fosse uma torneira quebrada 
que pinga lentamente) para evitar diarreia,
distensão abdominal, vômitos e má 
absorção. Para facilitar a descida da dieta, o
frasco pode ser pendurado em 
ganchos, prego ou suporte de vasos. Deve-se
fracionar a dieta durante o dia, o 
volume em cada horário, não ultrapassando o
volume de 350 ml e infundir água 
filtrada e fervida (que deverá ser fornecida
em temperatura ambiente);
➢ Após administrar cada frasco da dieta,
passar pela sonda cerca de 20 ml 
de água filtrada e fervida, para evitar acúmulo
de resíduos e entupimento da mesma; 
mantera sonda fechada quando não estiver
em uso; 
➢ Após o preparo da dieta caseira, essa
deverá ser guardada na geladeira 
e retirar somente a quantidade que for utilizar
30 minutos do horário estabelecido. 
A dieta, portanto, deverá ser oferecida ao
paciente em temperatura ambiente. 
Não aquecer a dieta em banho-maria ou em
micro-ondas. 
➢ Caso o paciente puxe a sonda (ou ocorra
um acidente na mobilização) eessa saia, não
tente recolocá-la. Lave-a com água e sabão e
guarde-a em lugar 
seco e limpo, pois ela pode ser reutilizada.
Dependendo do tipo de sonda enteral ela 
pode ser utilizada por até seis meses, desde
que não obstrua, fure ou vaze. Alguns
cuidadores poderão necessitar de orientações
sobre administração de 
alimentação por meio de gastrostomia, orifício
artificial externo no estômago para 
alimentação e suporte nutricional, quando há
impossibilidade ou perigo de usar a via 
normal. Indicada quando o paciente possui
lesão de boca, faringe e esôfago 
irreversível ou que requerem tratamento
prolongado, como o caso de tumores. A 
administração pode ser realizada por meio de
funil ou seringa. 
Atentar para alguns dos cuidados a serem
tomados como:
➢ Colocar o paciente em decúbito um pouco
elevado;
➢ Adaptar o funil ou seringa na sonda,
mantendo-a elevada e despejar a 
dieta lentamente;
➢ Limpar a superfície externa da sonda com
gaze se
houver extravasamento;
➢ A dieta deve ser totalmente líquida, pois do
contrário poderá obstruir
a sonda;
➢ A temperatura ideal é de 37 °C e nunca
retirar a sonda de
gastrostomia;
caso saia acidentalmente, comunicar o médico
imediatamente.
Abordar ainda sobre os cuidados com a sonda
vesical de demora, utilizada 
por muitas pessoas idosas, que perderam a
capacidade de urinar espontaneamente, 
e necessitam deste tipo de prescrição médica.Da
mesma forma, orientar que nesse método a
sonda é mantida dentro da 
bexiga, assim, a urina fluirá continuamente. A
sonda liga-se a uma bolsa coletora 
que pode ser fixada na lateral da cama, da
cadeira de rodas, ou na perna do 
paciente (caso ele ande). 
Para prevenir complicações como infecções,
sangramentos e feridas frisamos 
a importância de se tomar os seguintes
cuidados: 
➢ Lavar as mãos; limpar a pele em torno da
sonda com água e sabão pelo 
menos duas vezes ao dia para evitar o acúmulo
de secreção; 
➢ Lavar a bolsa coletora uma vez ao dia, com
água e sabão ou água ecloro (cândida); quando
desconectar a bolsa da sonda, bloquear a sonda
com uma 
gaze estéril, para que a urina não vaze; 
➢ Manter a bolsa coletora sempre abaixo do
nível da cama, e não deixe 
que ela fique muito cheia, para evitar que a
urina retorne para dentro da bexiga;
➢ Não deixar a perna do paciente apoiada na
sonda, porque essa estará 
ocluída e a urina não sairá da bexiga; 
➢ Sempre que não houver urina na bolsa
coletora, verifique se não há 
dobras ou obstruções no sistema e NUNCA
troque a sonda vesical, esse é um 
procedimento de enfermagem, e deve ser
realizado com técnica específica do 
profissional. 
Outra abordagem que pode ser necessária é a
respeito dos cuidados as 
pessoas com colostomia no pós-operatório. 
Esclarecer aos cuidadores e familiares sobre o
procedimento cirúrgico, onde 
se faz uma abertura no abdome (estoma) para
a drenagem fecal (fezes) 
provenientes do intestino grosso (cólon). Esse
procedimento é feito geralmente após 
a retirada de uma parte do intestino, podendo
ser temporária ou permanente. 
Realiza-se um corte no abdome enquanto o
paciente está sob anestesia profunda e 
sem dor (anestesia geral).Depois, o tecido sadio
do intestino foi preso no abdome para formar
uma 
abertura, uma espécie de “boca”, que é a
colostomia. Em seguida, é selecionada 
uma bolsa adesiva para coletar o material que
vai ser eliminado. Ajudar a selecionar 
a bolsa adequada, que se ajuste de forma segura
e confortável. 
A colostomia é feita quando a parte inferior do
intestino grosso, o reto ou o 
ânus está impossibilitado de funcionar
normalmente ou quando necessita de um 
período de repouso para as suas funções
normais. 
Cuidados com a pele ao redor da colostomia, que
requer um cuidado especial 
porque o contato prolongado com as fezes pode
causar irritação. Para manter a 
integridade e a aderência da pele ao dispositivo
é recomendado orientar os 
seguintes cuidados:
 Nunca utilizar substâncias agressivas à
pele, como álcool, benzina, 
colônias, tintura de benjoim, mercúrio,
merthiolate, pomadas e cremes;
➢ Explicar que estes produtos ressecam
a pele, favorecendo o aparecimento 
➢ Realizar limpeza da pele ao redor da
colostomia com água e sabão 
neutro e não esfregar com força ou usar
esponjas ásperas;
➢ Tomar cuidado com insetos, em
especial moscas.
Procurar o serviço de Enfermagem
sempre que notar alguma anormalidade. 
Explicar que anormalidades podem
ocorrer, tais como: ausência de fezes ou
fezes 
muito líquidas, irritação na pele, alergias,
problemas no estoma, sangramentos, e 
tudo o que possa ocorrer e que será
necessário buscar atendimento.
Cuidados com cateteres 
 periférico e central 
A utilização de cateter venoso central
(CVC), na abordagem terapêutica , é 
cada vez mais uma realidade nos serviços
de saúde. O cateter venoso central 
deixou de ser apenas utilizado nas unidades
de cuidados intensivos, serviços de 
hemodiálise e unidades de oncologia,
passando a ser uma constante nos
diferentes 
contextos clínicos.
A disponibilidade de novos tipos de
cateteres, cada vez mais seguros e com 
melhores condições técnicas de promover o
acesso venoso e também a 
administração de medicações para o
monitoramento da dor, exigem que a 
enfermagem esteja preparada para sua
correta manipulação, assegurando um 
cuidado com qualidade e livre de riscos.
Os cuidados de enfermagem à pessoa com
um cateter venoso central exigem 
conhecimentos teórico-práticos indispensáveis
para a correta manipulação e 
manutenção desse dispositivo, evitando
complicações que poderão ser de enorme 
gravidade, retardando a recuperação ou
mesmo, elevando as taxas de óbito, tanto 
de adultos como crianças.
A formação de coágulos e consequente
obstrução do cateter surge como uma 
das complicações mais frequentes. A infecção é
outro fator de risco de extrema 
importância, que precisa ser gerenciado de
forma competente, para que sua 
utlização seja segura e propricie os benefícios
que se esperam com sua utilização.
Felizmente, tais complicações podem ser
prevenidas, a maioria das vezes, 
com a implementação de protocolos adequados,
o uso de correta heparinização dos lúmens do
cateter venoso central e um conjunto de
medidas para prevenção da 
infecção.
O acesso venoso central é cada vez mais uma
importante tecnologia aplicada 
aos cuidados às pessoas com doenças crônicas,
em cirurgias de grande e médio 
porte e em situações de urgência, tanto em
hospitais, ambulatórios e serviços de 
emergências.
Esse tipo de acesso inclui uma grande
variedade de cateteres e reservatórios, 
assumindo a designação de central porque o
extremo distal do cateter se posiciona 
na veia cava superior ou inferior.
À utilização do cateter venoso central estão
associadas várias complicações 
que podem ser prevenidas ou minimizadas com
a implementação de protocolos e 
cuidados específicos para inserção, manipulação
e manutenção do mesmo. Estes 
cuidados devem ser pensados e adaptados aos
diferentes contextos da prática, de 
forma a uniformizar procedimentos e a garantir
a qualidade e segurança dos 
cuidados.
Cateter venoso central 
Indicação 
São várias as indicações para a utilização de um
acesso central:
➢ Administração rápida de grande volume de
fluidos ou fármacos em 
situações de colapso das veias periféricas
(choque);
➢ A administração de fármacos irritantes e/ou
agressivos, como por 
exemplo, as catecolaminas ou a quimioterapia;
➢ A administração de soluções com elevada
osmolariedade, por exemplo a 
alimentação parentérica;
➢ A administração de fármacos de forma
prolongada, durante vários dias 
ou semanas;
➢ A realização de colheitas de sangue frequentes,em unidades intensivas 
e semi-intensivas;
➢ A realização de aféreses ou tratamentos de
hemodiálise;
➢ A administração de transfusões;
➢ A realização de um transplante de medula
óssea;
➢ Controle da dor.
Tempo de permanência: curto (até 7 dias); longo
(após 7 dias); temporário (até 30 dias) e
definitivo (mais de 30 dias).
O acesso venoso central (AVeC) envolve
um cateter de grosso calibre inserido em
uma veia no pescoço, na parte superior do
tórax ou na área da virilha (femoral) para
administrar fármacos que não podem ser
administradas por boca ou por acesso
venoso convencional (cânula ou tubo em
veia do braço).
Realizar a higiene das mãos antes
e após manuseio do cateter;
Manter curativo sempre limpo e
seco (com data e turno da
troca);
Trocar equipo de medicação a
cada 72 horas;
Trocar equipo da administração de
hemocomponenente a cada
transfusão;
Cuidados com Cateter Venoso Central
1.
2.
3.
4.
Cateter venoso periférico 
Definição
O acesso venoso periférico (AVP) se dá
pela introdução de um cateter de
tamanho curto na circulação venosa
periférica, sendo uma via capaz de prover
a infusão de grandes volumes ao
paciente diretamente na corrente
sanguínea, além a infusão de drogas de
efeitos diversos com a obtenção de
rápida resposta.
O AVP pode ser utilizado em infusões
continuas, infusões intermitentes e para
administração de medicamentos em
bolus. A escolha do tipo adequado do
acesso deve levar em consideração o
estado clínico do paciente e as
características do seu sistema vascular,
as drogas a serem infundidas e o tempo
de terapia proposta.
Veia cefálica;
Veia basílica;
Veias medianas do
antebraço e cotovelo;
Veias do dorso da mão;
Veia safena magna e
parva.
Quais os tipos de acesso
 venoso periférico?
Sempre lavar as mãos antes de
entrar em contato com o
paciente;
Verificar se o acesso está bem
fixado na pele;
No momento do banho, proteger o
acesso e evitar com que caia água
no local – isso pode ser feito com
plástico;
Sempre que for mexer no local do
acesso, garantir a lavagem de
mãos para evitar possíveis
infecções;
Verificar sempre se há sinais de
sujeira e sangramentos;
Avaliar se há vermelhidão, edema
e se a pele na região do acesso
estiver quente;
Caso o paciente se queixe de dor
durante a infusão de alguma
medicação ou mesmo em repouso,
feche o registro do equipo
imediatamente.
As diretrizes do Centro de Controle
de Doenças dos Estados Unidos
recomendam a substituição de
cateteres intravenosos (IV) periféricos
não mais frequentemente do que a
cada 72 a 96 horas. Considera-se que
substituição de rotina reduza o risco
de flebite e infecção de corrente
sanguínea
Cuidados com o acesso venoso
periférico
www.pensarcursos.com.br/curso/cuida
dos-de-enfermagem-com-sondas-
drenos-e-cateteres
Referência

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