Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
D renos, sondas e Ca tet er es P o r P o l i a n a P e d r o s o Resumo @ r e s u m _ i n d o e n f e r m a g e m Olá querido leitor/estudante M E U N O M E É P O L I A N A , E S O U E S T U D A N T E D E T É C N I C O D E E N F E R M A G E M . E S S E R E S U M O , A S S I M C O M O O S O U T R O S , E U F I Z P A R A M E A J U D A R A E S T U D A R . E E S P E R O Q U E A S S I M C O M O T E M M E A J U D A D O , A J U D E V O C Ê T A M B É M . E S S E M A T E R I A L F O I E L A B O R A D O D E P O I S D E M U I T O L E R , R E V I S A R , E S T U D A R , P E S Q U I S A R . @resum_indoenfermagem Sondas e Drenos Sondas ou catéteres são tubos inseridos no organismo para a infusão ou retirada de fluidos. Drenos são materiais inseridos no interior de espaços ou cavidades para possibilitar a saída de conteúdos ali presentes (como ar ou fluidos). Ambos podem ser confeccionados de diversos materiais e calibres e, em alguns casos, podem ser desviados de sua função original para outras finalidades. Características dos diversos materiais: Borracha: (látex) são macios e maleáveis, com menor risco de lesão de estruturas teciduais, porém são mais sujeitos à colonização bacteriana e à formação de tampões de fibrina por apresentarem superfície mais irregular. Silicone: são um pouco mais rígidos, porém mais inertes. Polietileno: são de material plástico mais rígido e pouco irritantes. Teflon e Vialon: são utilizados em cateteres venosos. Reduzem a incidência de tromboflebite por serem muito pouco antigênicos. Características das estruturas e formas de ação: Os drenos são frequentemente adaptados para se adequarem às necessidades práticas, podendo ser compostos por associação de diferentes drenos ou acoplados a recipientes com ou sem sucção. Tubulares: podem drenar por capilaridade, quando colocados com folga, escoando os conteúdos, por gravitação ou por sucção, quando acoplados a sistemas de aspiração ou vácuo. Laminares: drenam por capilaridade e os fluidos correm em sua superfície externa ao invés de pela sua luz. Muitos drenos apresentam marcação radiopaca para permitir sua visualização em imagens de radiografia e tomografia. Calibre: Os cateteres tem seu calibre medido em unidades Gauge (G), que decresce quanto maior o calibre. Os demais tubos tem seu calibre medido na escala francesa French (Fr) que corresponde à sua medida em milímetros, de forma crescente. Drenos são equipamentos usados para a remoção de ar ou fluídos já presentes na região interna de uma cavidade ou ferida, além de também ser uma forma de prevenção ou de orientar trajetos fistulosos. Sondagem gastrointestinal As sondas são usadas em diversos contextos para possibilitar a retirada de líquido de uma das cavidades corporais e instilar líquido ou soluções de nutrientes. As sondas gastrointestinais podem ser: - Nasogástrica; - Orogástrica. • Indicações: descompressão do estômago e intestino delgado, administração de medicações, administração de nutrição enteral e lavagem gástrica. A passagem de sonda gastrointestinal é a inserção de uma sonda plástica ou de borracha, flexível, podendo ser curta ou longa, pela boca (orofaríngea) ou nariz (nasofaríngea), com a finalidade de: - Descomprimir o estômago e remover gases e líquidos; - Diagnosticar a motilidade intestinal; - Administrar medicamentos e alimentos; - Tratar uma obstrução ou um local com sangramento; - Obter conteúdo gástrico para análise. São condições ou necessidades que requerem utilização de sonda: - Preparação pré-operatória com dieta elementar; - Problemas gastrointestinais com dieta elementar; - Terapia para o câncer; - Cuidado na convalescença; - Coma, semiconsciência*; - Condições hipermetabólicas; - Alcoolismo, depressão crônica, anorexia nervosa*; - Debilidade*; - Cirurgia maxilofacial ou cervical; - Paralisia orofaríngea ou esofagiana*; - Retardo mental*. (*) Devido à possibilidade de regurgitação ou eliminação de vômito, aspirando à fórmula administrada. Assim sendo, cada caso deve ser considerado individualmente. Sondagem nasogástrica (Levine) A passagem de sonda gastrointestinal é a inserção de uma sonda plástica ou de borracha, flexível, podendo ser curta ou longa, pela boca (orofaríngea) ou nariz (nasofaríngea), com a finalidade de: - Descomprimir o estômago e remover gases e líquidos; - Diagnosticar a motilidade intestinal; - Administrar medicamentos e alimentos; - Tratar uma obstrução ou um local com sangramento; - Obter conteúdo gástrico para análise. São condições ou necessidades que requerem utilização de sonda: - Preparação pré-operatória com dieta elementar; - Problemas gastrointestinais com dieta elementar; - Terapia para o câncer; - Cuidado na convalescença; - Coma, semiconsciência*; - Condições hipermetabólicas; - Alcoolismo, depressão crônica, anorexia nervosa*; - Debilidade*; - Cirurgia maxilofacial ou cervical; - Paralisia orofaríngea ou esofagiana*; - Retardo mental*. Devido à possibilidade de regurgitação ou eliminação de vômito, aspirando à fórmula administrada. Assim sendo, cada caso deve ser considerado individualmente. A acomodação da sonda deve ser checada depois de colocada aspirando-se o conteúdo gástrico e checando-se o pH do material retirado. O pH do aspirado gástrico é ácido (+-3); o pH do aspirado intestinal (+-6,5), e o pH do aspirado respiratório é mais alcalino (7 ou mais). Uma radiografia é o único meio seguro de se verificar a posição da sonda. TÉCNICA USADA PARA COLOCAÇÃO DA SONDA NASOGÁSTRICA •Materiais: - Sonda gástrica LEVINE (mulher 14 a 16, homem 16 a 18); Seringa de 20 ml; - Copo com água; - Gaze; - Benzina; - Toalha de rosto; - Xilocaína gel; - Fita adesiva; - Estetoscópio; - Biombo, se necessário; - Luvas de procedimento; - Sacos para lixo Realizar as demarcações dos pontos de orientação para inserção: - Marcar com fita adesiva 50 cm na sonda nasogástrica, a partir da extremidade distal, denominando um primeiro ponto; - A extremidade distal da sonda é colocada na ponta do nariz e estendida até o trago (ponta da orelha) e a seguir estende- se a sonda novamente até o ponto do apêndice xifoide, marcando o segundo ponto com fita adesiva; - Para localizar na sonda o ponto máximo de introdução, que aqui chamamos de terceiro ponto, devemos encontrar o meio do caminho entre o primeiro e segundo ponto, garantindo uma colocação ótima no estômago. Procedimentos • - Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada; - Apoiar e orientar o paciente durante todo o procedimento; - Proteger o tórax com uma toalha e limpar as narinas com gaze; - Limpar o nariz e a testa para retirar a oleosidade da pele e facilitar a fixação; - Conferir as marcações da sonda; - Calçar luvas; - Lubrificar a sonda com xilocaína; - Introduzir a sonda através da narina escolhida, progredindo lentamente, solicitando que o paciente faça movimentos de deglutição, até atingir o terceiro ponto marcado previamente; - Observar sinais de cianose, dispneia e tosse. Para verificar se a sonda está no local: ➢ Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio, na base do apêndice xifoide, para ouvir ruídos hidroaéreos; ➢ Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a seringa de 20 ml; ➢ Colocar a ponta da sonda no copo com água e verificar se há borbulhamento, caso sim, a sonda está na traqueia e deve ser retirada; ➢ Fixar a sonda utilizando fita apropriada que será fixada próxima à narina e fixada no dorso do nariz e na fronte do paciente; ➢ Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la para evitar a entrada de ar; ➢ Fechá-la ou conectá-la ao coletor. A sonda nasogástrica aberta tem a finalidade de drenagem e a fechada tem a finalidade de alimentação. Sondagem nasoentérica - Doobhoff: alimentação; - Cantor e Gowan: desobstrução intestinal (intestinais longas). Indicações: administração de nutriçãoenteral, administração de medicações e descompressão do intestino delgado. As sondas de alimentação são de poliuretano ou borracha de silicone, possuem diâmetros pequenos, ponta de tungstênio e algumas tem lubrificantes ativados pela água. Deve ser feito controle de raio x após a passagem da sonda. A sonda nasoentérica, ou sonda longa, é introduzida através do nariz e passada pelo esôfago e estômago até o trato intestinal. As sondas nasoentéricas podem ser usadas tanto para alimentação quanto para aspiração e descompressão. A sucção é necessária pelas seguintes razões: - Evacuar líquidos e flatos, de forma a evitar vômito e reduzir a tensão ao longo da linha de incisão; - Reduzir edema, que pode causar obstrução; - Aumentar o fluxo sanguíneo para a linha de sutura, dessa forma, fornecendo nutrição ao local cirúrgico. Materiais Sonda enteral Doobbhoff, com fio guia (mandril); - Seringa de 20 ml; - Copo com água; - Gaze; - Benzina; - Toalha de rosto; - Xilocaína gel; - Fita adesiva; - Estetoscópio; - Biombo, se necessário; - Luvas de procedimento; - Sacos para lixo. Procedimento - Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada; - Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze; - Limpar o nariz e a testa para retirar a oleosidade da pele; - Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice (acrescentar mais 10 cm); - Marcar com adesivo; - Calçar luvas; - Injetar água dentro da sonda (com mandril); - Mergulhar a ponta da sonda em copo com água para lubrificar; - Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta, introduzir até a marca do adesivo; - Retirar o fio guia após a passagem correta; - Aguardar a migração da sonda para duodeno antes de administrar alimentação (até 24 horas) confirmada pelo raio x; - Observar sinais de cianose, dispneia e tosse. Para verificar se a sonda está no local: - Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio na base do apêndice xifoide, para ouvir ruídos hidroaéreos; - Colocar a ponta da sonda no copo com água e verificar se há borbulhamento, caso sim, a sonda está na traqueia e deve ser retirada; - Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la para evitar a entrada de ar; - Fechá-la ou conectá-la ao coletor; - Fixar a sonda não tracionando a narina; - Colocar o paciente em decúbito lateral direito para que a passagem da sonda até o duodeno seja facilitada pela peristalse gástrica. ➢ As sondas podem permanecer por um tempo até que a peristalse retorne. ➢ Somente estará aberta se estiver infundido. ➢ Somente usada para alimentação. Bandeja com materiais para SNE Sonda de Moss A sonda de Moss é uma sonda utilizada para descompressão gástrica com aproximadamente 90 cm de comprimento, três luzes e somente um balão que fixa a sonda ao estômago quando inflado. Este cateter de descompressão serve tanto para aspiração gástrica como para aspiração esofagiana e também para lavagem. Sua terceira luz é uma via utilizada para alimentação duodenal. É indicada em casos em que o paciente apresenta hemorragia de varizes esofageanas, hemorragias de fundo varicoso, combinação de hemorragias de varizes do esôfago e do fundo varicoso. O paciente deve estar na posição vertical, enrolar os balões à volta do cabo do tubo, introduzir a sonda pelas vias nasais, inserindo-a ao longo da zona nasal. O paciente deve auxiliar engolindo e respirando fundo. Inserir a sonda a um comprimento de aproximadamente 50 cm, encher o balão gástrico com a quantidade de ar previamente determinada e depois fechar o funil do lúmen de enchimento. SONDA DE SENGSTAKEN – BLAKEMORE Retirar o tubo até que o balão gástrico se ajuste corretamente à cárdia (a posição correta é indicada pela resistência ressaltada quando é efetuado um ligeiro puxão). Realizar a fixação da sonda assim que estiver corretamente posicionado. Gastrostomia/ jejunostomia Caso houver simultaneamente uma hemorragia do fundo varicoso, a sonda deverá ser fixada com a aplicação de tensão moderada. Encher o balão para esôfago até que este atinja uma pressão ideal (30-40 mmHg), verificando a pressão do balão interno para garantir uma estabilidade no decorrer do tratamento, iniciando o processo de sucção e irrigação. Se após 12 horas não ocorrer hemorragia, esvaziar o balão, para evitar danos na mucosa causados pela pressão, e retirar a sonda cuidadosamente. Sonda retal Indicada para aliviar a tensão provocada por gazes e líquidos no intestino grosso, para retirada de conteúdo fecal por meio do reto. Possui um orifício lateral e um orifício frontal (extremidade aberta). A abertura frontal dará um melhor resultado na sucção do material sólido, trabalho que o orifício lateral responderia com eficiência, mas não com eficácia. • Indicação - Abertura de acesso para drenagem do estômago, administração de medicações e administração de nutrição enteral. A gastrostomia é uma cirurgia realizada para a colocação de um pequeno tubo flexível, conhecido como sonda, através da pele da barriga diretamente até ao estômago, para permitir a alimentação e fornecimento de nutrientes nos casos em que a pessoa não consegue se alimentar pela boca. Esse tipo de cirurgia permite a alimentação adequada através da nutrição enteral, que pode ser preparada triturando alimentos ou usando fórmulas específicas. Idealmente, este tipo de nutrição deve ser orientada por um nutricionista, de acordo com as necessidades calóricas da pessoa. jejunostomia • Indicação • Administração de medicações ou administração de nutrição enteral. A gastrostomia é feita pelo cirurgião gástrico gastroenterologista e um cirurgião para inserir uma sonda diretamente no estômago, que é um tubo flexível, através de uma abertura pela pele. Antes da cirurgia, a pessoa recebe uma anestesia geral, ou um remédio sedativo, para provocar sono e anestesiar a pele, permitindo que o tubo seja colocado sem causar qualquer tipo de desconforto. Existem dois métodos usados para realizar a gastrostomia que são: a cirurgia convencional, em que o médico faz um corte no abdômen para alcançar o estômago e inserir o tubo; ou uma forma menos invasiva, que é a gastrostomia endoscópica percutânea (PEG), em que o tubo é inserido no estômago pela pele, por endoscopia, e guiado por radiografia ou ultrassonografia. Como é feito Antes de alimentar a pessoa com sonda de gastrostomia é muito importante colocá-la sentada ou com a cabeceira da cama elevada, de forma a evitar que a comida suba do estômago para o esôfago, provocando sensação de azia. Depois, deve-se seguir o passo-a-passo: Examinar o tubo para garantir que não existem dobras que possam impedir a passagem da comida;Fechar o tubo, usando o clip ou dobrando a ponta, para que o ar não entre no tubo quando se retirar a tampa;Abrir a tampa da sonda e colocar a seringa de alimentação (100 mL) no tubo da gastrostomia;Desdobrar a sonda e puxar lentamente o êmbolo da seringa para aspirar o líquido que está dentro do estômago. Caso se consiga aspirar mais de 100 ml é recomendado alimentar a pessoa mais tarde, quando o conteúdo for inferior a esse valor. O conteúdo aspirado deve ser sempre colocado novamente no estômago.Voltar a dobrar a ponta da sonda ou fechar o tubo com o clip e depois retirar a seringa;Encher a seringa com 20 a 40 mL de água e voltar a colocar na sonda. Desdobrar a sonda e pressionar o êmbolo lentamente até que toda a água entre no estômago;Voltar a dobrar a ponta da sonda ou fechar o tubo com o clip e depois retirar a seringa;Encher a seringa com a comida triturada e coada, na quantidade de 50 a 60 mL;Voltar a repetir os passos para fechar o tubo e colocar a seringa na sonda, tendo sempre cuidado para não deixar o tubo aberto;Empurrar o êmbolo da seringa com cuidado, inserindo a comida lentamente no estômago. Repetir as vezes necessárias até administrar a quantidade recomendada pelo médico ou nutricionista,que geralmente não ultrapassa os 300 ml. Como alimentar através da sonda Após administrar toda a comida através da sonda é importante lavar a seringa e encher com 40 mL de água, voltando a colocar através da sonda para lavá-la e evitar que os pedaços de comida se acumulem, obstruindo o tubo. Cateterismo vesical O cateterismo vesical é uma técnica que consiste na introdução de um cateter, também conhecido por sonda vesical, pela uretra até à bexiga de forma a fazer a permitir a saída de urina em pessoas que não conseguem controlar esse ato, devido a obstruções como hipertrofia da próstata, dilatação uretral ou mesmo em casos em que se pretende realizar exames em urina estéril ou preparar a pessoa para uma cirurgia, por exemplo Cateteres urinários Suprapúbico Sonda Foley • Indicação - Para medida precisa do débito urinário, para o alívio de retenções urinárias e para irrigação vesical. • Luz Tríplice ou três vias: uma das vias para insuflar o cuff, uma para drenagem urinária e uma via para infundir líquidos. Muito utilizada para irrigação no período pós-operatório. Para mulher tamanho 14 à 16 Para homens tamanho 16 a 18 Sonda vesical de alívio Esta sonda não possui cuff e é utilizada para drenagem do conteúdo urinário sem a necessidade de permanência do dispositivo após o completo esvaziamento vesical. • Materiais Pacote ou kit para cateterismo vesical com: • Campo estéril; • Cuba redonda ou cúpula; • Cinco bolas de algodão ou gaze; • Pinça Pean; • Cuba rim; • Sonda vesical ou Nelaton; • PVPI tópico; • Luva estéril; • Saco para lixo; • Recipiente para coleta de urina; • Recipiente estéril para coleta de amostra de urina; • Seringa 20 ml; • Biombo, se necessário. Sonda vesical de demora Utilizada para drenagem do conteúdo urinário, porém a sonda permanece no interior da bexiga do paciente. Possui um cuff para possibilitar a fixação da sonda e impedir o extravasamento de urina ao redor do cateter. • Materiais: ✓ Gaze estéril; ✓ Seringa de 20 ml ou 10 ml; ✓ Agulha de 40x20; ✓ Ampola de água destilada 10 ml; ✓ Xilocaína gel lacrada; ✓ Coletor de urina estéril (sistema fechado); ✓ Micropore; ✓ Comadre; ✓ Sonda Foley; ✓ Se o paciente for homem utilizar uma seringa de 20 ml a mais. • Procedimento ✓ Colocar o paciente em posição (mulher: ginecológica; homem: pernas estendidas); ✓ Biombo e foco de luz, se necessários; ✓ Lavar as mãos; ✓ Abrir o coletor e fixá-lo na cama, colocar a ponta da conexão sobre o campo fixando-o com adesivo; ✓ Abrir o pacote de sondagem (cateterismo vesical) sobre o leito, no sentido diagonal, colocando uma das pontas sob a região glútea; ✓ Colocar PVPI na cuba redonda, que contém as bolas de algodão; ✓ Abrir a sonda e o resto do material sobre o campo (gaze, agulha, seringa); ✓ Colocar xilocaína na gaze; ✓ Abrir a ampola de água; ✓ Calçar as luvas; ✓ Testar o cuff da sonda (fazer o balão inflar); ✓ Aspirar 10 ml de água destilada sem tocar na ampola; ✓ Lubrificar cinco cm da sonda; - Homem: preparar seringa com 10 ml de xilocaína; - Conectar a sonda ao coletor; - Fazer a antissepsia: - Mulher: duas bolas de algodão entre a vulva e os grandes lábios, duas bolas de algodão entre os pequenos lábios, uma bola de algodão no meatourinário; - Homem: afastar o prepúcio e expor a glande, fazer antissepsia em movimentos circular ou, do meato em direção a glande, elevar o pênis perpendicularmente ao corpo do paciente, injetar 10 ml de xilocaína no meato; - Fazer o controle da irrigação. Retirada de sonda • Materiais o Saco de lixo; o Luva de procedimento; o Seringa. • Procedimento ✓ Verificar a bolsa coletora (volume, cor, aspecto da urina); ✓ Calçar luvas de procedimento; ✓ Aspirar à água destilada do cuff (mesmo volume que foi colocado); ✓ Retirar a sonda; ✓ Desprezar no lixo. Cuidados na manutenção da sondagem vesical O risco de infecção relacionada à cateterização reduz de 97% para até 8% quando empregamos sistemas fechados de drenagem. Deve-se evitar a abertura deste sistema e, quando for manipulado, devem-se lavar as mãos e utilizar luvas de procedimento. A sonda deve ser trocada apenas quando necessário, não existindo vantagens na sua troca periódica. O refluxo da urina é associado com infecção, por isso o saco coletor deve ser adequadamente posicionado, abaixo do nível da bexiga do paciente, evitando seu contato com o chão, devendo ser frequentemente esvaziado para manter o fluxo urinário. Procedimentos na sondagem de alívio feminina ➢ Primeiramente, devemos explicar à paciente o que será feito e, após, reunir o material; ➢ Pacote de cateterismo vesical esterilizado contendo: cuba rim, cuba redonda, bolas de algodão e pinça pean ou similar; ➢ Sonda Uretral Vesical (Nelaton nº 8 a 12) ou sonda Uretral. (nº 10 a 14); ➢ Luvas estéreis e frasco com PVP-I tópico; ➢ Tubo de ensaio para coletar amostra se necessário; ➢ Cercar a cama com biombo; ➢ Encaminhar a paciente para higiene íntima ou fazê-la, se necessário; ➢ Colocar a paciente em posição ginecológica, protegendo-a com um lençol; ➢ Abrir com técnica asséptica o pacote de cateterismo sobre a cama entre as pernas da paciente; ➢ Colocar na cuba redonda o antisséptico e o lubrificante na gaze; ➢ Abrir o invólucro da sonda vesical, colocando- a na cuba rim; ➢ Colocar a luva com técnica asséptica; ➢ Afastar os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão esquerda, e com a mão direita fazer antissepsia no períneo com as bolas de algodão embebidas na solução antisséptica, usando a pinça pean. A antissepsia deverá ser no sentido púbis - ânus; na sequência: grandes lábios, pequenos lábios, vestíbulo; usar a bola de algodão uma vez e desprezá-la; ➢ Afastar com a mão direita a cuba redonda e a pinça; ➢ Continuar a manter, com a mão esquerda, exposto o vestíbulo e, com a mão direita, introduzir a sonda (a mais ou menos 10 cm ou até ocorrer retorno da urina), colocando a outra extremidade na cuba rim para receber a urina drenada; ➢ Retirar a sonda (quando terminar a drenagem urinária); ➢ Controlar o volume urinário, colher amostra da urina, guardá-la para o controle de diurese, ou ainda, desprezá-la; ➢ Fazer as devidas anotações no prontuário da paciente. ➢ Reunir o material: idêntico ao de alívio, substituindo a sonda de polivinil pela sonda de demora (Foley nº 08 a 24), acrescentando seringa de 10 ml, ampola de água destilada de 10 ml, adesivo para fixação, bolsa coletora de sistema fechado. ➢ Repetir a técnica da sondagem vesical de alívio. ➢ Após a passagem da sonda, insuflar o balãozinho com soro fisiológico, por meio da válvula existente na extremidade da sonda e puxá-la até sentir a ancoragem do balão no trígono vesical. ➢ Conectar a sonda na extensão do coletor e prendê-lo na grade da cama. ➢ Retirar as luvas. ➢ Fixar a sonda com uma tira de esparadrapo na coxa da paciente saindo por cima da mesma. ➢ Acoplar o coletor de sistema fechado à extremidade da sonda, fixando-o ao leito sem exercer tração. Manter o sistema aberto, fazendo o controle da diurese conforme prescrito. Deverão ser observados e anotados: o volume, aspecto, coloração, odor e presença de elementos como sangue. Procedimentos na sondagem de Demora feminina Procedimentos no cateterismo masculino Repetir a técnica do cateterismo feminino com as seguintes diferenças: ➢ Colocar o paciente em decúbito dorsal e com as pernas afastadas. ➢ Enluvar as mãos, colocar 8 ml de geleia anestésica na seringa com auxílio de outra pessoa; segurar o pênis com uma gaze (mão esquerda), mantendo- o perpendicular ao abdome. ➢ Fazer a antissepsia afastando o prepúcio com o polegar e o indicador da mão esquerda, e, com a pinça montada, fazer a antissepsia do meato uretral para a periferia. ➢ Injetar a geleia anestésica na uretra com a seringa esterilizada, pressionar a glande por 2 a 3 minutos, a fim de evitar refluxo da geleia; introduzir a sonda até a sua extremidade (18-20 cm) com movimentos para baixo, com o pênis elevado perpendicularmente e baixar o pênis lentamente para facilitar a passagemna uretra bulbar. ➢ Recobrir a glande com o prepúcio, a fim de evitar edema da glande. ➢ Fixar a sonda na coxa ou na região hipogástrica (profilaxia de fístulas uretrais). Sonda de malecot Utilizada em procedimentos que proporcionam acesso direto ao estômago para alimentação integral prolongada, suporte medicamentoso e descompressão gástrica, podendo ser temporária ou permanente. Saco coletor, sonda vesical Drenos São usados em diversos contextos para possibilitar o escapamento de líquido de uma cavidade corporal específica. As indicações para colocação de controle de drenos são específicas de cada tipo de dreno. Podem ser classificados em: - Dreno aberto, ex.: penrose; - Dreno de sucção fechada; - Dreno de reservatório; - Cateteres para drenagem de abscesso. Dreno de Penrose É um dreno de borracha, tipo látex, utilizado em cirurgias que implicam em possível acúmulo local de líquidos infectados, ou não, no período pós-operatório. Seu orifício de passagem deve ser amplo e ser posicionado à menor distância da loja a ser drenada, não utilizando o dreno por meio da incisão cirúrgica e, sim, por meio de uma contraincisão. Para evitar depósitos de fibrina que possam obstruir seu lúmen, o dreno de penrose deve ser observado e mobilizado a cada 12 horas, ou seja, tracionado em cada curativo (exceto quando contraindicado), cortado seu excesso e recolocado o alfinete de segurança estéril, usando luva esterilizada. O orifício de saída deve ser ocluído com gaze estéril, devendo este curativo ser substituído sempre que necessário Dreno de sucção (Portovac) É composto por um sistema fechado de drenagem pós-operatória, de polietileno, com resistência projetada para uma sucção contínua e suave. Possui uma bomba de aspiração com capacidade de 500 ml, com um cordão de fixação, uma extensão intermediária em PVC com pinça corta-fluxo e um conector de duas ou três vias, e um cateter de drenagem com agulha de aço cirúrgico (3,2 mm, 4,8 mm ou 6,4 mm) utilizada para perfurar o local de passagem do dreno. É usado para drenagem de líquido seroso ou sanguinolento, de locais de dissecção ou da área de anastomoses intraperitoneais. Seu objetivo é facilitar a coaptação dos tecidos adjacentes e impedir o acúmulo de soro e a formação de hematoma. Uma das principais complicações são a erosão do dreno em órgãos ou vasos circunvizinhos e a ruptura do cateter ao ser retirado São tubos de grande calibre e luz múltipla e têm as seguintes finalidades: - Irrigação e aspiração contínua; - Usado mais comumente para drenar espaços intra-abdominais que se espera drenar grande volume de líquido. Dreno de Abramsom Sonda traqueal comum(Nelaton) E com válvula de pressão negativa Usada para aspiração de secreções mais profundas nos pulmões. É indicada a pacientes impossibilitados de eliminar as secreções e pacientes intubados e traqueostomizados. A sucção é realizada por um equipamento apropriado. Se em vez de conector tivermos a válvula, o próprio operador da sonda tem condição de interromper ou diminuir o fluxo de sucção sem mexer diretamente no equipamento ou estrangulando o tubo. A sonda para aspiração traqueal tem dois orifícios laterais e um orifício frontal (extremidade aberta), feita para aspirar, de regra, muco da região da traqueia; tem os orifícios laterais unidos ao frontal que tratarão de dar o devido parâmetro de limpeza à região. Não temos quatro orifícios laterais porque já que a sucção é realizada por aparelho mecânico geralmente (aspirador cirúrgico), o excesso de sucção devido o número de orifícios pode vir a colapsar a traqueia causando lesão aos tecidos no local (colapso = estado anormal em que as paredes de um órgão, normalmente afastadas, entram em contato). Cateter de oxigênio tipo sonda É indicado para aplicação de oxigênio por cateter nasal, para auxiliar na respiração do paciente, possuindo quatro orifícios laterais evitando, desta forma, um excesso de oxigênio que em região de mucosa causa lesão com consequente necrose de células. Cateter de oxigênio tipo óculos É utilizado para inalação de oxigênio em pacientes com transtornos de respiração ou com distúrbios no transporte de oxigênio. Seu material contém um tubo em Cloreto de Polivinila (PVC) atóxico, flexível, podendo ser transparente e na cor verde; saída para as narinas em PVC macio e atóxica. Há um conector universal de fácil adaptação na face do paciente, embalado individualmente e esterilizado em óxido de etileno. • Indicação Os sistemas coletores de drenagem pleural ou mediastinal (SCDPM) são empregados em cirurgias torácicas ou cardíacas e destinam-se à evacuação de conteúdo líquido e/ou gasoso da cavidade torácica (derrames pleurais ou pericárdicos, empiema, sangue, pneumotórax, etc.) Drenagem torácica (pleural ou mediastinal) Descrição Os SCDPM utilizam o princípio da sifonagem para manter em equilíbrio a pressão intrapleural ou intrapericárdica, que é negativa em relação à atmosférica, evitando a entrada de ar na cavidade torácica (pneumotórax aberto). Os sistemas de frasco coletor único são os mais comumente empregados, devido ao seu baixo custo e fácil manuseio. Dreno pleural Subxifóide. Dreno mediastinal Dreno mediastinal Dreno preural intercostal. Preparo do frasco coletor Verificar a capacidade do frasco coletor escolhido e colocar solução fisiológica ou água destilada estéril no frasco coletor, de modo a atingir a marca do nível líquido mínimo obrigatório, conforme a capacidade do reservatório. Preparo do sistema coletor A tampa do SCDPM deve ser rosqueada ao frasco coletor de modo correto e firme. Somente o correto rosqueamento possibilitará a vedação adequada quando for necessária a aspiração contínua. Preparo do multiconector cônico O multiconector cônico permite a conexão da mangueira do SCDPM com drenos torácicos de diversos diâmetros. Entretanto, deve-se previamente preparar o dreno torácico e o multiconector cônico para a conexão, com isso otimiza-se o diâmetro interno da conexão evitando estreitamentos. 1° - Instalar cirurgicamente o dreno torácico na cavidade pleural ou no mediastino. 2° - Preparar o dreno torácico para conexão cortando-o transversalmente na extremidade chanfrada distal. 3° - Verificar o diâmetro interno do dreno torácico. 4° - Cortar o multiconector cônico no maior diâmetro que possibilite conexão firme com o diâmetro interno do dreno torácico, como indica a figura abaixo. 5° - Conectar firmemente o dreno torácico, unindo-o com o multiconector cônico. 6° A conexão entre o dreno torácico e a mangueira do sistema de drenagem poderá ser reforçada com fita adesiva, de modo a evitar desconexão por arrancamento. Faixa adesiva de fixação A faixa adesiva de fixação é de extrema importância para o conforto do paciente e deverá ser fixada no flanco do paciente. Ela evita que as trações da mangueira do SCDPM sejam transmitidas ao(s) ponto(s) de fixação cirúrgica do dreno torácico com a pele. Dessa forma, se previne o doloroso deslocamento ou arrancamento do dreno torácico. CURATIVOS: VERIFICAÇÃO DOS PONTOS CIRÚRGICOS Ao verificar as condições do(s) ponto(s) cirúrgico(s) e da fixação do dreno torácico durante o curativo, deve-se observar se ocorreu arrancamento parcial do dreno torácico com deslocamento do(s) ponto(s) cirúrgico(s). Também é necessário verificar se está ocorrendo vazamento aéreo em torno do dreno torácico devido à folga no(s) ponto(s) cirúrgico(s). REVISÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM Rever se a extremidade do tubo no interior do frasco ficou submersa cerca de 2 cm abaixo do nível líquido mínimo obrigatório. Marcar na etiqueta do frasco coletor o nível líquido, a data e a hora da instalação do frasco coletor.Verificar se existe oscilação ou borbulhamento no nível líquido. ORDENHA As manobras de ordenha são empregadas sob supervisão médica ou da enfermagem quando ocorrer obstrução por coágulos do SCDPM. Utilizar pinça de ordenha ou ordenhar com a mão a mangueira de drenagem e o dreno torácico de modo a removerpossíveis obstruções. O sistema de aspiração Contínua A utilização de pressão negativa por aspiradores de pressão controlada auxilia na evacuação dos líquidos pericárdicos ou pleurais propiciando a reexpansão pulmonar. MECANISMO DE FUNCIONAMENTO O sistema de aspiração contínua serve para regular e graduar o nível de aspiração contínua que será transmitida ao sistema de drenagem pleural ou mediastinal. Com este sistema, a pressão de aspiração não será dependente da força do aspirador, mas sim do quanto o respiro se encontra mergulhado na água. Portanto, o sistema de aspiração contínua garante uma aspiração constante e programada. INDICAÇÕES A aspiração está formalmente indicada em pacientes que não conseguem aumentar a pressão pleural por meio da tosse, ou seja, nos pacientes com neuropatias, tetraplégicos, portadores de doenças musculares, traqueostomizados, pós-operatório imediato de cirurgia torácica, etc. No pós-operatório de cirurgia cardíaca, a aspiração contínua facilita a mensuração horária das drenagens por manter a pressão negativa da cavidade pericárdica reduzindo a incidência de coágulo intrapericárdico e a possibilidade de tamponamento cardíaco. NÍVEL DE ASPIRAÇÃO O nível de aspiração recomendado para recém-nascidos é de 5 cm de água, com pressões máximas de 10 cm de água. Em crianças maiores e nos adultos recomenda-se pressão negativa de 10 a 20 cm de água. Sistema de drenagem com múltiplas câmaras Na figura abaixo temos um sistema de aspiração contínua acoplado ao sistema de drenagem pleural em que o primeiro frasco é usado exclusivamente como câmara coletora e o segundo fraco é usado como selo d'água. Rotina para o manuseio e troca do perfil ➢ A frequência da troca do frasco coletor antigo por outro novo estéril deverá ser diária, quando o mesmo estiver repleto ou a critério médico. ➢ Preparar um novo frasco antes de abrir a tampa do frasco em uso, que vai ser desprezado. ➢ Preparo do novo frasco coletor: ➢ Verificar o estado da embalagem, o produto e o prazo de validade. Abrir o novo frasco coletor de modo que o interior do mesmo permaneça estéril. ➢ Adicionar, de acordo com o volume do frasco, 250 ml ou 500 ml de solução fisiológica estéril ou água destilada estéril no novo frasco coletor, de modo a atingir a marca do nível líquido mínimo obrigatório. Troca dos frascos coletores ➢ Utilizar luvas e seguir as normas da comissão de infecção hospitalar. ➢ A troca do frasco antigo pelo novo deverá ser rápida e precisa, para isso, o novo frasco deverá já estar preparado. ➢ Pinçar a mangueira de drenagem por curto período de tempo, ou seja, somente pinçar o dreno torácico para uma rápida troca do frasco coletor. ➢ Em caso de fístula aérea (borbulhamento), o pinçamento prolongado do dreno torácico provocará aumento do pneumotórax podendo ocasionar insuficiência respiratória ou enfisema de subcutâneo. ➢ Abrir a tampa do frasco coletor antigo. ➢ Trocar rapidamente o frasco antigo pelo novo. ➢ Conectar o novo frasco coletor fechando corretamente a tampa do frasco. ➢ Após a troca, abrir a pinça da mangueira de drenagem. Troca da mangueira de drenagem ➢ Com o passar do tempo, o interior da mangueira de drenagem poderá ser colonizada por micro-organismos, portanto recomenda-se a sua troca a cada sete dias. ➢ Usar técnica asséptica na desconexão do dreno torácico que deverá estar pinçado para evitar o pneumotórax aberto. ➢ Abrir a pinça do dreno torácico após a troca. Revisão do sistema de drenagem ➢ Rever se a extremidade do tubo no interior do frasco coletor ficou submersa cerca de 2 cm abaixo do nível líquido mínimo obrigatório. ➢ Marcar na etiqueta do frasco coletor o nível do líquido, a data e a troca do novo frasco coletor. ➢ Verificar e registrar se existe oscilação ou borbulhamento do nível líquido. ➢ Não deixar formar curvas acentuadas, dobras ou acotovelamentos na mangueira de drenage Controle do volume drenado Medir e anotar o volume e a cor do líquido drenado no frasco coletor de acordo com as orientações médicas. REAÇÕES ADVERSAS E CONTRAINDICAÇÕES O sistema coletor de drenagem pleural ou mediastinal não entra em contato com o organismo e é fabricado com materiais apirogênicos. Não há contraindicações absolutas à utilização do sistema. Embalagem,data de fabricação e validade ➢ Conservar a embalagem ao abrigo do sol, em local limpo, seco, arejado e sem odor. ➢ Conferir a integridade das embalagens e armazenar em local de baixa umidade entre 15 °C a 30 °C. ➢ O produto é frágil, não utilizá-lo se houver suspeita de dano por queda ou outro motivo que provoque abertura da embalagem, devendo o fabricante ser notificado. ➢ Verifique eventuais defeitos de fabricações e os notifique ao fabricante. ➢ Verifique a data de fabricação e o prazo de validade na embalagem Esterilização e reesterilização O sistema coletor de drenagem pleural ou mediastinal é esterilizado por óxido de etileno, portanto deve-se usar o produto imediatamente após a cuidadosa abertura da embalagem. LIXO HOSPITALAR O sistema coletor de drenagem pleural ou mediastinal é de uso único e descartável, ou seja, não deverá ser reutilizado. Seguir rigorosamente as normas hospitalares para desprezar ou destruir qualquer material, resíduos ou secreções potencialmente contaminadas. Cuidados de Enfermagem OS CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DA DIETA POR OSTOMIAS SÃO OS MESMOS DO USO DE SONDAS NASOGÁSTRICAS/NASOENTÉRICAS O que fazer em caso de problemas com a sonda nasoenteral? Em caso de obstrução (entupimento), rachadura, furo, perda ou saída parcial da sonda, você deverá procurar a Unidade Básica de Saúde (Posto de Saúde) ou outro serviço que lhe for indicado, levando a sonda, lavada com água e sabão, e seu guia metálico, para que o enfermeiro verifique se podem ser reaproveitados. • Como evitar a saída da sonda nasoenteral? A sonda deve ser fixada à pele com uma fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo, para evitar que seja retirada acidentalmente ou que se desloque para fora do estômago ou intestino. • Como trocar as fixações da sonda? Essa fixação deve ser trocada quando estiver suja ou solta: retire a fixação antiga, limpe o nariz com água e sabão, seque bem, sem friccionar; fixe a sonda sem passar na frente dos olhos ou da boca. A sonda não deve ficar dobrada, nem puxar a narina. Em caso de vermelhidão ou machucado na pele, fixar a sonda em outro local. • • Como evitar obstrução da sonda nasoenteral? Por ser muito fina, a sonda pode entupir-se facilmente, impossibilitando a administração da dieta enteral. Para evitar este problema: injetar, com uma seringa, 40 ml de água filtrada, fervida e fria na sonda, antes e após a administração da dieta ou de medicamento, observar os cuidados com a administração de medicamentos; em caso de obstrução, injetar lentamente 20 ml de água filtrada, fervida e morna ou refrigerante tipo cola. Atenção: a sonda pode se romper caso a pressão para injetar a água seja muito forte.➢ Manter o paciente sentado ou com travesseiros nas costas formando um ângulo de no mínimo de 15 graus para receber a dieta, nunca deitado para evitar vômitos e aspiração da dieta para os pulmões (o que é muito perigoso); ➢ O paciente deverá ser mantido em decúbito elevado durante toda a infusão da dieta e 30 minutos; ➢ Após o término, infundir a dieta lentamente por gotejamento (por meio de frasco acoplado ao equipo), gota a gota (é como se fosse uma torneira quebrada que pinga lentamente) para evitar diarreia, distensão abdominal, vômitos e má absorção. Para facilitar a descida da dieta, o frasco pode ser pendurado em ganchos, prego ou suporte de vasos. Deve-se fracionar a dieta durante o dia, o volume em cada horário, não ultrapassando o volume de 350 ml e infundir água filtrada e fervida (que deverá ser fornecida em temperatura ambiente); ➢ Após administrar cada frasco da dieta, passar pela sonda cerca de 20 ml de água filtrada e fervida, para evitar acúmulo de resíduos e entupimento da mesma; mantera sonda fechada quando não estiver em uso; ➢ Após o preparo da dieta caseira, essa deverá ser guardada na geladeira e retirar somente a quantidade que for utilizar 30 minutos do horário estabelecido. A dieta, portanto, deverá ser oferecida ao paciente em temperatura ambiente. Não aquecer a dieta em banho-maria ou em micro-ondas. ➢ Caso o paciente puxe a sonda (ou ocorra um acidente na mobilização) eessa saia, não tente recolocá-la. Lave-a com água e sabão e guarde-a em lugar seco e limpo, pois ela pode ser reutilizada. Dependendo do tipo de sonda enteral ela pode ser utilizada por até seis meses, desde que não obstrua, fure ou vaze. Alguns cuidadores poderão necessitar de orientações sobre administração de alimentação por meio de gastrostomia, orifício artificial externo no estômago para alimentação e suporte nutricional, quando há impossibilidade ou perigo de usar a via normal. Indicada quando o paciente possui lesão de boca, faringe e esôfago irreversível ou que requerem tratamento prolongado, como o caso de tumores. A administração pode ser realizada por meio de funil ou seringa. Atentar para alguns dos cuidados a serem tomados como: ➢ Colocar o paciente em decúbito um pouco elevado; ➢ Adaptar o funil ou seringa na sonda, mantendo-a elevada e despejar a dieta lentamente; ➢ Limpar a superfície externa da sonda com gaze se houver extravasamento; ➢ A dieta deve ser totalmente líquida, pois do contrário poderá obstruir a sonda; ➢ A temperatura ideal é de 37 °C e nunca retirar a sonda de gastrostomia; caso saia acidentalmente, comunicar o médico imediatamente. Abordar ainda sobre os cuidados com a sonda vesical de demora, utilizada por muitas pessoas idosas, que perderam a capacidade de urinar espontaneamente, e necessitam deste tipo de prescrição médica.Da mesma forma, orientar que nesse método a sonda é mantida dentro da bexiga, assim, a urina fluirá continuamente. A sonda liga-se a uma bolsa coletora que pode ser fixada na lateral da cama, da cadeira de rodas, ou na perna do paciente (caso ele ande). Para prevenir complicações como infecções, sangramentos e feridas frisamos a importância de se tomar os seguintes cuidados: ➢ Lavar as mãos; limpar a pele em torno da sonda com água e sabão pelo menos duas vezes ao dia para evitar o acúmulo de secreção; ➢ Lavar a bolsa coletora uma vez ao dia, com água e sabão ou água ecloro (cândida); quando desconectar a bolsa da sonda, bloquear a sonda com uma gaze estéril, para que a urina não vaze; ➢ Manter a bolsa coletora sempre abaixo do nível da cama, e não deixe que ela fique muito cheia, para evitar que a urina retorne para dentro da bexiga; ➢ Não deixar a perna do paciente apoiada na sonda, porque essa estará ocluída e a urina não sairá da bexiga; ➢ Sempre que não houver urina na bolsa coletora, verifique se não há dobras ou obstruções no sistema e NUNCA troque a sonda vesical, esse é um procedimento de enfermagem, e deve ser realizado com técnica específica do profissional. Outra abordagem que pode ser necessária é a respeito dos cuidados as pessoas com colostomia no pós-operatório. Esclarecer aos cuidadores e familiares sobre o procedimento cirúrgico, onde se faz uma abertura no abdome (estoma) para a drenagem fecal (fezes) provenientes do intestino grosso (cólon). Esse procedimento é feito geralmente após a retirada de uma parte do intestino, podendo ser temporária ou permanente. Realiza-se um corte no abdome enquanto o paciente está sob anestesia profunda e sem dor (anestesia geral).Depois, o tecido sadio do intestino foi preso no abdome para formar uma abertura, uma espécie de “boca”, que é a colostomia. Em seguida, é selecionada uma bolsa adesiva para coletar o material que vai ser eliminado. Ajudar a selecionar a bolsa adequada, que se ajuste de forma segura e confortável. A colostomia é feita quando a parte inferior do intestino grosso, o reto ou o ânus está impossibilitado de funcionar normalmente ou quando necessita de um período de repouso para as suas funções normais. Cuidados com a pele ao redor da colostomia, que requer um cuidado especial porque o contato prolongado com as fezes pode causar irritação. Para manter a integridade e a aderência da pele ao dispositivo é recomendado orientar os seguintes cuidados: Nunca utilizar substâncias agressivas à pele, como álcool, benzina, colônias, tintura de benjoim, mercúrio, merthiolate, pomadas e cremes; ➢ Explicar que estes produtos ressecam a pele, favorecendo o aparecimento ➢ Realizar limpeza da pele ao redor da colostomia com água e sabão neutro e não esfregar com força ou usar esponjas ásperas; ➢ Tomar cuidado com insetos, em especial moscas. Procurar o serviço de Enfermagem sempre que notar alguma anormalidade. Explicar que anormalidades podem ocorrer, tais como: ausência de fezes ou fezes muito líquidas, irritação na pele, alergias, problemas no estoma, sangramentos, e tudo o que possa ocorrer e que será necessário buscar atendimento. Cuidados com cateteres periférico e central A utilização de cateter venoso central (CVC), na abordagem terapêutica , é cada vez mais uma realidade nos serviços de saúde. O cateter venoso central deixou de ser apenas utilizado nas unidades de cuidados intensivos, serviços de hemodiálise e unidades de oncologia, passando a ser uma constante nos diferentes contextos clínicos. A disponibilidade de novos tipos de cateteres, cada vez mais seguros e com melhores condições técnicas de promover o acesso venoso e também a administração de medicações para o monitoramento da dor, exigem que a enfermagem esteja preparada para sua correta manipulação, assegurando um cuidado com qualidade e livre de riscos. Os cuidados de enfermagem à pessoa com um cateter venoso central exigem conhecimentos teórico-práticos indispensáveis para a correta manipulação e manutenção desse dispositivo, evitando complicações que poderão ser de enorme gravidade, retardando a recuperação ou mesmo, elevando as taxas de óbito, tanto de adultos como crianças. A formação de coágulos e consequente obstrução do cateter surge como uma das complicações mais frequentes. A infecção é outro fator de risco de extrema importância, que precisa ser gerenciado de forma competente, para que sua utlização seja segura e propricie os benefícios que se esperam com sua utilização. Felizmente, tais complicações podem ser prevenidas, a maioria das vezes, com a implementação de protocolos adequados, o uso de correta heparinização dos lúmens do cateter venoso central e um conjunto de medidas para prevenção da infecção. O acesso venoso central é cada vez mais uma importante tecnologia aplicada aos cuidados às pessoas com doenças crônicas, em cirurgias de grande e médio porte e em situações de urgência, tanto em hospitais, ambulatórios e serviços de emergências. Esse tipo de acesso inclui uma grande variedade de cateteres e reservatórios, assumindo a designação de central porque o extremo distal do cateter se posiciona na veia cava superior ou inferior. À utilização do cateter venoso central estão associadas várias complicações que podem ser prevenidas ou minimizadas com a implementação de protocolos e cuidados específicos para inserção, manipulação e manutenção do mesmo. Estes cuidados devem ser pensados e adaptados aos diferentes contextos da prática, de forma a uniformizar procedimentos e a garantir a qualidade e segurança dos cuidados. Cateter venoso central Indicação São várias as indicações para a utilização de um acesso central: ➢ Administração rápida de grande volume de fluidos ou fármacos em situações de colapso das veias periféricas (choque); ➢ A administração de fármacos irritantes e/ou agressivos, como por exemplo, as catecolaminas ou a quimioterapia; ➢ A administração de soluções com elevada osmolariedade, por exemplo a alimentação parentérica; ➢ A administração de fármacos de forma prolongada, durante vários dias ou semanas; ➢ A realização de colheitas de sangue frequentes,em unidades intensivas e semi-intensivas; ➢ A realização de aféreses ou tratamentos de hemodiálise; ➢ A administração de transfusões; ➢ A realização de um transplante de medula óssea; ➢ Controle da dor. Tempo de permanência: curto (até 7 dias); longo (após 7 dias); temporário (até 30 dias) e definitivo (mais de 30 dias). O acesso venoso central (AVeC) envolve um cateter de grosso calibre inserido em uma veia no pescoço, na parte superior do tórax ou na área da virilha (femoral) para administrar fármacos que não podem ser administradas por boca ou por acesso venoso convencional (cânula ou tubo em veia do braço). Realizar a higiene das mãos antes e após manuseio do cateter; Manter curativo sempre limpo e seco (com data e turno da troca); Trocar equipo de medicação a cada 72 horas; Trocar equipo da administração de hemocomponenente a cada transfusão; Cuidados com Cateter Venoso Central 1. 2. 3. 4. Cateter venoso periférico Definição O acesso venoso periférico (AVP) se dá pela introdução de um cateter de tamanho curto na circulação venosa periférica, sendo uma via capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente diretamente na corrente sanguínea, além a infusão de drogas de efeitos diversos com a obtenção de rápida resposta. O AVP pode ser utilizado em infusões continuas, infusões intermitentes e para administração de medicamentos em bolus. A escolha do tipo adequado do acesso deve levar em consideração o estado clínico do paciente e as características do seu sistema vascular, as drogas a serem infundidas e o tempo de terapia proposta. Veia cefálica; Veia basílica; Veias medianas do antebraço e cotovelo; Veias do dorso da mão; Veia safena magna e parva. Quais os tipos de acesso venoso periférico? Sempre lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente; Verificar se o acesso está bem fixado na pele; No momento do banho, proteger o acesso e evitar com que caia água no local – isso pode ser feito com plástico; Sempre que for mexer no local do acesso, garantir a lavagem de mãos para evitar possíveis infecções; Verificar sempre se há sinais de sujeira e sangramentos; Avaliar se há vermelhidão, edema e se a pele na região do acesso estiver quente; Caso o paciente se queixe de dor durante a infusão de alguma medicação ou mesmo em repouso, feche o registro do equipo imediatamente. As diretrizes do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos recomendam a substituição de cateteres intravenosos (IV) periféricos não mais frequentemente do que a cada 72 a 96 horas. Considera-se que substituição de rotina reduza o risco de flebite e infecção de corrente sanguínea Cuidados com o acesso venoso periférico www.pensarcursos.com.br/curso/cuida dos-de-enfermagem-com-sondas- drenos-e-cateteres Referência
Compartilhar