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Fiação DREF: Torção e Produção de Fios


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Acadêmico: Neide Voss 
Professor: Daniel Bodnar
Disciplina: Fiação 
FILATÓRIOS 
A
 FRICÇÃO.
Indaial 31 de agosto de 2021.
INTRODUÇÃO 
Este trabalho tem como objetivo inicial desenvolver o conhecimento na área têxtil e compartilhar o conhecimento adquirido com base em estudos dedicados na área, onde se encontra diversos obstáculos diários com base na oferta e demanda sempre mais difícil no setor algodoeiro. 
TORÇÃO.
A torção tem a finalidade de “evitar que as fibras deslizem umas sobre as outras”. A torção é essencial para fornecer certa coesão mínima entre as fibras, sem a qual um fio que precisa ter significante resistência à tração não pode ser manufaturado. Esta coesão é dependente das forças de fricção fornecidas pela pressão lateral entre as fibras, surgidas pela aplicação de uma carga de tensão ao longo do eixo do fio. Com a introdução dos fios de filamentos contínuos, entretanto, a finalidade da torção deve ser reconsiderada. Em fios de filamentos contínuos, a torção não é necessária para dar-lhes resistência à tração, mas é necessária para possibilitar uma resistência satisfatória à abrasão, à fadiga ou aos outros tipos de avarias associadas a forças outras que não força de tensão e tipificado pelo rompimento de filamentos individuais, resultando no total rompimento da estrutura. Alta torção produz fio duro que é altamente resistente a avarias desse tipo. A finalidade da torção em fios de filamentos contínuos é, portanto, produzir uma estrutura coesa, que não pode ser desintegrada por forças laterais.
 Direção da Torção o fio pode ter duas direções de torção: S e Z. A verificação da direção da torção de um fio pode ser feita pela inclinação dada das fibras. A direção de torção S é obtida pela torção das fibras no sentido horário e a inclinação delas é no sentido da esquerda quando observada de baixo para cima, confundindo-se assim com a torção central da letra S, torções Z e S, respectivamente. A direção de torção Z é obtida pela torção das fibras no sentido anti-horário, e a inclinação delas é no sentido da direita quando observada de baixo para cima, confundindo-se assim com a porção central da letra Z.
Fiação de fricção de ponta aberta Fiação DREF
O fio é produzido por fricção entre dois cilindros que giram em contato no mesmo sentido.
Na fiação a rotor o fio possui pouca torção no interior e muita no exterior, no sistema Dref acontece o contrário produzindo fios pilosos.
O Dref é interessante para produção de fios fantasia produzida a partir de fitas de várias cores.
Diagrama 01 – esquema de funcionamento do sistema de fricção.
“Uma desvantagem é a orientação randômica das fibras que provoca diminuição da resistência do fio produzido que é menor que o produzido por fiação a rotor.”
Formação do fio no processo Dref.
Fibras sintéticas, regeneradas, naturais e especiais, assim como suas misturas 0,6 a 10 dtex. Comprimento da fibra: 10 a 120 mm Alimentação direta da fita de carda.
 Título da fita de 5 a 15 ktex por fita. Pelo menos 2 fitas. Título total de todas as fitas 30 ktex por cada unidade de fiação. A utilização de fitas de estiragem é possível, mas não necessária. Velocidade de produção: até 250 m/min .
 
Conclusão 
Com o presente trabalho foi apresentada uma abordagem prática aos fundamentos dos principais equipamentos utilizados em análise de fios de algodão, bem como as interpretações de seus resultados.
Referência 
https://docplayer.com.br/10639651-69-circular-tecnica-analise-de-fios-equipamentos-e-aspectos-relevantes-de-qualidade-autores.html
https://www.google.com.br/search?q=tor%C3%A7%C3%A3o+do+fios+S+e+Z+dref&tbm=isch&ved=2ahUKEwih3Z3w8-zyAhUQN7kGHRHZCN8Q2-cCegQIABAA&oq=tor%C3%A7%C3%A3o+do+fios+S+e+Z+dref&gs_lcp=CgNpbWcQAzoFCAAQgAQ6CAgAEIAEELEDOgsIABCABBCxAxCDAToHCAAQsQMQQzoECAAQQzoGCAAQBRAeOgQIABAYUOP9SlixyktgpM1LaANwAHgAgAG_AYgBqBySAQQwLjI4mAEAoAEBqgELZ3dzLXdpei1pbWfAAQE&sclient=img&ei=nmA3YaGWEpDu5OUPkbKj-A0&bih=730&biw=1517#imgrc=FcROoUbUxjvaiM
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