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Quando o comportamento em estruturas é controlado pelos esforços de momento fletor e força normal, tem-se resultados bons e critérios de dimensionamento práticos. É o que acontece em vigas e lajes, por exemplo. Mas essa simplificação não pode ser usada em elementos estruturais como dentes Gerber, vigas-parede, consolos curtos, vigas com abertura na alma, sapatas rígidas e blocos rígidos de fundação sobre estacas. Nestes, a descontinuidade (seja de ordem estática ou geométrica) faz com que o campo de deformações deixe de respeitar a lei de variação linear. As regiões que sofrem esses efeitos são classificadas como Regiões D (descontinuidade/distúrbio). Nas demais regiões, aplica-se a Hipótese de Bernoulli-Navier (Regiões B – Bernoulli/beam). O modelo de bielas e tirantes (MBT) é uma alternativa para analisar e dimensionar as Regiões D, com uma análise sistemática que fornece um entendimento adequado dos mecanismos resistentes nas regiões ou elementos especiais. Em geral, o modelo de bielas e tirantes é concebido com base na sua geometria, fluxo de tensões no interior da estrutura e nas condições de apoio e distribuição dos carregamentos atuantes. Os tipos de ações atuantes, área de aplicação das ações e reações, ângulos existentes entre as barras, espessura da camada para distribuição das armaduras, cobrimentos, entre outros, são os parâmetros definidores da geometria do modelo. As bielas e tirantes devem ser dispostos de tal forma que Escolha uma: a. os centros de gravidade de cada elemento da treliça conjuntamente com a linha de ação das forças atuantes coincidam em cada nó. b. sejam desenvolvidas tensões transversais de tração consideráveis. c. não ocorram tensões transversais de compressão. d. as bielas estejam localizadas nos campos de tensão de tração, assumindo formas variadas dentro da estrutura de acordo com as condições de contorno. e. sejam desenvolvidas tensões transversais de tração na biela em leque.
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Marcos Vinícius Dantas Araujo

há 2 meses

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há 2 meses

Para responder à sua pergunta, vamos analisar as alternativas em relação ao modelo de bielas e tirantes (MBT) e como as bielas e tirantes devem ser dispostos. a) os centros de gravidade de cada elemento da treliça conjuntamente com a linha de ação das forças atuantes coincidam em cada nó. - Esta opção é correta em termos de equilíbrio, mas não é o foco principal do modelo de bielas e tirantes. b) sejam desenvolvidas tensões transversais de tração consideráveis. - O modelo de bielas e tirantes geralmente se preocupa mais com a tração nas tirantes do que nas bielas. c) não ocorram tensões transversais de compressão. - Embora seja desejável minimizar tensões de compressão em algumas situações, essa não é uma regra geral do modelo. d) as bielas estejam localizadas nos campos de tensão de tração, assumindo formas variadas dentro da estrutura de acordo com as condições de contorno. - Esta opção é mais alinhada com a ideia de que as bielas devem ser posicionadas onde a tração é predominante. e) sejam desenvolvidas tensões transversais de tração na biela em leque. - Embora a biela em leque possa ser uma configuração, a afirmação não é uma regra geral. Após analisar as alternativas, a opção que melhor se alinha com a disposição correta das bielas e tirantes no modelo de bielas e tirantes é: d) as bielas estejam localizadas nos campos de tensão de tração, assumindo formas variadas dentro da estrutura de acordo com as condições de contorno.

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