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Fundamentos e técnicas de mobilização articular As mobilizações articulares como técnicas que envolvem movimentos passivos de baixa velocidade dentro da amplitude articular, ou no seu limite, para recuperar quaisquer perdas de movimentos articulares acessórios, decorrentes de lesões nas articulações. A técnica pode ser aplicada como um movimento oscilatório, utilizando-se movimentos fisiológicos ou acessórios C O N C E I T O S , P R I N C Í P I O S E F U N D A M E N T O S D A S M O B I L I Z A Ç Õ E S A R T I C U L A R E S As mobilizações articulares são aplicadas em direções paralelas ou perpendiculares ao plano de tratamento, para restaurar a relação articular fisiológica dentro de uma articulação e diminuir a dor. De forma geral, as mobilizações articulares são utilizadas para tratar as disfunções articulares como rigidez, hipomobilidade articular ou dor. Existem basicamente três tipos de mobilizações, com base no nível de participação do fisioterapeuta e do paciente: (1) ativo, em que o paciente exerce a força; (2) passivo, no qual o fisioterapeuta exerce a força; e (3) combinado, no qual o fisioterapeuta e o paciente trabalham em conjunto. Os movimentos fisiológicos são descritos pela osteocinemática e são movimentos que o paciente pode executar de maneira voluntária em relação aos planos e eixos articulares, como por exemplo, flexão, abdução e rotação lateral de ombro. Os movimentos acessórios são movimentos entre as facetas (faces) articulares, que ocorrem dentro da articulação e que não podem ser executados voluntariamente pelo paciente. Os movimentos acessórios também são denominados de movimentos intra- articulares. Os movimentos acessórios incluem separação (decoaptação), deslizamento, compressão (coaptação), rolamento e giro das superfícies articulares.
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