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Afecções da glãndula mamária

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da Glândula mamária
Afecções 
Thamires Carvalho da Luz (2021.1)
Clínica Médica de ruminantes (UFBA)
Tecidos mamários associados com a síntese, armazenamento e a retirada do leite
Localizado na região inguinal
Os quartos são independentes e a produção de leite é TOTALMENTE individualizada
Geralmente pesam entre 50 - 60Kg, mas varia com a raça, porte e produção do animal
Ligamentos suspensórios: Lateral e medial (Esses ligamentos que dizem quando tempo essa
vaca irá ficar em produção)
Glândula mamária
Úbere
Tem ligamento na região anterior, mas
como a produção de leite é maior nos
quartos posteriores esses precisam ser
mais fortes
Animal com úbere bem inserido: úbere
quase perfeito. Com a idade esses
ligamentos tendem a afrouxar
Uso de "sutiã" em vaca: Para vacas que
tem ligamentos mais frouxos, para
melhorar o bem-estar
Constituído por uma pele fina: Susceptível a traumas
Tamanho variável: Zebuínos tem tetos maiores e Européia tem tetos menores e mais bem
colocados (Tetos mais longos tendem a ter uma porção de leite residual maior)
Tamanho também tem correlação com fluxo médio de leite
Posicionamento desses tetos é diferente: Anteriores tendem a ficar mais livres (produção
menor) 
Constituem a barreira inicial contra infecção (mastite)
Tetos
Para produzir leite os animais precisam de uma elevada demanda de nutrientes, logo necessita
de uma alta demanda circulatória (cerca de 600L sangue/litro de leite)
Principais artérias: Ilíacas e artéria abdominal subcutânea e perineal. 
Principal veia: Subcutânea abdominal (mamária) - Importante via de administração de
medicamentos
Linfonodos supramamários
SNC e endócrino: Produção e ejeção do leite
Estresse: Redução na produção e/ou ejeção de leite
Não possui SN parassinpático nos tetos
Teto é extremamente inervado, por isso, qualquer alteração no teto levará a grande incômodo
Alvéolos não são inervados
Suprimento sanguíneo e sistema nervoso
Thamires Carvalho da Luz
Cisterna da
glândula
 teto Ejeção
Essa relação de leite na cisterna do teto ou leite no teto vai variar de acordo com a espécie
Bovino é uma das espécies que mais acumula leite no teto e na cisterna do teto, diferente de
caprino e ovino (A quantidade de leite que fica no teto é bem menor)
É interessante saber isso devido ao uso de OCITOCINA ás vezes o animal libera o leite que
estava na cisterna do teto ou no teto e a gente acha que aquele animal foi ordenhado e nem
sempre isso aconteceu, pois o estímulo da descida não foi liberado de maneira correta, o que
leva a leite residual
Doenças víricas: Mamilite herpética, varíola bovina e papilomatose
Traumatismos/hiperqueratose (Aumento do uso da ordenhadeira mecânica - falta de
manutenção)
Ferida de verão
Granuloma de teto
Mastite
Principais enfermidades da glândula mamária
87,3% água
3,9% de gordura
8,8% sólidos não gordurosos: Proteína, lactose, minerais, ácidos, enzimas, gases e vitaminas
4 quartos mamários
Não há comunicação entre tecido conjuntivo e a produção de leite é independente
Existe comunicação de vasos sanguíneos e sistema linfático
Glândula mamária
Tecido secretor
Divisão da glândula mamária
Composição do leite
Estroma e
parênquima
Célula alveolar
- mioepitélio
(contração)
Cisterna do
teto
Thamires Carvalho da Luz
Ferida de verão, úlcera de lactação
Possui distribuição mundial
Zoonose!
Agente etiológico: Nematódeo Stephanofilaria sp.
Transmissão: Moscas
Epidemiologia: Relacionada a períodos quentes, quando o vetor irá se reproduzir
Sinais clínicos: Presença de lesão (Geralmente próxima a junção do úbere com o posterior
do animal e mais comumente na parte anterior do úbere, na divisão dos quartos mamários, na
linha medial), prurido, dor e mastite
Mastite: Como o tratamento é difícil, o animal começa a ter supuração no local, isso escorre
e acaba causando mastite. Até o ato de limpar a ferida pode levar á infecção.
Principal tratamento é a prevenção, pois o tratamento é muito caro e demorado, então se
torna inviável
Tratamento: Antihelmínticos tem boa atuação (Levamisol, amitraz, ivermectina) - O problema
é que estes deixam resíduo no leite, logo esse leite necessitaria ser descartado (Não é muito
recomendado). O que pode fazer é realizar esse tratamento na secagem do animal, que aí
garante que esse animal não vai retornar á lactação com resíduo de antihelmíntico
Eprinomectina: Só existe esse medicamento liberado para o tratamento da enfermidade que
NÃO deixa resíduo. Funciona muito bem.
Principais enfermidades da glândula mamária
Têm certa frequência
São pequenas lesões fibrogranulomatosas que podem estar livres no teto ou aderidas
A hipótese é que estas lesões são causadas por uma inflamação crônica (Mastite ou trauma)
A remoção é complicada: Deve inserir intrumento no teto e tentar puxar esse granuloma (Se
ele estiver livre, se estiver aderido não tem como retirar). Animal deve ser sedado, com
anestesia local e utiliza bisturi de teto que deve ser inserido dentro do canal teto ("Agarra"
granuloma e tenta cortá-lo até conseguir retirá-lo)
Granuloma livre impede a ordenha Pode ter predisposição a mastite
Caso ocorra recidiva o ideal é "matar o teto": Impedir que aquele quarto produza leite (Com
substâncias, como iodo ou simplesmente parar de ordenhar e fazer "tratamento" para vaca
seca naquele quarto)
O ideal é que este animal não fique no rebanho
Estefanofilarióse
Granuloma de cisterna de teto
Thamires Carvalho da Luz
Principais enfermidades da glândula mamária
Inflamação que acomete todos os mamíferos, porém alguns com predisposição (Bovinos e
caprinos devido a exigência da glândula mamária)
Tem importância econômica, pois é o maior causador de prejuízo nas fazendas leiteiras no
mundo
Problema de saúde pública
Lembrar não é em toda inflamação que temos infecção. Em uma mastite traumática temos
inflamação, mas não necessariamente infecção
Causas: Geralmente bactérias, mas fungos, algas, traumas, substâncias químicas, etc
também podem causar
Mastite pode acometer fêmeas de diversas idades/momentos da reprodução
Formas de manifestação: Clínica (Alteração no leite e presença de sinais clínicos) e
subclínica (Produção de leite normal, mas existe alteração na composição do leite)
Duração: Hiperaguda (Sinais clínicos aparecem muito rápido), aguda, crônica (Pode ser
clínica ou subclínica) e persistente (Animal é tratado, porém sempre tem recidiva. Animal
candidato a descarte)
Tipos de agentes causadores: Ambientais (Causam, geralmente, mastite hiperaguda e
aguda) ou contagiosos (Geralmente causam mastite subclínica)
Mastite
Formas de manifestação
Problema mastite subclínica: Causa prejuízo silenciosamente
CMT: 2ml de leite + 2ml de reagente. Quando o animal for positivo, a mistura ficará
gelatinosa. O grau de mastite subclínica vai depender do quão gelatinosa a mistura ficará
CCS: Enviar amostra de leite do animal para laboratório realizar a contagem
 Leve (Grau I): Presença de grumos e
alteração no leite
Moderada (Grau II): Presença de grumos,
alteração no leite e inchaço (edema)
Severa (Grau III): Sinais clínicos sistêmicos
(Dor, febre, desidratação, apatia etc).
Nesse estágio já tem bacteremia pesada.
 Mastite clínca
1.
2.
3.
Difícil de identificar: Realizar o teste de
CMT e CCS
CMT: A depender do quão "gelatinoso"
ficar a amostra, mostrará o grau de
mastite subclínica e se o animal tem MSC
CCS: >200 mil o animal tem mastite
subclínica
 Mastite subclínica
1.
2.
Duração
Sinais inflamatórios bem
evidentes/rápidos no animal
Pode ocorrer gangrena
 Hiperaguda
1.
2.
 Mesma forma que o
hiperagudo, mas menos
severo
 Agudo
1.
Pode durar anos
Nesses casos começa a
haver uma fibrose (No toque
pode palpar essa fibrose)
 Crônico
1.
2.
Thamires Carvalho da Luz
Principais enfermidades da glândula mamária
Agentes que causam mastite ambiental podem causar mastite contagiosa
Agentes que causam mastite contagiosa podem causar ambiental
Exemplo: Streptococus agalactiae causa 99% de mastite subclínica, mas pode ter casos
clínicos. Klebsiella causa mastite ambiental, mas já tem estudosque comprovam que ela pode
causar a contagiosa
CONTAGIOSA X AMBIENTAL: Está relacionada com a forma de transmissão
Ambiental: Vêm do ambiente x Contagiosa: Transmitida dentro da ordenha
Adapatação dos agentes!
Colonização da pele
do teto do animal e
entre as ordenhas
Capacidade de resolução da inflamação
Capacidade de
resposta imune
da vaca
Fatores
ambientais
estressantes
Mastite
Fatores ambientais estressantes vão determinar se essa vaca vai desenvolver um quadro mais
agudo, leve
A patogenicidade do agente vai determinar se essa mastite será subclínica ou clínica
 Entrada no canal
do teto
Patogenia
Barreira física primária: Roseta do teto (Deve
estar íntegra)
Células do sistema imune local: Neutrófilos,
macrófagos, Nk
Também tem a lactoferrina e Sistema
complemento
 Inata
1.
2.
3.
Linfócitos (Memória imunológica)
Na mastite essa memória é muito
variável
 Específica
1.
2.
 Inversão de fluxo
de leite
Introdução de
cânula contamina
Patogenicidade
do agente
causador
Resposta imune
Principais agentes mastite ambiental: 
Coliformes (E. coli e Klebsiella) PRINCIPAIS
Estreptococcus ambientais (Geralmente clínica): Strep. uberis (Maior número de mastites
clínicas), Strep. dysgalactiae (Ambiental e contagiosa), Strep. canis, Enterococcus spp.,
Lactococcus spp.
Principais agentes mastite contagiosa:
 Principais: Strep. agalactiae e Staph. aureus 90% dos casos
Mycoplama spp. (Mastite clínica: Severos e irresponsíveis ao tratamento)
Corynebacterium bovis (Oportunista, vem junto com outra)
1.
2.
3.
4.
5.
Thamires Carvalho da Luz
Principais enfermidades da glândula mamária
Estafilococos não-aureus (ENA): Grupo diverso que causa mastite, mas na maioria das vezes é
secundário. Geralmente ocorre autocura e tem pouco ou nenhum impacto na produção.
Problema: Aumenta CCS, não reduz a produção, PORÉM devido a contagem CCS o produtor
vai receber menos na fábrica de laticínio (Pois ele recebe por qualidade)
Prototheca spp. (Alga), leveduras, fungos e Pseudomonas spp. (Não é muito frequente,
relacionada a água contaminada)
Fatores de risco rebanho: Higiene, clima (Sazonal, em época de chuva é maior), nutrição,
conforto, instalações e perfil de agentes causadores
Fatores de risco vaca: Nível de produção, estágio e número de lactações, imunidade,
conformidade de úbere e tetos e genética
Fatores de risco úbere/quarto: Hiperqueratose e funcionamento da ordenha
Prevenção: Impedir que tenha hiperqueratose ou que a ocorrência seja mínima (1-5%),
revisão periódica da ordenha, processos diários (Acabou o leite, retira a ordenhadeira),
limpeza da ordenhadeira!, revisar todos os materiais utilizados para a ordenha para evitar
equipamentos contaminados/sujos, 
Hiperqueratose: Crescimento do tecido de queratina próximo a entrada do canal do teto. A
hiperqueratose ocorre devido ao funcionamento da ordenha inadequado (Vácuo
desregulado, vaca que ficou muito tempo submetida a ordenha, falta de revisão periódica da
ordenha). Isso acaba com a barreira primária de proteção do canal do teto.
Estágio e número de lactação: Vaca próxima ao parto/vaca recém-parida tem mais chance
de ter mastite clínica por uma questão imunológica (Imunidade comprometida). Vacas mais
velhas tem mais chance de ter mastite e chance menor de cura
Nível de produção: Vacas que produzem mais tem maior chance de ter mastite
Imunidade: Atentar a doenças que afetam a imunidade, como BVD (Geralmente mastite por
aureus)
Conformação de úbere e tetos: Tetos e úbere que tocam no chão, quando a vaca deita fica
pegando no pé, que os ligamentos estão mais frouxos, tem maior chance de ter mastite
Genética!!! Já existem catálogos de touro que tem informações sobre úbere bom/teto, etc
Rebanho: Nutrição deve estar em dia, selênio ajuda bastante na imunidade da glândula
mamária (Mineralização deve ser completa) e o perfil microbiológico (Cultura de tanque).
Mastite
Thamires Carvalho da Luz
Conforto Clima
Higiene
Ambiente
Ambiente limpo
Sombra
Rotação de
piquete Limpeza de
esterco
Principais enfermidades da glândula mamária
Vaca tem que chegar na ordenha LIMPA, tem que ter local limpo de descanso
Diagnóstico Mastite clínica:
Visual, ver se teve alteração no leite ou não, se tem grumo, se o leite está amarelado, está
"aguacento", esbranquiçado. Se tem edema no ubere, sensibilidade e se a vaca está com
sinais clínicos
Diagnóstico Mastite Subclínica:
CMT: 2ml do detergente + 2ml de leite. Esse detergente vai procurar a parede celular de
células bacterianas e de defesa. Quando o animal não tem a mastite, ele não encontra essas
paredes celulares e o leite continua líquido. Quando tem a mastite subclínica, o detergente
irá encontrar a parede dessas células, irá reagir e formar essa "gelatina". E quanto mais
gelatinoso, maior a quantidade de células somáticas
CCS: Contagem de células somáticas no laboratório
Cultura tradicional (Leite e tanque)
Cultura na fazenda
PCR: Complicado de usar a campo
MALDI-TOF: Consegue identificar a bactéria que está causando. Identifica espectro de massa
(é tipo a impressão digital das bactérias)
CCS: 500 mil células somáticas ACEITÁVEL para compra de leite, mas para o animal ser
saudável ele deve ter abaixo de 200 mil.
CCS a campo: Teste de 2 minutos que mostra aproximadamente a quantidade de CS
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Amostra de leite de tanque: Coleta amostra e o laboratório faz a contagem de cada agente
etiológico
Mastite
Thamires Carvalho da Luz
1 milhão de CCS
300 mil de ccs
Tratamento
 Leve (Grau I): Apenas bisnagas
Moderada (Grau II): Bisnaga + Anti-
inflamatório (Diclofenaco, flunixina
niglumina, Meloxican e cetoprofeno)
Severa (Grau III): Bisnaga + Anti-
inflamatório + Antibiótico injetável +
Suporte.
 Mastite clínca
1.
2.
3.
CONHEÇA O AGENTE!!!!!!! Não pode
tratar sem saber
S. agalactiae (Alta taxa de cura. Bisnaga
3 dias e associação(?)
Sthap. aureus (Baixa taxa de cura)
ENA
Tratamento durante a secagem
 Mastite subclínica
Principais enfermidades da glândula mamária
Mastite grau I: O erro mais frequente é tratamento injetável em vacas com mastite grau I e a
grande maioria dos injetáveis tem pouca penetração no úbere. A forma de ser mais assertivo
é utilizando a bisnaga. Se eu não conhecer o perfil de agentes da propriedade: No mínimo 3
dias, 3 bisnagas uma vez por dia. Se não curou, estende para 5 dias (APENAS no quarto
acometido). Onde eu conheço o perfil ou onde pode fazer a cultura, direciona melhor o
tratamento.
Mastite grau II: Em fazenda com vacas de alta produção NÃO usar diclofenaco, pois é muito
deletério. Afeta muito o abomaso e predispõe a úlcera. Flunixin e Meloxican são muito bons,
porém são mais caros. Cetoprofeno tem ação fantástica, mas é mais caro (Droga
relativamente nova). Uso de antiinflamatório acompanha uso da bisnaga (tempo)
Mastite grau III: O antibiótico injetável deve ser utilizado para salvar a vaca. Geralmente
nesses casos nem usa a bisnaga, pois o teto já foi embora, não tem mais jeito. Suporte:
Hidratação oral (Pois o nível de desidratação é muito grave, o volume é muito grande),
reposição de eletrólitos, uso de antitóxicos (De preferência, de maneira IV), gelo (Para
diminuir o edema, aliviar a vaca).
Duração do tratamento: Depende do protocolo da fazenda, do conhecimento do agente e do
histórico do animal.
Se possível ,realizar antibiograma para escolha das bases
Lembrar que são poucos os antibióticos que penetram a glândula mamária (Tilosina e
Penetamato são os que mais tem penetração na gl. mamária)
Cuidados nas associações de bactericida e bacteriostático (Dar suporte ao produtor,
explicando que não pode associar)
ATENÇÃO ao descarte e venda do leite quando utiliza antibiótico (Usar cefalosporinas de 3ª
e 4ª geração pois não deixa resíduo) - Muitos produtores insistem em usar antibiótico
injetável para tratar e muitos laticínios não tem controle adequado ou então esse leite será
descartado depois
Olhar tabela de associação de antibióticos.
Mastite subclínica: NÃO trata sem conhecer o agente, pois tem bactérias que respondem
super bem e tem outrasque não tem taxa de cura. Então está fazendo o produtor usar
antibiótico sem necessidade, gastar dinheiro e ainda vai ter resíduo nesse leite que será
consumido ou então vai dar prejuízo pois vai ser descartado. Ideal fazer levantamento, cultura
de tanque, faz cultura individual por animal.
S. agalactiae: Alguns Veterinários indicam associação de antibiótico com a bisnaga, mas o
professor não indica. Cefalosporina responde bem durante lactação.
Sthap. aureus: NÃO trata durante a lactação, não tem resposta. Separa o animal e deixa no
fim da ordenha e tenta tratar durante a secagem com a bisnaga de vaca seca.
ENA: Caso clínico trata, não clínico não trata. Separa o animal e deixa no fim da ordenha e
tenta tratar durante a secagem com a bisnaga de vaca seca
Mastite
Thamires Carvalho da Luz
1 milhão de CCS
300 mil de ccs
Principais enfermidades da glândula mamária
Coleta de amostras
Placa cromatográfica (Indica o agente pela cor)
Resultados entre 16-24h
Tratamento seletivo (Não trata vacas com mastite por Gram - ou que deram cultura negativa)
As bases farmacêuticas que tem de bisnagas não tem atuação contra bactérias Gram -
(Geralmente o próprio sistema imune do animal irá responder sozinho). Geralmente trata
apenas com anti-inflamatório, principalmente grau I e grau II (Economia e não terá que
descartar leite)
Secagem seletiva: Secar animais que tem CCS > 200mil ou que deram positivos na cultura.
Mastite
Thamires Carvalho da Luz
1 milhão de CCS
300 mil de ccs
Cultura na fazenda e uso racional de antibiótico

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