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Resumo Ruminantes - Locomotor a Respiratório

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Clínica e Cirurgia de Ruminantes 
 
A clínica de ruminantes diferente da de cães e 
gatos possui influência do mercado consumidor, 
além de limitações como medicamentos, visto 
que os produtos desses animais irão para 
consumo humano e podem causar problemas de 
saúde pública. 
 
Afecções do Sistema Músculo Esquelético, 
Locomotor 
 
Diversas são as afecções que acometem esse 
sistema. 
• Acometem ossos e músculos; 
• Comprometimento motor; 
• Quadros dolorosos; 
• Frequentemente associadas a fatores 
ambientais; 
• Maior prevalência – m. pélvicos, m. 
torácicos, região lombosacra; 
 
 
 
Considerações Gerais 
• Comprometimento da qualidade de vida 
do animal; 
• Porta de entrada para infecções 
oportunistas – miíase, doenças 
bacterianas (diminuição da eficiência do 
sistema imune); 
• Limitação de movimentos do animal; 
• Alto comprometimento do 
desenvolvimento do animal; 
• Alto custo com tratamentos; 
• Mortes; 
• Principalmente no caso de fatores 
ambientais – solos pedregosos, relevos 
irregulares, áreas com excessiva 
umidade, baias e currais com excesso de 
material orgânico úmido, presença de 
moscas; 
• Prejuízos econômicos significativos ao 
produtor; 
• Requer intervenção rápida; 
 
 
 
Biomecânica Corporal 
• Ossos; 
• Articulações; 
• Ligamentos; 
• Tendões; 
• Músculos; 
 
Claudicação 
É o comprometimento da marcha do bovino. 
• Comprometimento sistêmico como 
consequência; 
• Prejuízos significativos ao produtor; 
• Normalmente associado a outros fatores; 
 
 
 
 
Implicações 
• Pressão e agressão dos cascos; 
• Queda na produção de leite; 
• Queda acentuada na imunidade; 
• Endometrite puerperal (processo 
inflamatório libera endotoxinas e 
histaminas alterando o ambiente 
uterino); 
• Retenção de placenta e hipocalcemia; 
• Diminuição da taxa de prenhez; 
• Aumento exponencial de lesões na 
glândula mamária e mastites (animal 
mais tempo deitado); 
• Agravamento das lesões; 
• Maior incidência de acidose ruminal; 
 
 
 
Diagnóstico 
• Anamnese; 
• Observação dos membros (estação e 
locomoção); 
• Palpação; 
• Avaliar condições ambientais; 
• Transferência de força; 
• Movimento de cabeça e garupa; 
• Amplitude de passada; 
• Severidade da claudicação em escala de 
1 a 10; 
 
Escala 10/10 típico de fratura de ossos longos, 
porém ocorre em casos de abcesso também, 
portanto o grau de claudicação não 
necessariamente determina o prognóstico. 
 
Claudicação em si 
Afecções do sistema musculo esquelético. 
• Poliartrites com maior prevalência em 
neonatos; 
• Lesões plantares; 
• Artrites; 
• Nível 1 a 4 (1 – não claudicante, 2 – leve, 
3 – moderada, 4- severa); 
 
Raramente tem como causa um insuficiente 
aporte energético nutricional. 
 
Lesões dolorosas em M. Torácicos 
• Observar membros a curta distância; 
• Palpar atrofia muscular; 
• Frequentemente provocam redução na 
flexão dos tendões dos joelhos; 
• M.P vira compensação do centro de 
gravidade, suporta maior carga 
mecânica; 
 
 
 
Lesões dolorosas M. Pélvicos 
• Membro afetado posicionado em 
elevação; 
• Membro não afetado é utilizado como 
“alavanca” (impulso para frente e cima); 
 
 
Exame Clínico 
• Minucioso ao avaliar membro / região; 
• Observar os alinhamentos de coluna / 
membros; 
• Palpação – sensibilidade, perda 
muscular; 
• Avaliar linfonodos regionais – origem 
séptica; 
• Articulações – hiperalgesia (palpação 
suave revela efusões na capsula 
articular); 
• Exame dos cascos; 
• Artrocentese (cuidado com assepsia); 
• Radiografia; 
 
Cuidado ao casquear o animal, nunca expor os 
epitélios do corium (riscos sépticos). 
 
 
*Exame dos cascos* 
 
Cuidados de manejo 
• Higienização de baias e currais; 
• Tipo e profundidade da cama; 
• Terrenos irregulares; 
• Sempre utilizar pedilúvio; 
• Observar sempre os animais; 
• Na ocorrência de qualquer suspeita 
intervir rapidamente; 
 
 
 
 
• Tratamento é longo (cerca de 20 a 30 
dias); 
• A melhor alternativa é prevenir; 
 
Afecções do Sistema Circulatório e 
Cardíaco 
As doenças cardíacas e circulatórios em 
ruminantes são similares a de outros mamíferos. 
• Maioria tem etiologia genética; 
• Identificação é fundamental; 
• Impacto econômico significativo; 
 
Tratamento é possível (na grande maioria das 
vezes), porém pode não ser viável 
economicamente, resultando em eutanásia. 
 
3 Pilares das alterações cardiocirculatórias 
1. Inotropia; 
2. Pós-carga; 
3. Volumetria; 
 
Doenças Cardíacas Congênitas 
Prevalência é relativamente baixa. 
• Rastreamento e melhoramento genético. 
 
Persistência do Forame Oval – Defeito do Septo 
Atrial 
O forame oval é um canal entre os dois átrios, o 
mesmo existe durante a vida fetal e permite que 
flua sangue oxigenado do átrio direito para o 
esquerdo. 
• Após o nascimento, o forame permanece 
aberto (o qual deveria fechar), e então 
ocorre um desvio do sangue do átrio 
esquerdo para o direito; 
• Este defeito ocasionará hipertrofia do 
ventrículo direito e hipertensão 
pulmonar, seguida de cianose; 
 
 
*Persistência do forame* 
 
Clínica 
• Falta de apetite; 
• Atraso no crescimento; 
• Temperatura retal é normal; 
 
Auscultação 
• Frêmito cardíaco; 
• Murmúrio anormal em tricúspide; 
• FR levemente aumentada e perceptível 
abdominalmente; 
 
Se defeito for leve pode passar assintomático 
por toda vida útil, no entanto, murmúrio está 
presente. 
 
Persistência do Ducto Arterioso 
Nessa alteração, a comunicação entre a aorta e 
o tronco pulmonar permanece aberta (patente), 
ocasionando desvio de sangue do lado esquerdo 
para o direito. 
• É a alteração congênita mais comum 
entre todas as espécies; 
• Se a persistência for de diâmetro 
considerável, haverá sobrecarga do 
volume sanguíneo no ventrículo 
esquerdo, resultando em hipertrofia 
(hipertensão pulmonar); 
 
 
 
Tetralogia de Fallot 
Nessa condição ocorre simultaneamente: 
• Dextroposição da Aorta (biventricular) – 
aorta recebe sangue de ambos os 
ventrículos; 
• Defeito do septo ventricular – o sangue 
do VE flui para o VD e 
consequentemente para aorta; 
• Estenose do tronco pulmonar – pouca 
quantidade do VD flui para os pulmões; 
• Hipertrofia ventricular direita secundária 
– pelo aumento da pressão; 
 
 
 
Exame clínico do Sistema Cardiovascular 
• Auscultação cardíaca; 
• Lesões em tórax cranial (provocam 
deslocamento do coração); 
• Neonatos 120 bpm; 
• Adultos 60 a 80 bpm; 
• Pulso facilmente palpável: coccígeo, 
femoral, braquial; 
• USG – identificar efusões; 
 
Pericardide 
Infecção do pericárdio que resulta em efusão de 
líquido entre os pericárdios visceral e parietal. 
Possui origem bacteriana (Staphy, Strepto...). 
• Ferimentos externos; 
• Disseminação hematógena; 
• Extensão de infecção pulmonar e 
pleural; 
• Penetração de objetos ingeridos 
(materiais cortantes); 
 
 
 
Sinais clínicos 
• Febre; 
• Anorexia; 
• Perda de peso; 
• Postura anormal (arqueamento das 
costas); 
• Grunido expiratório; 
• Relutância em se movimentar; 
• Edema periférico / ascite; 
• Mucosas cianóticas; 
• Distensão jugular; 
• Taquipnéia / Dispneia; 
• Taquicardia; 
• Bulhas abafadas (hipofonéticas); 
• Ausência de sons pulmonares na região 
ventral; 
Diagnóstico 
• Hiperfibrinogenemia; 
• Eletrocardiograma ECG; 
• Radiografias (silhueta aumentada); 
• Ecocardiografia; 
• Pericardiocentese (cultura, coloração 
escura, espumoso, odor repugnante); 
• Toracocentese; 
 
 
 
Tratamento 
• Cirúrgico – pericardiectomia; 
• Drenagem e infusão de antibióticos; 
• Prevenção – cuidados ambientais; 
 
Endocardite 
É uma alteração valvular degenerativa em 
decorrência de processo infecioso. 
• Produzem bacteremia; 
• Resulta em endocardite; 
 
Causas mais comuns: 
• Abcessos podais; 
• Rumenite; 
• Abscessos reticulares; 
• Afecção respiratórias; 
• Afecções TGI;Endocardite vegetativa / bacteriana 
• Derivada de falha valvular; 
• Vacas de 2 a 4 meses; 
• Origem: bactérias uterinas; 
• Baixa produção de leite e escore 
corporal; 
• Articulações doloridas, animal lento, 
baixo apetite; 
 
Prevenção é principalmente ter atenção com 
quaisquer focos bacterianos. 
 
Sinais Clínicos 
• Anorexia / perda de peso; 
• Pulsações jugulares; 
• Febre recidivante; 
• Claudicação; 
• Tosse; 
• Pneumonia; 
• Mastite; 
• Taquicardia; 
• Sopro cardíaco; 
 
Fisiopatologia 
• Lenta – evolução gradual; 
• Insuficiência valvular / ruptura de corsas; 
• Congestão venosa – edema; 
• Infecção disseminada; 
• Vegetativa – acúmulo de fibrina, tecido 
necrosado e bactérias no endocárdio; 
• Eutanásia; 
 
 
 
Patologia 
• Espessamento nodulares; 
• Fenestrações valvulares; 
• Ruptura das cordoalhas; 
• Massas fibrinosas; 
 
 
 
Diagnóstico 
• Laboratorial – anemia, neutrofilia, 
hiperfrinogenemia, hematúria / piúria, 
hemocultura; 
 
Tratamento 
• Surgimento / duração; 
• Gravidade – rifaminica (5 mg/kg/BID), 
penicilina, aspirina (100 mg/kg/dia); 
• Furosemida; 
 
Prevenção e Controle 
• Tratar infecções ativas ou crônicas; 
• Tratar infecções podais; 
• Adotar medidas preventivas a infecções 
podais; 
• Assepsia em medicações IV e injeções 
em geral; 
 
 
 
Cardiomiopatia Dilatada 
Aumenta o tamanho dos ventrículos do coração, 
impedindo o coração de bombear sangue o 
suficiente para atender às necessidades do 
corpo, podendo levar à insuficiência cardíaca. 
• Etiologia genética; 
• Não é detectável até estágio avançado; 
 
 
 
Sinais Clínicos 
• Edemas marcantes; 
• Distensão de jugular; 
• Ascites; 
• Aumento de FC com auscultação 
abafada 9efusão pericárdica); 
 
Nesses casos recomenda-se eutanásia. 
 
Outras afecções Cardíacas Circulatórias 
• Hipertensão pulmonar – hipertrofia 
direita, disfunção pulmonar, sequela de 
uma broncopneumonia; 
• Tumores cardíacos – linfossarcoma 
(associado a Leucose bovina viral); 
• Miocardites – origem bactéria / 
sistêmica; 
 
 
*Miocardite + necrose miocárdica* 
Afecções do Sistema Respiratório 
As doenças respiratórias são a maior fonte de 
perdas econômicas em bovinocultura. 
• Custos com vacinas; 
• Antibioticoterapia; 
• Atendimento veterinário; 
• Redução do crescimento do animal; 
• Redução da expectativa de vida; 
• Mortes; 
 
Geralmente são doenças que ocorrem em 
surtos (com frequência). 
 
• Etiologia multifatorial – fisiológicos, 
manejo, ambientais; 
• Conjuntamente – outros patógenos 
(bactérias, vírus); 
• Comprometimento do sistema imune; 
 
 
 
3 Pilares das alterações respiratórias 
1. Inspiração / Expiração – condutora (ites 
no geral); 
2. Respiração alveolar 
(broncopneumonia); 
3. Respiração tecidual (anemia); 
 
Principais causas 
• Confinamento – maior contato entre os 
animais, transmissão por aerossol dos 
patógenos, piora na qualidade do ar, 
flutuações de temperatura e umidade, 
presença de poeira; 
Sinais clínicos 
• Descarga nasal; 
• Tosse; 
• Temperatura retal 39,6°C a 40°C; 
• Sons típicos – Wheeze (chiados) 
inspiração e na expiração, Crackles 
(estalos) no final da inspiração; 
 
 
Doenças mais comuns 
• Pneumonia; 
• Rinotraqueíte infecciosa; 
• Sinusite; 
• Corpo estranho nas vias nasais; 
• Rinite; 
• Insuficiência respiratória; 
• Tuberculose; 
 
 
 
A atividade atlética também contribui muito para 
esses tipos de afecções respiratórias. 
 
Característica importante 
• Dispneia inspiratória; 
• Sons inspiratórios audíveis; 
• Respiração de boca aberta; 
 
 
 
Congênitas x Adquiridas 
 
Vias Aéreas Superiores - doenças mecânicas ou 
obstrutivas 
 
Congênitas 
São as que o animal já nasce com elas. 
• Etiologia – cistos, anomalias cranianas, 
más formações laringeanas; 
• Sinais – grau de dispneia progressivo, 
dispneia inspiratória, sons de “ronco” ou 
respiração estertorosa; 
 
Diagnóstico 
• Inspeção das narinas e cavidade oral; 
• Endoscopia; 
• Radiografias cranianas; 
• Aspiração para citologia; 
• Culturas; 
 
Tratamento 
• Remoção cirúrgica; 
• Drenagem simples ou com bisturi; 
• Sintomático e de suporte; 
 
Prognóstico é desfavorável. 
 
Adquiridas 
Foram adquiridas em algum momento da vida do 
animal. 
• Etiologia – abcessos faringeanos, 
aumento de linfonodos, neoplasias, 
corpos estranhos, aumento de volume 
dos seios maxilares; 
 
 
 
Sinais Clínicos 
• Dispneia inspiratória; 
• Respiração estertorosa e de boca 
aberta; 
• Febre; 
• Descarga nasal uni ou bilateral; 
• Redução de fluxo de ar; 
• Inchaço externo; 
 
Diagnóstico 
• Exame físico; 
• Equivalência do fluxo de ar; 
• Odor na respiração; 
• Aspirados para citologia; 
• Swab; 
• Cultura em inchaços; 
• Biópsias para histopatologia; 
 
 
 
Tratamento 
• Tratamento da lesão inflamatória; 
• Drenar abscessos faringeanos; 
• Antibiótico sistêmico (1 a 2 semanas); 
• Lavagem diária do local da drenagem; 
• Trepanação sinusal; 
• Retirar corpo estranho; 
 
Prognóstico varia de acordo com a etiologia. 
 
Vias Aéreas Superiores – Doenças Inflamatórias 
 
Rinite Alérgica 
Comum de primavera e verão. 
 
 
 
Sinais Clínicos 
• Forte descarga nasal bilateral; 
• Prurido nasal; 
• Espirros; 
• Sibilos; 
 
Tratamento 
• Anti-histamínicos; 
• Lavagem nasal; 
 
Rinite Granulomatosa 
Derivadas do patógeno Rhinosporidium. 
 
 
Sinais Clínicos 
• Epistaxe; 
• Massas granulomatosas marrons; 
• Espirros e sibilos; 
 
Diagnóstico 
• Avaliação das lesões; 
• Endoscopia; 
• Biópsia; 
• Histopatologia; 
 
Tratamento 
• Iodeto de Sódio, IV (30g/45 kg – 1 ou 2x 
a cada 24h); 
• Remoção da massa (criocirurgia); 
 
Granuloma Nasal 
É uma coleção localizada de células inflamatórias 
causa pelos agentes Actinobacillus lignieressi ou 
Actinomyces bovis. 
• Diferencial – biópsia; 
 
 
 
Tratamento 
• Remoção da massa (criocirurgia); 
• Iodeto de sódio; 
• Penicilina, ampicilina, sulfas; 
 
Sinusite 
Inflamação das mucosas dos seios da face. 
• Seios frontais e seios maxilares; 
• Lesões traumáticas de cabeça; 
• Cistos ou neoplasias; 
• Alterações dentárias; 
• Descorna; 
 
 
 
Sinais Clínicos 
• Febre; 
• Descarga nasal mucopurulenta; 
• Depressão; 
• Dor de cabeça; 
• Sensibilidade à palpação ou percussão; 
• “inchaço ósseo”; 
• Consequente complicações 
neurológicas; 
 
Diagnóstico 
• Anamnese; 
• Sinais; 
• Palpação e percussão; 
• Perfuração sinusal diagnóstica; 
 
Tratamento 
• Trepanação sinusal; 
 
 
• Limpeza da ferida cirúrgica; 
• Antibiótico sistêmico (7 a 14 dias); 
• Retirada de dentes acometidos (quando 
for o caso); 
 
Prognóstico é favorável. 
 
Laringite e Traqueíte 
Inflamações da laringe e traqueia. 
• Rinotraqueíte infecciosa IBR; 
• Lesões traumáticas; 
• Obstruções; 
• Processos “contínuos” do trato superior; 
 
Patogenia 
• Irritação da mucosa – tosse; 
• Inflamação – obstrução parcial das vias 
+ dispneia; 
 
 
 
Sinais Clínicos 
• Tosse (aguda – com infecção 
secundária); 
• Dispneia inspiratória (grau de 
obstrução); 
• Febre; 
 
Diagnóstico 
• Sinais; 
• Palpação da laringe e traqueia; 
• Espéculo; 
• Colheita de muco traqueal; 
• Lavado traqueobrônquico; 
• Endoscópio; 
• Sorologia; 
 
 
 
Tratamento 
• Complicação viral; 
• Complicação bacteriana – antibióticos; 
• Sintomáticos – anti-inflamatórios; 
• Traqueotomia; 
 
Vias Aéreas Inferiores 
 
 
Parênquima pulmonar e vias aéreas principais 
impedem a entrada de agentes lesivos. 
 
Broncopneumonia 
Complexo respiratório dos bovinos nos quais 
participam vários agentes virais, em associação 
com bactérias e Clamydia psittaci. 
• Infecções virais iniciam a doença → 
patógenos bacterianos invadem o tecido 
pulmonar previamente afetado; 
• Promovem irritação e alteração 
circulatória da mucosa e dosalvéolos; 
 
 
 
Fatores Predisponentes 
• Desmame de terneiros; 
• Transporte dos animais; 
• Locais super populosos e mal ventilados; 
• Ambiente (confinamento, semi-
confinamento); 
• Irritação brônquica por aspiração de ar 
muito frio ou quente, vapores de gases 
irritantes, que vão permitir a colonização 
de bactérias inespecíficas; 
• Inspiração de partículas sólidas ou 
líquidas durante a alimentação 9falsa via 
ou por via errática); 
• Enfermidades como enterites, raquitismo 
e avitaminoses devido a manejos 
nutricionais e alimentar inadequados; 
 
 
 
Fatores Determinantes 
• Microrganismos que habitam as vias 
aéreas e quando ocorre diminuição da 
resistência orgânica por determinados 
fatores multiplicam-se causando a 
broncopneumonia; 
• Microrganismos provenientes de outros 
focos infecciosos que chegam ao pulmão 
por via hematógena; 
• Infecções verminóticas por Dyctiocaulus 
viviparus; 
Diagnóstico 
• Anamnese; 
• Exame físico; 
• Sinais clínicos; 
• Hemograma - leucocitose por neutrofilia 
(processo bacteriano), leucopenia por 
linfocitopenia (processo viral); 
• Parasitológico; 
• Sorologia; 
 
 
 
• Radiografia torácica; 
• USG de tórax; 
• Endoscopia; 
• Lavado traqueobrônquico e 
broncoalveolar; 
• Hemogasometria; 
• Biópsia pulmonar; 
• Toracocentese; 
• Necrópsia; 
 
Sinais Clínicos – animais de criação Intensiva 
• Tosse (úmida ou seca); 
• Lacrimejamento com corrimento ocular 
seroso; 
• Hipertermia; 
• Corrimento nasal mucóide ou 
mucopurulento bilateral; 
• Dispneia; 
• Aumento de FC e FR; 
• Presença de espuma na boca; 
• Respiração através da boca; 
• Auscultação – estertoração (crepitação) 
assim com ruídos bronquiais acessórios; 
 
Animais com enfisema pulmonar apresentam 
área pulmonar aumentada e com respiração 
forçada. 
 
 
 
Sinais Clínicos – animais de criação 
Extensiva 
• Tosse ao movimento e dispneia; 
• Inapetência; 
• Salivação intensa; 
• Conjuntivite; 
• Rinite; 
• Secreção ocular muco-purulenta; 
• Diarreia; 
• Condição nutricional inadequada; 
• Cabeça e pescoço estendidos; 
• Presença de espuma na boca; 
• Respiração com a boca aberta; 
 
 
 
Tipos de Broncopneumonia 
• Pasteurelose pneumônica; 
• Broncopneumonia enzoótica dos 
bezerros; 
• Broncopneumonia verminótica; 
• Broncopneumonia por aspiração / 
inalação; 
 
Tratamento 
• Antibioticoterapia; 
• Anti-inflamatório; 
• Tratar causa de base; 
• Broncodilatadores; 
• Mucolíticos; 
• Oxigênio; 
• Fluidoterapia; 
 
Controle e Profilaxia 
• Redução do estresse ambiental; 
• Manejos nutricionais e alimentar 
adequados; 
• Manejo higiênico-sanitário das 
instalações; 
• Adequada ventilação (minimização dos 
vapores de amônia); 
• Umidade e temperatura; 
• Lotação; 
• Fornecimento de colostro de boa 
qualidade, no tempo e quantidade 
apropriada; 
• Programas de vacinação; 
• Programas de vermifugação;

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