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RESUMO: “O URBANISMO” DE FRANÇOISE CHOAY Aquiles Miguel Alves Lima Estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Prof.ª Dr.ª Marluce Wall de Carvalho Venâncio E-mail: aquileslima@aluno.uema.br O ambiente urbano é o habitat da sociedade industrial, que é o tipo de organização social proveniente do advento da Revolução Industrial. Entretanto, por mais que esta sociedade tenha gerado centros urbanos, conjuntos habitacionais e grandes metrópoles, ouve deficiência na organização espacial de tais centros, uma vez que o crescimento demográfico e a aglomeração demasiada nas cidades impossibilitaram o crescimento planejado destes centros. A classe proletária era quem mais sofria com os problemas que a falta de organização urbana instituía, habitando geralmente subúrbios superlotados, com falta de saneamento e tratamento adequado do despejo de dejetos humanos, falta de segurança e mobilidade urbana. A criação desse novo estilo de organização das cidades fez com que estudiosos se interessassem por destrinchar as mazelas e questões da sociedade urbana cada vez mais. O segmento intelectual que viria a se tornar a Sociologia possuía seguidores muito preocupados com os problemas que a classe operária passava e, por isso, zelavam por denunciar e expor as condições precárias as quais os operários se sujeitavam. Por incisão de tais pensadores a partir de estudos sobre política e filosofia, modelos de cidades foram desenvolvidos pensando em como as cidades se desenvolveriam de uma forma utópica. Dessa forma, dois modelos principais foram concebidos, o progressista, consiste na distribuição igualitária de recursos e benefícios através de uma análise racional e rigorosa que dita a setorização mais eficiente da cidade a partir das funções humanas. Já o culturalista trata da cidade como um organismo, tendo que ser contrastante do meio ambiente natural, as dimensões da cidade tendem a ser modestas e as construções tendem a ser especificas entre si. Outros pensadores da cidade foram Marx e Engels, que viam a cidade como ser mutável que não pode ser propriamente definido. De acordo com eles, os parâmetros que ditavam a evolução das cidades eram baseados na Luta de Classes e nas relações que os indivíduos têm com o coletivo.
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