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PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL - 1ª ETAPA - MÓDULO 1

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Prévia do material em texto

ESCOLA ESTADUAL MODESTO ANTÔNIO DE OLIVEIRA 
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
CADERNO DE ATIVIDADES E CARGA HORÁRIA - 2021 
Rua Monsenhor Mário da Silveira, 387 – Bairro: Centro 
Capitólio - Minas Gerais – Fone:(37) 3373-1433 
 
 
 
 
 
CURSO DE TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL 
– MÓDULO I – 1ª Etapa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Docente: 
Celma Maria Nunes 
Licenciada em Artes Cênicas e Bacharel em Interpretação Teatral pela UFMG 
Licenciada em Pedagogia pela UNIFRAN 
Bacharela em Arquitetura e Urbanismo pelo UNIFOR- MG 
Pós- Graduanda em Perícias de Avaliação Patrimonial de Bens e Direitos pela FACUMINAS 
 
 
CAPITÓLIO – MG 
2º SEMESTRE - 2021 
 
 
SUMÁRIO 
AULA 1 | INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL 
AULA 2 | Leitura de texto e Exercícios. 
AULA 3 | AS PRIMEIRAS CIDADES. 
AULA 4 | Leitura de texto e Exercícios. 
AULA 5 | AS CIDADES MEDIEVAIS. 
AULA 6 | Leitura de texto e Exercícios. 
AULA 7 | Revisão e Correções 
AULA 8 | AS CIDADES RENASCENTISTAS E BARROCAS. 
AULA 9 | Leitura de texto e Exercícios. 
AULA 10 | A CIDADE INDUSTRIAL. 
AULA 11 | Leitura de texto e Exercícios. 
AULA 12 | O URBANISMO MODERNO. 
AULA 13 | Leitura de texto e Exercícios. 
AULA 14 | Revisão e Correções 
AULA 15 | AS CIDADES IDEAIS. 
AULA 16 | Leitura de texto e Exercícios. 
AULA 17 | A RELAÇÃO CAMPO E CIDADE E A ORGANIZAÇÃO URBANÍSTICA. 
AULA 18 | Leitura de texto e Exercícios. 
AULA 19 | ESTUDO DE CASO: CÓDIGO FLORESTAL 
AULA 20 | Leitura de texto e Exercícios. 
AULA 21 | Revisão e Correções 
AULA 22 | Leitura de texto e Exercícios. 
AULA 23 | SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 
AULA 24 | Leitura de texto e Exercícios. 
AULA 25 | CONCEITOS DE ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE 
AULA 26 | Leitura de texto e Exercícios. 
AULA 27 | Revisão e Correções 
AULA 28 | PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Proposta de pesquisa 
AULA 29 | PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Desenvolvimento do projeto 
AULA 30 | PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Desenvolvimento do projeto 
AULA 31 | PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Apresentaçao do projeto 
AULA 32 | AVALIAÇÕES BIMESTRAIS 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Ao iniciarmos a disciplina de Planejamento Urbano e Ambiental, queremos levá-lo a 
compreender a origem e a evolução das cidades ao longo da historia até se transformarem 
nas metrópoles e megalópoles existentes na atualidade. 
Assim, abordaremos estudos históricos do nascimento das cidades e a estruturação 
dos espaços urbanos. A relação campo e cidade e a organização urbanística. O fenômeno da 
industrialização, o planejamento urbano e a segregação social e espacial. O crescimento 
populacional e econômico e os processos de urbanização e apropriação das áreas 
ambientais. As questões ambientais nos espaços urbanoindustriais e o surgimento de áreas 
periféricas. Análise e planejamento de áreas urbanas. O Estatuto das Cidades e o Plano 
Diretor. Lei de uso e ocupação do solo. 
É importante que você não se restrinja somente ao estudo deste caderno. Busque em 
outros autores o complemento necessário para ampliar seu conhecimento. Por fim, é 
importante também ressaltar que este material foi elaborado com base em textos extraídos e 
compilados de diversas fontes, as quais são referenciadas ao fim de cada aula. Desta forma, 
as idéias e conceitos aqui discutidos não são de autoria da professora da disciplina, tendo 
sido preservado, em sua totalidade, o conteúdo da versão original das obras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO: 
AULA 1 | INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL 
AULA 2 | Leitura de texto e Exercícios. 
De acordo com Karine de Almeida, Geógrafa, Mestre em Arquitetura e Urbanismo, 
planejamento urbano é “um processo de escolha de um conjunto de ações consideradas mais 
significativas frente a uma problemática urbana, na tentativa de se estabelecer áreas urbanas 
mais organizadas e com melhor qualidade de vida”. 
Ou seja, é o processo pelo qual as cidades buscam organizar seu espaço, controlando 
e coordenando o desenvolvimento do ambiente urbano. Uma cidade bem planejada também 
dá conta de questões essenciais para o dia a dia da população, como mobilidade, acesso à 
serviços básicos, como água e saneamento, educação, transporte, arborização e outras. 
Além disso, uma cidade bem planejada tem como objetivo reduzir as desigualdades e 
tornar o ambiente urbano um espaço socialmente mais justo. É também importante relembrar 
que, conforme as cidades crescem, o planejamento precisa ser revisto e adequado às 
necessidades da população. 
Um exemplo desse caso é Belo Horizonte, Minas Gerais. A cidade foi planejada em 
meados de 1900 e o objetivo era permitir um grande fluxo de pessoas e mercadorias pelas 
extensas avenidas. Porém, tendo em vista que essa conformação mudou muito e que a 
cidade está cada vez mais populosa, o planejamento de BH tem sido revisto. 
Quando falamos em meio ambiente, é preciso pensar em todas as problemáticas que 
atingem a população e como um planejamento poderia resolver ou minimizar esses pontos. 
As cidades, além de pensar no planejamento urbano como um todo, precisam 
considerar as questões ambientais e colocá-las como prioridade, visando a saúde e qualidade 
de vida da população. Dessa maneira, tendo em vista a organização do espaço urbano, 
pensar no planejamento ambiental é essencial. Isso porque a expansão das cidades tem um 
impacto socioambiental direto, por isso, os conceitos estão intimamente relacionados. 
Texto extraído de: Geografia e economia : relações e interfaces. SILVA P. SPOSITO, 
UBIRAJARA M. Dourados, MS:Editora UEMS, 2020. 
 
ATIVIDADES 
1. A respeito das características das cidades, estão corretas as afirmativas a seguir, 
exceto: 
a) De acordo com sua origem, as cidades podem ser classificadas em naturais ou planejadas. 
b) Cidade e município são sinônimos que representam aglomerações de seres humanos. 
Estão presentes em quase metade dos países do globo. 
c) As cidades são construções sociais que promovem significativas modificações na paisagem 
e nas relações entre as pessoas e o espaço natural e entre os próprios indivíduos. 
d) As cidades diferem-se quanto à história, importância econômica e política, permitindo, 
assim, categorizá-las em relação à sua função e grau de influência. 
 
 
2. (PUC-MG) Observe atentamente o gráfico e, a seguir, assinale a afirmativa INCORRETA. 
 
a) O maior equilíbrio entre população rural e urbana verificou-se no final dos anos 60. 
b) O declínio da população rural acentuou-se significativamente a partir de meados dos anos 
70. 
c) O ritmo de crescimento da população rural e urbana promoveu um desequilíbrio cada vez 
mais acentuado entre elas a partir da década de 70. 
d) O ritmo de crescimento da população total tornou-se superior ao da população urbana a 
partir de meados da década de 90. 
 
3.“A urbanização é um sinal característico da modernização econômica. A transferência da 
população do meio rural para o meio urbano acompanha a transição de um padrão de vida 
econômica apoiado na produção agrícola fechada e autossuficiente para outro, baseado na 
indústria, no comércio e nos serviços.”(MAGNOLI, D. Geografia para o Ensino Médio. São 
Paulo: Atual, 2008. p.402). 
O urbano diferencia-se do rural não somente pela sua posicionalidade, mas também 
por suas características sociais, econômicas e até culturais. Conforme o trecho acima, 
podemos considerar que o espaço urbano envolve: 
a) práticas predominantemente relacionadas com os setores secundário e terciário da 
economia, além de uma dinâmica trabalhista socialmente mais complexa. 
b) organizações de trabalho ordenadamente divididas, sem as mesmas atribuições 
austeras que geralmente se vinculam ao sistema produtivo do campo. 
c) uma menor relação entre custo e benefício para o trabalhador, em razão da 
presença de maquinários no cerne da produção, ao contráriodo que ocorre no espaço rural. 
d) uma mais avançada produção tecnológica, haja vista que as cidades apresentam 
estruturas mecânicas mais avançadas que os grandes espaços de produção agrícola. 
 
4. Qual o futuro das nossas cidades? A globalização as tem afetado? O que você acha? 
__________________________________________________________________________ 
 
 
AULA 3 | AS PRIMEIRAS CIDADES. 
AULA 4 | Leitura de texto e Exercícios. 
Embora o Urbanismo surja como disciplina autônoma apenas a partir do século XIX e o 
Planejamento Urbano apenas no século XX, as cidades são planejadas e desenhadas desde 
o início da civilização. A história das cidades é objeto de estudo de muitos pesquisadores. 
Dois dos mais conhecidos pelos planejadores urbanos são Leonardo Benévolo (1984; 1987; 
2003) e Lewis Mumford (1991), além de Françoise Choay (1979). 
Com a sedentarização, surgiram as primeiras aldeias. Elas eram formadas por grupos 
familiares e contavam com casas feitas de pedra, barro e madeira. Com a necessidade de 
melhorar a produção, diversas soluções foram sendo elaboradas, como a construção de 
diques para irrigar áreas mais distantes da margem de um rio. A sociedade começou, então, a 
dividir e organizar o trabalho.Todos esses fatores desencadearam uma necessidade de 
organização e controle da produção e, consequentemente, de uma organização social. Com 
isso surgiu também a figura de um líder, responsável por organizar essas relações. Esse 
momento marcou a formação das cidades. 
As primeiras cidades surgiram na região da Mesopotâmia. Segue uma imagem: 
representação de como teria sido a cidade de Catal Huyuk, uma das cidades mais antigas do 
mundo, datando de quase 7500 aC. na região da Mesopotâmia, na atual Turquia. 
 
Segundo pesquisas, as primeiras cidades surgiram nos países que hoje conhecemos 
como Egito, Israel, Iraque e Irã, há cerca de 8.000 a.C. Há também menção de que, como 
resultado de um esforço planejado e deliberado de planejamento urbano, ainda que num 
estágio bem incipiente, remonte a cerca de 3500 a 2600 a.C. o surgimento de pequenas vilas 
e de grandes cidades. O crescimento dessas cidades, bem como a formação organizada, 
segundo um plano hierárquico de ruas, segundo um padrão de gradeamento imperfeito, 
revela o desejo de proteção das áreas urbanas. 
As antigas civilizações pré-colombianas também construíram cidades grandiosas, 
considerando princípios urbanos, sistemas de esgoto e de abastecimento de água. As cidades 
incas, astecas e maias tinham populações de cerca de 250 mil habitantes. Roma praticou um 
urbanismo preocupado com a salubridade, funcionalidade, comodidade e com a estética de 
suas cidades. Fonte: JOÃO DE SOUZA, Arildo; BONAMENTE , Jorge Luis. PLANEJAMENTO URBANO E 
AMBIENTAL: Apostila. 1. ed. rev. SÃO PAULO: Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, 2012. 
 
186p.v.1.Disponívelem:https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codig
o=11376 Acesso em: 20 jul. 2021 
ATIVIDADES 
1. Analise o mapa e o texto a seguir. 
 
No mapa, temos o Crescente Fértil, com destaque para a Mesopotâmia. Sabendo que o 
surgimento das civilizações está diretamente ligado a agricultura, marque a alternativa correta. 
A - a terra fértil da Mesopotâmia ajudou ao desenvolvimento da agricultura e ao surgimento 
das primeiras cidades e civilizações. 
B - na Mesopotâmia surgiram as primeiras cidades, dando início a agricultura na região. 
C - na Mesopotâmia a humanidade surgiu pioneiramente como espécie e dali se deslocou 
para o restante do mundo. 
E - a Mesopotâmia tinha solo fértil graças às cheias do Rio Nilo, permitindo o surgimento do 
reino egípcio. 
 
2. Enumere os termos abaixo de acordo com os conceitos apresentados: 
1 – Nomadismo 2 – Sedentarismo 3 - Agricultura: 
( ) significa “arte de cultivar”, de maneira mais simplificada podemos entender essa palavra 
como o conjunto de técnicas concebidas para cultivar a terra a fim de obter produtos dela. 
( ) pode ser definido como um modo de vida em que as pessoas não possuem habitação 
fixa. Essas pessoas, vivem da caça de animais e coleta de frutas e plantas para se alimentar. 
( ) Podemos definir como sendo o período em que os seres humanos dominaram a 
agricultura. A partir daí, passaram a morar em lugares fixos, pois, conseguiam obter os 
alimentos necessários para sua sobrevivência. 
 
2. Por que o bairro é uma escala interessante para se trabalhar com as questões de 
planejamento urbano e ambiental? 
___________________________________________________________________________ 
 
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=11376
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=11376
 
AULA 5 | AS CIDADES MEDIEVAIS. 
AULA 6 | Leitura de texto e Exercícios. 
 
Chega-se temporalmente à cidade medieval, onde os efeitos mais evidentes da crise 
econômica e política nos primeiros cinco séculos depois da queda do Império Romano são a ruína das 
cidades e a dispersão dos habitantes pelo campo. Do século V ao século IX d.C, as cidades eram 
alvos muito vulneráveis aos ataques do povos bárbaros. Roma, que chegou a ter um milhão de 
habitantes no apogeu do Império Romano, teve sua população reduzida para apenas 20 mil habitantes 
na época de Carlos Magno. As antigas cidades romanas decresceram de tal maneira que muitas 
desapareceram por completo. 
No mundo medieval, as cidades não funcionavam mais como centros administrativos, ou seja, 
tinham um lugar marginal. As funções essenciais da cidade medieval são a troca, a informação, a vida 
cultural e o poder. Muitas cidades e feudos medievais eram protegidos por muros, e quando a 
população intramuros crescia, simplesmente deixavam-se, na maioria das vezes, os muros antigos de 
pé, construindo-se ao redor da antiga cidade, cujo centro, em função da religião, era a Igreja ou 
catedrais, locais de destaque e que levavam décadas para serem construídas. As muralhas foram 
construídas para proteger as cidades das invasões dos bárbaros. Entre essas muralhas ficava a 
cidade medieval, que tinha forma não organizada, sendo orgânica. Quanto ao sistema viário, as 
famosas estradas romanas, abandonadas, desapareceram. Estabeleceu-se o feudalismo, com 
pequenos burgos de ruas estreitas e sinuosas, totalmente desprovidas de infraestrutura, 
principalmente esgoto. 
Na cidade medieval, as muralhas são o seu perímetro defensivo e, simultaneamente, 
separação com o campo e o mundo rural. Por razões de espaço, a cidade concentra-se até ser 
necessário alargar o seu limite e construir novas muralhas que englobam as expansões. Assim se 
formam os anéis sucessivos de construções e de sistemas defensivos. A muralha delimita a cidade e 
caracteriza a sua imagem e forma. 
A civilização maia foi a primeira a se consolidar como um império, atingindo o auge no final do 
século 9 – época em que o território maia se estendia do sul do México à Guatemala. Arqueólogos 
especulam que guerras ou o esgotamento das terras cultiváveis levou a civilização a um rápido 
declínio a partir do ano 900. No início do século 16, quando os espanhóis desbravaram a América, os 
maias encontrados eram simples agricultores que apenas praticavam rituais religiosos de seus 
ancestrais. 
Já os astecas estavam no auge nesse período e viviam mais ao norte do México. Enquanto 
seus “vizinhos” maias entravam em decadência, os astecas começaram a crescer por volta do século 
12. Formando alianças com estados vizinhos, montaram um grande império que ainda estava se 
expandindo quando ocorreu o contato com os espanhóis, em 1519. Em apenas dois anos os invasores 
do Velho Mundo dominaram o mais importante centro asteca: Tenochtitlán, a atual Cidade do México. 
Na América do Sul, os incas viveriam uma história semelhante. Até o século 14, eram só maisuma tribo indígena espalhada pela cordilheira dos Andes Mas a partir do século 15 se expandiram, 
atacando vilas vizinhas. Quando os espanhóis chegaram, os incas já dominavam uma grande área do 
norte do Equador à região central do Chile. Epidemias e lutas pela sucessão imperial deixaram a 
civilização enfraquecida para enfrentar os conquistadores europeus. Resultado: assim como fizeram 
com os astecas, os espanhóis derrotaram em apenas 3 anos o império inca. Fonte: JOÃO DE SOUZA, 
Arildo; BONAMENTE, Jorge Luis. PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL: Apostila. 1. ed. rev. SÃO PAULO. 
UNIASSELVI,2012.186p.v.1.Disponívelem:https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/li
vro/livro.php?codigo=11376 Acesso em: 20 jul. 2021 
 
ATIVIDADES 
1. No fim do século XV e início do século XVI, quando os espanhóis entraram em contato com as 
civilizações asteca, maia e inca, houve o encontro e o consequente confronto entre duas modalida-des 
 
de vida urbana. Pode-se dizer que, entre os aspectos das cidades astecas que causaram estra-nheza 
aos europeus, estava(m): 
a) o uso do automóvel e de embarcações movidas a vapor. 
b) os rituais de sacrifício humano praticados nas grandes pirâmides e a grande sofisticação tecnoló-
gica dos sistemas de irrigação. 
c) a ausência de guerras e de conflitos com outros povos. 
d) a incapacidade de manipulação de metais, como o ferro e o ouro. 
 
2.(ENEM, 2011) As práticas e os usos das muralhas sofreram importantes mudanças no final da Idade 
Média, quando elas assumiram a função de pontos de passagem ou pórticos. Esse processo está 
diretamente relacionado com: 
a) o crescimento das atividades comerciais e urbanas. 
b) a migração de camponeses e artesãos. 
c) a expansão dos parques industriais e fabris. 
d) o aumento do número de castelos e feudos. 
 
3.As práticas e os usos das muralhas sofreram importantes mudanças no final da Idade Média, quando 
elas assumiram a função de pontos de passagem ou pórticos. Este processo está direta-mente 
relacionado com: 
A) o crescimento das atividades comerciais e urbanas. 
B) a migração de camponeses e artesãos. 
C) a expansão dos parques industriais e fabris. 
d) a contenção das epidemias e doenças. 
 
4. Sobre o período medieval, é CORRETO afirmar: 
a) as Cruzadas quase impediram o desenvolvimento das cidades 
b) com a intensificação das atividades comerciais nas cidades, foram organizadas as hansas ou 
associações de mercadores. 
c) muitas cidades medievais se originaram dos burgos, aglomerações surgidas a partir da intensifi-
cação do comércio. 
d) as corporações de ofício surgiram com o desenvolvimento da mão de obra especializada dedica-da 
ao artesanato 
 
5.(Fuvest-SP) A prosperidade das cidades medievais (séculos XII a XIV), com seus mercadores e 
artesãos, suas universidades e catedrais, foi possível graças: 
a) à diminuição do poder político dos senhores feudais sobre as comunidades camponesas que 
passaram a ser protegidas pela Igreja. 
b) à união que se estabeleceu entre o feudalismo, que dominava a vida rural, e o capitalismo, que 
dominava a vida urbana. 
c) à subordinação econômica, com relação aos camponeses, e política, com relação aos senhores 
feudais. 
d) ao aumento da produção agrícola feudal, decorrente tanto da incorporação de novas terras quan-to 
de novas técnicas. 
6. Quais as funções essenciais da cidade medieval? 
 
AULA 7 | Revisão e Correções 
AULA 8 | AS CIDADES RENASCENTISTAS E BARROCAS. 
AULA 9 | Leitura de texto e Exercícios. 
 
Plano de Reforma de Paris. Disponível em: https://docente.ifrn.edu.br/andreacosta/lazer-e-
urbanismo/aula-05-a-08-propostas-urbanisticas-do-sec.-xix. Acesso em 27/07/2021. 
A partir do final da Idade Média (séc. X) começou o renascimento econômico na 
Europa, com o desenvolvimento do comércio e o surgimento de uma nova classe: a 
burguesia, independente financeiramente da nobreza aristocrática dos senhores feudais. Há 
uma intensa urbanização a partir do século XIII e novas cidades cresceram sobre o traçado de 
antigas cidades, com uma organização espacial e social diferente, com algumas delas 
chegando a mais de 200 mil habitantes (Paris e Milão, por exemplo). As cidades de fundações 
do período da Renascença são muito poucas e construídas a partir da segunda metade do 
século XVI, especialmente por razões defensivas. 
Segundo Lewis Mumford (1991), no Renascimento tem início a expansão mundial da 
civilização europeia, “renascendo” econômica e culturalmente, com as grandes navegações, 
as novas invenções e os artefatos e produtos trazidos de todas as partes do mundo. 
Retomam-se os conhecimentos da era Clássica, inspirados pelos ideais greco-romanos, 
produzindo grandes avanços tecnológicos e de realizações artísticas inigualáveis. A cidade 
renascentista consolida o poder político num único centro, sob a supervisão direta do rei, já 
que a cidade medieval teve sua segurança ameaçada pelos canhões, que tornaram obsoletas 
as muralhas defensivas. As cidades passam a ocupar as planícies e os traçados regulares 
dominam. Da praça central irradiam-se ruas, de onde os canhões protegem as entradas da 
cidade. As regras recém-descobertas da perspectiva e da simetria fazem com que do 
emaranhado da cidade medieval surjam as grandes praças, como, por exemplo, a de São 
Pedro em Roma (autoria de Bernini).A cid ade volta a ser considerada como uma obra de arte 
O elemento mais proeminente das intervenções em Roma, e em outras cidades barrocas no 
século XV foi a rua, a partir de extensas avenidas que uniram basílicas e desconfiguraram a 
antiga organização medieval da cidade. 
Fonte: JOÃO DE SOUZA, Arildo; BONAMENTE , Jorge Luis. PLANEJAMENTO URBANO E 
AMBIENTAL: Apostila. 1. ed. rev. SÃO PAULO: Centro Universitário Leonardo da Vinci–UNIASSELVI,2012. 
https://docente.ifrn.edu.br/andreacosta/lazer-e-urbanismo/aula-05-a-08-propostas-urbanisticas-do-sec.-xix
https://docente.ifrn.edu.br/andreacosta/lazer-e-urbanismo/aula-05-a-08-propostas-urbanisticas-do-sec.-xix
 
186p.v.1.Disponívelem:https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codig
o=11376 Acesso em: 20 jul. 2021 
 ATIVIDADES 
 
1. O aumento da produção agrícola na passagem da Alta Idade Média para a Baixa Idade 
Média é um dos principais fatores para entendermos o crescimento populacional que se 
passou na Europa medieval. Esse crescimento populacional tem relação direta com o 
desenvolvimento do comércio, mas também com o surgimento de grandes cidades na Europa. 
No período da Baixa Idade Média, a maior cidade existente na Europa era: 
a) Londres. b) Barcelona. c) Veneza. d) Paris. 
 
2. A respeito do Renascimento urbano e comercial na Europa durante a Baixa Idade Média, 
selecione a alternativa INCORRETA. 
a) Os historiadores falam que muitas pessoas se mudavam para as cidades para fugir das 
obrigações feudais. 
b) Já na Baixa Idade Média, a população urbana ultrapassou a população rural. 
c) O comércio na Europa medieval ganhou um grande impulso por meio das rotas marítimas. 
d) Um fenômeno que foi percebido com o Renascimento comercial foi o encarecimento das 
mercadorias. 
 
3. ENEM 2015 - No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média – no Ocidente – 
nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial 
– digamos modestamente artesanal – que ele apareceu, como um desses homens de ofício 
que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho. Um homem cujo 
ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que, 
profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual – 
esse homem só aparecerá com as cidades. LE GOFF, J. Os intelectuais da Idade Média. Rio 
de Janeiro: José Olympio, 2010. 
O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a): 
a) apoio dado pela Igreja ao trabalho abstrato.b) relação entre desenvolvimento urbano e divisão de trabalho. 
c) importância organizacional das corporações de ofício. 
d) progressiva expansão da educação escolar. 
 
4. Além de sua contribuição para a arte, a arquitetura e o urbanismo no período barroco 
representou uma verdadeira revolução urbanística que se espalhou-se por toda a Europa e 
América Latina. Você sabe algumas cidades do Brasil que trazem características deste 
período e por que? 
___________________________________________________________________________ 
 
 
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=11376
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=11376
 
AULA 10 | A CIDADE INDUSTRIAL. 
AULA 11 | Leitura de texto e Exercícios. 
Os notáveis avanços tecnológicos oriundos da Revolução Industrial transformaram a 
civilização a partir de meados do século 18. A divisão do trabalho possibilitou o aumento da 
produção e o aperfeiçoamento de uma série de máquinas para substituir o trabalho humano. 
A medicina conseguiu reduzir a taxa de mortalidade infantil e a taxa de mortalidade geral, 
tendo como consequências o grande crescimento populacional, acompanhado da migração 
do campo para as cidades. Nas áreas urbanas, as novas fábricas absorveram esta mão de 
obra migrante. Inventos como a máquina a vapor, o tear mecânico, a locomotiva a vapor, o 
telefone, a lâmpada elétrica o motor a explosão e o elevador são o exemplo da cidade que se 
expande. As ferrovias seccionaram as cidades com seus trilhos, transportando cada vez mais 
cargas e passageiros. 
É o surgimento do capitalismo enquanto sistema, sendo época de intensa 
industrialização e urbanização. Errôneo pensar que a industrialização é o único fator que 
condiciona o processo de urbanização. Afinal, tal fenômeno está relacionado também a outros 
eventos, que envolvem dinâmicas macroeconômicas, sociais e culturais, além de fatores 
específicos do local. No entanto, a atividade industrial exerce uma influência quase que 
preponderante, pois ela atua tanto no espaço das cidades, que apresentam crescimento, 
quanto no espaço rural, que vê uma gradativa diminuição de seu contingente populacional em 
termos proporcionais. 
No meio rural, o processo de industrialização interfere com a produção e inserção de 
modernos maquinários no sistema produtivo, como tratores, colheitadeiras, semeadeiras e 
outros. Dessa forma, boa parte da mão de obra anteriormente empregada é substituída por 
máquinas e técnicos qualificados em operá-las. Como consequência, boa parte dessa 
população passa a residir em cidades, por isso, elas tornam-se cada vez maiores e mais 
povoadas. Vale lembrar que a mecanização não é o único fator responsável pelo processo de 
migração em massa do campo para a cidade, o que chamamos de êxodo rural, mas é um dos 
elementos mais importantes nesse sentido. 
O inchaço das cidades, somado ao adensamento excessivo, aumentou o grau de 
insalubridade e as condições de habitação tornaram-se críticas: esgoto corria a céu aberto, 
lixo acumulava-se nas ruas estreitas, as famílias amontoavam-se em cômodos sem ventilação 
natural e a fumaça das fábricas enegrecia o ar, sem falar nos incêndios e epidemias, que 
ocorriam com frequência, destruindo bairros inteiros. 
A arquitetura paisagística combina arte e ciência para configurar os ambientes urbanos. 
O desenho urbano pode ser considerado uma prática antiga, apesar de ser uma disciplina de 
meados do século XX, pois há milênios que as paisagens habitadas vêm sendo configuradas 
conscientemente. Justamente por isso é que a história da arquitetura e a evolução da forma 
urbana são muito importantes para a compreensão dessa interconexão. 
Fonte: JOÃO DE SOUZA, Arildo; BONAMENTE , Jorge Luis. PLANEJAMENTO URBANO E 
AMBIENTAL: Apostila. 1. ed. rev. SÃO PAULO – UNIASSELVI, 2012. 
 
186p.v.1.Disponívelem:https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codig
o=11376 Acesso em: 20 jul. 2021. 
 
ATIVIDADES 
 
1.Em relação à evolução da forma urbana e aos primeiros projetos urbanos, marcar C para as 
afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresentar a 
sequência CORRETA: 
( ) Há cerca de 10 mil anos, os primeiros assentamentos eram pequenos, mas logo foi 
estabelecida a relação de interdependência entre as cidades e o campo que as circunda. As 
cidades e o campo evoluíram juntos ao longo de milênios. 
( ) Os primeiros povoamentos humanos eram pouco mais do que grupos de moradias, 
mas ainda assim as formas básicas nas quais hoje vivemos já tinham sido estabelecidas. 
Esses assentamentos geralmente apresentavam ruas que conectavam as habitações e 
também havia áreas para o descarte de lixo doméstico. 
( ) Com a Revolução Industrial, as cidades cresceram exponencialmente, rompendo os 
limites de suas muralhas medievais e se espalhando pelo campo. Muitos de nossos 
problemas contemporâneos têm suas raízes nesse enorme crescimento. 
a) C - C - C. 
b) C - E - E. 
c) E - E - C. 
d) E - C - E 
2. A Revolução Industrial marcou a origem do pensamento urbanístico, que passou a olhar a 
cidade sob uma abordagem reflexiva e crítica, com vistas a preparar as transformações por 
meio de projetos. Quanto às teorias urbanas que fundamentaram o processo de planejamento 
urbano no século XX, julgue o item a seguir. 
No modelo naturalista, o espaço da cidade era resultado das projeções sociais — relação 
campo/cidade — e suas características não poderiam ser definidas a priori. Dessa maneira, o 
planejamento das organizações morfológicas da cidade estava condicionado a uma 
necessária mudança nas relações de dominação das classes sociais. 
a) a frase acima está correta 
b) a frase acima está errada 
Justifique sua resposta: 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
 
3.O urbanismo, disciplina que estuda a cidade e planeja sua formação e crescimento, 
desenvolveu-se entre os séculos XIX e XX. Ela nasceu da necessidade de enfrentar 
metodologicamente os graves problemas determinados pelo fenômeno urbano causado pela 
Revolução Industrial. A história do urbanismo mostra que: 
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https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=11376
 
a) a prática urbanística não teria, a princípio, caráter humanitário, pois não havia preocupação 
de se libertar a classe operária das condições de extremos envelhecimentos moral e material, 
além da exploração pelos especuladores. 
b) o grande projeto de reforma do centro de Paris, idealizado por Haussmann, consistiu em 
um cinturão de grandes artérias (boulevards), tendo-se preservado os bairros populares. 
c)os primeiros urbanistas reconheciam que a cidade pré-industrial podia adequar-se às 
exigências de uma sociedade industrial. 
d)os novos projetos das cidades priorizaram os traçados urbanísticos dos bairros tradicionais, 
atendendo aos interesses da classe operária. 
 
4. (UEG 2019) Um bom exemplo de como a indústria estimulou a urbanização pode ser 
verificado na própria Inglaterra do século XIX. Em 1800, apenas 25% da população desse 
país era urbana. Um século depois, com o crescimento da industrialização, 75% dos ingleses 
já moravam nas cidades. Esse processo se reproduziu mundialmente; em alguns países de 
forma imediata, e em outros tardiamente. ALBUQUERQUE, Maria Adailza Martins. Geografia 
sociedade e cotidiano: fundamentos, volume I, 3. ed. São Paulo: Escala Educacional, 2013, p. 
256. Sobre essa relação entre industrialização e urbanização, tem se que: 
 
a) após a Segunda Guerra Mundial acentuou-se o processo de desconcentração industrial, 
quando as indústrias abandonaramáreas tradicionais nas grandes cidades e deslocaram-se 
para outras localidades. 
b) a produção em larga escala resultante do processo de industrialização permitiu a expansão 
das atividades agrícolas e uma maior distribuição da população urbana para o espaço rural. 
c) os primeiros núcleos urbanos surgiram em virtude da instalação de pequenas indústrias, 
denominadas manufaturas, que necessitavam de grande quantidade de mão de obra para a 
produção. 
d) durante a Segunda Revolução Industrial, várias cidades industriais surgiram próximas às 
regiões carboníferas na Inglaterra, Alemanha, Rússia, França e Polônia. 
 
5.Quais as consequências urbanas e ambientais da Revolução Industrial para as cidades? 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 12 | O URBANISMO MODERNO. 
AULA 13 | Leitura de texto e Exercícios. 
Com a expansão das cidades, o saneamento básico passou a ser uma necessidade 
vital. Surge o Urbanismo como ciência, voltado para a resolução das exigências sanitárias. 
A teia das interligações urbanísticas criadas pelo desenvolvimento industrial torna-se 
necessariamente evidente através da constatação dos inconvenientes de ordem higiênica 
causados pela desordem e a aglomeração das novas periferias. Quando estes inconvenientes 
se tornam intoleráveis – devido às epidemias de cólera que proliferam depois de 1830 – e se 
estudaram as primeiras providências para eliminá-los, tornou-se clara a pluralidade das 
causas determinantes, pelo que as providências adquiriram necessariamente um caráter 
múltiplo e coordenado. Deste modo, a legislação sanitária torna-se o precedente direto da 
moderna legislação urbanística [...]. 
Legislações sanitárias começam a aparecer no Parlamento inglês e nos Estados 
Unidos em meados do século 19, a partir de exigências mínimas às novas construções, 
visando à melhoria da qualidade de vida, tendo como parâmetro a questão sanitária. 
No Brasil: “a primeira década do século XX representa, para a cidade do Rio de 
Janeiro, uma época de grandes transformações, motivadas, sobretudo, pela necessidade de 
adequar a forma urbana às necessidades reais de criação, concentração e acumulação do 
capital”. 
O Rio de Janeiro, então Distrito Federal, ou capital brasileira de então, precisava 
simbolizar concretamente a importância do país, maior produtor de café do mundo. Nomeado 
prefeito pelo Presidente Rodrigues Alves, Francisco Pereira Passos comandou no período de 
quatro anos (1902-1906), tempo que a maioria de nossos governantes atuais considera curto, 
“a maior transformação já verificada no espaço carioca até então, um verdadeiro programa de 
reforma urbana”. 
Fonte: JOÃO DE SOUZA, Arildo; BONAMENTE , Jorge Luis. PLANEJAMENTO URBANO E 
AMBIENTAL: Apostila. 1. ed. rev. SÃO PAULO: Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, 2012. 
186p.v.1.Disponívelem:https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codig
o=11376 Acesso em: 20 jul. 2021. 
 
ATIVIDADES 
1. (ENEM 2013) Trata-se de um gigantesco movimento de construção de cidades, 
necessário para o assentamento residencial dessa população, bem como de suas 
necessidades de trabalho, abastecimento, transportes, saúde, energia, água etc. Ainda que o 
rumo tomado pelo crescimento urbano não tenha respondido satisfatoriamente a todas essas 
necessidades, o território foi ocupado e foram construídas as condições para viver nesse 
espaço. MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis, Vozes, 
2001. A dinâmica de transformação das cidades tende a apresentar como consequência a 
expansão das áreas periféricas pelo(a): 
a) crescimento da população urbana e aumento da especulação imobiliária. 
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=11376
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=11376
 
b) direcionamento maior do fluxo de pessoas, devido à existência de um grande número de 
serviços. 
c) delimitação de áreas para uma ocupação organizada do espaço físico, melhorando a 
qualidade de vida. 
d) implantação de políticas públicas que promovem a moradia e o direito à cidade aos seus 
moradores. 
 
2.Le Corbusier defendia a organização da cidade moderna em torno de princípios como 
a) desenvolvimento gradativo da estrutura urbana em detrimento de seu desenho. 
b) intersecção e combinação de funções urbanas. 
c) multiplicação de espaços verdes e hierarquização de vias. 
d) racionalização do hábitat coletivo por meio de unidades unifamiliares. 
 
2. O crescimento da indústria e os ciclos de acumulação de capital, que caracterizaram os 
países centrais após as primeiras décadas do século XX, realimentaram a crença moderna no 
progresso. A continuada criação de riquezas e as demandas sociais urbanas refletiram-se na 
busca de qualificação dos espaços das cidades naqueles países. Esse contexto propiciou 
uma evolução do paisagismo, em sintonia com as visões de mundo emergentes. 
Entre os resultados dessa mudança está uma nítida preocupação com a oferta de: 
a) qualidade 
espacial 
b) projetos 
socioambientais. 
c) vias de acesso 
para mobilidade 
d) jardins com 
iluminação. 
 
4.Brasília é a primeira cidade moderna inscrita na lista do Patrimônio Mundial. O plano da 
cidade, idealizado por Lúcio Costa, segue os princípios básicos da Carta de Atenas, de 1933. 
Uma cidade estruturada em áreas, cada qual com uma função específica (área monumental, 
onde se concentram os prédios da administração, área residencial, área agrária e área de 
lazer), separadas por vastos espaços naturais que se comunicam pelo traçado das grandes 
vias. SILVA, F. F. As cidades brasileiras e o Patrimônio Cultural da Humanidade. São Paulo: 
Peirópolis, 2003. 
A cidade apresentada foi reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade porque: 
a) mescla populações e sotaques ilustrativos da diversidade étnica brasileira. 
b)preserva princípios arquitetônicos e urbanísticos originados no Modernismo. 
c)sintetiza valores cívicos e políticos definidores do patriotismo político nacional. 
d)promove serviços turísticos e produtos artesanais representativos das tradições locais. 
 
5. Na sua opinião qual é o papel do Estado nas organização das cidades atuais? Pesquise e 
registre. 
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__________________________________________________________________________ 
 
AULA 14 | Revisão e Correções 
AULA 15 | AS CIDADES IDEAIS. 
AULA 16 | Leitura de texto e Exercícios. 
 
Nos rumos e contrarrumos da história sempre há insatisfeitos com as cidades que 
resultam das intervenções urbanas ou há aqueles que propõem novos modelos de sociedade 
a partir de traçados urbanos e de cidades consideradas ideais. Jan Gehl, um arquiteto 
dinamarquês, estabeleceu 12 critérios para determinar a qualidade de vida urbana que estão 
relacionados à cidade ideal. Para desenvolvê-los, ele precisou colocar os cidadãos como foco 
da cidade. Gehl começou a criar sua concepção sobre como pensar na qualidade dos 
espaços da cidade quando o planejamento urbano passou a ser feito considerando-se o carro 
como elemento principal. Os critérios de gehl e a busca pela cidade ideal: Os critérios são 
divididos em três categorias: 
PROTEÇÃO: 
– Prevenção de acidentes; 
– Combate ao crime e violência; 
– Abrigo contra experiências desagradáveis (chuva, frio, poluição, etc.); 
CONFORTO: 
– Caminhadas: acessibilidade, bons locais para caminhar; 
– Locais atrativos para parar; 
– Locais de descanso; 
– Locais para contemplação; 
– Locais para interação;– Locais para a prática de atividades físicas e de lazer; 
DESFRUTE: 
– Planejamento para a escala humana; 
– Locais que forneçam um clima adequado; 
– Experiências sensoriais 
A lógica de Gehl considera a escala humana. Nela, presta-se mais atenção nas 
pessoas e menos nos prédios, praças e ruas. Assim, é preciso planejar a cidade a partir de 
uma visão que parte do cidadão. É preciso pensar em calçadas, em ciclovias e em distâncias 
que possam ser percorridas sem a necessidade de um carro (o que não acontece muito em 
Brasília, por exemplo). A rua não é mais importante que a calçada. Também é preciso 
planejar locais em que as pessoas possam parar e sentar, desfrutar do ambiente que as 
cerca. Caso contrário, ele vira apenas um local de passagem. 
Quando não é devidamente planejada, uma cidade precisa de vários planos de 
correção. É preciso planejar pensando em prevenção e manutenção, não em correção. Não é 
adequado deixar acontecer uma tragédia ou um problema diário (como os engarrafamentos) 
para depois agir. Os critérios estabelecidos por Gehl não são, em si, a solução para se ter 
uma cidade ideal. Porém, eles representam o ponto inicial e que podem fornecer suporte para 
 
o planejador.Referências: ONU-Habitat; Treez; Vida Simples; Comurb. Fonte Blog da 
Arquitetura. 
ATIVIDADES 
 
1. As cidades, sobretudo as mais populosas, sofrem com uma grande variedade de 
problemas. Entre os problemas ambientais vividos nas cidades e causados exclusivamente 
pelas práticas humanas, podemos considerar, EXCETO: 
a) a formação das ilhas de calor 
b) a contaminação do ar 
c) o fenômeno da inversão térmica 
d) o surgimento das erosões 
 
2.“Os bairros da Chapada, Dom Pedro e Alvorada, na Zona Centro-Oeste, são 'ilhas de calor' 
na cidade por terem uma temperatura maior que a de regiões próximas. Nessas áreas de 
Manaus a temperatura chega a até oito graus acima das demais, revela o estudo denominado 
'Ilhas de calor e saúde em Manaus: abordagem com geoprocessamento', feito pelo doutor em 
Etnobiologia e Biogeografia, Sylvain Desmoulière, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) da 
Amazônia. (…)”OSSAME, A. C. Bairros da Zona Centro-Oeste são ‘ilhas de calor’ em 
Manaus. A Crítica – Manaus. Disponível em: <Acrítica.uol>. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
Assinale a alternativa que indica os fatores potencialmente responsáveis pela existência das 
ilhas de calor nas grandes cidades: 
a) desmatamento, efeito estufa e aquecimento global. 
b) construção de prédios, asfaltamento e remoção da vegetação. 
c) poluição do ar, poluição sonora e poluição da água. 
d) aumento das áreas verdes, redução de edifícios e crescimento demográfico. 
 
3.“A urbanização brasileira teve um caráter concentrador e excluiu boa parte da sociedade de 
seus benefícios. A velocidade com que se processou a urbanização no país criou algumas 
dificuldades para o poder público suprir o espaço das cidades, especialmente das grandes, 
com a infraestrutura urbana e os serviços sociais necessários ao bem-estar da população. 
Isso, evidentemente, é agravado em razão de as políticas de planejamento urbano estarem 
voltadas, prioritariamente, para as classes média e alta”. LUCCI, E. A. et. al. Território e 
sociedade no mundo globalizado: Geografia Geral e do Brasil. Ensino Médio. 2ª ed. Editora 
Saraiva, 2014. p.513. 
As contradições presentes no processo de produção do espaço urbano brasileiro são muitas. 
Dentre os seus efeitos mais visíveis, podemos citar: 
I. A falta de moradia e favelização; 
II. A ausência de mobilidade urbana; 
III. Os elevados índices de violência; 
 
IV. A baixa especulação imobiliária; 
V. A pequena procura por transportes de massa; 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II e IV 
 
b) II, III e V 
 
c) I, II e III 
 
d) III e IV e V
4. (Enem – 2011) O fenômeno de ilha de calor é o exemplo mais marcante da modificação 
das condições iniciais do clima pelo processo de urbanização, caracterizado pela modificação 
do solo e pelo calor antropogênico, o qual inclui todas as atividades humanas inerentes à sua 
vida na cidade.BARBOSA, R. V. R. Áreas verdes e qualidade térmica em ambientes urbanos: 
estudo em microclimas em Maceió. São Paulo: EdUSP, 2005. 
 
O texto exemplifica uma importante alteração socioambiental, comum aos centros urbanos. A 
maximização desse fenômeno ocorre 
a) pela reconstrução dos leitos originais dos cursos d’água antes canalizados. 
b) pela recomposição de áreas verdes nas áreas centrais dos centros urbanos 
c) pelo uso de materiais com alta capacidade de reflexão no topo dos edifícios. 
d) pelo processo de impermeabilização do solo nas áreas centrais das cidades. 
 
5. Explique a mensagem do cartum do ponto de vista da cidade ideal e a cidade real. 
Faça uma pesquisa sobre sua cidade. Na sua opinião o que ela precisa para melhor atender a 
sua população? 
 
 
 
 
 
AULA 17 | A RELAÇÃO CAMPO E CIDADE E A ORGANIZAÇÃO URBANÍSTICA. 
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: O CÓDIGO FLORESTAL. 
AULA 18 | ESTUDO DE CASO: CÓDIGO FLORESTAL 
AULA 19 | Leitura de texto e Exercícios. 
 
Apesar de serem comumente tratados como sinônimos, os conceitos de rural e campo, 
urbano e cidade, possuem diferenças em suas conceituações. Enquanto cidade e campo são 
formas concretas, materialização de um modo de vida, urbano e rural são representações 
sociais. Historicamente a relação entre cidade e campo é vista por meio da divisão do trabalho 
em: intelectual e manual, de modo que na cidade é beneficiado o produto oriundo do campo. 
Como cidade no Brasil entendem-se os perímetros urbanos das sedes municipais, territórios e 
populações considerados urbanizados. 
Desta forma, A cidade pressupõe sedentarismo e uma hierarquia sócio-espacial. A 
cidade não apenas controla e comercializa a produção do campo, mas também passa a 
transformá-la e agregar valor à esta, expandindo sua esfera de dominação. O campo, que até 
então era praticamente autossuficiente, se vê dependente da cidade, em alguns casos, até 
para compra de produtos básicos de vida, como alimentos. Assim, tem-se a subordinação do 
campo em relação à cidade. 
Durante as décadas, a crescente industrialização, fez com que muitas pessoas 
deixassem o campo e migrassem para as cidades. Este fenômeno é conhecido como EXÔDO 
RURAL, e produz profundas consequências na organização urbana. No Brasil, este teve 
maior relevância entre os anos de 1960-1980, quando muitas pessoas deixaram o campo, 
deslocando-se para às cidades em busca de empregos nas fábricas. Com o avanço no meio 
técnico, a mão-de-obra no campo foi substituída pelos maquinários, expulsando as pessoas 
da terra, causando um inchaço urbano. 
A configuração do espaço brasileiro passou por profundas transformações a partir da 
segunda metade do século XX, o que culminou tanto em pontos positivos, quanto em 
profundos problemas. 
Ainda, a especulação imobiliária tornou-se um entrave ao dinamismo do urbano, já que 
o inchaço das cidades ocasiona a especulação imobiliária, quando as áreas mais centrais são 
valorizadas em detrimento das periféricas. Assim, as populações de baixo renda são 
comumente expulsas para as regiões mais marginais. Um outro problema bastante conhecido 
é o fenômeno que ficou conhecido como favelização, quando há a valorização de algumas 
áreas, as pessoas “expulsas” de suas casas são “forçadas” aos espaços inadequados e até 
ilegais para moradia. 
As questões ambientais são problemas que afetam igualmente o urbano, com 
problemas como as ocupações indevidas (encostas de morros, áreas de preservação, etc.), a 
dificuldade de escoamento das águas (compactação dos solos, asfaltamento), a poluição 
(sonora, visual, lixo, etc.), a falta de acesso ao saneamento básico e ainda as enchentes, 
enxurradas, ilhas de calor, etc. 
 
ATIVIDADES 
1. Em relação à dinâmica entre o campo e a cidade, assinale a alternativa correta. 
a) O Espaço urbano não existe sem o espaçorural, de modo que ambas as formas espaciais 
fazem parte de um mesmo processo de ocupação, que acontece de forma integrada. 
b)O espaço rural é frequentemente subjugado assim que uma cidade atinge o status de 
metrópole, tornando-se uma cidade capitalista moderna. O exemplo é Salvador, uma 
metrópole que não possui área rural. 
c)As cidades que são eminentemente rurais normalmente são colocadas como cidades 
atrasadas, sem industrialização e sem riqueza, já que dependem de locais mais urbanizados 
para sobreviver e gerar renda. 
d)O Brasil é um país com vocação agrícola que se apoia fortemente no espaço rural, de modo 
que as cidades agem somente como centros distribuidores do que é produzido no campo. 
 
2.De acordo com o gráfico que mostra a relação campo/cidade, é correto afirmar que 
 
 
 
I. o campo domina cada vez mais a cidade, pois esta necessita de matérias-primas e 
alimentos baratos que não produz. 
II. o campo tem o papel de produzir gêneros para exportação, garantindo desta forma a 
compra de bens industrializados e serviços e o pagamento da dívida externa. 
III. a subordinação do campo à cidade se dá através da compra de tecnologia, bens de 
consumo e máquina, para produzir no padrão exigido pelo setor urbano/industrial. 
IV. a introdução do modelo urbano/industrial no campo tem destruído os hábitos rurais, 
tecnologias originais e aspectos culturais, além de expulsar parte expressiva da população 
rural, via modernização. 
Estão corretas apenas as alternativas: 
a) II, III e IV b) I e IV c) II e III d) I, II e IV 
 
 
3. (Enem 2014) – No século XIX, o preço mais alto dos terrenos situados no centro das 
cidades é causa da especialização dos bairros e de sua diferenciação social. Muitas pessoas, 
que não têm meios de pagar os altos aluguéis dos bairros elegantes, são progressivamente 
rejeitadas para a periferia, como os subúrbios e os bairros mais afastados. RÉMOND, R. O 
século XIX. São Paulo: Cultrix, 1989 (adaptado). 
Uma consequência geográfica do processo socioespacial descrito no texto é a 
a) criação de condomínios fechados de moradia. 
b) decadência das áreas centrais de comércio popular. 
c) aceleração do processo conhecido como cercamento. 
d) ampliação do tempo de deslocamento diário da população. 
 
4. (UFAC) – A intensa e acelerada urbanização brasileira resultou em sérios problemas 
sociais urbanos, dentre os quais, podemos destacar: 
 
a) Falta de infraestrutura, limitações das liberdades individuais e altas condições de vida nos 
centros urbanos. 
b) Aumento do número de favelas e cortiços, falta de infraestrutura e todas as formas de 
violência. 
c) Conflitos e violência urbana, luta pela posse da terra e acentuado êxodo rural. 
d) Acentuado êxodo rural, mudanças no destino das correntes migratórias e aumento no 
número de favelas e cortiços. 
 
5. Quais fatores causaram a explosão demográfica nos países subdesenvolvidos após a 
Segunda Guerra Mundial, com o consequente inchaço das grandes cidades, causando um 
crescimento desordenado, levando ao surgimento de favelas e inúmeros problemas 
ambientais, tais como falta de saneamento, fornecimento de água potável e coleta e 
tratamento de esgoto, entre outros? 
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AULA 20 | A LEGISLAÇÃO NO PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL MUNICIPAL: OS 
PLANOS DIRETORES E OUTRAS REGULAMENTAÇÕES. 
AULA 21 | Leitura de texto e Exercícios. 
AULA 22 | Revisão e Correções 
 
 
 
A legislação urbanística é constituída por leis específicas que disciplinam seu 
desenvolvimento, sua configuração espacial, distribuição de usos, etc. Podem-se identificar as 
potencialidades e fragilidades de uma cidade (diagnóstico) e através desse tipo de legislação 
solucionar os problemas identificados e obter melhor aproveitamento do potencial. A 
legislação urbanística é um importante instrumento do planejamento urbano. 
Mas o que é planejamento urbano? O planejamento é necessário nas cidades para que 
direcionemos o seu crescimento e resolvamos seus problemas. Um código é uma coleção de 
leis, regras, preceitos ou fórmulas. No caso de códigos ligados a leis, consiste numa coleção 
de leis; conjunto metódico e sistemático de disposições legais relativas a um assunto ou a um 
ramo do direito, ou coleção de regras e preceitos. Entre os diferentes códigos que existem na 
legislação podemos citar: Código Tributário, Código de Obras, Código de Posturas, Código 
de Saúde. 
O Estatuto da Cidade (Lei Federal n. 10.257/01) estabelece normas de ordem pública e 
interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da 
segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental. Regulamenta os 
instrumentos de política urbana que devem ser aplicadas pela União, Estados e 
especialmente pelos Municípios. É um conjunto de princípios, no qual está expressa uma 
concepção de cidade e de planejamento e gestão urbana, e nele se encontra instrumentos 
que são os meios para atingir as finalidades desejadas – e constitui a base para preparação 
do Plano Diretor Municipal, sendo uma espécie de “manual” para o mesmo. 
Plano é um conjunto de idéias para atingir uma determinada meta - essa palavra vem do 
latim designare, que significa traçar e que também originou a palavra desenho. Planos 
diretores municipais são projetos de lei. Nele são definidas todas as alternativas de 
desenvolvimento no setor social, econômico, físico, territorial e institucional, através de 
estratégias. O plano diretor é obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes; que 
sejam integrantes de regiões metropolitanas, de aglomerações urbanas, de áreas de especial 
interesse turístico. 
A Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano (LUOS) por sua vez, disciplina as porções 
territoriais onde devam ocorrer as diferentes atividades municipais e determina características 
de suas edificações (recuos, gabarito, área projetada, construída, se pode haver outorga, 
entre outras características). Define a divisão da cidade em zonas urbanísticas procurando 
compatibilizar da intensidade do uso do solo e do crescimento urbano, com a oferta de infra-
estrutura e serviços públicos. 
 
Essas zonas urbanísticas são divididas comumente nessas seguintes características de 
uso: Residencial, Comercial e de Serviços, Misto, Industrial, Ambiental, Institucional, Público. 
Alguns índices que são comumente encontrados nas LUOS municipais são: Dimensões 
mínimas do lote, Coeficiente de aproveitamento, Recuos, Taxa de ocupação, Taxa de 
permeabilidade, Outros. 
 
ATIVIDADES 
1.A lei denominada Estatuto da Cidade estabelece normas de ordem pública e interesse 
social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do 
bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental. Segundo tal estatuto, o Plano 
Diretor é obrigatório para cidades com mais de: 
a)( ) 30 mil 
habitantes. 
b)( ) 20 mil 
habitantes. 
c)( ) 40 mil 
habitantes. 
d)( ) 60 mil 
habitantes. 
 
2. Segundo a Lei n° 10.257/2001, para que se determine o parcelamento, a edificação ou a 
utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, é 
necessário(a): 
a)que o aproveitamento do terreno seja superior ao máximo definido no plano diretor ou em 
legislação dele decorrente. 
b)que o proprietário seja notificado pelo Poder Executivo estadual para o cumprimento da 
obrigação, devendo a notificação ser publicada em jornal de grande circulação. 
c)lei municipal específica para área incluída no plano diretor, fixando as condições e os prazos 
para implementação da referida obrigação. 
d)prévia aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU)progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos 
consecutivos. 
 
3.O Estatuto das Cidades estabelece instrumentos da política urbana entre os quais consta o 
procedimento pelo qual o Poder Público retira compulsoriamente de seu dono a propriedade 
de certo bem móvel ou imóvel, fundado na necessidade pública, utilidade pública ou interesse 
social, adquirindo-o para si em caráter originário, mediante justa e prévia indenização. Esse 
procedimento denomina-se 
a) servidão administrativa. 
b) concessão de direito real de uso. 
c) usucapião especial de imóvel urbano. 
d) desapropriação. 
 
4.Pesquise quais as cidades de sua região têm ou não Plano Diretor, relacionando à 
população existente em cada uma. 
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AULA 23| SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 
AULA 24 | Leitura de texto e Exercícios. 
 
Hoje, 50% das pessoas vivem nas cidades e a estimativa é que 80% da população 
mundial esteja vivendo nos centros urbanos, a maior parte, nas metrópoles, até 2050. Isso 
significa em torno de sete bilhões de pessoas dividindo condomínios, ruas, praças, centros 
comerciais e outros espaços urbanos. Possivelmente, se não houver uma mudança na forma 
de ocupação e exploração das cidades, a vida nesses ambientes ficará insustentável e 
suscetível a crises energéticas, hídricas e de combustíveis fósseis. Segundo projeção do 
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2050, 60% da população brasileira 
será adulta (terá em torno de 30 anos), e isso significa que a demanda por moradias 
aumentará substancialmente. 
Absorver o crescimento populacional, provocando o menor impacto ambiental possível, 
e criar moradias, espaços privados e públicos que permitam e incentivem o convívio humano 
e as relações interpessoais é o grande desafio do Urbanismo Sustentável. Os ideais do 
Urbanismo Sustentável surgiram da urgência de minimizar os impactos ambientais causado 
pela superpopulação e o crescimento desenfreado das cidades. A Constituição Brasileira de 
1988 estabeleceu principalmente em seu artigo 225 a importância da preservação e 
recuperação ambiental. Mas, quais as principais leis ambientais brasileiras? 
1. Lei da Política Nacional do Meio Ambiente – Número 6.938 de 17/01/1981. 
2. Lei dos Crimes Ambientais – Número 9.605 de 12/02/1998. 
3. Lei de Recursos Hídricos – Número 9.433 de 08/01/1997. 
4. Novo Código Florestal Brasileiro – Número 12.651 de 25/05/2012. 
5. Lei do Parcelamento do Solo Urbano – Número 6.766 de 19/12/1979. 
6. Lei da Exploração Mineral – Número 7.805 de 18/07/1989. 
7. Lei da Ação Civil Pública – Número 7.347 de 24/07/1985 
8. Lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos – Número 12.305 de 02/08/2010. 
9. Estatuto das Cidades– Número 10.257 de 10/07/2001. 
O Código Florestal brasileiro regulamenta a forma como a terra pode ser explorada, 
estabelecendo onde a vegetação nativa tem de ser mantida e onde pode haver diferentes 
tipos de produção rural. As áreas contempladas no Código se dividem em dois tipos de áreas 
de preservação: a Reserva Legal e a Área de Preservação Permanente (APP). 
A Reserva Legal é a área de um imóvel rural que, coberta por vegetação natural, pode 
ser explorada com manejo florestal sustentável, nos limites estabelecidos em lei para o bioma 
em que se encontra a propriedade. As Áreas de Preservação Permanente, por sua vez, são 
áreas naturais intocáveis, com rígidos limites de exploração. De acordo com o Ministério do 
Meio Ambiente, elas têm como função ambiental preservar os recursos hídricos, a paisagem, 
a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o 
solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. 
 
 
ATIVIDADES 
 
1. A forma mais adequada de conciliar urbanismo, meio ambiente e o conceito de cidades 
sustentáveis envolve: 
 
a)estímulo ao retorno da população para o meio rural a fim de corrigir distorções do 
crescimento urbano e seus efeitos. 
b)desenvolvimento de um instrumento capaz de associar políticas públicas de ordenamento 
territorial às dinâmicas participativas ambientais. 
c)redirecionamento de todas as atividades recreativas para um programa de desenvolvimento 
de ações educativas ambientais. 
d)incentivo ao crescimento econômico e urbano e criação de parques como medidas 
primordiais de forma a tornar uma cidade sustentável. 
 
2. Assinale com V, se ( verdadeiro) ou F, se (falso) as proposições abaixo: 
 
a) ( ) O desenvolvimento sustentável tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento 
econômico e social sem comprometer as futuras gerações no que se refere à destruição dos 
recursos naturais. 
b) ( ) Deve haver sustentabilidade no processo de desenvolvimento econômico. 
c) ( ) O meio ambiente é de extrema importância para os seres humanos, porém, é 
impossível viver no meio sem ter que alterá-lo de alguma forma, portanto, a natureza não é 
intocável. 
d) ( ) O desenvolvimento sustentável objetiva proporcionar o desenvolvimento 
socioeconômico de forma planejada e em harmonia com o meio ambiente, de forma que não 
comprometa a capacidade de suprir as necessidades das futuras gerações. 
e) ( ) O desenvolvimento socioeconômico deve ser planejado, e os recursos naturais são de 
fundamental importância nesse processo, no entanto, devem ser utilizados com 
responsabilidade, de forma que não prejudique as futuras gerações. 
 
3.É de fundamental importância que haja uma mudança comportamental individual para que 
ocorra a promoção do desenvolvimento sustentável. Algumas atitudes são, exceto: 
 
a) Evitar o consumismo desnecessário; 
b)Diminuir o desperdício de água; e aumentar o uso de iluminação natural ou lâmpadas de 
baixo consumo; 
c)Adquirir produtos biodegradáveis; 
d)Priorizar o uso dos produtos descartáveis; 
 
 
4.Enumere as alternativas de acordo com os critérios de classificação do espaço urbano e 
rural. Fonte: Agência Senado 
 
1 - Município Rural 
2 - Município de pequeno porte 
3 - Municípios de médio porte e grande porte, 
4 - Municípios de grande porte, 
 
( ) se tiver população inferior a 50 mil habitantes, valor adicionado da agropecuária superior a 
uma terça parte do PIB municipal e densidade demográfica inferior a 80 habitantes por 
quilômetro quadrado; 
( ) se tiver população superior a cem mil habitantes. 
( ) se tiver população entre 50 mil e cem mil habitantes, ou se tiver densidade demográfica 
superior a 80 habitantes por quilômetro quadrado; 
( ) se tiver população inferior a 50 mil habitantes, ou se tiver população inferior a 20 mil 
habitantes e densidade populacional superior a 80 habitantes por quilômetro quadrado; 
 
5.Enumere as alternativas de acordo com os conceitos referentes ao espaço urbano. 
Fonte: Agência Senado 
 
1 - Metrópoles 
2 - Rede Urbana 
3 - Regiões Metropolitanas 
4 - Megalópoles 
 
( ) Conjunto de municípios integrados entre si fisicamente e socioeconomicamente. 
( ) Junção de Metrópoles. 
( ) São as ligações que as cidades estabelecem entre si, formando naturalmente uma 
hierarquia, cuja importância é medida de acordo com a área de abrangência de cada uma, 
estabelecida pela prestação de serviços e pela concentração de atividades que a mesma 
possui. 
( ) são cidades com altas densidades demográficas e que concentram variados tipos de 
universidades, de estabelecimentos comerciais, alem de bancos, sedes de órgãos públicos, 
jornais e emissoras de televisão, entre outros. 
 
6. Cite algumas possíveis atitudes individuais para promover o desenvolvimento sustentável. 
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AULA 25 | A LEGISLAÇÃO NO PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL MUNICIPAL:OS 
PLANOS DIRETORES E OUTRAS REGULAMENTAÇÕES. 
AULA 26 | Leitura de texto e Exercícios. 
 
Segundo o último censo demográfico do IBGE, 45 milhões de brasileiros sofrem de 
algum tipo de deficiência física. Os espaços urbanos, em sua grande maioria, foram 
projetados e criados para quem não precisa de adaptação, o que transforma, 
automaticamente, uma massa de pessoas em excluídas e invisíveis. 
Quando falamos de acessibilidade, no Brasil, e na Convenção Internacional sobre os 
Direitos das Pessoas com Deficiência, de 2006, e a ratificação da Lei sobre os Direitos da 
Pessoa com Deficiência, promulgada no Brasil em 2009, percebemos uma maior preocupação 
do poder público com as questões da pessoa com deficiência, mas ainda temos muito que 
avançar. Nos bairros, principalmente nas periferias, a acessibilidade ainda não chegou. Ela 
está restrita aos prédios públicos ou aos mais modernos que já são construídos com vistas à 
acessibilidade. 
Nossa Constituição, publicada em 1988, tem como objetivo garantir os direitos sociais e 
individuais de todos os brasileiros, inclusive os das pessoas com deficiência. A partir da 
constituição surgiram muitas leis e normas mais específicas para garantir acessibilidade e 
inclusão, como a Lei de Cotas, publicada em 1991, que tem como foco a inclusão de PCDs no 
mercado de trabalho. 
Nos anos 2000, foi publicada a Lei Nº 10.098, a primeira totalmente voltada à 
acessibilidade. Uma lei que abrange as barreiras do dia a dia para as áreas urbanas, 
arquitetônicas, transportes e comunicação, para assegurar a autonomia das pessoas com 
deficiência e oportunizar trabalho para todos. Um pouco mais tarde, em 2004, o decreto Nº 
5296, reforçou o que a Lei Nº 10.098 instruia, como atendimento prioritário, projetos 
arquitetônicos e urbanísticos acessíveis, acesso à comunicação e informação, e assim 
entraram em vigor as normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) 
como parâmetros de acessibilidades a serem seguidos. Todos esses parâmetros se 
encontram reunidos no manual da ABNT 9050, e têm como foco a acessibilidade em um 
projeto, construção, instalação e adaptação de edificações. 
A mobilidade urbana pode ser compreendida como a facilidade de deslocamento das 
pessoas na cidade, utilizando diferentes meios, vias e toda a infraestrutura urbana. O conceito 
de mobilidade está relacionado com facilitar o percurso das pessoas, com ruas limpas, 
seguras, arborizadas, pouco ruidosas, com calçadas amplas, dotadas de mobiliário urbano 
confortável, iluminação adequada, sinalização e com total acessibilidade. 
Quanto a acessibilidade, são muitas as barreiras arquitetônicas encontradas no meio urbano, 
como: escadas íngremes e sem corrimãos, portas estreitas, degraus na entrada de 
estabelecimentos, pisos escorregadios. Para ter uma cidade acessível a todos, deve-se 
respeitar a diversidade física e sensorial entre as pessoas e as modificações pelas quais 
passa o nosso corpo, da infância à velhice. A Norma Brasileira 9050 da Associação Brasileira 
 
de Normas Técnicas (ABNT NBR 9050, 1994) visa promover a acessibilidade no ambiente 
construído e proporcionar condições de mobilidade, com autonomia e segurança, eliminando 
as barreiras arquitetônicas e urbanísticas nas cidades, nos edifícios, nos meios de transporte 
e de comunicação. pedestres e ciclovias. Fonte: MATIAS, Átila. "Mobilidade urbana no Brasil"; 
Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mobilidade-urbana-no-
brasil.htm. Acesso em 25 de julho de 2021. 
 
ATIVIDADES 
 
1. (UDESC 2017) Sobre os problemas de mobilidade urbana das grandes metrópoles 
brasileiras e suas consequências socioambientais, assinale a alternativa correta. 
 
a) A opção preferencial pelo transporte coletivo é um dos responsáveis pelo aumento da 
poluição atmosférica nas metrópoles, pois o combustível dos ônibus é de qualidade mais 
baixa que o dos automóveis. 
b) A distância percorrida entre os locais de moradia e de trabalho, pela população mais 
pobre, vem sendo reduzida na última década, o que indica uma tendência de melhoria da 
mobilidade urbana. 
c) Historicamente, o poder público brasileiro investiu pouco em transporte público, 
privilegiando o transporte individual. 
d) O transporte marítimo de passageiros, nas metrópoles litorâneas, é suficiente para 
atender a demanda, a exemplo, do Rio de Janeiro e Florianópolis. 
 
2. (UFRGS 2017) Considere as afirmações abaixo, sobre a mobilidade urbana no Brasil. 
 
I - A mobilidade aumenta com a renda e varia em função das características econômicas e 
sociais das pessoas, além de vir acompanhada de diferenças no uso dos modos de 
transporte. 
II - O modo “a pé” ainda representa parcela significativa dos deslocamentos urbanos no Brasil, 
apesar do aumento de uso do transporte individual (carro). 
III - O investimento em trens, nas grandes metrópoles brasileiras, tem transformado essa 
modalidade na maior transportadora de passageiros. 
 
Quais estão corretas? 
A) Apenas I. 
 
B) Apenas II. 
 
C) Apenas III. 
 
D) Apenas I e II.
3. (Unfir CE/2016) A busca pela mobilidade urbana é um desafio enfrentado pela maioria das 
grandes cidades no Brasil, haja vista que a maior parte das grandes cidades do país encontra 
dificuldades para desenvolver soluções que reduzam a quantidade de congestionamentos ao 
longo do dia. Sobre mobilidade urbana, assinale a alternativa CORRETA. 
 
 
a) A mobilidade urbana também é uma questão ambiental, pois o excesso de veículos nas 
ruas gera mais poluição, interferindo em problemas naturais e climáticos no ambiente urbano. 
b) A principal causa dos problemas de mobilidade urbana no Brasil relaciona-se ao aumento 
do uso de transportes coletivos em detrimento da utilização de transportes individuais. 
c) O aumento da renda média do brasileiro nos últimos anos e a redução de impostos por 
parte do Governo Federal sobre produtos os automóveis são soluções para a melhoria do 
trânsito nas grandes cidades brasileiras. 
d) Entre os anos de 2002 e 2012, o número de veículos licenciados no Brasil apresentou taxa 
de crescimento igual à taxa de crescimento da população brasileira no mesmo período. 
 
4. A NBR 9050:2020 estabelece parâmetros e critérios técnicos para que edificações, 
mobiliários, espaços e equipamentos atendam às condições de acessibilidade. As afirmações 
apresentadas abaixo estão de acordo com a referida norma, com exceção de uma das 
alternativas. Assinale a incorreta. 
a)A largura para deslocamento em linha reta de uma pessoa em cadeira de rodas mais um 
pedestre pode variar entre 1,20m e 1,50m. 
b)A área necessária para manobra de cadeira de rodas considerando uma rotação de 90° 
sem deslocamento é igual a 1,20m x 0,80m. 
c)Recomenda-se que as maçanetas de porta sejam do tipo alavanca, com altura de 0,80 a 
1,10m do piso acabado. 
d)O módulo de referência de uma pessoa utilizando cadeira de rodas corresponde a 
1,20x0,80m. 
 
5.Com relação à quantificação e às características dos sanitários adaptados para pessoas 
com deficiências, está CORRETO: 
a) o atendimento às normas de acessibilidade garante parâmetros compatíveis com a 
regulamentação municipal de obras e edificações. 
b)o atendimento à distinção entre sexos deve ser garantido por constar da norma de 
acessibilidade, mas não consta da regulamentação municipal. 
c) o atendimento à distinção entre sexos deve ser garantido por constar da regulamentação 
municipal, mas não da norma de acessibilidade. 
d) é dispensado o atendimento à distinção entre sexos, tanto pela regulamentação municipal 
quanto pela norma de acessibilidade. 
 
6. Como aprimorar a mobilidade urbana e o trânsito em nossas cidades? 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________AULA 27 | Revisão e Correções 
AULA 28 | PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Proposta de pesquisa 
AULA 29 | PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Desenvolvimento do projeto 
AULA 30 | PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Desenvolvimento do projeto 
AULA 31 | PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Apresentaçao do projeto 
AULA 32 | AVALIAÇÕES BIMESTRAIS 
 
REFERÊNCIAS 
 
CASSILHA, Gilda A.; CASSILHA, Simone A. Planejamento Urbano e Meio Ambiente. 
Curitiba: Iesde Brasil S.A., 2009. 
 
DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São 
Paulo: Atlas, 2009. 
 
GRAZIA, Grazia de. Reforma Urbana e o Estatuto da Cidade. In: . Gestão Urbana e 
de Cidades. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro/Lincoln Institute of Land Policy, 2001. 
 
SANTOS, Rozely Ferreira dos. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: 
Oficina de Textos, 2004. 184 p., il. color. (BC - 8\) 
 
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saneamento 
básico. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/ noticias/2703 
2002pnsb.shtm> . Acesso em 23 Julho. 2021. 
 
LAMAS, José M. R.G. Morfologia urbana e o desenho da cidade. Lisboa: Fundação 
Calouste Gulbenkian, 1992. 
 
LE CORBUSIER. Carta de Atenas. São Paulo: Hucitec, 1993. LEFF, Henrique. Saber 
Ambiental. Petrópolis: Vozes, 2011. 
 
MACRUZ, João Carlos et al. O Estatuto da Cidade e seus fundamentos urbanísticos. 
São Paulo: LTr, 2002. 
 
MARGULIS, Sérgio (Ed.) Meio ambiente: aspectos técnicos e econômicos. Brasília: 
IPEA, 1996. 
 
SOUZA, Renato Santos de. Entendendo a questão ambiental: temas de economia, 
política e gestão do meio ambiente. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000.

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